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Teorias do crescimento econômico baseado em capital físico e em capital humano (1)

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Teorias do crescimento econômico baseado em capital físico e em capital humano
Referências:
Carta IEDI n. 482 - A Transformação da China em Economia Orientada à Inovação - Parte 1. Disponível em:
<http://www.iedi.org.br/cartas/carta_iedi_n_482_a_transformacao_da_china_em_economia_orientada_a_inovacao_parte_1.html>. Acesso em 30/08/2011.
DIAS, Joílson. DIAS, Maria Helena Ambrósio. As Novas Teorias do Crescimento Econômico (texto para discussão). 1997.
IRFFI et al. Determinantes do crescimento econômico dos municípios Cearenses. Texto para Discussão do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), jan/2008.
JONES, Charles I. Introdução à teoria do crescimento econômico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
Tópicos para discussão
Abordagens teóricas do crescimento econômico
Críticas às teorias do crescimento econômico com base em investimentos no capital físico e no capital humano
Breve revisão empírica de trabalhos sobre o crescimento endógeno
A Política de Inovação na China
Introdução
O estudo da teoria do crescimento econômico constitui-se em um importante desafio para os estudiosos da Ciência Econômica
“Como explicar as disparidades da renda nacional entre diferentes países, regiões e épocas?”
“Qual é o motor do crescimento econômico?”
Abordagens teóricas do crescimento econômico
Modelo Neoclássico de Crescimento Econômico
O crescimento se dá em função dos fatores de produção (recursos naturais, capital e trabalho)
Rendimentos marginais decrescentes e competição perfeita
Progresso tecnológico e crescimento populacional como variáveis exogenamente determinadas
As rendas per capita dos países tendem a convergir naturalmente, a longo prazo
Abordagens teóricas do crescimento econômico
Modelo Neoclássico de Crescimento Econômico
O Modelo de Solow (1956) aumentos na relação capital/trabalho podem gerar crescimento econômico, já que elevam a produtividade do trabalho.
Com a hipótese de retornos decrescentes do capital, o acúmulo deste fator passa a impactar cada vez menos o produto de uma economia, chegando a um “nível estacionário” onde acréscimos de capital têm impacto nulo sobre o crescimento econômico.
A longo prazo, o crescimento da economia passa a ser função do progresso técnico.
A partir de investimentos adicionais em capital físico. regiões com pouco estoque de capital poderiam, inicialmente, crescer mais rapidamente do que regiões mais ricas.
Abordagens teóricas do crescimento econômico
Teoria do Crescimento Endógeno e Capital Humano
Mincer (1958) precursor, indicou a existência de correlação entre o investimento p/ a formação de trabalhadores e a distribuição de renda pessoal; 
Schultz (1961) e Becker (1964) a produtividade dos trabalhadores poderia ser aumentada a partir do acúmulo de habilidades e conhecimentos, impactando positivamente o crescimento econômico;
Avanço tecnológico é considerado endógeno por fazer parte das decisões conscientes de investimento em P&D;
Conhecimento, tecnologia e know-how constituem um fator de produção suplementar a capital e trabalho;
Abordagens teóricas do crescimento econômico
Teoria do Crescimento Endógeno e Capital Humano
Conhecimento pode aumentar a produtividade do capital e do trabalho;
Estimula a intervenção do governo, especialmente nos setores de alta tecnologia, com aumento de poupança e investimento
Crescimento contínuo das rendas per capita, a partir de elementos definidos internamente;
Inexistência da convergência de renda
Abordagens teóricas do crescimento econômico
Teoria do Crescimento Endógeno e Capital Humano
Romer (1986) e Lucas (1988)  se a sociedade poupar uma porção maior da renda, o progresso tecnológico aumentará e isso permitirá uma maior taxa de crescimento econômico;
endogeinizam o progresso tecnológico, com ênfase à existência de externalidades positivas (spillovers) associadas à acumulação de capital físico e de capital humano; 
acabam por reavivar o interesse do crescimento econômico na política pública. 
Críticas ao Modelo de Solow (1956)
Apesar de dar relevância ao progresso tecnológico, não explica os determinantes do avanço (mudança econômica, inovação, etc.) - variável exógena ao crescimento;
Tecnologia faria parte do investimento em capital;
Tecnologia é considerada como um bem público acessível a todos;
Aumento da disparidade de riqueza entre países ricos e pobres;
Negligência do capital humano
Críticas à teoria do capital humano
Sen (1999): Enfoque das capacitações - Não distinguem os meios (instrumentos para o bem-estar) dos diferentes fins humanos (elementos constitutivos do bem-estar)
Educação como ferramenta p/ aproveitar o excedente do trabalhador ao sistema capitalista
Outros fatores influenciam na renda dos indíviduos, além da escolaridade, como sua própria inteligência individual, seu nível social e, até mesmo, a segmentação dos mercados
Breve revisão empírica de trabalhos sobre o crescimento endógeno
	Baseiam-se na análise da existência ou não de convergência de renda:
Maddson, Baumol (1986)
Barro (1990)
Grossman e Hellpman (1991)
Heston e Summers (1991)
Romer (1991): tx de crescimento de 98 países durante o perídodo de 1960-1985
Mankiw, Romer e Weil (1992): modelo de Solow ampliado
King e Rebelo (1993)
Durlauf e Quah (1998)
Breve revisão empírica de trabalhos sobre o crescimento endógeno
Dias (1997): teoria do quantum de conhecimento
Chagas e Toneto Jr. (2003): crescimento dos municípios brasileiros de 1980 a 1991
Silva e Resende (2005): Região NE – econometria espacial
Nakabashi et al. (2005): IDH
Oliveira Silva (2006)
Kroth e Dias (2008): Região Sul
Conclusão
Capital humano é importante e está altamente relacionado com produto per capita mais elevado, bem como a crescente especialização dos mesmos;
Setores de pesquisa são relevantes, bem como os efeitos positivos de um spillover causados pelos mesmos;
Investimentos em capital humano feitos pelo estado e pelas empresas geram, a longo-prazo, bem-estar social, não só para a força de trabalho, quanto para a sociedade de um modo geral
A Política de Inovação na China – Estudo IEDI
O sucesso da convergência tecnológica chinesa frente aos países avançados repousa na visão estratégica de longo prazo do governo, que vem, desde a década de 1980, elaborando sucessivos planos de desenvolvimento cientifico e tecnológico. Nesses planos, a prioridade conferida à ciência e inovação tem sido coerentemente articulada com outros aspectos da política industrial, tais como formação de recursos humanos, estratégias setoriais, propriedade intelectual, uso seletivo do investimento estrangeiro direto.
Além da rápida e sistemática absorção de conhecimento estrangeiro, a China investiu pesadamente em capital humano, promovendo todos os níveis educacionais do país, bem como educação e treinamento no exterior, e na construção da infraestrutura de ciência e tecnologia.
A emergência da China como potência científica e tecnológica representa um sério desafio para os países avançados, que já enfrentam a crescente concorrência chinesa em diferentes áreas, e deve servir de inspiração para outros países em desenvolvimento.

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