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Resumo Economia Micro e Macro Vasconcelos

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Economia: Micro e Macro – Vasconcelos
Introdução
A palavra economia, no sentido original, seria a "administração da casa", que foi generalizado como "administração da coisa pública". Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas. 
É uma ciência tem objetiva atender às necessidades humanas e tem como objeto de estudo a escassez, ou seja, como "economizar" recursos. A escassez surge das necessidades humanas ilimitadas e da restrição física dos recursos, já que o crescimento populacional renova as necessidades básicas.
CAPÍTULO 1. Escassez e os Problemas Fundamentais
Todas as sociedades são obrigadas a fazer escolhas de O QUE E QUANTO, COMO E PARA QUEM, já que os recursos não são abundantes. 
- O QUE E QUANTO: se produz mais bens de consumo ou de capital.
- COMO: questão de eficiência produtiva.
- PARA QUEM: quais os setores serão beneficiados na distribuição do produto e como será distribuída a renda gerada pela atividade econômica.
1. Sistemas Econômicos
As sociedades resolvem os problemas econômicos fundamentais de acordo com a organização econômica, que pode ser uma economia de mercado ou planificada. Todavia, hoje em dia praticamente todos os países possuem algum tipo de economia de mercado.
1.1. Funcionamento da Economia de Mercado
A economia de mercado pode ser analisada pelos sistemas de concorrência pura ou de economia mista.
1.1.1. Sistema de Concorrência Pura
Num sistema de concorrência perfeitamente competitivo, predomina o laissez-faire: produtores e consumidores têm condições de resolver os problemas econômicos fundamentais, guadis pela mão invisível. Isto é possível mediante o mecanismo de preços, que promove o equilíbrio nos vários mercados, da seguinte forma:
- se houver excesso de oferta formar-se-ão estoques, que levam à diminuição dos preços para escoar a produção até que se atinja um preço satisfatório.
- se houver excesso de demanda haverá concorrência entre consumidores pelos escassos bens disponíveis. O preço tende a aumentar, até que se atinja um nível de equilíbrio.
Os problemas econômicos fundamentais são resolvidos da seguinte forma:
- O QUE E QUANTO: os produtores decidirão o que e quanto produzir de acordo com o preço dos bens e serviços.
- COMO: as empresas escolhem a tecnologia e os recursos adequados a partir da comparação com os preços de tecnologias e recursos alternativos.
- PARA QUEM: a questão distributiva de quem ou quais setores serão beneficiados é resolvida pelo sistema de preços, logo quem tiver renda suficiente para pagar os preços dos bens e serviços produzidos participará da distribuição.
2. Sistemas Econômicos: Síntese
As economias de mercado tendem a apresentar maior eficiência alocativa devido à menor interferência do governo nas decisões de produção, permitindo que as forças de mercado estabeleçam as prioridades da sociedade, com ênfase na produção de bens de consumo.
CAPÍTULO 2. Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
1. Análise da Demanda
1.1. Definição
Demanda é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A curva de demanda indica quanto o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço.
1.2. Fundamentos da Teoria da Demanda
1.2.1. Valor Utilidade e Valor Trabalho
A Teoria do Valor Utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma pela satisfação que o bem representa para o consumidor, logo é subjetiva. A Teoria do Valor Trabalho considera que o valor de um bem se forma mediante os custos do trabalho incorporado ao bem, logo é objetiva.
A Teoria do Valor Utilidade permitiu distinguir o valor de uso, utilidade ou satisfação que o bem representa para o consumidor, e o valor de troca, formado pelo preço do mercado. 
A Utilidade Total tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida. A Utilidade Marginal é a satisfação adicional obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem, é decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem. 
1.2.2. Curva de Indiferença
É um instrumento gráfico que serve para ilustrar as preferências do consumidor. É o lugar geométrico de pontos que representam diferentes combinações de bens que dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade. Todos os pontos da curva representam situações que proporcionam idêntica satisfação, ou seja, é indiferente. 
1.2.3. Restrição Orçamentária
É o montante de renda disponível do consumidor, em dado período de tempo. Esta limita as possibilidades de consumi, condicionando quanto ele pode gastar. O consumidor estará maximizando sua utilidade quando sua reta orçamentária tangenciar sua curva de indiferença.
1.3. Variáveis Que Afetam a Demanda
São elas: renda, preço dos outros bens, fatores climáticos e sazonais, propaganda, hábitos e gostos, expectativas e facilidade de crédito.
1.3.1. Curva de Demanda
É a relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem, indica qual a intenção de procura dos consumidores quando os preços variam, com tudo mais permanecendo constante. A Lei Geral da Demanda expressa uma relação inversa entre preço e quantidade devido aos efeitos de substituição e renda. 
- efeito substituição: o bem fica mais barato, a quantidade demandada aumenta.
- efeito renda: com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a quantidade demandada do bem tende a aumentar.
1.4. Observações Adicionais Sobre a Demanda
As variações da demanda correspondem ao deslocamento da curva da demanda, em virtude da alteração das variáveis. A variação da quantidade demandada refere-se ao movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude do preço do próprio bem. 
O excedente do consumidor é o benefício líquido que o consumidor ganha por ser capaz de comprar um bem ou serviço. É a diferença entre a disposição máxima a pagar por parte do consumidor e o que ele efetivamente paga. 
O paradoxo de Giffen é uma exceção à Lei Geral da Demanda, onde a curva da demanda é positivamente inclinada. O bem de Giffen é um tipo de bem inferior, embora nem todo bem inferior seja um bem de Giffen.
2. Análise da Oferta
2.1. Definição
É a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam vender em determinado período. As quantidades ofertadas são pontos em que os vendedores estão maximizando seus lucros. A Lei Geral da Oferta expressa a relação direta entre preço e quantidade.
2.2.Variáveis Que Afetam a Oferta
São elas: preço do próprio bem, preço dos fatores e insumos de produção, preço dos bens substitutos, tecnologia e fatores climátios ou ambientais.
2.3. Curva de Oferta
É a soma horizontal (de quantidades) das curvas de oferta das firmas individuais, que produzem um dado bem ou serviço.
2.4. Observações Adicionais sobre a Oferta
A variação da oferta é o deslocamento da curva causada pela alteração das variáveis. A variação da quantidade ofertada é o movimento ao longo da curva causada pela alteração do preço do próprio bem. O excedente do produtor é o ganho em bem-estar pelo fato de o produtor receber no mercado um preço maior que aquele mínimo que viabilizaria sua produção.
3. Equilíbrio de Mercado
O ponto de equilíbrio é a intersecção entre as curvas de oferta e demanda de um bem ou serviço, ou seja, a quantidade que os consumidores desejam comprar é exatamente igual à quantidade que os produtores desejam vender. Existe, assim, coincidência de desejos.
3.1. Lei da Oferta e Procura
Para qualquer preço superior ao preço de equilíbrio,haverá um excesso de oferta; a medida que para qualquer preço inferior ao preço de equilíbrio, haverá um excesso de demanda. No mercado concorrencial há uma tendência normal ao equilíbrio.
3.2. Mudanças no Ponto de Equilíbrio
Caso os consumidores tenham um aumento da renda, a demanda será maior, levando ao deslocamento da curva de demandapara a direita. Assim, ao preço de equilíbrio haverá um excesso de demanada, que gradativamente levará a um aumento de preços até gerar um novo equilíbrio.
4. Elasticidades
4.1. Conceito
Elasticidade, em sentido genérico, é a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra. Logo, é sinônimo de sensibilidade, reação de uma variável em face de mudanças de outras variáveis. 
4.2. Elasticidades da Demanda
4.2.1. Elasticidade-Preço
É a variação percentual na quantidade demandada dada uma variação percentual no preço do bem. Por seu valor ser sempre negativa, é usualmente expresso em módulo. 
4.2.2. Classificação
A demanda pode ser classificada como elástica se for >1, inelástica se for <1 ou de elasticidade-preço unitária se for igual a 1 ou -1.
4.2.3. Fatores Que Afetam
Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais substitutos, mais elástica a demanda; assim como, quanto mais específico o mercado, maior a elasticidade.
Essencial do bem: quanto mais essencial, mais inelástica a demanda
Importância relativa no orçamento: quanto maior o peso no orçamento, maior a elasticidade-preço
Horizonte de tempo: a elasticidade-preço da procura tende a aumentar no tempo
4.2.4. Observações Adicionais
A demanda é totalmente inelástica quando dada a variação do preço, a quantidade demandada é constante, normalmente para bens essenciais; ou a demanda é infinitamente elástica dada uma variação de preços, a quantidade demandada pode variar até o infinito.
4.2.5. Elasticidade-Preço Cruzada 
É a variação percentual da quantidade demandada do bem x, dada uma variação percentual do preço do bem y. Se for >0, os bens são substitutos já que o aumento do preço de x, aumenta o consumo de y. Se for <0, os bens são complementares já que o aumento do preço de x dimini a demanda de y.
4.2.6. Elasticidade-Renda
É a variação percentual da quantidade demandada, dada uma variação percentual da renda do consumidor. Se for >1 é bem superior, se >0 é bem normal, se <0 é bem inferior, se igual a 0 é bem de consumo saciado.
4.3. Elasticidade-Preço da Oferta 
Mede a variação percentual da quantidade ofertada dada uma variação percentual no preço do bem. Se >1 é elástica, se <1 é inelástica, e se igual a 1 é elasticidade-preço da oferta unitária.
5. Estruturas de Mercado
5.1. Introdução
As estruturas de mercado estão condicionadas ao número de firmas produtoras no mercado, diferenciação do produto e a existência de barreiras à entrada de novas empresas. As formas de mercado são:
a) concorrência perfeita: número infinito de firmas pequenas, produto homogêneo e não existem barreiras de entrada.
b) monopólio: única empresa, produto sem substitutos próximos e com barreira de entrada.
c) concorrência monopolística: inúmeras empresas, produto diferenciado e livre acesso de firmas.
d) oligopólio: pequeno número de empresas, produtos homogêneos ou diferenciados, e com barreira de entrada.
5.2. Objetivo da Firma
A teoria neoclássica defende que o objetivo da firma é sempre maximizar o lucro total, logo se a receita adicional for menor que o custo adicional, o lucro estará caindo. O produto de equilíbrio da firma, cujo lucro será máximo, dar-se-à apenas quando Receita Marginal = Custo Marginal
A regra de formação de preços seguida pela maioria das grandes empresas era a maximização do mark-up, onde o preço é determinado a partir dos custos da empresa, dada a dificuldade de prever as receitas. Porém só é aplicável em monopólios ou oligopólios, pois tem o poder de formar seu preço.
5.3. Concorrência Monopolística
Tem as seguintes características:
a) muitas empresas
b) produto diferenciado, mas com substitutos próximos
c) empresa com certo poder sobre os preços e, devido à opção de escolha do consumidor, a demanda é elástica
A diferenciação do produto se dar via características físicas, embalagem, promoção de vendas, manutenção etc. Não existem barreiras para a entrada de firmas, gerando uma tendência a lucros normais em longo prazo, uma vez que os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas ao mercado.
5.4. Oligopólio
Pode ser definido das formas:
a) concentrado: pequeno número de empresas no setor
b) competitivo: pequeno número de empresas que domina um setor com muitas outras empresas
Têm o poder de fixar os preços de venda devido à sua demanda relativamente inelástica. Existem barreiras de entrada devido a proteção de patentes, controle de insumos chave, tradição ou oligopólio natural. Alguns produtos por razões tecnológicas só podem ser produzidos por empresas de grande porte. Em longo prazo os lucros extraordinários permanecem devido à barreias de entrada e a produção a custos baixos, fruto da alta escala de operações.
5.4.1. Formas de Atuação
a) comportamento não cooperativo: concorrem entre si, via guerra de preços ou quantidades
b) comportamento cooperativo: formam cartéis, fusão ou tomada de controle acionário de uma empresa por outra
Cartel é uma organização de produtores dentro de um setor, que determina a política, fixando preços e a repartição do mercado. Pode ser:
a) cartel perfeito: todas as empresas têm a mesma participação, agindo como um bloco monopolista
b) cartel imperfeito: empresas líderes fixam os preços e têm maior cota, contudo disputa pela repartição de cotas pode enfraquecer o cartel
Parte III - Pyndick
Em um mercado perfeitamente competitivo, o grande número de vendedores e compradores garante que nenhum deles pode influenciar o preço, já que este é determinado pelas forças de mercado, as empresas 
são tomadoras de preços
. 
Monopólio
 é quando existe apenas um vendedor, mas muitos compradores. 
Monopsônio
 existe muitos vended
ores, mas apenas um comprador. 
A quantidade do monopolista será menor e seu preço será maior, o que impõe um custo à sociedade, por que menos consumidores poderão 
adquirir
 o produto e estarão pagando um preço mais 
elevado
. 
As 
leis antitrustes
 proíbem as empresas de monopolizar a maioria 
dos mercados
.
O poder de mercado
 é a capacidade de influenciar o preço, seja por part
e do vendedor ou do comprador. 
As empresas podem estar capacitadas a influenciar o preço, logo tem 
poder de monopólio
. E alguns compradores, podem 
adquirir
 a mercadoria por menos do que o fariam em um mercado competitivo, logo tem 
poder de monopsônio
.

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