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Simulados de FARMACOLOGIA!

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Anti-Histamínicos
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Introdução
Em 1927, Best, Dale, Dudley e Thorpe isolaram a histamina. 
Encontra-se nos mastócitos e basófilos, e em histaminócitos no estômago e em neurônios histaminérgicos.
Ela é liberada pelos mastócitos por exocitose nos processos alérgicos ou inflamatórios. 
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Introdução
Uma vez liberada, a histamina vai determinar seus efeitos farmacológicos típicos através da interação com receptores específicos; são eles:
Receptor H1(1966).
Receptor H2(1972).
Receptor H3(1987).
Receptor H4(2001).
A liberação da histamina provoca vários efeitos, destacam-se seus efeitos:
No sistema cardiovascular; 
No músculo liso; 
Nas terminações nervosas; 
Nas glândulas gástricas e 
No SNC.
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A histamina é uma amina básica, armazenada em grânulos no interior dos mastócitos e basófilos. É secretada quando os componentes do complemento interagem com receptores de membrana específicos, ou quando o antígeno interage com IgE fixada a células.
As principais ações nos seres humanos (e o receptores envolvidos) são as seguintes:
- estimulação da secreção gástrica (H2) 
- contração da maioria os músculos lisos diferentes do músculo liso dos vasos sangüíneos (H1)
- estimulação cardíaca (H1)
- aumento da permeabilidade vascular (H1)
	Quando injetada por via intradérmica, provoca a “resposta tríplice”: vasodilatação local e pápula, através de uma ação direta sobre os vasos sangüíneos, e rubor circundante, devido a vasodilatação. 
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As principais funções fisiopatológicas da histamina são:
- atuar como estimulante da secreção de ácido gástrico (tratada com antagonistas dos receptores H2). 
- atuar como mediador de reações de hipersensibilidade do tipo 1, como urticária (tratadas com antagonistas dos receptores H1).
 
Toxicidade
	Efeitos tóxicos por superdosagem de histamina são extremamente raros e, quando ocorrem, são representados por cefaléia intensa, rubor, queda acentuada da pressão arterial, broncoespasmo, dispnéia, vômitos e diarréia. 
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Introdução
Já em contra partida os Anti-histamínicos foram demonstrada pela primeira vez por Bovet e Staub em 1937.
Já os Anti-histamínicos são antagonistas (inibidores) da interação da histamina com os receptores H1.
Podemos classificar as drogas que inibem os efeitos farmacológicos da histamina em:
Bloqueadores dos receptores H1 : 
São exemplos desses antagonistas: Azatadina (Cedrin®) e Fexofenadina (Allegra®)
Bloqueadores dos receptores H2 : 
São exemplos desses antagonistas: Ranitidina® e a Cimetidina®.
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Classificação
Os bloqueadores dos receptores H1 podem ser classificados em:
Anti-histamínicos de primeira geração:
Etanolaminas: Carbinoxamina e Difenidramina.
Etilenodiaminas: Antazolina e Pirilamina.
Alquilaminas: Dexclorfeniramina e Triprolidina.
Piperazinas: Ciclizina e Meclizina.
Fenotiazinas: Isotipenidila e Prometazina.
Anti-histamínicos de segunda geração:
Piperidinas: Astemizol, Azatadina e Fexofenadina.
Outros: Loratadina e Citirizina.
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Fármacos e Medicamentos
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Mecanismo de ação
O mecanismo de ação é o antagonismo competitivo dos receptores H1.
Os anti-histamínicos atuam:
No músculo liso;
Na permeabilidade capilar; 
Reações de hipersensibilidade imediata: anafilaxia e alergia;
No sistema nervoso central:
De primeira geração;
De segunda geração.
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Usos Clínicos
Os antagonistas dos receptores H1 são usados no tratamento sintomático de varias reações de hipersensibilidade imediata (doenças alérgicas).
Também podem ser usados no enjôo provocado pelo movimento, vertigem e sedação.
Bloqueadores dos receptores H2: drogas capazes de diminuir a secreção ácida gástrica estimulada pela histamina. 
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Bloqueadores dos receptores H1 (anti-histamínicos H1)
	São em geral, bem absorvidos por vias oral e parenteral. Após a administração oral, os efeitos aparecem entre 15 a 30 minutos, aumentam rapidamente até o fim da primeira hora.
As principais ações dos antagonistas dos receptores H1 são: diminuem a contração induzida pela histamina na musculatura lisa dos brônquios, intestino e útero. Reduzem o aumento da permeabilidade vascular causado pela histamina. 
 
Usos terapêuticos
Os anti-histamínicos bloqueadores dos receptores H1 encontram sua maior utilidade terapêutica o tratamento sintomático das reações alérgicas e, em particular, no controle da rinite e urticária aguda.
	Os efeitos colaterais mais comuns dos bloqueadores dos receptores H1 tradicionais incluem sedação, efeitos depressores ou estimulantes do SNC.
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Bloqueadores dos receptores H2
Os bloqueadores dos receptores H2 exibem semelhança estrutural particularmente notável com a histamina. A cimetidina foi o primeiro bloqueador dos receptores H2 a ser comercializado. Ativa por via oral e parenteral e apresentando efeitos colaterais toleráveis. Mais recentemente, foram entregues ao consumo a ranitidina que se mostrou mais potente e com menor incidência de efeitos colaterais que a cimetidina. Os bloqueadores H2 são menores e menos lipossolúveis. 	
	A cimetidina é bem absorvida por via oral e parenteral. Todos os bloqueadores dos receptores H2 conhecidos são antagonistas competitivos, reversíveis, das ações da histamina. 
 
Ações e efeitos
	Os bloqueadores dos receptores H2 reduzem eficazmente a secreção ácida gástrica estimulada por alimentos. 
Os usos terapêuticos estão associados com hiperacidez gástrica e, em particular, no tratamento da úlcera péptica. Os efeitos colaterais mais comuns são: cefaléia, diarréia, dores musculares e reações cutâneas.
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Efeitos Indesejados
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Cimetidina / Omeprazol
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Antieméticos
Inibidores da bomba de protons – Omeprazol, lansoprazol
Os antieméticos incluem:
- antagonistas dos receptores H1 (ciclizina, prometazina)
-antagonistas dos receptores 5-HT3 (ondansentrona)
- antagonistas dos receptores D2 (metoclopramida).
Efeitos adversos
- sonolência e efeito parrassimpático (hioscina) , cefaléia (ondansetrona).
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Efeitos Indesejados
Dentre as reações podemos citar: 
sonolência, fraqueza, depressão;
vertigem, midriase; 
convulsões, taquicardia; 
febre, hipertemia intensa; 
aumento do apetite (ou perda do apetite – Silva,1998, p.560), náuseas, diarréia; 
aumento da freqüência urinaria; 
ressecamento das membranas mucosas, tosse; 
entre outros.
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Contra Indicações
	Anti-histamínicos podem causar efeitos colaterais indesejados em gestantes ou nutrizes, por causa de seu possível efeito sobre o lactante, devido à sua secreção no leite materno.
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Interações Medicamentosas
Devem ser utilizados cautelosamente em associações com:
barbitúricos, ansiolíticos benzodiazepínicos ou outras drogas depressoras do SNC,
podem aumentar os efeitos anticolinérgicos de certas drogas como a atropina,
em especial cuidado em indivíduos portadores de glaucoma, retenção ou obstrução urinária e em pacientes em idosos.
pode antagonizar a ação de antiadrenérgicos 
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