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O PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO COMO INSTRUMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE[1: Artigo apresentado Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.]
Nathália Lago Ribeiro[2: Estudante de Administração de empresas da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.]
RESUMO
 Este artigo visa explanar a valorização do profissional de administração, conhecido na administração pública por “gestor público”. O mesmo apresentará também pontos relevantes sobre as dificuldades apresentadas em um cargo de gestão pública, ocupado por um profissional que não é da área. 
 Contará também com definições específicas da administração pública, como as diretrizes para exercer um cargo de gestão no serviço público, ou seja, quais são os princípios dados na gestão pública que devem necessariamente ser seguidos pelo gestor para o bom funcionamento dos recursos em prol do bem comum. Pois, é o gestor público que faz a gestão de recursos escassos, gestão de processos, gestão de pessoas, enfim sempre priorizando a ideia, de que sua tomada de decisão afetará toda uma sociedade, portanto, deve-se valer da decisão mais assertiva possível, por meio de análise e dados estatísticos.
Palavras-chave: Administração Pública, Gestão Pública e Gestor Público.
ABSTRACT
A educação de jovens e adultos (EJA) tem sido uma modalidade muito importante na realidade brasileira na primeira metade do século XX, pois o país se encontrava em um momento de surto de desenvolvimento industrial, precisando de mão-de-obra especializada para utilização dos maquinários industriais. Diante dessa realidade, uma educação acelerada, instrucional e técnica foi necessária para suprir esta demanda profissional. Mas, diante da realidade contemporânea será que esta educação de adultos é ainda funcional? Ou, alguma vez realmente funcionou?
1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
É um conceito da área do Direito que descreve o conjunto de agentes, serviços e órgãos instituídos pelo Estado, com o objetivo de fazer a gestão de certas áreas de uma sociedade como: educação, saúde, cultura, entre outros. Seu objetivo é trabalhar a favor do interesse público e prol do bem comum. O gestor público tem uma grande responsabilidade para com a sociedade, realizando suas atividades com transparência e ética, sempre em concordância com as normas legais. Suas características são: obtenção de recursos, público alvo, tipo de controle, tomada de decisão, criação e autorização e ordenamento jurídico.
2 EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública passou basicamente por três etapas distintas em todo o mundo: Patrimonialista, Burocrático e Gerencial.
O modelo patrimonialista, os cargos públicos são ocupados por indicação política do soberano, essa versão patrimonialista foi abolida com o fim das monarquias absolutistas e a ascensão da burguesia e do Estado Liberal. No modelo burocrático, o gestor público administra o patrimônio alheio e toma decisões em nome de seus representantes, diferentemente do soberano, que toma decisões por seus súditos em nome próprio. Já o modelo gerencial, é a adaptação do Estado que se desapegou de muitas formalidades e passou a prezar mais pelos resultados e pela eficiência.
3 A NOVA ADMINISTRAÇÃO
As entidades públicas de hoje buscam um novo modelo de administrar os recursos de maneira mais eficiente em prol dos cidadãos. Segundo DRUCER (1998) eficiência é fazer as coisas certas.
WIKIPEDIA Eficiência, é a capacidade de um administrador para conseguir produtos mais elevados em relação aos insumos necessários para obtê-los. É atingir o resultado com um número de perda de recursos, isto é, fazer o melhor uso possível do dinheiro, do tempo, materiais e pessoas. A eficiência acompanhada da eficácia gera efetividade, o ponto desejado dentro das organizações.
4 ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
A Administração Pública é dividida em direta e indireta. A Administração Pública Direta é desempenhada pelos poderes da União, pelos Estado, Distrito Federal e Municípios. Estes órgãos não são dotados de personalidade jurídica própria. As despesas inerentes à administração são contempladas no orçamento público e ocorre a desconcentração administrativa, que consiste na delegação de tarefas.
Já a Administração Pública Indireta é a transferência da administração por parte do Estado a outras pessoas jurídicas, sendo que estas pessoas jurídicas podem ser fundações, entidades públicas ou privadas, ou seja, a tarefa de administração é transferida para outra pessoa jurídica.
5 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O gestor público no exercício de suas atividades utiliza-se além das ferramentas da administração, utiliza-se dos princípios que regem a administração pública. O artigo 37 da Constituição Federativa do Brasil rege que a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e do Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O princípio da legalidade rege que só posso fazer o que diz a Lei. O administrador só pode agir mediante autorização legal; o princípio da impessoalidade rege que não há discriminação em relação aos destinatários dos atos da administração; não discriminação em relação aos agentes públicos envolvidos, art 37,&1º da CF/88:Publicidade sem promoção pessoal; o princípio da moralidade é o mesmo que honestidade, boa – fé , incorrupção, conceito bastante aberto; súmula vinculante nº13, do STF: moralidade e impessoalidade; o princípio da publicidade rege o amplo conhecimento público da atuação administrativa; possibilidade de fiscalização dos órgãos competentes e dos cidadãos; pode ser requisito de eficácia de atos administrativos; exceções à publicidade: interesse público e razões de segurança nacional nº12.527/2011: Lei de acesso a informação; já o princípio da eficiência inserido na CF/88 por meio da emenda constitucional 19/1998. É o alcance dos objetivos mais adequados à consecução do interesse público com a utilização mínima de recursos; pode ser desdobrado em eficácia e economicamente. Decorria do sistema, mas torna-se explícito ato aplicável, podendo ser concretizado independentemente qualquer regulamentação.
6 TEORIA DA BUROCRACIA – MARX WEBER
A Teoria da Burocracia é uma organização, na qual a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais. Esses critérios universais são racionais e levam em conta a competência, o mérito e a capacidade do funcionário em relação ao cargo.
Fazendo uma analogia com o que rege a Constituição (1988) sobre concurso público, pode-se dizer que foi a melhor maneira de ingresso de todos da sociedade no serviço público por meio de méritos, deixando a era patrimonialista para trás. Ponto extremamente positivo, porém existe uma grande problemática, no que tange os cargos para as áreas afins, surgindo desse pressuposto a desvalorização do profissional em administração em especial, pois os cargos de gestão no serviço público estão sendo ocupado por outros profissionais não habilitados por técnicas e competências específicas do administrador.
Os países mais desenvolvidos e com melhor qualidade de vida como a Nova Zelândia e os Estados Unidos são exemplos de países administrados por administradores de fato, podemos notar de maneira explícita, a forma de organização e emprego dos recursos em prol basicamente da sociedade. É muito fácil encontrarmos qualquer indivíduo sem conhecimento nenhum querendo exercer o papel do administrador, vimos bastantes situações como estas em pequenas e microempresas, pois para estes administradores amadores não devem contar muito com a sorte, todavia, administrar é competência apenas do administrador.
 A teoria burocrática possui uma relação muito forte com à administração pública, no que se refere a características como : racionalidade, hierarquia, impessoalidade, divisão de tarefas, dentre outras. Tanto que o modelo burocrático não deixoude existir, exatamente pela sua importância no registro das informações, e sim, complemento do modelo gerencial.
7 A INFERIORIZAÇÃO DO CURSO
 
 Os próprios estudantes acabam por inferiorizar seu curso diante do status apresentado pelas demais graduações. Com esse comportamento acabam gerando negatividade para a profissão e consequentemente na desvalorização do profissional, essa situação de dá pela falta da obrigatoriedade da presença do administrador dentro das organizações. A valorização da profissão em suma começa pelos graduandos, juntamente com os profissionais fortalecendo e difundindo a ideia, de que à administração tem extrema importância em qualquer que seja o ramo, pois quanto mais desvalorizarmos a profissão, menos importância ela terá.
 Embora exista a Lei nº 4.769 art 14 Só poderão exercer a profissão de administrador os profissionais devidamente registrados nos CRAs, pelos quais será expedida a carteira profissional. A falta do registro torna ilegal, punível o exercício da profissão de administrador.
8 FALTA DE OPORTUNIDADE PARA ADMINISTRADORES DE FATO
 A administração pública tem um paralelo muito grande com a política, no que tange cargos almejados por meio de nomeações.
 Com a Constituição de 1988, por meio de lei tivemos o concurso público, exatamente para evadir com as nomeações políticas, ponto extremamente positivo. Porém, não resolveu o problema da sociedade como um todo, quando não determina que para cargos executivos, sejam ocupados por administradores, ou seja, profissionais aptos de técnicas e competências para a função, deixando as vagas abertas para qualquer indivíduo de nível superior, independentemente se sua formação caberá aquele cargo ofertado, sem prever as consequências de problemas futuros como: uma visão distorcida dos fatos, uma análise de cenário incorreto, uma má gestão, enfim levando este “gestor” a uma tomada de decisão incorreta e, trazendo consequências para todos os demais agentes econômicos.
 A instituição do concurso público foi de extrema valia, pois só assim toda sociedade terá oportunidade de almejar um cargo no serviço público por meio da meritocracia, o que falta são apenas ajustes sobre a definição de cargos e competências.
9 A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DENTRO DAS ENTIDADES PÚBLICAS
Administração é a base de uma sociedade, pois o que seria dela sem um gestor público que fizesse o controle dos recursos disponíveis para atender a demanda social? Administração pública é falha ao colocar pessoas não habilitadas por técnicas e competências, habilidades estas presentes apenas no administrador em cargos públicos por meio de concursos, os quais são cargos de gestão, não específicos para profissionais da área. Trazendo assim, consequências desastrosas para o bem comum, pois quando o gestor público toma uma decisão errada prejudica toda sociedade.
Fazendo uma analogia com os Estados Unidos, país administrado por administradores de fato, podemos observar o quanto o país tem de diferente, no que tange planejamento e execução de tarefas. Pois, profissionais não habilitados não detém de uma mesma visão que o administrador, profissional especializado e treinado para lidar com pessoas, processos, planejamento de estratégias de mercado e fazer gestão para o bem comum, o que é a finalidade da administração pública. Somente o administrador detém de ferramentas e métodos adequados para cada situação gerada pelo ambiente interno ou externo.
10 GESTÃO DE PESSOAS E GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
11 SOLUÇÃO PROBLEMA
 Diante dos fatos explanados podemos ter como a melhor solução a implementação da gestão por competência dentro da entidade pública. Pois profissionais trabalhando motivados tendem a buscar e desenvolver diferenciais que resultam na satisfação no seu ambiente de trabalho. Mais para isso acontecer, se faz necessária a atuação da gestão de pessoas na identificação e avaliação das competências existentes nos indivíduos de maneira constante para que se possa oferecer um referencial no setor público. 
 As organizações públicas enfrentam fortes mudanças para melhorar os serviços prestados para população, o setor público vem investindo cada vez mais em novas tecnologias, tornando melhores e mais eficazes os processos de atendimento ao público. Portanto, hoje o maior desafio nas entidade públicas é identificar o perfil das competências e transforma-la em resultados, fazer com que o profissional perceba a sua valorização em termos de reconhecimento e posteriormente, no desenvolvimento profissional.
12 OBJETIVOS
12.1 OBJETIVO GERAL
 Apresentar a todos a importância do administrador de fato dentro das entidades públicas.
12.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 - Apresentar a inferiorização dada ao curso diante do status apresentado pelas demais graduações.
 - Apresentar a falta de oportunidade no setor público para o administrador.
13 METODOLOGIA
 A metodologia deste trabalho se valerá de pesquisa bibliográficas que visa o levantamento de dados em pesquisas anteriores tendo ligação com a valorização do administrador, pesquisa aleatória por meio de opiniões de vários estudiosos de diversas áreas e de próprios administradores para solucionar a má gestão da entidade pública.
14 REFERENCIAL TEÓRICO
 O desenvolvimento deste presente trabalho irá se valer de variadas fontes de pesquisa para o embasamento de seu contexto.
CITAR FONTES E TEXTOS DOS AUTORES
 
15 TEMA
 A valorização profissional do administrador.
16 DELIMITAÇÃO DO TEMA
 O profissional da administração como instrumento de qualidade na administração pública.
17 PROBLEMÁTICA
 A base de uma civilização é a administração, pois é o administrador que detém de competências para minimizar o problema da economia e miséria de um país, decorrente de inúmeros fatores, mais quais fatores seriam esses?
REFRÊNCIAS
DRUCKER, Peter F. Introdução à Administração. 3 ed. São Paulo: Moderna, 1998. 
CHIAVENATTO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6.ed. São Paulo:Campus,2000.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado Federal, 1998.
https://pt.wikipedia.org/wik/eficiência
http://blog.unipe.br/graduacao/entenda-as-diferencas-entre-administracao-publica-e-privada
blog.unipe.br/graduação/conheça-os-modelos-de-administração-no-Brasil, acesso 07/08/2017
DEL PRETT, Almir; DEL PRETTE, Zilda. A.P. Psicologia das relações interpessoais: vivências para o trabalho em grupo.1. Ed. Petrópolis:Vozes,2001.
MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: Psicologia das relações Interpessoais. 6.ed. São Paulo: Atlas,2001.
Manual de gestão pública contemporânea/ José Matias- Pereira. - 2. ed. – São Paulo:Atlas,2009.

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