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Aula 12 - Plano Mestre de Produção: MPS

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Planejamento, Programação e 
Controle da Produção 
Plano mestre de produção - MPS 
Docente Évelyn dos Santos Jardim Esteves 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
1. Introdução 
 
2. Por que fazer planejamento mestre de produção? 
 
3. Objetivos do programa mestre de produção 
 
4. Níveis entre estratégias funcionais e operação 
 
5. Funcionamento do MPS 
 
6. Desenvolvendo um programa mestre de produção 
 
7. Tipos de sistemas d planejamento e controle da produção 
 
 
 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
1. Introdução 
– O planejamento mestre de produção (MPS) coordena a demanda do 
mercado com os recursos internos da empresa de forma a programar 
taxas adequadas de produção de produtos finais. 
 
– Define a quantidade de cada item final a ser concluída em cada 
semana do horizonte de planejamento de curto prazo. 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
2. Por que fazer o planejamento mestre de 
produção? 
– Planos estratégicos têm que ser quebrados em planos operacionais 
táticos: planos que definem o que de fato deve ser feito. Estes 
focalizam-se nos problemas da empresa em níveis mais operacionais: 
• Plano de vendas: numero de unidades que os representantes de venda deverão 
esforçar-se para vender 
• Plano de marketing: mercados a atacar, produtos, preços, promoções e esquemas 
de distribuição que serão usados 
• Planos de engenharia: programas e projetos a serem desenvolvidos na prancheta 
• Planos de finanças: receitas, orçamentos de despesas e margem de lucro visados 
• Plano de manufatura: o que, quanto, quanto e com que recursos a fábrica vai 
produzir 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
3. Objetivos do plano mestre de produção 
– O plano mestre de produção pega a capacidade de produção de curto 
prazo que foi determinada pelo plano agregado e a coloca para 
pedidos de itens finais. 
– Os objetivos do programa mestre de produção são duplos: 
• Programar itens finais para serem concluídos prontamente e quando prometido aos 
clientes 
• Evitar sobrecarregar ou gerar ociosidades na produção, a fim de que a capacidade 
de produção seja utilizada eficientemente e resulte em baixo custos de produção 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
4. Níveis entre estratégias funcionais e 
operação 
– Para o departamento de vendas a demanda de um produto é de 1000 
unidade/ano. 
– O cliente não quer receber 1000 unidades uma única vez, e sim 100 na 
1ª semana, 125 na 2ª semana, 90 na 3ª semana e assim por diante. 
– A fabrica necessita da informação desagregada. 
– O desafio é tentar programar a produção de forma a manter as taxas 
de produção o mais estável possível, com mínima formação de 
estoques, levando em conta, os custos envolvidos, as variações das 
taxas de produção, carregamento e manutenção de estoques, etc. 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
4. Níveis entre estratégias funcionais e 
operação 
– As empresas devem procurar suavizar o programa de produção com a 
demanda do mercado exigido, através: 
• Uso de estoques 
• Gerenciamento do suprimento pelo uso de horas, subcontratação, turnos extras, 
etc 
• Gerenciamento da demanda sugerindo promoções, oferecendo vantagens para 
clientes que recebem mercadorias adiantado e descontos para clientes que 
aceitarem postergar determinado recebimento, etc 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
4. Níveis entre estratégias funcionais e 
operação 
– As empresas devem procurar suavizar o programa de produção com a 
demanda do mercado exigido, através: 
• Variação de tempos de promessa de entrega quando da oferta ou variação dos 
tempos internos de atravessamento via alteração de prioridades 
• Combinações das alternativas anteriores: gerenciando suprimento, demanda e 
lead-times 
• Recusa de pedidos que não possam ser entregues coo solicitado, para evitar gerar 
caos na fábrica, internalizando um pedido qu, já de inicio, esta atrasado. 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
5. Funcionamento do MPS 
– O MPS é um plano operacional, parte de um plano mais amplo e 
abrangente que é plano de vendas e operações. 
– O MPS deve ser integrado com os planos de outras funções entro da 
organização: vendas, marketing, engenharia, finanças e manufatura. 
– É importante entender o funcionamento do MPS, pois um bom 
gerenciamento pode gerar ganhos competitivos para a organização. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
12 
Planejamento Estratégico 
da Produção 
Plano de Produção 
Planejamento Mestre 
da Produção 
Plano Mestre de Produção 
Programação da Produção 
• Administração dos Estoques 
• Seqüenciamento 
• Emissão e Liberação de Ordens 
Ordens 
de 
Montagem 
Ordens 
de 
Fabricação 
Ordens 
de 
Compras 
Fabricação e Montagem 
Departamento 
 de Compras 
Pedido de Compras 
Estoques Fornecedores 
Departamento 
 de Marketing 
Previsão de Vendas 
Pedidos em Carteira 
A
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Clientes 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
6. Desenvolvendo um programa MPS 
– Uma empresa produz dois produtos, A e B,, em base de produção para 
estoque. As demandas para os próximos meses vêm de muitas fontes. 
As estimativas de demanda para os dois produtos ao longo das 
próximas seis semanas são apresentadas a seguir. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
6. Desenvolvendo um programa MPS 
– O estoque de segurança é o nível mínimo de estoque planejado. O 
estoque de segurança para A é 30 e para B é 40. 
– O tamanho do lote fixo para A é de 50 e para B é 60. 
– O estoque inicial para A é 70 e para B é 50. 
– Prepare o MPS para os dois produtos. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
6. Desenvolvendo um programa MPS 
– Para cada produto, toma-se as demandas totais, considera-se o 
estoque inicial, determina-se em quais semanas o estoque final cairia 
abaixo do estoque de segurança (ES), e dessa forma, exigiria uma 
produção; e programa-se um lote do produto a ser produzido durante 
essas semana. 
– Quando pedidos são encaixados no MPS, os efeitos sobre as cargas 
dos centros de trabalho de produção são verificados. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
6. Desenvolvendo um programa MPS 
– A empresa deseja determinar se o MPS que foi desenvolvido 
subcarrega ou sobrecarrega a linha de montagem final que produz 
tanto produto A como produto B. 
– A linha de montagem final tema capacidade semanal disponível de 
100 horas. 
– Cada produto A requer 0,9 horas, e cada produto B requer 1,6 hora de 
capacidade de montagem final. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
6. Desenvolvendo um programa MPS 
– Compute as horas de montagem final reais necessárias para produzir 
o previsto no MPS para ambos os produtos (carga). Compare a carga 
com a a capacidade de montagem final disponível em cada semana e 
para o total de 6 semanas (planejamento da capacidade de médio 
prazo - RCCP) 
– Existe uma capacidade de montagem final suficiente para produzir o 
MPS?– Quais as mudanças no MPS são recomendadas? 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
6. Desenvolvendo um programa MPS 
 
OBS: Os números entre parênteses são os números dos itens finais a serem produzidos em cada semana 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
6. Desenvolvendo um programa MPS 
– Um total de 600 horas de capacidade de montagem final esta 
disponível durante o programa de 6 semanas, e o MPS reque somente 
um total de 564 horas. Entretanto, o MPS sobrecarrega a montagem 
final nas semanas 3, 4 e 6 e subcarrega a montagem final nas semanas 
1, 2 e 5. 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
6. Desenvolvendo um programa MPS 
– Um balanceamento melhor da capacidade de montagem final semanal 
é possível se alguns dos itens de produção forem deslocados para 
semanas anteriores do programa. Desloque lotes do produto A das 
semanas 4 e 6 para as semanas 3 e 5, e desloque o lote do produto B 
da semana 3 para a semana 2. 
– Esse MPS revisado carregaria melhor a linha de montagem final, mas 
certo estoque adicional seria criado produzindo-se esses lotes mais 
cedo. 
 
OBS: Os números entre parênteses são os números dos itens finais a serem produzidos em cada semana 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Assim que um MPS é concluído, sabe-se quando e quantos de cada 
tipo serão expedidos. 
– Como uma organização de produção planeja e controla a compra de 
materiais, a produção de peças e montagens e todos os outros 
trabalhos necessários para produzir os produtos depende do tipo de 
sistema de planejamento e controle da produção usado. 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Sistema de estoque de reserva 
• Pode ser usado na produção focalizada no produto ou focalizada no processo e 
exige pouca informação sofisticada sobre os clientes, fornecedores e produção. 
• Por outro lado, esse tipo de sistema pode levar a estoques excessivos e é 
basicamente em sua capacidade e responder as necessidades dos clientes. 
• Essa abordagem tende a funcionar melhor quando a demanda por produtos é 
verdadeiramente aleatória. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Sistemas empurrar 
• Lotes de materiais são empurrados pelas portas dos fundos das fábricas, um após 
os outro, os quais, por sua vez, empurram outros lotes ao longo de todas as etapas 
de produção. 
• Esses fluxos de materiais são planejados e controlados por um série de programas 
de produção que estabelecem quando lotes de cada produto em particular devem 
sair de cada etapa da produção. 
• Fazer as peças e enviá-las para onde elas serão necessárias em seguida, ou para 
estoque, empurrando, assim materiais ao longo da produção de acordo com o 
programa. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Se um pedido de 500 produtos tivesse de ser expedido para um cliente 
em 30 de agosto e fosse necessário somente uma semana para 
atravessar cada uma das etapas de produção, o programa seria: 
 
Etapa da produção Data de início Data de encerramento 
Comprar materiais 3 de agosto 9 de agosto 
Produzir kits de peças 10 de agosto 16 de agosto 
Fazer sub montagens 17 de agosto 23 de agosto 
Montagem final 24 de agosto 30 de agosto 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Sistemas empurrar 
• A capacidade de produzir produtos no prazo prometido aos clientes depende muito 
da precisão dos pagamentos. 
• Os sistemas de empurrar têm resultado em grandes reduções de estoques de 
matérias-primas e maior utilização de trabalhadores e máquinas, em comparação 
com sistemas de estoque reserva, especialmente na produção focalizada no 
processo. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Sistemas puxar 
• Redução dos níveis de estoque em cada etapa da produção. 
• Importante somente a etapa de produção seguinte e determinamos o que é 
necessário. 
• Dessa forma, matérias-primas e peças são puxadas do fundo da fabrica rumo à 
parte da frente, onde se tornam produtos acabados. 
• Manufatura Just-in-time - JIT 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Sistemas puxar 
• Um esforço enorme é dedicado a eliminar permanentemente cada problema 
surgido a fim de que a produção não seja interrompida novamente por esse 
problema. 
• Estoques reduzidos, rápida entrega de produtos, melhorada qualidade de produto 
e custos de produção mais baixos são argumentos para se transformar alguns 
sistemas empurrar em sistemas puxar. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Vídeo just in time (https://www.youtube.com/watch?v=KCPTTaLT2W0) 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– Administrar gargalos, ou a administração das restrições, para controlar a produção, 
também conhecida como manufatura síncrona, porque todas as partes da organização 
trabalham juntas para atingir as metas desejadas. 
– Os conceitos de TOC foram desenvolvidos no software OPT – tecnologia otimizada da 
produção. 
» Sistema de informação de planejamento e controle da produção completo 
especialmente aprimorado para ambientes de job-shop complexos. 
» Desenvolve a quantidade de trabalho a ser feita em cada centro de trabalho, dada 
uma combinação (mix) de produtos, localiza gargalos nos processos de produção. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Vídeo restrições 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» “O objetivo básico das empresas é ganhar dinheiro” 
» Considera também que a manufatura deve contribuir com este objetivo 
básico através da atuação sobre três elementos: 
 
Fluxo de 
materiais 
Estoques 
Despesas 
operacio-
nais 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Para a empresa ganhar mais dinheiro , é necessário; no nível da fábrica , se 
aumente o fluxo e ao mesmo tempo se reduzam os estoques e as despesas 
operacionais. 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Parâmetros operacionais: 
• FLUXO : é o índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas 
de seus produtos. Pode ser obtido pela diferença entre o valor líquido das 
vendas e o valor de matéria-prima empregada. Nota-se que o fluxo refere-
se ao fluxo de produtos vendidos. Os produtos feitos e não vendidos são 
classificados como estoques. 
 
 
Planejamento,Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Parâmetros operacionais: 
• ESTOQUE : é todo o dinheiro que o sistema aplica na compra de 
matérias-primas na fabricação de bens e ativos como máquinas e 
construções. 
 
• DESPESAS OPERACIONAIS : É todo o dinheiro que o sistema gasta para 
transformar o estoque em ganho. 
 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Se uma empresa atingir simultaneamente os objetivos de aumentar o fluxo, 
reduzir o estoque e reduzir a despesa operacional, estará também melhorando 
seu desempenho nos objetivos de aumentar o lucro líquido, o retorno sobre 
investimento e o fluxo de caixa. 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Tipos de recursos que estão normalmente presentes em todas as fábricas: 
• Recursos gargalos 
• Recursos não gargalos 
 
» Os recursos podem ser entendidos como qualquer elemento necessário à 
produção de um produto, como pessoas, equipamentos, dispositivos, 
instrumentos de medição, espaço e outros. 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Recursos gargalos 
• Disponibilidade deste recurso = 160 horas/ mês. 
• Demanda do mercado reflete numa utilização deste recurso também = 
160 horas/mês. 
 
» O recurso gargalo, fica ocupado durante todo o tempo de sua 
disponibilidade. 
 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Recursos não gargalos 
• Disponibilidade deste recurso = 160 horas/ mês. 
• Demanda do mercado reflete numa utilização deste recurso também = 
100 horas/mês. 
 
» O recurso gargalo, não fica ocupado durante todo o tempo de sua 
disponibilidade. 
 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e controle 
da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Recursos – Caso 1 
 
 
 
 
 
 
• Toda a produção flui do recurso I para o recurso II. 
• Nesta situação, pode-se utilizar totalmente o recurso I (100 %), mas 
só pode utilizar o recurso II em 75 % do tempo. 
• O recurso I, por ser gargalo, não consegue, produzir o suficiente para 
manter o recurso II trabalhando todo o tempo. 
 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e controle da 
produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Recursos – Caso 2 
 
 
 
 
 
 
• Toda a produção flui do recurso II para o recurso II. 
• Pode-se utilizar o recurso I (100 %) do tempo, e se há matéria-prima 
suficiente, pode-se ativar o recurso II (100%) do tempo também. 
• Lembrando que um dos objetivos do OPT é aumentar o fluxo e, ao mesmo 
tempo, reduzir estoque e despesas operacionais, conclui-se que II só 
deveria ser ativado 75% do tempo, pois ativar II mais do que 75% do 
tempo implicaria a formação de estoque em processo entre o recurso II e o 
recurso I, sem ter aumentado o fluxo, limitado pelo gargalo I. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Recursos – Caso 3 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Recursos – Caso 3 
• Os recursos I e II, em vez de alimentarem um ao outro, alimentam uma 
montagem que se utiliza das partes processadas em ambos. 
• O recurso I pode ser utilizado em 100% do tempo. 
• Entretanto, se o recurso II for ativado por mais do que 75% 
do tempo, o estoque se acumulará antes da montagem, já 
que estará também limitada pela capacidade de produção 
do recurso-gargalo I. 
• Portanto, o recurso II deve, nesta situação também, 
segundo o OPT, ser ativado só em 75% de seu tempo 
disponível. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Recursos – Caso 4 
 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Recursos – Caso 4 
• Os recursos I e II, não alimentam um ao outro nem uma montagem comum, 
mas alimentam demandas de mercado independentes. 
• Mais uma vez, o recurso I pode ser utilizado 100 % do tempo. 
• O recurso II só pode ser utilizado 75% do tempo sob pena de 
acumular estoques de produtos acabados, já que a demanda continua 
limitada e, para atendê-la, a utilização do recurso II por apenas 75%de 
seu tempo disponível. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Princípios do OPT 
• Balancei de forma suave o fluxo de materiais e não a capacidade: 
• Ênfase no fluxo de materiais e não capacidade dos recursos 
• Isto só pode ser feito identificando-se os gargalos no sistema, que 
são os recursos que vão limitar o fluxo do sistema como um todo. 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Princípios do OPT 
• A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada por sua 
disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (por exemplo, 
um gargalo). 
 
• Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos. 
• A utilização de um recurso significa fazer uso do recurso de maneira que 
ele leve o sistema na direção da meta e a ativação de um recurso é como 
apertar o botão para ligar uma máquina. 
• Ela opera, assim que haja ou não algum benefício derivado do trabalho que 
está fazendo. 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Princípios do OPT 
• Uma hora perdida no gargalho é uma hora perdida no sistema inteiro. 
• Qualquer tempo perdido no gargalo seja através da preparação de máquinas da 
produção de unidades defeituosasou da fabricação de produtos não 
demandados pelo mercado diminui o tempo total disponível para atender o 
volume do ganho. 
• A OPT determina que só existem benefícios na redução de SETUP nos recursos 
gargalos, minimizando tempo gasto com a preparação desses recursos e 
aumentando, assim, a capacidade do fluxo. A OPT busca, manter os lotes de 
produção tão grandes o possível nos recursos gargalos, para minimizar o 
tempo gasto na preparação destes recursos aumentando a capacidade do fluxo. 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Princípios do OPT 
• Uma hora economizada onde não é gargalo é apenas uma miragem. 
 
• Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema, mas também definem 
seus estoques. 
• Os gargalos definem o fluxo do sistema produtivo porque são o limitante de 
capacidade. 
• São também os principais condicionantes de estoques, pois estes são 
dimensionados e localizados em pontos tais que consigam isolar os gargalos de 
flutuações estatísticas propagadas por recursos não-gargalos que alimentam. 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Princípios do OPT 
• Passos 
• Identificar os gargalos do sistema 
• Explorar os gargalos 
• Aumentar a capacidade do gargalo 
• Não permitir que a inércia se instale 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Vantagens 
• Auxilia as empresas na redução de seus lead-times (cerca de 30%) e dos 
estoques (cerca de 40 a 75%) e também facilita a flexibilidade do sistema 
produtivo para alterar o seu mix de produção. 
 
• Considera os recursos-gargalos como merecedores de especial atenção, 
porque são destes recursos que depende a produção da empresa. Auxilia 
focalizar a sua atenção nos problemas que possam comprometer o 
desempenho nestes recursos gargalos. 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Vantagens 
• Os resultados da implementação do OPT fazem-se notar rapidamente, pois o 
esforço de implementação é menor devido à focalização da atenção em 
poucos pontos considerados críticos. 
 
• O método pode ser usado como um simulador da fábrica. Perguntas do 
tipo: 
 “ O que aconteceria se...” 
 
podem ser respondidas com mais segurança com o auxilio de uma ferramenta 
de simulação. 
 
Planejamento, Programação 
e Controle da Produção 
7. Tipos de sistemas de planejamento e 
controle da produção 
– Concentrando-se nos gargalos 
• Teoria das restrições (TOC) 
– OPT – tecnologia otimizada da produção 
» Vantagens 
• Atendimento de pedidos no prazo. 
 
• Possibilita a identificação e focalização das ações necessárias ao processo 
de melhorias contínuas. 
 
• Sincronização da produção e compras com o mercado.

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