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Aula nº 2 - Tributo 1
1. Tributo
1.1 - Conceito
1.2 - Espécies de tributo
2. Conclusões Gerais
3. Exercícios de Fixação
1. Tributo
1.1-Conceito
Tributo é uma das fontes de recursos que o governo possui para atender aos programas sociais, econômicos e financeiros, anteriormente aprova-
dos em orçamento.
Mas, o que é tributo?
Diz o Código Tributário Nacional (Brasil, 1966) em seu artigo 3º:
"...Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, insti -
tuída por lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada." ( o grifo é nosso )
Então vamos, juntos, analizar o texto desta citada lei 5.172/66 de 25 de outubro de 1966:
>> prestação pecuniária: significa que o tributo deve ser pago em unidades de moeda corrente, sendo assim inexistindo pagamento in natura ou
in labore, ou seja o fisco não aceita recebimento do tributo na forma de bens ou pela prestação de serviços.
>> compulsória: trata-se de uma obrigação independente da vontade do contribuinte.
>> em moeda ou cujo valor nela possa se exprimir: os tributos são expressos em moeda corrente nacional (reais) ou por meio de 
indexadores, tais como: ufir; ufesp;e ufm.
>> que não constitua sanção de ato ilícito: as penalidades pecuniárias ou multas não se aplicam no conceito de tributo, ou seja, não
são considerados tributos as multas, juros e atualização.
>> institutida por lei: só existe a obrigação de recolher o tributo se uma norma jurídica com força de lei estabelecer essa obrigação.
>> cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: a autoridade não possui liberdade para escolher a melhor opor
tunidade para cobrar o tributo, pois já é estabelecido por lei.
Temas
Prof. Antonio Damasceno Contabilidade Tributária
Aula nº 2 - Tributo 2
1.2-Espécies de tributo
O tributo é considerado gênero, sendo assim constituido por espécies sendo estas: 
1. Impostos
2. Taxas
3. Contribuições de Melhoria
4. Empréstimos Compulsórios
5. Contribuições Sociais
De acordo com os incisos I e II do art. 4º do CTN, a natureza jurídica específica do tributo, ou seja, para se saber se, de fato, é um imposto
taxa, contribuição ou empréstimo compulsório, é necessário conhecer o fato gerador da obrigação tributária.
Sendo assim, o fato gerador da obrigação tributária se dará quando da concretização da hipótese de incidência de determinado tributo.
Por exemplo: Prestar serviço. Sendo assim, o fato gerador ocorrerá quando o serviço for prestado, e assim, deverá o contribuinte reco-
lher tributo - ISSQN.
1.2.1- Das espécies de Tributo
Os tributos, em termos de gênero, classificam-se, cientificamente, em duas espécies: tributos não vinculados e vinculados.
Espécies tributárias:
1. Imposto 
Definido no art. 16 do CTN, é aquele que, uma vez instituído por lei, é devido, independentemente de qualquer atividade
estatal em relação ao contribuinte. Portanto, não está vinculado a nenhuma prestação específica do Estado ao 
sujeito passivo.
Sua competência é definada na constituição federal, em seus artigos 153 a 155, pertencendo, no que couber, a União,
Estados, Distrito Federal, e aos municipios.
Considerando esta situação, dê exemplos de tributos, conforme a carta magna, de competência, exclusiva, dos entes federa-
tivos:
1. ? _____________________________________________________________________
2. ? _____________________________________________________________________
3. ? _____________________________________________________________________
2. Taxa 
Definida no CTN em seus artigos 77 e 78, as taxas são vinculadas à utilização efetiva ou potencial por parte do 
Prof. Antonio Damasceno Contabilidade Tributária
Aula nº 2 - Tributo 3
contribuinte, de serviços públicos específicos e divisíveis.
A taxa possui poder de polícia, ou seja, é a atividade da administração pública que limita e disciplina direito, interesse
ou liberdade em razão do interesse público, concernente à segurança , à higiente, à ordem, aos constumes, à disci-
plina da produção, do mercado, à tranquilidade pública ou ao respeito á propriedade e aos direitos individuais ou
coletivos, conforme preceitua o art. 78 do CTN.
Exemplo: Você, empreendedor, pretende se instalar em um bairro residêncial para praticar a produção de parafuso.
 Deve verificar, antes de tudo, se é permitido a instalação de praticas indústriais neste bairro, em particular,
 junto a prefeitura local. Pois o orgão municipal pode restringir esta instalação. E, quando isto acontece o
 Estado esta exercendo seu poder de polícia, pois a fiscalização e autorização são atributos do Estado, e, 
 por esta razão cobra, mediante, taxa de fiscalização e/ou funcionamento, das pessoas físicas e jurídicas
3. Contribuição de Melhoria 
Essa contribuição é anterior à instituição das contribuições sociais. O artigo 5º do CTN, dispõe:
"Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria."
Portanto, desde a edição do CTN já estava a contribuição de melhoria especificada como tributo, di
ferente do imposto e da taxa, portanto uma terceira espécie, que pode ser exigida pelos entes fede-
rativos (União, estados, distrito federal, e os municipios).
O código tributário nacional dispõe que, somente deverá ser cobrada caso ocorra uma valorização
imobiliaria, decorrente de uma obra pública, conforme artigos 81 e 82 do referido código. Sendo 
assim, é necessário que o estado publique, previamente, e de forma detalhada: 
a) memorial do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) parcela à ser financiada pela contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada; 
Além disso, o prazo para contestação não inferior a 30 dias e a regulamentação do processo admi-
nistrativo do recurso.
Além da contribuição de melhoria, temos também outras contribuições, consideradas espécies de tributo:
De competência, exclusiva, da União, conforme artigo 149 da CF/88:
>>> Que somente poderão ser instituídas por meio de lei complementar, conforme o dispositivo legal 146, inciso III alínea "a" da carta
magna.
Prof. Antonio Damasceno Contabilidade Tributária
Aula nº 2 - Tributo 4
4. Contribuições Sociais 
Tendo como base, ampliada pela EC nº 20/98, a folha de pagamento de salários, faturamento e o lucro.
Neste sentido, quais contribuições você citaria como exemplo, considerando as hipóteses de incidências citadas acima?
a. INSS - Lei 8212/91, contribuição social de 10% sobre o montante dos depósitos-FGTS decorrente de dispensa sem 
justa causa, além da contribuição social de 0,5% sobre a remuneração anterior, a cada trabalhador, conforme lei 
8.036/90 ( Lei do FGTS).>>>Objetivo destas contribuições, exceto a do INSS, é atender aos planos econômicos.
b. Pis, LC nº 7/70, recepcionado pela CF no artigo 239, e o Cofins - LC nº 70/91 e LC nº 9.718/98.
c. CSLL - Lei nº 7.689/88.
Outros Tipos de Contribuições Sociais: 
De intervenção no domínio econômico - CIDE
Decorrente de política econômica, para fins de controle da oferta e demanda, 
tendo sobre Royalties(lei 10.168/00) e sobre combustíveis(lei 10.336/01).
De interesse das categorias profissionais ou econômicas
São contribuições destinadas a custear os serviços dos órgãos responsáveis pela habilitação, registro e fiscalização das pro -
fissões regulamentadas, consideradas como autarquias federais perante a constituição federal.
Exemplos: OAB, CRC, CREA, CRM e outros.
De competência, exclusiva, dos muncipios e distrito federal, conforme EC(emenda constitucional) nº 39/02, que instituiu o art.
149-A na constituição federal de 1988.
>>> Com base neste dispositivo legal, permite aos municipios e distrito federal insituir contribuições para o custeio do serviço de ilumina-
ção pública, podendo o mesmoser cobrado na conta de energia elétrica.
5. Empréstimos Compulsórios
Trata-se da instituição de tributo com a finalidade de atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, 
de guerra externa. Além disso, pode ser exigido também quando da necessidade de investimentos públicos de carater urgente
e de relevante interesse nacional.
É de competência tributária exclusiva da União.
Fundamento legal: Art. 148, I e II § único da CF/88.
2. Conclusões Gerais
1. O tributo é uma das fontes de recursos que o estado possui para atender as demandas sociais.
2. Tributo é gênero, sendo os impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições sociais, suas espécies de tributo.
3. O governo vem, através das contribuições( de 10 e 0,5% sobre FGTS e remuneração anterior) transferir para os empresários suas falhas de 
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Aula nº 2 - Tributo 5
 planos econômicos, algo questionado no poder judiciário.
4. Abriu um espaço para que os estados, também, aderirem as contribuições para fins de cobrança pela iluminação.
3. Questões para sua reflexão
1. Defina, legalmente, o que é tributo.
2. O que vem a ser uma prestação pecuniária a luz do tributo?
3. Os tributos podem existir sem, necessáriamente, através de uma lei? Justifique sua resposta.
4. Quais são as espécies de tributo? Dê um exemplo de cada uma.
5. Com base em seus conhecimentos, cite um imposto de competência, privativa, da União, Estados e municipios.
6. Explique, com suas próprias palavras, o conceito de contribuição de melhoria.
7. Qual seria o motivo da criação da CIDE?
8. Cite 3 tipos de contribuições sociais de competência privativa da União.
9. Com base na aula anterior, qual o papel da contabilidade tributária?
10. Considerando a aula anterior, qual seria o objeto da contabilidade tributária?
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