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Filosofia da Educação Profa. Marta Amaral Aula 7 Objetivos da Aula Conhecer os empiristas modernos Francis Bacon (1561-1626), John Locke (1632-1704) e David Hume (1711-1776) Conhecer a influência de Jean Jacques Rousseau 3 Fusão Cultural Teoria de Bacon A ciência é uma técnica e os conhecimentos científicos considerados instrumentos práticos de controle da natureza Pretendia demostrar sua grande preocupação com os conhecimentos científicos na vida prática A ciência deve valorizar a pesquisa experimental baseada na corrente empirista A filosofia de Francis Bacon Caracteriza-se por uma ruptura com o pensamento medieval, sobretudo a escolástica de inspiração aristotélica Sua preocupação fundamental é com formulação de um método que evite o erro e coloque o homem no caminho do conhecimento correto Teoria dos ídolos: são ilusões ou distorções que bloqueiam a mente humana e impedem o verdadeiro conhecimento Novum Organum Ídolos da tribo: fundados na espécie humana e na fragilidade dos sentidos. O intelecto humano é semelhante a um espelho que reflete desigualmente os raios das coisas e as distorce. Ídolos da caverna: são os dos homens enquanto indivíduos pois cada um tem uma caverna que intercepta e corrompe a luz da natureza devido sua natureza própria e singular e pelos ensinamentos Novum Organum Ídolos do foro: derivados da inter-relação entre os indivíduos devido ao comércio e consórcio entre os homens. Os homens se associam pelo discurso e palavras que são impostas de maneira imprópria, bloqueiam o intelecto e levam às inúteis controvérsias e fantasias Ídolos do teatro: imigraram para o espírito dos homens por meio das diversas doutrinas filosóficas e regras viciosas da demonstração, princípios, fábulas produzidas e representadas Método da Indução de Bacon Bacon criou um modelo de investigação por meio do método da indução baseado na observação precisa e minuciosa dos fenômenos naturais Seu objetivo era combater os erros provocados pelas crenças nos “ídolos” Etapas do método indutivo Coleta de informações a partir da observação rigorosa da natureza Reunião, organização sistemática e racional dos dados recolhidos Formulação de hipóteses segundo a análise dos dados recolhidos Comprovação das hipóteses a partir de experimentações O empirismo crítico de John Locke A filosofia empírica ganha formulação sistemática, metodológica e crítica consciente a partir de Locke Segue a linha tradicional do empirismo, e pensa que todo conhecimento vem da experiência, dos sentidos Locke tenta entender qual o início, a função e os limites do entendimento humano Critica Descartes e retoma Aristóteles quando diz que “A mente é uma tabula rasa” A mente para Locke (1632-1704) A mente é desprovida de conteúdos Os sentidos imprimem as ideias Compreende o sujeito como um ser particular em que todas as ideias estão encerradas no modo como cada indivíduo percebe a realidade A única coisa inata no homem é a abstração das ideias dos fatos singulares (como em Aristóteles) e não que as ideias sejam inatas (como em Descartes Abstrair – isolar mentalmente um elemento ou uma propriedade de um todo, para considerar individualmente A mente para Locke (1632-1704) As ideias derivam das sensações Não existe pensamento puro sobre conceitos meramente inteligíveis Pensar é sempre pensar em algo recebido pelas sensações e impresso na mente A experiência é a observação tanto dos objetos externos como das operações internas da mente Pensamento é uma síntese entre forma e conteúdo derivados da experiência e limitados por ela A experiência para Locke (1632-1704) Dois tipos de experiência: Externa - desta derivam as ideias simples de sensação (extensão, figura e movimento...) Interna - da qual derivam as ideias simples de reflexão (dor, prazer...) A substância em Locke (1632-1704) A essência real seria a estrutura das coisas, mas nós conhecemos apenas a essência nominal Abstração (que nos antigos era o meio pelo qual se alcançava a essência do ser) torna-se, em Locke, uma parcialização de outras ideias complexas Geral e universal não pertencem à existência das coisas, mas são invenções da mente por meio de sinais, símbolos, palavras ou ideias O empirismo de Hume (1711-1776) Tudo que conhecemos tem origem em duas fontes diferentes da percepção: Impressões: dados fornecidos pelos sentidos Podem ser internas, como um sentimento de prazer ou dor, ou externas como a visão de um praia, o cheiro de uma flor ou a sensação tátil do vento no rosto 2. Ideias: impressões representadas na mente de acordo com lembranças e imaginação. Lembrança de um dia de passeio O empirismo de Hume (1711-1776) As ideias simples que temos por meio das sensações podem se relacionar e se transformar em ideias complexas mediante a memória e a imaginação As ideias simples se associam em ideias complexas: Semelhança – quando olhamos uma fotografia lembramos de uma pessoa Proximidade no espaço e no tempo – quando pensamos em comida pensamos em fogão, geladeira, restaurante... Relação de causa e efeito - quando pensamos em gol pensamos em alguém que chutou uma bola, pois o chutar a bola é a causa e o gol o efeito Os princípios da mente em Hume (1711-1776) A mente funciona por meio das noções de: percepções, impressões, ideias, hábitos, sensações, emoções, experiência A realidade da ideia depende de uma impressão que lhe corresponda e da sua origem Ao utilizar-se das faculdades do pensamento, da imaginação e da memória, o homem tem em sua mente imagens imperfeitas A imaginação e o pensamento se originam dos sentidos e se ligam internamente à experiência O hábito em Hume (1711-1776) A observação repetida de algo nos leva a acreditar que esse algo vai acontecer sempre, essa tendência torna-se um hábito e por meio dele estabelecemos relação entre os fatos O homem está em constante mudança porque sempre recebe novas percepções por isso o conhecimento não é certo e definitivo A ciência é resultado da indução e o único critério de certeza que podemos ter é a probabilidade. Por isso, é considerado um cético A filosofia de Rousseau (1712-1778) Tem como essência a crença de que o homem é bom naturalmente, embora esteja sempre sob o jugo da vida em sociedade O pensamento de Rousseau foi um dos mais influentes para a geração de filósofos e cientistas sociais dos séculos XIX e XX que se propôs a refletir sobre os fundamentos da sociedade, bem como suas contradições, como a exploração, a violência e a desigualdade Contrato Social de Rousseau Como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Por meio do Contrato Social em que prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva A busca pelo bem-estar seria o único móvel das ações humanas e do interesse comum e a concorrência faria com que todos desconfiassem de todos O contrato social define a igualdade e o comprometimento Vontade coletivo x vontade individual A proposta inovadora de educação Um dos mais bem conceituados pensadores do Século XVIII, na sua obra Emílio propõe um projeto para a formação de um novo homem e de uma nova sociedade Apresenta os princípios gerais para uma educação de qualidade A criança deve ser acompanhada de um preceptor que a auxiliará a ter uma educação conforme a natureza, preservando-a da sociedade corruptora . A proposta inovadora de educação Apresenta uma proposta que valoriza a liberdade e o desenvolvimento das faculdades das crianças Entende que o homem deve ser educado para si mesmo Por isso a necessidade de repensar a educação, considerando uma nova forma de compreender a infância, a adolescência e a fase adulta Educação segundo as diferentes etapas de formação humana Sugestões de vídeos e leitura O Livro da Filosofia O Emílio https://marcosfabionuva.files.wordpress.com/2011/08/emc3adlio-ou-da-educac3a7c3a3o.pdf https://www.youtube.com/watch?v=RJ6mRq8OU0k https://pt.slideshare.net/RafaelOliveira38/empirismo-ingls-bacon-locke-e-hume http://www.unicamp.br/~jmarques/gip/AnaisColoquio2005/cd-pag-texto-03.htm Obrigada!
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