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historia da educação aula 3

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AULA 03 - A Origem da Escola Ocidental na Antiguidade Grega
Você percorreu o longo trajeto histórico dos primórdios da civilização humana, na aula anterior. Vamos continuar a caminhar parando agora no período da antiguidade grega que nos legou inúmeros tesouros, como: os conceitos de democracia e ética; os filósofos; as olimpíadas, entre outros.
Antes de prosseguir, leia o texto A Origem da Escola Ocidental na Antiguidade Grega para compreender um pouco mais sobre o mundo grego. Esta leitura vai facilitar seu estudo desta aula. 
A Democracia ateniense
A cidade de Atenas é considerada como o exemplo de democracia para as sociedades modernas, mesmo levando-se em conta que apenas uma pequena parcela da população tivesse seus direitos políticos assegurados. Somente os cidadãos, homens livres atenienses, podiam votar e serem votados. A polis ateniense possuía a seguinte estrutura de poder em sua administração:
ESTRATEGOS: Eram dez cidadãos que governavam a cidade, executavam as decisões, discutidas e aprovadas pela Eclésia.
ECLÉSIA: Constituída por todos os cidadãos, que aprovava as leis, decidia sobre a paz ou a guerra, elegia os magistrados mais importantes e votava o ostracismo.
BULÉ: O conselho composto por quinhentos cidadãos, sorteados entre as tribos que tinha como finalidade a elaboração das leis que seriam aprovadas (ou não) pela Eclésia.
HELIEU: Tribunal composto por 6000 cidadãos, que julgava os casos de não cumprimento das leis da cidade.
AERÓPAGO: Tribunal que julgava crimes religiosos e de morte e era constituído por antigos arcontes.
ARCONTES: Dez cidadãos sorteados entre os atenienses, responsáveis pelas questões religiosas.
O regime democrático em Atenas trouxe importantes modelos e práticas para as sociedades posteriores: preenchimento dos cargos políticos através de eleições ou por sorteio; duração limitada desses cargos; participação dos cidadãos na vida política.
A política ateniense instituiu a lei do ostracismo, que significava a expulsão e ou o exílio do cidadão que fosse punido politicamente. Ele era condenado à expulsão ou ao exílio por dez anos, caso houvesse elaborado projetos públicos em proveito próprio.
Todas as assembleias, debates e votações aconteciam na praça central da cidade chamada de Ágora. Era um espaço livre, ladeada por prédios públicos e por mercados, onde, também, ocorriam as trocas o comércio, as feiras. Era o espaço da cidadania.
A educação das crianças e dos jovens
As crianças atenienses que iriam tornar-se cidadãos eram preparadas para o debate e a deliberação. Tinham um dia de estudos e formação para a cidadania.
As crianças se encaminhavam para a palestra, local onde estudavam, duas vezes ao dia: de manhã quando aprendiam música e ginástica, e à tarde, após o almoço em casa, para o ensino da leitura e escrita, que era acompanhado por um escravo chamado de pedagogo (aquele que conduz), termo que deu origem à palavra Pedagogia.
A formação integral era a finalidade da educação grega, sobretudo em Atenas. Para tal utilizavam o conceito de Paideia, que Platão explicava assim:
"(...) a essência de toda a verdadeira educação ou paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento" (cit. in Jaeger, 1995: 147)
A educação ateniense propiciou o surgimento e o desenvolvimento da Filosofia, que pode ser dividida em três fases: o período pré-socrático, quando buscavam explicar as questões da natureza e a origem do mundo; em seguida vem o período socrático cuja reflexão residia sobre o homem, em que se destacaram Sócrates, Platão e Aristóteles; e por fim, o período helenístico, em que a filosofia ficou marcada pela visão cristã, e por soluções individuais em detrimento do coletivo.
Já em Esparta, a educação estava voltada para a formação militar, era obrigatória, estava sob os cuidados do Estado e era chamada de agogê. Os meninos desde pequenos eram afastados da família, e permaneciam nas casernas até envelhecerem. Eles eram levados a treinar saltos, natação, corrida e lançamentos de dardo e de disco.
As mulheres também se preparavam fisicamente, eram criadas para viverem de maneira saudável com o objetivo de conceberem filhos sadios. 
A educação sexual também fazia parte da instrução feminina. Esta acontecia a partir da puberdade, e era de responsabilidade da mãe (Em torno dos vinte anos, recebia autorização do governo para casar e procriar, sendo estimulada a gravidez, quanto mais filhos, mais soldados para a cidade). 
Em torno dos vinte anos, a moça recebia autorização do governo para casar e procriar, sendo estimulada sua gravidez, pois quanto mais filhos mais soldados para a cidade.
A religiosidade na antiguidade grega
A Mitologia grega apresenta os mitos, as lendas e os deuses que constituíam a base da religiosidade do povo grego. O estudo da religiosidade permite uma maior compreensão dessa sociedade.
As divindades eram figuras que aparentavam a imagem humana, sentiam amor, ódio, ciúmes e raiva, por exemplo, mas que tinham o dom da imortalidade. Cada uma possuía um atributo próprio. 
Os mitos e as lendas, que eram transmitidos por tradição oral, afirmam que os deuses e deusas viviam no Monte Olimpo, de onde observavam os humanos.
Os deuses representavam as forças da natureza e também os sentimentos humanos. Havia, ainda, algumas divindades que eram considerados semi-deuses. Porém os doze principais eram:
Hermes: Divindade que representava o comércio e as comunicações.
Zeus: Deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite: Deusa do amor, sexo e beleza.
Dionísio: Deus do teatro, do vinho e das festas.
Hera: Deusa dos casamentos e da maternidade.
Hefesto: Deus do fogo e da metalurgia.
Atena: Deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas.
Poseidon: Deus dos mares.
Hades: Deus dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Ares: Divindade da guerra.
Artemis: Deusa da caça.
Apolo: Deus da luz e das obras de artes.
Nesta aula, observamos que:
A cidade de Atenas é considerada exemplo de democracia para as sociedades modernas, mesmo levando-se em conta que apenas uma pequena parcela da população (por volta de 10%) tivesse seus direitos políticos assegurados. Somente os cidadãos, homens livres atenienses, podiam votar e serem votados.
Paideia, segundo Platão, é a essência de toda a verdadeira educação, é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer.
A política ateniense instituiu a lei do ostracismo, que significava a expulsão e ou o exílio do cidadão que fosse punido politicamente. Ele era condenado à expulsão ou ao exílio por dez anos, caso houvesse elaborado projetos públicos em proveito próprio.
A educação ateniense propiciou o surgimento e o desenvolvimento da filosofia, que pode ser dividida em três fases: o período pré-socrático, o período socrático e o período helenístico. 
A Mitologia grega apresenta os mitos, as lendas e os deuses que constituíam a base da religiosidade do povo grego. O estudo da religiosidade permite uma maior compreensão dessa sociedade.
	
	
		1.
		A Grécia clássica pode ser considerada o berço da pedagogia. A palavra paidagogos significa literalmente aquele que conduz a criança, no caso o escravo que acompanha a criança à escola. Com o tempo, o sentido se amplia para designar toda teoria sobre a educação. São os gregos que, ao discutir os fins da Paidéia, esboçam as primeiras linhas conscientes da ação pedagógica e assim influenciam por séculos a cultura ocidental. A paidéia para alguns autores é um conceito de difícil definição. Dos conceitos abaixo qual o que mais se aproxima ao ideário da paidéia grega?
		
	
	
	
	
	Educação pautada no regime militar.
	
	 
	Cultura universal e humanista que visava moldar o homem.
	
	
	Educação dada pelos padres na Idade Média.
	
	
	Lugar de ócio.
	
	
	Educação passada de pai para filho no cotidiano.2.
		Em relação à educação grega e a romana, é INCORRETO afirmar que o que equivale entre elas é:
		
	
	
	
	 
	preparar diferentes cidadanias, um cidadão para o serviço militar e outro cidadão para conduzir a política e o Estado.
	
	
	tratar de uma cultura predominantemente humanística e, sobretudo cosmopolita e universal.
	
	
	preocupa-se em formar um homem moral, político e literário.
	
	 
	não se restringir ao ideal de homem sábio, mas se estende à formação do homem virtuoso.
	
	
	eram diferenciadas das demais civilizações do mundo antigo devido ao fato de não predominar as questões religiosas na formação do cidadão.
	
	
	
		3.
		Quando dizemos: Em uma sociedade as crianças que iriam tornar-se cidadãos, eram preparadas para o debate e a deliberação, enquanto que em outra sociedade a educação das crianças estava voltada para a formação militar, era obrigatória, estava sob os cuidados do Estado.
 Marque a questão que traduz os locais dos exemplos de educação das crianças, respectivamente:
		
	
	
	
	
	Educação Moderna e Educação Medieval
	
	
	Esparta e Atenas
	
	
	Grécia e Esparta
	
	
	Espanha e Grécia
	
	 
	Atenas e Esparta
	
	
	
		4.
		A concepção de natureza universal serviu de base para o delineamento da tendência essencialista da pedagogia. Para Platão a educação é:
		
	
	
	
	
	Passagem para a participação do real e da existência impírica.
	
	
	Instrumento de atualização da forma humana
	
	
	Instrumento para desenvolver no ser humano tudo o que implica na realidade ideal.
	
	 
	O instrumento para desemvolver no ser humano tudo o que implica sua participação na realidade ideal ,tudo o que define sua essência verdadeira.embora asfixiada pela existência empírica.
	
	
	Instrumento para desenvolver no ser humano sua essência verdadeira
	
	
	
		5.
		No momento em que a comunidade passa a ser organizada pelos cidadãos, encontramos a seguinte afirmação: "... se constituiu com a autonomia da palavra. Não mais a palavra mágica dos mitos, concedida pelos deuses, mas a palavra humana do conflito, da argumentação. A expressão da individualidade, por meio do debate engendrou a política". A constituição desse momento grego dá origem a um novo tipo de indivíduo, conhecido como:
		
	
	
	
	
	cidadão autoritário;
	
	
	cidadão teocrático;
	
	
	cidadão guerreiro;
	
	
	cidadão dependente.
	
	 
	cidadão da pólis;
	
	
	
		6.
		Canto de guerra espartano composto no século VII a.C.: ¿É belo que o homem bravo, combatendo por sua pátria, tombe na primeira fila; mas o que deserta de sua cidade e dos seus campos férteis e vai mendigar, errando com sua querida mãe, seu velho pai e seus filhos, é o mais miserável dos homens...Nós, corajosamente, combatemos por esta terra, morremos por nossos filhos, não poupamos nossa vida. Ó jovens, combatei, unidos uns aos outros, não temais senão a vergonha da fuga, estimulai no vosso coração uma valente e sólida coragem, e não vos inquietais com a vida lutando contra o inimigo.¿ Sobre a vida na sociedade espartana é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	a nobreza tinha o privilégio de ser isenta do serviço militar, destinado somente aos homens comuns.
	
	
	se dava grande valor às artes e ao conhecimento em geral, apesar do militarismo imperante.
	
	
	os cidadãos eram livres e seu regime democrático permitia a todos a participação no poder político independentemente da renda ou origem.
	
	
	as mulheres gozavam de certos direitos, inclusive o da participação militar no exército.
	
	 
	se priorizava a formação física e militar e a vida familiar estava subordinada ao convívio coletivo.
	
	
	
		7.
		Durante a Antiguidade, a Grécia não confirmou uma unidade política, mas sim, cidades-estados autônomas. Nesse cenário destacam-se as cidades de Atenas e Esparta. Assinale o item que, de forma correta, compara a educação ateniense com a espartana:
		
	
	
	
	
	Em Atenas desenvolveu-se o laconismo.
	
	
	A democracia ateniense possibilitava que as mulheres tivessem acesso a efebia, que eram escolas que ensinavam filosofia e literatura.
	
	
	O desenvolvimento intelectual ateniense permitiu o acesso dos escravos as instituições educacionais do período.
	
	
	Os espartanos valorizavam o militarismo e o desenvolvimento da formação intelectual para uma participação ativa na pólis.
	
	 
	Os atenienses valorizavam a formação intelectual e física do homem, enquanto os espartanos, a formação militar.
	
	
	
		8.
		Eram características da educação na antiga Grécia: “Uma educação pública, retirada da família e do santuário, que visa à formação do cidadão e das suas virtudes (persuasão e capacidade de liderança, sobretudo). É uma educação que se liga à palavra e à escrita e tende à formação do homem como orador, marcado pelo princípio do Kalogathos (do belo e do bom) e que visa cultivar os aspectos mais próprios do humano em cada indivíduo, elevando-o a uma condição de excelência, que todavia não se possui por natureza, mas se adquire pelo estudo e pelo empenho” (CAMBI, 1999). Essa preocupação com a formação geral do homem grego pode ser definida como:
		
	
	
	
	
	Polis
	
	
	Arte de ensinar
	
	
	Pedagogia antiga
	
	
	Ócio Criativo
	
	 
	Paidéia

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