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CONCEITOS Prof.: Mestranda Patrícia Mara Andrade • Tanatologia: É o estudo da morte e dos processos emocionais e psicológicos que envolvem a reação à morte, incluindo o luto e a perda. TANATOLOGIA TANATOLOGIA Tanatologia , do grego, thanatos (morte) e logia (estudo). Ciência que resgata a dignidade da morte e contempla seus aspectos emocionais . MORTE RELIGIO- SA SOCIOLÓ- GICA FILOSÓ- FICA ANTRO- POLÓGICA ESPIRI- TUAL PEDA- GÓGICA MÉDICA PSICOLÓ- GICA CONCEITOS DE MORTE E VIDA E o que é MORTE? CONCEITOS DE MORTE E VIDA E o que é VIDA? CONCEITOS DE MORTE E VIDA Vídeo CONCEITOS DE MORTE E VIDA E o que é a morte? CONCEITOS DE MORTE E VIDA VIDA:É o equilíbrio, a homeostasia das funções vitais, funcionamento orgânico ideal. SENTIMENTOS DA VIDA: amor, solidariedade, vigor, dignidade, construção de si mesmo e do mundo, criatividade, preocupação com o bem de si e dos outros, aproveitar e tornar a vida o mais rica possível para todos. CONCEITOS DE MORTE E VIDA MORTE: É a parada das funções vitais, que se instala com uma velocidade variável, não sendo um fenômeno momentâneo, súbito ou abrupto (não acontece no momento da parada cardíaca, já que pode ser revertida). SENTIMENTOS DA MORTE: o que sentem? CONCEITOS DE MORTE E VIDA • MORTE APARENTE - Catalepsia,atualmente, com os aparelhos existentes, consegue-se detectar este estado e raramente acontece . DIVISÕES DIDÁTICAS DA MORTE • MORTE RELATIVA/MORTE CLÍNICA • Parada das funções respiratória, circulatória e/ou nervosa, pode ser feita a reanimação (pode haver a reversão do quadro). DIVISÕES DIDÁTICAS DA MORTE • MORTE ABSOLUTA • Desaparecimento definitivo das atividades biológicas (não tem como reverter esse processo). DIVISÕES DIDÁTICAS DA MORTE HORA DO ÓBITO... • MORTE REAL • Parada da atividade biológica de todas as células que ocorre em média, oito horas após a PCR irreversível. DIVISÕES DIDÁTICAS DA MORTE MORTE REAL MORTE ABSOLUTA DIVISÕES DIDÁTICAS DA MORTE MORTE ENCEFÁLICA CONCEITO: É a cessação irreversível das funções cerebrais e do tronco encefálico causado por lesão extensa, de causas internas ou externas e de natureza grave, com manutenção temporária das funções cardiorrespiratórias. Fonte: Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n° 1480/97 Coma x Morte Encefálica Wijdicks EF. Brain death worldwide: Neurology. 2002; 58: 20-5. DIVISÕES DIDÁTICAS DA MORTE CAUSAS PRINCIPAIS DA ME 1 - Traumatismo Crânio Encefálico – TCE ; 2 - AVE ( Hemorrágico/Isquêmico) ; 3 – Lesão cerebral hipóxico-isquêmico; 4 - Tumores cerebrais (HIC); 5 - Hidrocefalia (HIC) ; Rev Med Minas Gerais 2009; 19(3), p 231. O PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA ETAPAS: - Exame clínico/neurológico; - Outro exame clínico/neurológico, por outro médico; - Um exame complementar Fonte: Resolução do CFM 1.480/97 O PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA OBJETIVO DAS AVALIAÇÕES COMPLEMENTARES É IDENTIFICAR: a) Ausência de atividade elétrica cerebral ou, b) Ausência de atividade metabólica cerebral ou, c) Ausência de perfusão sangüínea cerebral. Fonte: Resolução do CFM 1.480/97 O PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA • O PASSO A PASSO AVALIAÇÃO DE REFLEXOS SUPRA ESPINHAL: Junção têmporo- mandibular Teste do prego REFLEXO PUPILAR: ( II e III ) Deve ser realizado com fonte luminosa de boa intensidade, observando se há resposta bilateralmente. REFLEXO CÓNEANO ( V e VII ) Realiza-se utilizando mecha de algodão, tocando alternadamente as córneas e observando-se a presença de fechamento palpebral e/ou desvio conjugado dos olhos para cima (fenômeno de Bell). REFLEXO ÓCULO-CEFÁLICO: (VII e III,IV, VI) Explora-se com movimentos rápidos de rotação da cabeça no sentido horizontal e flexão e extensão do pescoço. Manobras são evitadas em pacientes vítimas de trauma, com suspeita de TRM. REFLEXO VESTIBULO-CALÓRICO: (VIII e III, IV,VI) Realiza-se elevando a cabeça do paciente a 30° do plano horizontal; aplicar lentamente 50 ml de água à 4°C OU morna sobre a membrana timpânica, observando se há desvio ocular. REFLEXO DA TOSSE: (IX e X) Reflexos faríngeos, de deglutição e/ou de tosse pelo estímulo da carina. TESTE DE APNÉIA: O paciente é pré-oxigenado por 10' com FiO2 a 100%. Colhe-se uma gasometria arterial que deve mostrar um pO2 > 200 mmHg. Na seqüência, é desconectado da VM e submetido a apnéia oxigenada a 6 L/min. Por um período de 10', observa-se se há movimento ventilatório e colhe-se outra gasometria. Desconectar o ventilador: • PaO² ≥ 200mmHg • PaCO² ≥ 40mmHg TESTE DA APNÉIA: Tem como intuito comprovar se há movimento ventilatório espontâneo pela estimulação de centros respiratórios pela hipercapnia de no mínimo 55 mmHg. Se a PaCO² ≥ 55 mmHg o teste é considerado positivo. ANGIOGRAFIA CEREBRAL: considerado “PADRÃO OURO”, porém tem a limitação de não poder ser feito no leito do paciente, além de ser um procedimnto invasivo. Angiografia cerebral com fluxo sanguíneo Angiografia cerebral sem fluxo sanguíneo Doppler Ultra-sônico Transcraniano: Doppler com fluxo sanguíneo Doppler sem fluxo sanguíneo • Eletroencefalograma: deve demonstrar ausência de atividade elétrica cerebral. Traçado Isoelétrico (silêncio elétrico) Termo de Declaração de Morte Encefálica (Res. CFM n°. 1480 de 08/08/97) Termo de Declaração de Morte Encefálica (Res. CFM n°. 1480 de 08/08/97) FINALIDADES DO PROTOCOLO DE ME: 1º- Definir o Real Estado de Saúde do Paciente ; 2º- Evitar Terapia Inútil (Redução da Distanásia); 3º- Reduzir Custos; 4º- Otimizar Leitos; 5º- Doação de Órgãos e Tecidos. PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO D MORTE ENCEFÁLICA ? • Funcionamento de todas as células, tecidos e órgãos; • Fluxo espontâneo de todos os fluídos, incluindo o ar (último suspiro) e o sangue; • Funcionamento espontâneo de coração e pulmões; • Funcionamento espontâneo de todo o cérebro, incluindo o tronco cerebral (morte encefálica); Morte pode ser definida como sendo o cessar irreversível do: • “ A arte de morrer é tão importante como a arte de viver, o futuro do ser depende talvez inteiramente de uma morte corretamente controlada”. (O Livro tibetano dos mortos, Prefácio à 2ª Edição)
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