Buscar

Ordem Squamata Subordem Ophidia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Ordem Squamata – Subordem Ophidia – Cobras, serpentes
→ Infraordem: Scolecophidia
∆ Familia Anomalepididae: Cobras cegas
- Possuem olhos vestigiais 
- Vivem embaixo da terra, de pedras
- Alimentação: Insetos 
∆ Familia Typhlopidae: Cobras cegas 
- Possuem olhos vestigiais 
- Vivem embaixo da terra, de pedras
- Alimentação: Insetos 
∆ Familia Leptotyphlopidae: Cobras cegas
- Possuem olhos vestigiais 
- Vivem embaixo da terra, de pedras
- Alimentação: Insetos
→ Infraordem: Alethinophidia
∆ Família Aniliidae: Falsa coral 
• Cobra coral falsa: 
- Possui faixas vermelhas e pretas pelo corpo
- Escavadora 
- Não peçonhenta 
∆ Família Tropidophiidae: 
- São arborícolas 
- Conseguem sangrar pelas narinas, olhos e boca voluntariamente como comportamento defensivo 
- Conseguem mudar a cor de suas escamas, de dia ficam com cores escuras, quando noite ficam com cores claras
∆ Família Boidae: Sucuri, Anaconda, Jibóia, Salamanta 
• Jibóia: 
- Alimentação: pequenos mamíferos, aves, lagartos 
- Diurnas e noturnas, terrícolas e arborícolas 
- Não peçonhenta 
• Periquitamboia ou cobra papagaio: 
- Alimentação: aves e pequenos roedores
- Noturna e arborícola 
- Não peçonhenta 
• Suaçuboia, cobra de veado ou veadeira: 
- Alimentação: aves e pequenos roedores 
- Noturna, arborícola, florestas tropicais 
- Não peçonhenta
• Salamanta, jibóia arco-íris ou jibóia vermelha:
- Alimentação: pequenos mamíferos, aves, ovos de aves, lagartos 
- Diurna e noturna, terrícola e arborícola, todos os habitats brasileiros 
- Não peçonhenta 
∆ Família Pythonidae: Pítons 
• Píton de Burma ou piton burmesa: 
- Alimentação: pequenos e médios mamíferos e aves 
- Noturna e terrícola 
- Não peçonhenta 
• Píton reticulada: 
- Alimentação: pequenos e médios mamíferos e aves
- Noturna e terrícola 
- Não peçonhenta 
∆ Família Elapidae: Corais verdadeiras, Najas
• Coral verdadeira: 
- Alimentação: pequenos repteis, outras serpentes, anfíbios 
- Fossorial(cava e vive embaixo da terra), ambientes florestais 
- Peçonhenta, não possui fosseta loreal
∆ Família Colubridae: 
• Cobra cipó: 
- Alimentação: pequenos roedores e aves
- Arborícola e terrícola, diurna, cerrado e mata atlântica 
- Não peçonhenta 
• Muçurana: 
- Alimentação: Outras serpentes, lagartos, camundongos 
- Noturna e terrícola 
- Peçonhenta 
• Cobra d’água: 
- Alimentação: anfíbios e peixes
- Semi-aquática 
- Não peçonhenta 
• Surucucu do pantanal: 
- Alimentação: peixes, rãs, pequenos roedores
- Semi-aquática 
- Não peçonhenta 
• Falsa coral: 
- Alimentação: pequenos mamíferos e lagartos 
- Noturna, terrícola 
- Peçonhenta 
• Cobra cipó ou cobra verde: 
- Alimentação: pequenos mamíferos, aves, lagartos, anfíbios 
- Arborícola 
- Peçonhenta 
∆ Família Viperidae: Jararacas, cascavel
• Urutu: 
- Alimentação: pequenos mamíferos 
- Noturnas, campos e áreas abertas 
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal 
• Jararaca do Norte: 
- Alimentação: anfíbios e lagartos quando filhotes, pequenos mamíferos quando adultas
- Noturnas, beiras de rios, córregos, igarapés 
• Jararaca da seca: 
- Alimentação: pequenos mamíferos, lagartos, anfíbios 
- Noturna, caatingas nordestinas 
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal
• Jararaca do rabo branco: 
- Alimentação: anfíbios e lagartos quando filhotes, pequenos mamíferos quando adultas
- Noturna
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal
• Jararaca: 
- Alimentação: anfíbios e lagartos quando filhotes, pequenos mamíferos quando adultas
- Terrícola e arborícola, florestas tropicais, semitropicais e até campos abertos 
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal
• Jararacuçu: 
- Alimentação: Anfíbios e lagartos quando filhotes, pequenos mamíferos quando adultas
- Noturna
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal
• Caiçara: 
- Alimentação: Anfíbios e lagartos quando filhotes, pequenos mamíferos quando adultas
- Noturna, cerrados do Brasil central, vivendo associada a matas que margeiam os rios
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal 
• Jararaca pintada: 
- Alimentação: Anfíbios e lagartos quando filhotes, pequenos mamíferos quando adultas
- Noturnas, áreas abertas
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal 
• Cascavel: 
- Alimentação: pequenos mamíferos 
- Noturnas, cerrados do Brasil central, regiões áridas e semi áridas do nordeste, campos e áreas abertas do sul. Regiões de clima quente e seco. 
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal
• Surucucu: 
- Alimentação: pequenos mamíferos 
- Crepuscular, noturna, florestas úmidas
- Peçonhenta, presença de fosseta loreal
I) Morfologia
- Alongamento do corpo e ausência de membros
- Possuem escamas epidérmicas cobrindo o corpo todo 
- Ausência de pálpebras moveis e de ouvido externo 
- Possuem grande elasticidade nos movimentos cranianos 
- Grande número de vertebras 
- Pele trocada periodicamente: Ecdise, se desprende numa peça única, começando pela borda dos lábios 
- Escamas: córneas formadas por alfaqueratina, enquanto os espaços entre elas(moveis) são preenchidos por betaqueratina
II) Comportamento
- Ocupam todos os ambientes disponíveis, inclusive águas continentais e oceânicas 
- Conservam o padrão morfológico homogêneo, variando muito em tamanho 
- Estímulos às atividades: procura por alimento, parceiro para acasalamento, locais para desovar ou parir, locais para controle da temperatura corporal(termorregulação)
• Hábitos noturno: Viperídeos – Cascavel e jararaca
• Hábitos diurnos: Para a termorregulação 
• Ambos os períodos: Elapídeos – Corais verdadeiras 
- Períodos frios e secos: menor atividade, queda do metabolismo, menor disponobilidade de presas
- Termorregulação: São capazes de manter a temperatura corpórea dentro de amplitudes pequenas através do comportamento e do nível da atividade 
- Procura por ambientes aquecidos: Quando há maior demanda de calor para digestão, produção de espermatozoides e ovos, desenvolvimento embrionário 
• Defesa:
- Contra predadores de serpentes – aves(gaviões, garças, ema, seriema), mamíferos(gambá, cangambá, furão, cachorro do mato, gato do mato)
• Mecanismo de esquiva das serpentes: 
- Padrões diversos de coloração – camuflagem, cores vivas de alerta(corais)
- Imobilidade 
- Fuga 
- Alteração da forma do corpo – triangulando a cabeça, inflando a região gular, achatando o corpo
- Abrir a boca
- Armar o bote
- Movimentos erráticos – Modificar rápida e repetidamente a posição e postura do corpo 
- Emissão de sons – expulsão repentina de ar dos pulmões, vibrando a glote(jiboias)
- Vibração de um chocalho na ponta da cauda – cascavéis 
- Esconder a cabeça entre as voltas do corpo – Proteção das partes vitais de mordidas e bicadas 
- Esconder a cabeça e levantar e enrolar a cauda para confundir o agressor – Corais verdadeiras
- Bote e mordida quando o confronto é inevitável 
- Defecação – Para desencorajar o predador 
III) Habitats 
• Terrícolas: 
- Caçam no chão, abrigam-se no chão ou na vegetação rasteira 
- Tem morfologia e coloração variadas 
- Jararaca e cascavel 
• Arborícolas:
- Caçam e abrigam-se nas vegetações mais altas
- Tem corpo delgado, cauda longa, olhos grandes e a maioria das espécies tem coloração esverdeada 
- Cobra cipó 
• Semi-aquáticas: 
- Caçam na água ou nas proximidades 
- Abrigam-se na água ou no chão 
- Apresentam olhos e narinas próximos à extremidade dorsal da cabeça 
- Algumas espécies apresentam válvula nasal que impede a entrada de água nas narinas quando submersas 
- Sucuri
• Criptozóicas: 
- Caçam e abrigam-se sob o folhedo da mata 
- Apresentam olhos pequenos e corpo delgado, a cauda pode ser longa 
- Corais 
IV) Reprodução 
• Machos: 
- Tornam-se mais ativos durante o período de acasalamento 
- Quando dois ou mais se encontram surgem disputas pela fêmea na forma de combate ritual
• Fêmeas:
- Geralmente maiores que machos 
- Tornam-se mais ativasdurante o período de acasalamento e prenhez 
- Liberam feromônios para atração dos machos 
• Acasalamento: 
- Macho fricciona a parte inferior da sua cabeça no dorso da fêmea
- Entrelaçam a parte posterior dos seus corpos
- Boídeos, sucuris e jiboias possuem um esporão localizado próximo a cloaca para estimular a fêmea
• Hemipênis: 
- Machos possuem dois hemipênis invertidos 
- Os hemipênis são inflados com sangue e introduzidos na cloaca da fêmea
- Possuem inúmeros espinhos para ancoragem na vagina da fêmea
- Cada hemipênis possui um sulco por onde escorre o espermatozoide 
- Os espermatozoides podem ficar armazenados no corpo da fêmea por vários dias 
- Existem espécies partenogênicas: Não necessitam de fecundação para gerar filhotes 
• Sazonalidade reprodutiva:
- Existem espécies que se reproduzem em estações quentes e úmidas e as que se reproduzem o ano todo 
• Desenvolvimento embrionário: 
- Ovovivíparas – Maioria das espécies – O desenvolvimento dos ovos ocorre dentro do corpo da fêmea, estes eclodem no oviduto 
- Vivíparas – Boídeos(jiboia, sucuri), Vipídeos(jararaca e cascavel), com exceção da surucucu(Lachesis muta) e alguns Colubrídeos(cobra cipó, cobra d’água) – Animal cresce dentro do corpo da mãe, sem ovo. 
- Maioria nasce com 20 cm de comprimento 
- Numero de filhotes: Varia de acordo com o tamanho da fêmea. Mesmo após a maturidade sexual as cobras continuam crescendo e produzindo ninhadas maiores a medida que se tornam mais velhas e maiores. 
• Sexagem de serpentes: 
- Utiliza-se o sexador, um objeto introduzido na cloaca do animal e dependendo da profundida que foi introduzida se define o sexo do animal, mas isso varia de tamanho e espécie. 
- Machos: Se o sexador for introduzido mais profundamente já que os machos possuem uma bolsa onde o hemipênis fica armazenado. 
- Fêmeas: Se o sexador for introduzido mais superficialmente. 
V) Alimentação 
- São todas essencialmente carnívoras
- Ingerem suas presas inteiras 
- Possuem dentes adaptados para agarrar e envenerar suas presas
- Ossos do crânio adaptados para permitir grande abertura da boca
• Alimentos: 
- Pequenos invertebrados: minhocas, moluscos, artrópodes
- Vertebrados: peixes, anfíbios, lagartos, serpentes, aves, mamíferos 
- Jovens: Maioria alimenta-se de presas ectotérmicas
- Adultos: Maioria alimenta-se de presas endotérmicas 
• Busca pela presa: 
- Ativa – Persegue a presa em seu habitat – Corais, caçam cobras cegas em suas galerias 
- Espreita ou tocaia – Escolhem um local de passagem da presa para espera-la – Viperídeos(inoculam o veneno e esperam a presa morrer para evitar contato quando ainda viva), jararaca e cascavel 
- Engodo caudal – Ponta da cauda com coloração distinta do restante do corpo, parecendo uma larva de inseto quando movimentada atraindo anfíbios e lagartos – Viperídeos jovens 
- Ingestão da presa viva – Quando não oferece risco ao predador 
- Constrição – Quando a presa oferece risco ao predador, roedores e outras serpentes
- Envenenamento – Utilizado por viperídeos(cacavel e jararaca), elapídeos(coral verdadeira), columbíeos(cobra cipó, surucucu). 
V) Dentição
• Áglifas: 
Característico de serpentes sem aparelho inoculador de veneno 
- São dentes maciços sem canal inoculador 
- Geralmente são constritoras
- Jiboias, sucuri, pítons
• Opistóglifas: 
- Característico de serpentes inoculadoras de veneno
- As peçonhas encontram-se na parte posterior do maxilar superior
- Columbridae, falsas corais 
• Proteróglifas:
- Característico de serpentes inoculadoras de veneno da família elapidae
- Apresentam presas não retráteis 
- Peçonhas encontram-se na parte anterior do maxilar superior 
- Coral verdadeira 
• Solenóglifas: 
- Característico de serpentes inoculadoras de veneno da família viperidae
- Possuem dois dentes retrateis localizados na parte anterior do maxilar superior 
- Peçonha de grande caráter neurotóxico, hemotóxico e citotóxico 
- Cascavel, jararaca, surucucu
V) Recintos
- Protocolos de socorro
- Protocolos de segurança 
- Normas de primeiros socorros e noções de envenenamento 
- Normas de segurança 
- Espécies semi-aquáticas e aquáticas necessitam de tanques de água 
VI) Clínica médica
a.) Contenção física 
- Material: fita adesiva de papel, laço, cambão, gancho, pinção, forquilha, cano de plástico transparente ou acrílico ou PVC
b.) Contenção química 
- Utilizada praticamente só em cirurgias 
- O retorno do animal pode demorar 48h ou mais 
- Manter o paciente aquecido, animais pecilotérmicos dependem da temperatura do ambiente 
- Aquecimento feito com colchão térmico, bolsa de água quente. Pode ser necessário desde a indução 
- Indução + anestesia inalatórias são muito utilizadas 
- O protocolo anestésico deve propiciar: imobilização, analgesia, relaxamento muscular, segurança e reversibilidade. 
- Reflexos pesquisados: retração de pescoço, cloaca, dígitos, córnea
• Fármacos utilizados:
- Acepromazina: Pré anestésico 
- Isoflurano: Segura e de rápida recuperação 
- Intubação e ventilação assistida, tomar cuidado com a ruptura do pulmão direito
- Cetamina + Xilazina: perfusão lenta à temperatura de 26°C-30°C
- Analgesia: Flunexin-meglumine, Butorfanol, Morfina, Meloxican
- Antibióticos: Amicacina(é nefrotóxica, associar com fluidoterapia), Enrofloxacino, Gentamicina(é nefrotóxica, associar com fluidoterapia), Oxitetraciclina, Tilosina 
c.) Venopunção e coleta de sangue 
- Utiliza-se a veia caudal ventral 
d.) Administração de medicamentos 
- Administração via oral estrita aos animais condicionados 
- Medicamentos injetáveis devem ser administrados na metade anterior do corpo devido à possível concentração toxica ou eliminação indevida nos rins em função da constituição anatômica do sistema venoso portal(porta-renal). 
- Cuidado com fármacos nefrotóxicos e hepatotóxicos
d.1) Sonda gástrica
- Administração de medicamentos ou alimentação forçada em animais debilitados ou anoréticos 
- Lubrificar com óleo mineral ou clara de ovo 
- Tamanho apropriado da sonda para atingir o estomago: ¼ do comprimento do corpo 
- Cuidado com dentes, regurgitação, abertura da dobra faríngea 
- Papinha: ovo crú + papinha infantil de carne
d.2) Vias para administração de medicamentos 
i. Via subcutânea
- Na região paralombar, entre as escamas e não através delas 
- Na região que tem betaqueratina 
ii. Via intramuscular 
- Na região paralombar, entre as escamas e não através delas 
- Na região que tem betaqueratina 
iii. Via intracelomática 
- Entre os escudos ventrais 
- Risco de danos as vísceras 
e.) Exame clinico 
- Exame oral: mucosa e língua 
- Frequência cardíaca: auscultação com estetoscópio ou doppler 
- Frequência respiratória 
• Exames complementares:
- Fezes: Aspecto físico, exames coproparasitológicos, lavado de colón com sonda ou cateter introduzido pela cloaca + solução fisiológica, pode conter parasitas das presas 
- Sangue: Deve-se colher com heparina, EDTA causa hemólise 
- Urinálise: Em jabutis é fácil a coleta, ocorre micção espontânea na contenção, cistocentese, agulha entre o MP e o plastrão(bexiga grande) 
- Líquor: Mesma via occipital utilizada para exame de sangue
f.) Patologia clínica 
- Contagem de hemácias(biconvexas, ovais e nucleadas), leucócitos, leucócitos diferencias, hematócrito, concentração de hemoglobina, linfócitos, monócitos, neutrófilos, heterofilos, eosinófilos, basófilos, plasmócitos, trombócitos 
- Corante para esfregaço sanguíneo: Romanowsky
- Pesquisa de hematozoários: Giemsa, azul de metileno 
- Bioquimica plasmática: Sodio, potássio, cloreto, cálcio, fosfato, glicose, ureia, ácido úrico, creatinina, colesterol, FA(fosfatase alcalina), AST(aspartato aminotransferase), ALT(alanina aminotrasnferase), proteína total
- Biopsia: pele e sistema digestório 
g.) Principais procedimentos cirúrgicos 
i-) Disecdise
- É a troca de pele anormal ou deficiente 
- Causado por: desnutrição, viroses, disfunções hormonais, deficiência de manejo ambiental(falta de superfíciesabrasivas apropriadas)
- Tratamento: manter o animal imerso em água morna(25°C-28°C) por tempo suficiente para o despregamento natural da pele 
- Óculos antigos tem maior resistência em sair espontaneamente, necessária remoção com o uso de um chumaço de algodão umedecido com solução fisiológica sem tentar retirar forçadamente, pode causar lesões de córnea 
ii-) Redução de prolapso 
a) Pode ser prolapso de reto: devido ao esforço da defecação, aumento dos movimentos peristálticos ou intenso peristaltismo 
b) Pode ser de oviduto: devido ao esforço durante a postura, neoplasias e infecções severas 
c) Pode ser de hemipênis: Devido à atividade sexual do macho, com busca pela fêmea e insistência na cópula, podendo causar alterações no hemipênis devido à isquemia e traumatismos. Normalmente opta-se pela amputação de um hemipênis. 
- Tratamento: Imergir a mucosa acometida em solução saturada de açúcar em água gelada para reduzir o edema. Pode ser reduzido com o uso de bastão lubrificado, fazer sutura em boca de fumo ao redor da cloaca, retirar após uma semana. Se houver necrose extensa fazer ressecação e anastomose do cólon 
iii-) Celiotomia 
- Indicações: Abscessos viscerais, distocias, verminoses, corpos estranhos 
- Técnica: abordagem ventro-lateral, entre a cloaca e as costelas, incisão entre a pele e as escamas, a sutura da musculatura deverá ser continua, a sutura da pele deverá ser horizontal com eversão

Outros materiais