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Fisiologia da reprodução Fêmeas

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Fisiologia da reprodução – Fêmeas 
→ A reprodução é controlada pelo SNC e pelo sistema endócrino através do sistema porta-hipotálamo-hipofisário ou sistema porta-hipofisário 
- Ambos os sistemas funcionam no sentido de iniciar, coordenar e regular as funções do sistema reprodutivo 
1-) Relembrando a anatomia 
a) Hipotálamo 
- É um órgão regulador de processos autônomos vitais 
- Possui hormônios reguladores específicos – GnRH
- Faz o controle da secreção de gonadotrofinas hipofisárias por meio da retroalimentação 
- Faz o controle do comportamento sexual 
- Os hormônios secretados pelo hipotálamo movem-se diretamente para a hipófise através do Sistema porta-hipofisário(sistema sanguíneo porta vascular)
b) Hipófise 
- Possui duas porções embriologicamente distintas
• Hipófise anterior ou Adenohipófise: 
- Possui origem endoectoderma derivada de um divertículo da faringe dorsal(teto da faringe)
- Possui diferentes tipos celulares que secretam 7 diferentes tipos de hormônios 
- Células gonadotróficas: FSH e LH
- Células mamotróficas: Prolactina 
• Hipófise posterior ou Neurohipófise: 
- Possui origem do neuroectoderma, é uma evaginação neural do hipotálamo 
- Faz a estocagem e liberação de hormônios hipotalâmicos: Ocitocina e vasopressina(ADH)
2-) Sistema porta-hipofisário
- É um sistema de transporte entre hipotálamo e hipófise 
- É formado por neurônios do hipotálamo, capilares e vasos sanguíneos que levam os hormônios hipotalâmicos para a hipófise, é uma conexão vascular.
3-) Hormônios 
a) GnRH – Hormônio liberador de gonadotrofina 
- Local de produção: Hipotálamo 
- Ação: Estimular a secreção de LH e FSH pela hipófise 
- Retro-inibição: Progesterona e inibina(ovários) 
- Retro-estimulação: Estrógeno(ovários) 
b) LH – Hormônio luteinizante 
- Hormônio glicoproteico, glicoproteína 
- Local de produção: Adeno-hipófise 
- Secreção tônica ou pulsátil 
- Ação: Estimula o desenvolvimento folicular junto com o FSH, estimula a ovulação, estimula a luteinização do folículo ovariano(corpo lúteo) 
- Retro-inibição: Progesterona 
- Retro-estimulação: Estrógeno no núcleo pulsátil 
× hCG e eCG: tem ação parecida(sinérgica) ao LH e ao FSH 
c) FSH – Hormônio folículo estimulante 
- Hormônio glicoproteico, glicoproteína 
- Local de produção: Adeno-hipófise 
- Secreção tônica ou pulsátil 
- Ação: Estimula o crescimento e maturação do oocito, secreção de estrógeno(ovário) em presença de LH
- Retro-inibição: Progesterona e estrógeno 
d) Inibina
- Hormônio proteico 
- Local de produção: Células da granulosa 
- Ação: Inibe a liberação de FSH sem alterar a liberação de LH, parcialmente responsável pela liberação de LH e FSH pela hipófise 
e) Estrógeno – E2
- Ativos: estradiol(estrógeno primário), estrona e estriol 
- Local de produção: Células da teca interna do folículo ovariano 
• Ação: Muito variada! 
- Induz comportamento de cio nas fêmeas, atuando no SNC
- Mitose do endométrio e miométrio associada a progesterona(P4)
- Potencializa os efeitos da ocitocina e prostaglandina no útero aumentando a amplitude e frequência das contrações 
- Desenvolvimento das características sexuais secundárias 
- Estimula desenvolvimento da glândula mamaria 
- Estimula deposição de cálcio nos ossos 
- Matura a cartilagem epifisal de ossos longos 
- Possui efeito anabólico proteico em ruminantes aumentando o ganho de peso e crescimento 
- Retro-inibição: Inibe a liberação de FSH e LH no núcleo tônico do hipotálamo 
- Retro-estimulação: Estimula liberação de LH no núcleo pulsátil no centro pré-ovulatório 
f) Progesterona – P4
- Local de produção: Células luteínicas do corpo lúteo, placenta e glândula adrenal 
• Ação: 
- Estimula a produção das glândulas secretoras do endométrio, prepara o endométrio para a implantação e manutenção da prenhes 
- Inibe motilidade do miométrio 
- Induz comportamento de cio junto com o estrógeno 
- Estimula o tecido secretor(alvéolos) da glândula mamária 
- Estimula ganho de peso 
- Retro-inibição: Inibe a liberação de LH no núcleo pulsátil, inibe a secreção de prolactina 
g) Prostaglandina – PGE2, PGF2α
- Derivam do ácido araquidônico
- Tem meia vida curta
- São ácidos graxos não saturados 
- Local de produção: Secretada por quase todos os tecidos do organismo
• Ação: 
- Contração de musculo liso, TGI e trato reprodutor
- Auxilia na ovulação e formação do corpo lúteo 
- Contração do miométrio e dilatação de vasos do parto 
- Estimula a ejeção do leite 
- Faz luteólise, degradação do corpo lúteo 
×Circulação útero-ovárica: Processo de contra-corrente 
- A transferência da prostaglandina do útero para o ovário se dá por um processo contra-corrente local. 
- As moléculas de prostaglandina passam da veia uterina onde estão em alta concentração para a artéria ovariana onde existe menor concentração. 
- Isso só é possível pois a veia uterina e a artéria ovariana estão intimamente ligadas. 
- Esse mecanismo é importante pois, se a prostaglandina caísse na circulação sistêmica, esta seria rapidamente biotransformada dificultando sua ação nos ovários. 
h) Testosterona 
- Local de produção: Células da teca nos ovários 
- Ação: Serão convertidos a estrógenos nas células da granulosa, organização sexual da genitália e do cérebro dependem da testosterona 
i) Hormônios placentários e uterinos
• Ativina
- Ação: Estimulam a secreção de FSH
- Local de produção: Fluido folicular 
• Relaxina
- Local de produção: Secretada pelo corpo lúteo durante a gestação 
- Ação: Dilatação da cérvix e da vagina antes do parto 
- Quando administrada com o estradiol promove inibição das contrações uterinas e crescimento das glândulas mamárias 
• hCG – Gonadotrofina coriônica humana 
- É uma glicoproteína 
- Ação: Luteinizante e luteotrófica, possuindo baixa atividade de FSH
- Local de produção: Placenta de primatas e humanos 
• eCG - Gonadotrofina coriônica equina
- É uma glicoproteína 
- Ação: Semelhante ao FSH e ao LH, estimulação de folículos ovarianos 
- Local de produção: Utero equino 
- Usada na superovulação em animais domésticos 
• Lactogênio placentário 
- Ação: Similar a prolactina e ao hormônio de crescimento(GH), regulação da passagem de nutrientes maternos para o feto e no crescimento fetal. Produção de leite. 
- Local de produção: Placenta 
j) Hormônios Neuro-hipofisários 
• Ocitocina
- Local de produção: Neurohipófise e corpo lúteo
Ação: 
- Estimula contrações uterinas para passagem do espermatozoide para o oviduto durante o cio
- Dilatação da cérvix para a passagem do feto estimula a liberação reflexa de ocitocina(Reflexo de Fergunson)
- Liberação do leite(contração das células mioepiteliais)
- Induz a liberação de prostaglandina para regressão do corpo lúteo 
• Prolactina 
- Retro-inibição: PIF(Fator inibidor de prolactina), produzido pelo hipotálamo 
- Ação: Inicia e mantem a lactação, promove o comportamento materno 
4-) Eixo Hipotálamo-hipófise-gonadal 
- Liberação pulsátil de hormônios: Alta amplitude e baixa frequência, ocorre picos de liberação do hormônio em pouco tempo pelo núcleo pulsátil da hipófise. 
- Liberação tônica de hormônios: Ocorre liberação gradativa do hormônio pelo núcleo tônico da hipófise. Existe concentração hormonal o tempo todo. 
 
									
a) Controle neuroendócrino 
i. Puberdade
- O animal alcança a puberdade quando se mostra capaz de liberar seus gametas e exibir comportamento sexual
- O início da puberdade é regulado pela maturação do eixo hipotalâmico 
ii. Controle neuroendócrino do ciclo estral 
- O crescimento, maturação ovulação e luteinização de folículos de Graaf dependem de padrões apropriados de secreção e concentrações suficientemente elevadas de FSH, LH e outros hormônios. 
- O FSH tem função essencial na iniciação da formação do antro folicular, ele estimula as células da granulosa e a formação do fluido folicular. 
Como ocorre simplificadamente: 
• Folículo em crescimento: 
- Secreta estrógenopelas células da teca que inibem núcleo tônico e estimulam o núcleo pulsátil e o hipotálamo a secretar mais GnRH 
- Secreta ativina pelas células da granulosa que estimulam ainda mais o crescimento folicular 
- Secretam inibida pelas células da granulosa que inibem os outros folículos, inibem FSH e estimulam LH no núcleo pulsátil para que ocorre seu pico e o consequente rompimento do folículo 
→ O ciclo estral ocorre em duas fases, folicular e luteínica:
- Sequência: Fase folicular – Ovulação – Fase luteínica 
• Fase folicular: Fase de estrógeno – Fase de proestro e estro
- É a fase de regressão do corpo lúteo e a ovulação subsequente
- O ovulação é estimulada por uma onda de gonadotrofinas estimuladas pelo estrógeno que o folículo em crescimento secreta 
- O LH se mantem a concentrações constante durante o início da fase folicular e aumentam antes da ovulação 
- O pico de LH faz o folículo dominante se romper e ocorrer a ovulação
• Fase luteínica: Fase de progesterona – Fase de metaestro e diestro 
- É a fase onde tem a presença do corpo lúteo secretando progesterona para manter a gestação
- Se ocorrer fertilização o corpo lúteo será mantido, se não houver este será degradado pela prostaglandina do útero(luteólise) 
5-) Ciclo estral 
- Ciclo reprodutivo biológico feminino, cujo acontecimento central é a liberação de um óvulo apto para ser fecundado. Período entre dois estros ou duas ovulações.
- A apresentação de cio é um sinal clínico 
a) Fases do ciclo 
• Proestro: Início do desenvolvimento folicular – Fase estrogênica 
- Níveis de estrogênio começam a subir 
- Começa a dar manifestação sintomática do cio
- Fêmea muda de comportamento 
- Começa a atração do macho, mas ainda não é receptiva, não se deixa montar, acasalar
- Começa a crescer o folículo
• Estro: Receptividade da fêmea – Fase estrogênica 
- Estro = Sangramento 
- Níveis de estrogênio altos 
- Momento do acasalamento, fêmea está receptiva 
- Depois disso ela ovula 
- Fêmea fértil 
• Metaestro: Formação do corpo lúteo funcional – Fase progesterônica 
- Formação do corpo hemorrágico 
- Níveis de progesterona estão aumentando pois o corpo lúteo está sendo formado
- Níveis de estrógeno diminuindo 
• Diestro: Fase luteínica - Fase progesterônica 
- Corpo lúteo ativo produzindo progesterona em grandes quantidades
- Não há manifestação sintomática na fêmea, se comporta como uma fêmea castrada 
- Estrógeno diminuindo 
• Anestro: Quiescência reprodutiva 
- Nem progesterona, nem estrógeno em altas concentração 
- Se comporta como uma fêmea castrada 
- Diminuição da atividade folicular 
b) Recrutamento folicular e ondas foliculares 
- Onda folicular é quando ocorre o estimulo, o recrutamento para crescimento de vários folículos e somente um será o dominante, o que irá ovular
- Todos os folículos primordiais são recrutados, mas somente um ou poucos se tornam dominantes 
- É o período que vai do início do recrutamento folicular até o folículo estar pronto para ovular 
- A onde folicular é bem marcante em animais monoovulatórios: Vaca, égua, humanos
- E menos marcante em animais multiovulatórios: Cadela, porca e gata
- Animais que possuem duas ou três ondas foliculares são menos férteis pois o oocito fica velho, pois ele já está maduro antes das outras ondas foliculares 
→ Como ocorre: 
• Primeira onda folicular:
- O FSH inicia uma onda, começa o desenvolvimento dos folículos até que um destes se torna dominante 
∆ Folículo dominante: Possui mais receptores para FSH, produz inibina que inibe o crescimento dos demais folículos induzindo a atresia deles
- O folículo dominante na primeira onda folicular não consegue ovular pois o corpo lúteo ainda está presente secretando progesterona e bloqueando a secreção de LH e bloqueando o eixo
- O folículo dominante então entra em atresia pois não tem altas concentrações de LH 
• Segunda onda folicular: 
- Ocorre o recrutamento e crescimento de vários folículos ao mesmo tempo por ação do FSH, até que um se destaca e inibe o crescimento dos outros folículos(folículo dominante) 
- Só que nesta onda ocorre a secreção de prostaglandina que irá fazer a luteólise do corpo lúteo que existia no começo da primeira onda folicular 
- Com a luteólise o corpo lúteo para de secretar progesterona que antes bloqueava o pico de LH e a consequente ovulação 
- Com a grande concentração de estrógeno e LH e a baixa concentração de progesterona ocorre a ovulação do folículo dominante 
→ Depois da ovulação diminuem os níveis de estrógeno e de progesterona (que já estavam baixos) pois o corpo lúteo que se formou após a ovulação ainda não é funcional. Essa baixa concentração de hormônios determinam uma descarga tônica de GnRH fazendo com que o ciclo recomece. 
 
6-) Gametogênese/Oogênese
- Formação de gametas 
- O desenvolvimento fetal inicial: As fêmeas começam a produzir todos os oocitos que serão utilizados na vida inteira durante a vida fetal e após o final dessa produção elas só gastam os oocitos
- A maioria das fêmeas nascem com oocitos em prófase I, primeira parada da meiose 
- Na puberdade ocorre o aumento de LH antes da ovulação e a meiose e retomada no folículo dominante 
- Com a conclusão da primeira meiose são formados os oocitos secundários e ocorre a formação do primeiro corpúsculo polar. 
- Depois ocorre a segunda meiose e em seu termino é formado o segundo corpúsculo polar pelo oocito secundário também. 
- Se a fertilização não for realizada o oocito secundário sofre autólise e é reabsorvido pelo trato reprodutor feminino. 
a) Relembrando a histologia 
i. Ovários 
- Local de produção dos gametas femininos, oocitos 
- Possuem função endócrina, produção de estrógeno e progesterona 
- Possuem função exócrina, produzindo e liberando oocitos nos cornos uterinos 
- Divido em medula, parte interna e córtex, parte externa (nas éguas é invertido) 
• Córtex 
Componentes:
- Epitélio ovariano – Epitélio cubico pavimentoso
- Túnica albugínea ovariana – Tecido conjuntivo denso
- Estroma cortical – Tecido conjuntivo frouxo com muitos fibroblastos pleomóficos
- Folículos ovarianos – Agregações esféricas de células que contém os oocitos(gametas) 
- 90% a 95% dos folículos presentes são pré-antrais
• Medula 
- Apresentam vasos sanguíneos, linfáticos, nervos, além de fibras elásticas e reticulares
- Área sem a presença de folículos 
ii. Tipos celulares e estruturas 
• Zona pelúcida 
- Capa de gelatina ao redor do oocito, entre a superfície do oocito e as células da granulosa 
- Camada acelular e gelatinosa contendo glicoproteínas, polissacarídeos e proteínas 
- Reconhece espermatozoides nos estágios iniciais da fertilização, se for reconhecido o espermatozoide faz um “buraquinho” e entra no oocito
- Mecanismo de antigenicidade é a maior causa de infertilidade 
• Células da granulosa 
- Responsáveis pela produção e secreção do fluido folicular para crescimento folicular 
- O fluido é responsável pela ovulação, prepara o folículo para a formação do corpo lúteo
- Faz mitose em resposta ao estrógeno e fatores intra-ovarianos 
- Respondem ao FSH
• Fluido folicular 
- Regula as células da granulosa
- Maturação, ovulação e transporte do oocito 
- Preparação do folículo para a formação do corpo lúteo
- Metabolismo e capacitação do espermatozoide 
- O acumulo de fluido folicular forma o antro folicular 
• Antro folicular 
- Espaço onde ocorre o acumulo do fluido folicular 
• Células da teca 
- A teca possui bastante receptores para LH
- Produz andrógenos em resposta ao LH 
- Os andrógenos produzidos são geralmente convertidos para estrogênio 
- Teca interna: Muito vascularizada 
- Teca externa: Natureza fibrosa 
• Corona radiata
- Células foliculares organizadas em torno do oocito que servem de apoio para este 
- Faz também a quimiotaxia para os espermatozoides 
- Os espermatozoides precisaram perfurar a corona radiata e a zona pelúcida para poder fecundar o oocito• Cumulus oophorus
- Camada de células que circunda o oocito e tem função de apoio e ancoragem do oocito 
• Corpo Lúteo
- Órgão endócrino temporário 
- As células da teca que sobraram após a ovulação formam o corpo lúteo pela ação do LH
- Produz progesterona para manter a gestação em andamento e será degradado quando o corpo perceber que não houve fecundação 
- É produzido imediatamente após a ovulação 
- Após o rompimento do folículo e a consequente ovulação é formado o corpo hemorrágico, depois o corpo lúteo e depois ocorrera a formação de uma cicatriz chamada corpo albicans 
7-) Foliculogênese 
- A população folicular é estabelecida no nascimento 
- Muitos folículos entram em atresia folicular = morte por apoptose, fagocitose de restos celulares, fibroblastos ocupam o espaço formando tecido cicatricial de colágeno 
- Folículos grandes e saudáveis possuem em seu interior altas concentrações de estradiol e baixas de testosterona, quando folículos são atrésicos estes apresentam baixas concentrações de estradiol e altas de testosterona. 
• Folículo = é a junção do oocito + camada de células somáticas 
- O que sentimos na palpação são os folículos e não os oocitos 
- O folículo é a estrutura que possibilita os ovários a realizarem as funções endócrinas e exócrinas
- Folículo é a unidade morfofuncional dos ovários ele proporciona um ambiente ideal para manutenção da viabilidade, crescimento e maturação oocitária 
→ Fase pré antral: Ocorre ativação dos folículos primordiais e posterior 
crescimento para folículos primários e secundários 
→ Fase antral: Ocorre o aparecimento do antro no folículo terciário e termina com a formação do folículo pré-ovulatório ou De Graaf
Folículos pré-antrais: Crescimento por fatores intra-ovarianos. Folículos primordiais, primários e secundários. 
Folículos antrais: Crescimento mediado por gonadotrofinas, possui receptores para FSH. Somente esses são capazes de ovular. Folículos terciários, pré-ovulatório ou De Graaf. 
a) Folículo primordial – Folículo pré-antral
- Possui uma camada de células epiteliais planas em torno do oócito
- Todas fêmeas já nascem com todos os folículos primordiais 
- Não secreta hormônios e não possui receptores para gonadotrofinas 
- O crescimento desse folículo é feito pelo fator de crescimento IgF dos ovários
- Faz com que ocorra crescimento da monocamada em volta dele e ele se desenvolva para folículo primário 
- São oocitos dictiados, estão na fase de prófase I
- Apenas o folículo dominante vai completar a meiose II 
- As células da teca produzem testosterona, passam para as células da granulosa que transformam a testosterona em estradiol 
b) Folículo primário – Folículo pré-antral 
- Possui uma camada de células epiteliais cuboides em torno do oocito
- Ocorre a diferenciação das células da teca que são separadas por uma membrana basal 
- São oocitos dictiados, estão na fase de prófase I 
c) Folículo secundário – Folículo pré-antral
- Múltiplas camadas da granulosa 
- Presença de zona pelúcida 
- Formação do antro folicular com fluido folicular 
- São oocitos dictiados, estão da fase de prófase I
- Diferenciação das células da teca em externa e interna 
- Células da teca fazem a secreção de esteroides 
- Possuem receptores para gonadotrofinas apesar de serem classificados como pré-antrais
d) Folículo terciário – Folículo antral 
- Presença de antro folicular com fluido folicular 
- Presença de zona pelúcida 
- Presença de corona radiata e cumulus oophorus
- Teca interna e externa secretora de esteroides 
- Somente esses folículos são capazes de ovular 
- Possui vascularização 
- Oocito continua a meiose, é o folículo dominante, está em metáfase II
- Folículo dominante possui mais receptores para FSH
- Não entra em atresia, consegue crescer mesmo em baixar concentrações de FSH 
e) Folículo pré-ovulatório ou De Graaf – Folículo antral 
- Estruturalmente são iguais aos folículos terciários 
- Estão prontos para ovular

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