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Aula Processo Civil II - SENTENÇA

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Universidade Estácio de Sá - Graduação em Direito 
Professora: Maria Maria Martins Silva Stancati 
Processo Civil II 
ProfMariaMariaRegistrosPublicos 
 
Processo Civil II – Aula 10 Página 1 de 6 
 
Aula 10 - SENTENÇA. 
1. Sentença. Natureza jurídica: antes havia uma discussão, pois sentença era um gênero onde 
as expressões sentença e acórdão (decisão dos tribunais superiores) era tida como sinônimo, até 
porque, o CPC/73 delimitava sentença como o ato que punha fim a um processo, decidindo ou 
não, o mérito da causa. Em 2005, houve uma mudança na redação do artigo, dizendo que 
sentença era um ato do juiz que implicaria nas situações previstas na resolução com ou sem 
mérito do processo. A Sentença encerra uma etapa do procedimento. Hoje, alguns autores 
preferem falar em teoria da decisão judicial. Neste ponto, será estudada a decisão judicial de 
cunho decisório. 
 Conceito: é o ato que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, onde o juiz 
emite seu juízo de valor decidindo a qual das partes assiste razão, no processo, bem como o ato 
que extingue a execução (art. 203, §1º, CPC). Com a sentença ele extingue o processo com ou 
sem resolução do mérito (arts. 485 e 487, CPC), quando acolhe, no todo ou em parte, os pedidos 
formulados (art. 490, NCPC). Mesmo que a parte ingresse com pedido genérico ou relação 
jurídica condicional, a decisão deve ser certa. Caso haja fato novo, o juiz deve ouvir as partes 
antes de decidir. A sentença pode ser prolatada em AIJ ou por escrito quando for o caso de 
entrega de memoriais, onde os autos serão conclusos ao juiz para que emita sua decisão. Pode, 
ainda, ser marcada leitura de sentença. 
 Quando a sentença não resolve o mérito, cabe nova ação, com o mesmo pedido. Atenção 
ao § 1º, art, 486, NCPC – para propor novamente a ação, deve ser corrigido os vícios que levou 
a sentença a extinguir sem o mérito. Pode ocorrer de a sentença resolver o mérito, como nos 
casos do art. 487, NCPC. Após publicada, o juiz só poderá alterá-la nos casos do art. 494, CPC. 
 Com relação aos órgãos colegiados, as decisões serão de duas formas: acórdãos e decisões 
unipessoais. Acórdão é a decisão, como a sentença, porém preferida por um Tribunal ou Turma 
Recursal, e recebe esse nome por ser um acordo de vontades. Contudo, se um dos membros, 
por meio de lei ou regimento interno, tem a competência para analisar a matéria, será o caso de 
decisão unipessoal. Ex.: juízo de admissibilidade de recurso. 
 
2. Critérios de classificação das sentenças. 
 2.1) Quanto ao conteúdo: 
As sentenças podem ser classificadas quanto ao seu conteúdo em ternárias ou quinarias, 
dependendo da corrente adotada. A doutrina clássica (Liebman) usa a classificação 
ternária/trinária, ou seja, existem três espécies de sentença: meramente declaratória (declara 
relação jurídica sem se preocupar em reparar um dano), constitutiva (constitui um direito ou 
relação jurídica) e condenatória (uma pretensão se sobrepõe a outra pela condenação). 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá - Graduação em Direito 
 
 
Processo Civil II – Aula 10 Página 2 de 6 
 
 Pontes de Miranda se opõe a essa classificação afirmando haver a teoria 
quinaria/quíntupla, existindo, portanto, cinco espécies: meramente declaratória, constitutiva, 
condenatória, executiva lato sensu e mandamental. A diferença se encontra nas três últimas pois 
tratam de imputação de cumprimento de prestação ao réu, diferindo quanto a satisfação da 
prestação e não quanto ao conteúdo do ato decisório. 
2.1.1) Sentenças meramente declaratória: para Didier e Assumpção Neves são as 
decisões que se restringem a certificar a existência ou inexistência de uma situação jurídica. A 
relação jurídica de direito material existe, só falta delimitá-la. Objetiva-se obter uma 
certificação, uma certeza jurídica. São cabíveis em situação de incerteza, dúvida acerca da 
existência/inexistência de uma situação jurídica. O conteúdo da decisão é a declaração. Ex.: 
empréstimo ou doação, declaratória de união estável, inexistência de paternidade... 
Se a parte pretender que se declare uma falsidade ou autenticidade de um objeto, será 
utilizada a ação autônoma ou declaratória incidental (incidente de falsidade documental). Toda 
sentença tem o elemento declaratório. Se procedente, pode também condenar ou constituir, se 
improcedente, apenas declarará a inexistência do direito material alegado pelo autor. Seus 
efeitos são ex tunc, pois só confirma jurisdicionalmente o que já existia. Ex.: na usucapião 
declara porque preenche os requisitos, na investigação de paternidade declara porque há o 
vínculo biológico entre o genitor e a criança. 
2.1.2) Sentenças constitutivas: para Didier, é a decisão que certifica e efetiva o direito 
potestativo (poder jurídico conferido a alguém de submeter outrem à alteração, criação ou 
extinção de relações jurídicas). Para Assumpção Neves é a sentença cujo conteúdo cria 
(positivamente – constitutiva positiva), extingue (negativamente – constitutiva negativa ou 
desconstitutiva) ou modifica relação jurídica, cujo efeito se projeta para a situação jurídica 
levada a juízo. 
 Essas sentenças são divididas em dois grupos: necessárias e facultativas. A primeira 
ocorrerá quando for a única forma jurídica de se obter a alteração da relação/situação pretendida 
pelas partes. Ex.: anulação de casamento. Já a facultativa só ocorrerá se houver a lide clássica 
no caso concreto, porque se não houver, poderá, as partes, se utilizarem dos meios alternativos 
de resolução e conflitos. Ex.: rever cláusulas de contrato, prestação alimentícia, instituir 
servidão, pedir o divórcio (extinção do laço conjugal). É o pedido onde se deseja que a relação 
jurídica seja constituída judicialmente. Normalmente os efeitos da decisão é ex nunc (para 
frente), podendo ocorrer casos de ex tunc (para trás) como quando anula um contrato. 
2.1.3) Sentenças condenatórias: Para Didier, são as que reconhecem a existência de 
um direito a uma prestação e permitem a realização de atividade executiva no intuito de efetivar 
materialmente essa mesma prestação. Direito a uma prestação é o poder jurídico, conferido a 
alguém, de exigir de outrem o cumprimento de uma prestação, isto é, de uma conduta material, 
que pode consistir num fazer, não fazer, dar coisa ou pagar quantia. Não cumprida a prestação 
haverá o inadimplemento ou lesão surgindo, para o lesado, a tutela executiva a fim de ter seu 
direito entregue. Atenção, quanto a efetivação é que as decisões são subdivididas em 
 
 
 
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condenatórias, mandamentais (medida coercitiva indireta – cumprimento de ordem) ou 
executivas (medida coercitiva direta - autoexecutável). Essa sentença visa criar um título 
executivo permitindo os atos executivos para efetivar o cumprimento da prestação. 
 
2.2) Quanto a Resolução do Mérito: podem ser terminativas – não resolvem o mérito 
(485, CPC) ou definitivas – resolvem o mérito (487, CPC). Atenção: desistir da ação é diverso 
da renúncia. No primeiro, a parte pode ajuizar a mesma demanda, já a renúncia, não admite tal 
conduta porque a relação de direito material já foi aceita. Assim, a sentença da desistência é 
terminativa e a da renúncia é definitiva. Após a contestação, o autor só poderá desistir da ação 
se o réu anuir, devendo a recusa, ser justificada e fundamentada.2.3) Quanto a decisão, esta deve ser congruente com o pedido (princípio da 
congruência/correlação ou adstrição) sob pena de ser classificada como: 
 a) Ultra petita: vai além dos limites, o juiz exagera na entrega da prestação 
jurisdicional. Ofende o contraditório e o devido processo legal porque decidiu sobre fatos ou 
pedidos não discutidos no processo. Pede A e o juiz entrega A e B. Ex.: pede o dano moral e o 
juiz entrega o dano moral e material. Diverso ocorre quando o juiz entrega o dano com o valor 
atualizado. O além do pedido não quer dizer os efeitos decorrentes da sentença como multas 
obrigatórias ou pedidos implícitos (honorário de sucumbência, juros e correção monetária). 
Essa sentença deve ser invalidada (error in procedendo) com relação a parte que extrapolou, 
por meio de apelação. Após o transito em julgado cabe ação rescisória (966, V, c/c 492, CPC) 
limitando a desconstituir a parte viciada da decisão. 
 b) Extra petita/extra causa petendi: fica fora dos limites (inventa). Fere todos os 
princípios, pois o juiz deixa de analisar algo, apreciando outra coisa em seu lugar. Pede A e o 
juiz entrega C. Gera a invalidação da decisão por error in procedendo, sendo recorrível pela 
apelação, com pedido na anulação da sentença. Ex.: parte pede a condenação em pagamento e 
o juiz manda entregar a coisa. A parte pede dano material e o juiz entrega dano moral. Caso a 
sentença possua vários capítulos, invalida só o extra petita. 
 c) Citra petita/infra petita: fica aquém do pedido, o juiz esquece de analisar o pedido. 
Viola a inafastabilidade do controle jurisdicional pela ausência de manifestação/deliberação 
sobre o pedido e ofende o contraditório quando o juiz deixa de analisar fundamento relevante 
invocado. Pede A e B e o juiz entrega B sem mencionar o A. A omissão citra petita pode ser 
incidental (não examinou um argumento ou fundamento) ou principal (não examinou um 
pedido). Quanto ao último não há vício, há defeito, devendo a decisão ser integrada através de 
recurso para que o pedido possa ser apreciado. Quanto ao primeiro, ofende a validade porque 
ofendeu o contraditório, o direito fundamental ao acesso aos tribunais e a motivação das 
decisões judiciais. Ambas são sanadas com embargos de declaração. 
 
 
 
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Fonte: https://www.megajuridico.com/defeitos-sentencas-extra-ultra-e-citra-petita/ 
Exceção ao princípio da congruência: pedidos implícitos, fungibilidade (ações possessórias, 
cautelares) e tutela diversa da pedida pelo autor para gerar o resultado prático equivalente nas 
obrigações de fazer ou não fazer. 
 
3. Sentenças de prestações de fazer, de não fazer – art. 536, NCPC: quando o objeto tutelado 
seja uma prestação de fazer ou não fazer, na procedência do pedido, o juiz concede uma tutela 
específica ou determina providencias que poderá ser, de ofício ou a requerimento, para efetivar 
a tutela específica ou obter a tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as seguintes 
medidas: imposição de multa, busca e apreensão de coisas e pessoas, desfazimento de obra, 
impedimento de atividade nociva, e sendo necessário a requisição de auxílio policial. A multa 
quando tornada excessiva pode ser revista de ofício 
 
4. Sentenças de e entregar coisa: como forma de assegurar a entrega da coisa, o juiz concede 
tutela específica fixando prazo para o cumprimento da obrigação (art. 498 e § ú). Se impossível 
 
 
 
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o cumprimento da tutela específica ou a obtenção da tutela pelo resultado prático equivalente, 
a obrigação se converterá em perdas e danos. (500, CPC). Poderá, ainda estipular um prazo para 
a entrega de coisa e não cumprido, será expedido o mandado de busca e apreensão (bem móvel) 
ou de imissão na posse (bem imóvel). O direito de retenção pelas benfeitorias deve ser exercido 
na contestação. 
 
5. Sentenças de emissão de declaração de vontade: 501, CPC. Muitas vezes, há pessoas que 
buscam na tutela jurisdicional um pedido de desculpas, uma declaração de erro no tocante à 
informação e outras formas de declaração de vontade. 
 
6. Elementos e efeitos das Sentenças: são elementos essenciais da sentença: o relatório, os 
fundamentos e o dispositivo (art. 489, NCPC). Não se considera fundamentada, a sentença que: 
§1º, art. 489, NCPC. 
 a) Relatório: é um histórico, onde o magistrado relata os fatos da causa. A intenção é 
indicar que o juiz realmente conhece os fatos sobre o objeto litigioso, no qual emite um juízo 
de valor. No JEC (lei 9099/95) o relatório é dispensado. A ausência de relatoria gera nulidade 
da sentença; para alguns, nulidade absoluta, para outros, relativa frente a prova do prejuízo. 
 b) Fundamentação: o convencimento judicial é formado num juízo de verossimilhança 
(verdade possível), por isso ele deve justificar como foi formada sua convicção. É princípio 
constitucional – art. 93, IX, CF. A exigência da fundamentação tem dupla função: 
endoprocessual (dentro do processo) onde as partes podem conhecer as razões do 
convencimento do juiz; e exoprocessual/extraprocessual pois pela fundamentação se viabiliza 
o controle da decisão do magistrado pela via difusa da democracia participativa (processo é 
público). 
 É na fundamentação, que o juiz resolve as questões incidentais (solucionadas para que a 
questão processual possa ser decidida). Após este momento, ou não havendo, o juiz passa a 
analisar os fundamentos de fato da demanda e da defesa, bem como as provas produzidas. O 
juiz deve expor o que convenceu e o que não o convenceu, inclusive quanto a análise probatória 
(ex.: testemunha contraditória, perito que não demostrou apuro técnico), inclusive quanto aos 
fatos não alcançados pela produção probatória. 
 Ainda na fundamentação fase de extrema relevância, em que após vencida as etapas 
anteriores, o juiz analisa as questões jurídicas de mérito. Por serem questões de direito, algumas 
delas, o juiz pode conhecer de ofício. Ex.: qualificação jurídica diversa – autor ingressa com 
anulação de negócio jurídico baseado em estado de perigo, mas com a dilação provatória, ficou 
provada que foi lesão. Ele pode acolher o pedido mudando a qualificação jurídica. E, mesmo 
que o juiz fundamente sua decisão em súmula ou precedentes judiciais, ainda sim deve 
descrever como o caso concreto se encaixa na súmula. A coisa julgada material não incide sobre 
 
 
 
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a fundamentação, mas ela cria um efeito vinculativo podendo ser arguida como precedente em 
outros casos. 
 Decisão sem fundamentação é chamada de tautológica (discurso vicioso por ser inútil). 
Como consequência, há quem defenda que é uma não decisão – falta de motivação implica em 
inexistência de decisão – diverso da motivação insuficiente que é caso de nulidade (Freddie 
Didier Jr). Outra corrente diz que a falta de motivação autoriza somente a ação rescisória. 
 c) Dispositivo: para Didier é um elemento nuclear comum a todo e qualquer 
pronunciamento judicial com conteúdo decisório, podendo também ser conceituada como a 
parte da decisão que contém a conclusão sobre o acolhimento ou rejeição do pedido. O 
dispositivopode ser dividido em capítulos. Para Assumpção Neves, além de ser a conclusão 
decisória da sentença, representa o comando da decisão. É desta parte da sentença que são 
gerados seus efeitos prático. 
 Efeitos: por gerar o direito, a princípio é inter partes, mas pode ser reflexivo quando 
atinge terceiros interessados no processo. Ex.: sentença de despejo do locador que reflete no 
sublocatário. Tem eficácia probatória posto ser documento público, além de ser meio de prova. 
 
7. Remessa Necessária. Conceito. Natureza jurídica: Alguns tipos de sentença, para que 
tenham validade contra terceiros, deve ser submetida ao duplo grau de jurisdição, de ofício. É 
o caso (art. 496, CPC) da sentença proferida contra os Estados, União, Distrito Federal, 
Municípios e suas autarquias e fundações de direito público. Também ocorre quando julgado 
procedente, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal. Porém, não se aplica a remessa 
necessária nos casos dos §§ 3º e 4º, art. 496, NCPC. 
Enunciado do FPPC nº 164. (art. 496) A sentença arbitral contra a Fazenda Pública não está 
sujeita à remessa necessária. (Grupo: Arbitragem) 
 
Enunciado do FPPC nº 311. (arts. 496 e 1.046) A regra sobre remessa necessária é aquela 
vigente ao tempo da publicação em cartório ou disponibilização nos autos eletrônicos da 
sentença ou, ainda, quando da prolação da sentença em audiência, de modo que a limitação de 
seu cabimento no CPC não prejudica as remessas determinadas no regime do art. 475 do 
CPC/1973. (Grupo: Direito intertemporal e disposições finais e transitórias; redação alterada 
no V FPPC-Vitória e no VII FPPC-São Paulo) 
 
Enunciado do FPPC nº 439. (art. 503, §§ 1º e 2º) Nas causas contra a Fazenda Pública, além 
do preenchimento dos pressupostos previstos no art. 503, §§ 1º e 2º, a coisa julgada sobre a 
questão prejudicial incidental depende de remessa necessária, quando for o caso. (Grupo: 
Impacto do novo CPC e os processos da Fazenda Pública)

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