Buscar

Aula 04 Instalações de esgoto cont02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
1
Instalações Hidráulica
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação - parte 02)
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Ramal de descarga
� Ramal de descarga é a tubulação que recebe diretamente os
efluentes de aparelhos sanitários (lavatório, bidê, bacia etc.). O
ramal da bacia sanitária deve ser ligado diretamente a caixa de
inspeção (edificação térrea) ou no tubo de queda de esgoto
(instalações em pavimento superior), figura 01.
� Os ramais do lavatório, do bidê, da banheira, do ralo e do tanque
devem ser ligados a caixa sifonada.
� Os ramais com efluentes de gordura (pias de cozinha) devem ser
ligados a caixa de gordura (edificação térrea) ou a tubos de queda
específicos, denominados "tubos de gordura” (nas instalações em
pavimento superior).
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários 
02/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
2
Ramal de descarga
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários 
Figura 01 – Partes constituintes de uma instalação predial de esgoto em corte esquemático
03/55
Ramal de esgoto
� O ramal de esgoto recebe os efluentes dos ramais de descarga.
Suas ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser
efetuadas por caixa de inspeção, em pavimentos térreos, ou
tubos de queda, em pavimentos sobrepostos.
� Em edifícios com mais de um pavimento, o ramal de esgoto do
térreo devera ser ligado diretamente a caixa de inspeção, por
tubulação independente. Para seu dimensionamento, utiliza-
se tabela apropriada, de acordo com a NBR 8160.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
04/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
3
Ramal de esgoto
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 02 – ligação de ramal de esgoto
05/55
Ramal com efluente de gordura
� Os ramais com efluentes de gordura (pias de cozinha) devem ser
ligados a caixa de gordura (edificação térrea) ou a "tubos de
gordura” (nas instalações em pavimento superior).
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
06/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
4
Ramal com efluente de gordura
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 03 – Esquema do ramal com efluente de esgoto
07/55
Tubo de queda
� Tubo de queda é a tubulação vertical existente nas edificações de
dois ou mais pavimentos, que recebe os efluentes dos ramais de
esgoto e dos ramais de descarga. Ele deve ser instalado, sempre
que possível, com alinhamento vertical (sem desvios) e diâmetro
uniforme.
� O tubo de queda não deve ter diâmetro inferior ao da maior
tubulação a ele ligada (normalmente, o ramal da bacia sanitária,
que possui diâmetro de 100 mm). O diâmetro nominal mínimo do
tubo de queda que recebe efluentes de pias de copa, cozinha ou de
despejo é igual a 75 mm.
� Para o dimensionamento de tubos de queda, deve ser consultada
tabela especifica, de acordo com recomendações da NBR 8160.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
08/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
5
Tubo de queda
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 04 – tubo de queda em edifício com mais de dois pavimentos.
09/55
Tubo de ventilador e coluna de ventilação
� Tubo ventilador é aquele destinado a possibilitar o escoamento de
ar da atmosfera para o interior das instalações de esgoto e vice-
versa, com a finalidade de protege-las contra possíveis rupturas do
fecho hídrico dos desconectores (sifões).
� Quando desenvolvido por um ou mais pavimentos, esse tubo
denomina-se "coluna de ventilação". Sua extremidade superior,
nesse caso, deve ser aberta a atmosfera e ultrapassar o telhado ou
a laje de cobertura em, no mínimo, 30 cm (figura 05).
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
10/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
6
Tubo de ventilador e coluna de ventilação
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 05 – detalhes da ventilação
11/55
Tubo de ventilador e coluna de ventilação
� Para impedir a entrada de folhas, agua de chuva e outros tipos de
obstrução na coluna de ventilação, instalamos os "Terminais de
Ventilação“, fabricados nos diâmetros de 50, 75 e 100mm. Esses
dispositivos dispensam a colocação de cotovelos com telas de
proteção nas extremidades das colunas de ventilação.
� De acordo com a NBR 8160, a extremidade aberta de um tubo
ventilador ou coluna de ventilação deve situar-se a uma altura
mínima igual a 2m acima de terraço, no caso de laje utilizada para
outros fins além da cobertura (figura 06). Com relação ao projeto
arquitetônico, não deve estar situada a menos de 4m de qualquer
janela, porta ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1m
das vergas dos respectivos vãos.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
12/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
7
Tubo de ventilador e coluna de ventilação
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 06 – detalhes da ventilação
13/55
Tubo de ventilador e coluna de ventilação
� O tubo ventilador e a coluna de ventilação devem ser verticais e,
sempre que possível, instalados em uma única prumada. Devem
ter diâmetros uniformes, sendo que, em residências térreas,
normalmente, adota-se como diâmetro o valor de 50 mm e, em
edifícios com mais de dois pavimentos, o mínimo de 75 mm. Para
o dimensionamento das colunas de ventilação, devem ser consulta
a das tabelas apropriadas, conforme recomendações da NBR
8160.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
14/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
8
Ramal de ventilação
� É o trecho da instalação que interliga o desconector, ou ramal de
descarga ou ramal de esgoto, de um ou mais aparelhos sanitários a
uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário.
� A ligação do ramal de ventilação a uma coluna de ventilação
(tubo ventilador primário) deve ser feita de modo a impedir o
acesso de esgoto sanitário ao interior dele. Dessa maneira, toda
tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínima de
1%, de modo que qualquer liquido que porventura nela venha a
ingressar possa escoar totalmente, por gravidade, para dentro
do ramal de descarga ou de esgoto em que o ventilador tenha
origem.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
15/55
Ramal de ventilação
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 07 – Ventilação do ramal de esgoto
16/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
9
Ramal de ventilação
� O ramal deve ser ligado a coluna de ventilação 15 cm, ou mais, acima
do nível de transbordamento da água do mais alto dos aparelhos
sanitários (referente aos aparelhos sanitários com seus desconectores
ligados a tubulação de esgoto primário, como bacias sanitárias, pias de
cozinha, tanques de lavar, maquinas de lavar etc.), excluindo-se os que
despejam em ralos ou caixas sifonadas de piso.
� A distância entre o ponto de inserção do ramalde ventilação ao tubo de
esgoto e a conexão de mudança do trecho horizontal para a vertical
deve ser a mais curta possível, sendo que, entre a saída do aparelho
sanitário e a inserção do ramal de ventilação, a distância deve ser igual
a, no mínimo, duas vezes o diâmetro do ramal de descarga.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
17/55
Tubo de ventilador e coluna de ventilação
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 09 – detalhes da ventilação primária 
(ligação da ventilação no último pavimento)
Figura 08 – detalhes da 
ligação de ventilação
18/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
10
Subcoletor
� Subcoletor é a tubulação horizontal que recebe os efluentes de um
ou mais tubos de queda ou de ramais de esgoto. Devem ser
construídos, sempre que possível, na parte não edificada do
terreno. No caso de edifícios com vários pavimentos, normalmente,
são fixados sob a laje de cobertura do subsolo, por meio de
braçadeiras. Nesses casos, devem ser protegidos e de fácil inspeção.
� Os subcoletores deverão possuir um diâmetro mínima de 100 mm
para uma declividade de 1% (mínima), intercalados por caixas de
inspeção ou conexões que possuam dispositivos para tal finalidade.
Esses elementos de inspeção deverão ser previstos sempre que
houver mudança de direção do subcoletor ou quando houver.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
19/55
Subcoletor
� A interligação de outras tubulações de esgoto. Os subcoletores
podem ser dimensionados pelo somatório das Unidades de Hunter
de Contribuição (UHC), conforme a tabela extraída da NBR 8160.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 10 – detalhe de pé de coluna
20/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
11
Subcoletor
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 11 – detalhe do sub-coletores
21/55
Subcoletor
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 12 – rede coletora no subsolo de um prédio.
22/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
12
Caixa de inspeção
� É a caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução
das tubulações de esgoto. É instalada em mudanças de direção e de
declividade ou quando o comprimento da tubulação de esgoto
(subcoletor ou coletor predial) ultrapassa 12 m.
� Pode ser de concreto, alvenaria ou plástico. Quanto a forma, pode
ser prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno
mínimo de 60 cm, ou cilíndrica, com diâmetro mínimo de 60 cm.
� A profundidade máxima dessa caixa deve ser de 1 m. A tampa deve
ficar visível e nivelada ao piso e ter vedação perfeita, impedindo a
saída de gases e insetos de seu interior. Em lugares como garagens,
a caixa deve ser localizada de forma a não ser afetada pelo peso dos
veículos.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
23/55
Caixa de inspeção
� Em prédios com vários pavimentos, as caixas de inspeção não
devem ser instaladas a menos de 2 m de distância dos tubos de
queda que contribuem para elas.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 13 – caixa de inspeção
24/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
13
Caixa de gordura
� É a caixa destinada a reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas e
óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas
periodicamente, evitando, dessa maneira, que esses componentes
escoem livremente pela rede de esgoto e gerem obstrução.
� Nas instalações residenciais, é usada para receber esgotos que contem
resíduos gordurosos provenientes de pias de copa e cozinha. Sua
utilização e exigida em alguns códigos sanitários estaduais e posturas
municipais. Quando o uso da caixa de gordura não for exigido pela
autoridade pública competente, sua adoção ficara a critério do
projetista. No uso corporativo (hospitais, restaurantes, industrias) a sua
obrigatoriedade abrange todo o território nacional.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
25/55
Caixa de gordura
� As caixas de gordura pré-fabricadas ou pré-moldadas podem ser
construídas em concreto armado, argamassa armada, plástico ABS,
fibra de vidro, cerâmica, placas de PVC, polietileno, polipropileno ou
outro material comprovadamente resistente à corrosão provocada
pelos esgotos.
� As caixas de gordura pré-moldadas em concreto apresentam o
inconveniente de não se adaptarem aos tubos em PVC, provocando
trincas com o passar do tempo e posteriores infiltrações. Já as
fabricadas em plásticos (ABS, PVC) ou mesmo, em fibra e vidro,
permitem a conexão de anel de PVC flexível.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
26/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
14
Caixa de gordura
� De acordo com a NBR 8160, para a coleta de apenas uma cozinha,
pode ser usada a caixa de gordura pequena (CGP) ou uma caixa de
gordura simples (CGS). A CGP é cilíndrica, com as seguintes
dimensões mínimas: diâmetro interno de 30 cm; parte submersa
do septo de 20 cm; capacidade de retenção de 18litros; diâmetro
nominal da tubulação de saída de 75 mm. A CGS também e
cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas: diâmetro interno
de 40 cm; parte submersa do septo de 20 cm; capacidade de
retenção de 31litros e diâmetro nominal da tubulação de saída de
75mm.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
27/55
Caixa de gordura
� Em edifícios com pavimentos sobrepostos, os ramais de pias de
cozinha devem ser ligados em tubos de queda independentes
(tubos de gordura), que conduzirão os efluentes para uma caixa de
gordura coletiva, localizada no pavimento térreo.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
28/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
15
Caixa de gordura
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 14 – detalhes da caixa de gordura
29/55
Caixa de gordura
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 01 – Caixa de gordura prismática (base retangular) (ver no arquivo a tabela completa)
Quantidades Dimensões internas mínimas (cm)
Número de 
cozinhas
Número de
Refeições (n)
Capacidade 
da caixa (L)
(a x c x L)
Comprimento
(c)
largura
(L)
Altura
(H)
Altura da 
saída (A)
1 - 18
2 - 31 44 22 47 32
3 - 44 50 25 50 35
4 - 50 52 26 52 37
5 - 56 54 27 53,5 38,5
6 - 63 56 28 55 40
7 - 71 58 29 57,5 42,5
8 - 77 59 29,5 59 44
9 - 83 60 30 61 46
10 - 90 62 34 62 47
30/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
16
Coletor predial
� De acordo com a NBR 8160, coletor predial é o trecho de tubulação
compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de
esgoto ou de descarga ou caixa de inspeção geral, e o coletor
público.
� Toda edificação deve ter a própria instalação de esgoto, com a
respectiva ligação ao coletor público, que deve ser feita por
gravidade. Portanto, ter cota de nível suficientemente mais elevada.
A distância entre a ligação do coletor predial com o público e o
dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superiora 15 m.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
31/55
Coletor predial
� O coletor predial deve ter diâmetro nominal mínimo de 100 mm. O
dimensionamento é feito pelo somatório das Unidades de Hunter
de Contribuição (UHC), conforme a tabela extraída da NBR 8160
(ver "Dimensionamento das tubulações").
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
32/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
17
Coletor predial
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 15 – Coletor predial
33/55
Coletor predial
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 16 – Detalhe da caixa de inspeção do coletor predial
24/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
18
Válvula de retenção
� É uma conexão instalada nos ramais prediais, após as caixas de
inspeção, que impede o retorno do esgoto em situações como:
inundações, enchentes, refluxo de mares, entupimentos, vazões
elevadas em período de chuva. Pode também ser utilizada em
ramais prediais de aguas pluviais.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Figura 17 – detalhes da válvula de retenção.
35/55
Traçado das instalações
� É de fundamental importância uma análise minuciosa dos projetos
de estrutura e arquitetura, antes de elaborar o traçado das
instalações.
� As prumadas de esgoto e ventilação, assim como as de água fria e
quente, devem ser definidas pelo profissional de instalações, para
adequar-se as barreiras impostas pelo projeto de estrutura e
integrar-se de forma harmônica ao projeto arquitetônico.
� As canalizações embutidas não devem estar solidarias as peças
estruturais do edifício. Deve-se condicionar a escolha dos pontos de
descida dos tubos de queda para o mais próximo possível de
pilares, ou da projeção dos pilares e paredes do térreo.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
36/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
19
Traçado das instalações
� Com relação as conexões, deve-se utiliza-las de forma racional,
evitando, sempre que possível, as mudanças bruscas de direção no
traçado das redes. É preferível a utilização de caixas de passagem
(Inspeção) nas mudanças de 90°, em trechos horizontais.
� Para a escolha do posicionamento da caixa sifonada com grelha,
devem-se levar em consideração aspectos estéticos, já que o piso
deverá apresentar declividade favorável ao escoamento das águas
para a caixa. De forma geral, quanto mais próxima a caixa sifonada
(ralo) estiver da ligação com o ramal de esgoto, mais simples será a
instalação da ventilação.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
37/55
Traçado das instalações
� A Figura 18 apresenta uma sequência de passos a ser seguida no
traçado de uma instalação sanitária.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
38/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
20
Traçado das instalações
� A Figura 19 apresenta uma sequência de passos a ser seguida no
traçado de uma instalação sanitária.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
39/55
Modelo de instalação de esgoto - banheiro
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
40/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
21
Modelo de instalação de esgoto - cozinha
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
41/55
Modelo de captação de esgotos - térreo
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
42/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
22
Simbologia
Prof. Eng. Diogo Jucemar
� Esgoto
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
43/55
Dimensionamento das tubulações
� As vazões de água servidas (esgotos) que escoam pelas tubulações
são variáveis em função das contribuições (UHC) de cada um dos
aparelhos. A Unidade Hunter de Contribuição (UHC) é um número
que representa a contribuição de esgotos dos aparelhos sanitários
em função da sua utilização habitual. Cada aparelho sanitário
possui um valor de UHC especifico, conforme pode ser visto na
Tabela 02, fornecida pela norma NBR 8160.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
44/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
23
Dimensionamento das tubulações
� O dimensionamento das canalizações e bastante simples. As
tubulações tem diâmetro dependente do número total de UHC
associadas aos aparelhos sanitários a que servirem. A NBR 8160 fixa
os valores dessas unidades para os aparelhos mais comumente
utilizados. A bacia sanitária, por exemplo, possui maior vazão que o
lavatório. Dessa maneira, entende-se que, para vazões maiores,
teremos maiores diâmetros. .
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
45/55
Dimensionamento das tubulações
� Assim, com base na contribuição de cada aparelho e nas
declividades preestabelecidas, dimensiona-se todo o sistema.
� Como o sistema de esgoto funciona por gravidade, as declividades
devem ser especificadas em projeto. Em geral, adota-se declividade
mínima de 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou
inferior 75 mm; 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou
superior a 100mm, com exceção dos casos previstos na tabela de
coletores e subcoletores da NBR 8160.
� Isso faz com que, em pavimentos sobrepostos, exista a necessidade
de prever uma altura adequada de pé-direito para a colocação de
forros, para esconder as tubulações sob a laje do andar superior.
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
46/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
24
Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 02 – UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal dos ramais de descarga 
Aparelho sanitário Número de UHC
Diâmetro nominal mínimo do 
ramal de descarga
Bacia sanitária 6 100
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro
De residência 2 40
Coletivo 4 40
Lavatório
De residência 1 40
De uso geral 2 40
Mictório
Válvula de descarga 6 75
Caixa de descarga 5 50
Descarga 
automática
2 40
De calha 2 50
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha 
industrial
Preparação 3 50
Lavagem (panelas) 4 50
Tanque de lavar roupa 3 40
Maquina de lavar louça 2 50
Maquina de lavar roupa 3 50
47/55
Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 03 – Aparelhos não relacionados na tabela 02.
Diâmetro nominal mínimo do ramal de 
descarga
Número de UHC
40 2
50 3
75 5
100 6
48/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
25
Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 04 – Dimensionamento de ramais de esgoto
Diâmetro nominal mínimo do ramal de 
descarga
Número de UHC
40 3
50 6
75 20
100 160
49/55Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 05 – Diâmetro mínimo dos ramais de esgoto
Quantidade de aparelhos Diâmetro (DN)
Banheiros
Com 2 aparelhos sem banheira 40
Com 3 aparelhos sem banheira 50
Com banheira e mais aparelhos 75
Cozinha (do sifão até a caixa de gordura)
Com pia de 1 cuba 50
Com pia de 2 cubas 50
Lavanderias
Com 1 tanque 40
Com taque e 2 cubas 50
Com máquina de lavar roupas 75
Com máquinas de lavar roupas e tanque 75
50/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
26
Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 06 – Dimensionamento de tubos de queda
Diametro nominal do tubo
Número máximo de UHC
Prédio de até três 
pavimentos
Prédio com mais de 
três pavimentos
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1900
200 2200 3600
250 3800 5600
300 6000 8400
51/55
Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 07 – Dimensionamento de subcoletores e coletor predial
Diâmetro nominal do 
tubo
Número máximo de UHC em função da declividade 
mínima (%)
0,5 1 2 3
100 - 180 216 250
150 - 700 846 1000
200 1600 1920 2300
250 1400 2900 3500 4200
300 2500 4600 5600 6700
400 7000 8300 10000 12000
52/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
27
Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 08 – Dimensiomento de ramais de ventilação
Grupo de aparelho sem bacia sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias
Número de UHC
Diâmetro nominal do 
ramal de ventilação
Número de UHC
Diâmetro nominal do 
ramal de ventilação
Até 12 40 Até 17 50
13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 - -
53/55
Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 09 – Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação (ver no arquivo a tabela completa)
Diâmetro 
nominal de tubo 
de queda ou 
ramal de esgoto
Número de 
UHC
Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação
40 50 75 100 150 200 250 300
Comprimento permitido (m)
40 8 46 - - - - - - -
40 10 30 - - - - - - -
50 12 23 61 - - - - - -
50 20 15 46 - - - - - -
75 10 13 46 317 - - - - -
75 21 10 33 247 - - - - -
75 53 8 29 207 - - - - -
75 102 8 26 189 - - - - -
100 43 - 11 76 299 - - - -
100 140 - 8 61 229 - - - -
100 320 - 7 52 195 - - - -
100 530 - 6 46 177 - - - -
54/55
Aula 04 – Inst prediais de esg sanit cont 02 ago-17
28
Dimensionamento das tubulações
Prof. Eng. Diogo Jucemar
Aula 04 – Instalações prediais de esgotos sanitários (continuação – parte 02)
Tabela 10 – Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador
DN do ramal de descarga Distância máxima (m)
40 1,0
50 1,2
75 1,8
100 2,4
55/55

Outros materiais