Buscar

Resumão Processo Penal II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Processual Penal II
Teoria Geral da Prova
Conceito:A prova é tudo aquilo que ode ser utilizado para demonstrar que um fato aconteceu. Tem por finalidade a reconstrução dos fatos investigados no processo, buscando a maior aproximação possível com a realidade dos fatos. 
Objeto: São os fatos, o tema, a situação.
Meios de prova: Em regra, qualquer prova como: documentos, fotos, testemunhas.
Sistema de apreciação de prova: Tarifadas= usado no sistema inquisitivo, no qual uma prova possui valor maior a qualquer outra. 
Sistema na intima convicção: O julgador tem ampla liberdade para apreciação de provas e não precisa expor os motivos que o levaram a decisão.
Sistema do livre convencimento motivado: quem atribui o valor as provas é o juiz, e é necessário que exponha as razoes que o levaram a decisão. É o que vigora.
Princípios ligados a prova:
Princípio da não auto incriminação – A função deste princípio em relação a produção de provas é de que o réu não está obrigado a produzir nenhuma prova contra si mesmo. Assegura o direito ao silencio e veda a condução coercitiva.
Princípio do “in dubio pro reo” – Tal princípio importa em dizer que, na dúvida, o Juiz deve sempre decidir em favor do réu. O referido princípio decorre da presunção de inocência abordada no tópico anterior. 
Princípio do contraditório e da ampla defesa – De acordo com este princípio todas as provas produzidas devem ser submetidas ao contraditório e a ampla defesa. Tem finalidade de estabelecer igualdade entre as partes. 
Princípio da publicidade dos atos processuais–Para que haja o princípio do contraditório e da ampla defesa é necessário que haja a publicidade de todos os atos processuais, pois se o processo corre de forma sigilosa para o réu, este ficará impossibilitado de fazer uso do princípio abordado no tópico anterior. 
Princípio da comunhão ou aquisição da prova – As provas, a partir do momento que são produzidas, passam a pertencer ao processo e não individualmente às partes
Principio da liberdade das provas: a liberdade de produzir pertence as partes. 
Princípio do “livre” convencimento motivado ou da persuasão racional– Determina que o juiz deve formar seu convencimento de forma racional baseando se apenas nas provas.
Princípio da prova ilícita – Não é possível a admissibilidade da prova ilícita no processo. Qualquer prova é válida, desde que produzida de forma lícita. (Art. 5º, inciso LVI, CF e Art. 157, CPP) O STJ e o STF entende que a prova obtida de forma ilícita poderá ser admitida se ffor o único meio de provar inocência.
Prova ilícita X Prova ilegítima
Conceito de prova ilícita: são aquelas obtidas com violação as normas constitucionais ou legais, no momento de sua obtenção. Assim a prova é considerada ilícita de acordo com a forma e o momento de sua obtenção e não com o momento de sua produção no processo. Ou seja, a prova ilícita, dado o momento de sua obtenção é extraprocessual.
Conceito de prova ilegítima:Por outro lado, prova ilegítima é aquela que viola normas de direito processual, no momento de sua produção no processo. 
Prova ilícita por derivação (157§ 1 CPP)
A prova ilícita por derivação encontra conexão com o chamado princípio da contaminação, ou seja, um ato nulo (ou ilícito) acaba contaminando outro ato que dele dependa diretamente ou que lhe seja consequência. ” 
Exatamente por causa da teoria dos frutos da árvore envenenada é que a prova ilícita por derivação não é admitida. 
Não só a prova originariamente obtida de forma ilícita é inadmissível, como também tudo o que dela derivar. 
Prova emprestada: é admitida desde que possua 03 requisitos: produzidas em outro processo sobre o contraditório, mesmo fato julgado e identidade das partes.
Escuta telefônica: aplica se a qualquer meio de transmissão. Só poderá ser autorizada se a prova não puder ser obtida de outra forma. 
Ônus da prova :Em regra, quem possui a obrigação de demonstrar que o acusado praticou o crime, comprovando a autoria e a materialidade é quem acusa (M.P. nas ações públicas e o querelante nas ações privadas). Porém, embora o réu não tenha que provar a sua inocência, se alegar algo em sua defesa deverá produzir a prova, pois o ônus de provar algo incumbe a quem alega (Art. 156 do CPP). 
Meios de prova
Quanto a natureza jurídica do interrogatório há 3 posicionamentos:
Primeira corrente: Meio de prova - É meio de prova, pois o juiz poderá ponderar o depoimento prestado pelo réu com as demais provas. Além disso, topograficamente o interrogatório situa-se no CPP no título das provas. 
Segunda corrente: Meio de defesa - É meio de defesa, pois é o momento em que o réu pode oferecer sua versão dos fatos ou se preferir fazer uso do direito ao silêncio. 
Terceira corrente: Mista ou híbrida - O interrogatório é tanto meio de defesa como meio de prova. (Corrente adotada por Izimar.)
Provas em Espécie
Características do interrogatório: 
Ato personalíssimo – Somente o acusado é que pode ser interrogado;
Ato judicial – Todo interrogatório é feito na presença do juiz; 
Ato público – Todo processo é público, logo, o interrogatório, que ocorre na AIJ, também é um ato público;
Em regra oral – Em regra, as perguntas são feitas oralmente e o réu as responde oralmente. Sendo certo que, posteriormente, todas as perguntas e respostas serão reduzidas a termo; 
Admite intérprete compromissado – Se o réu for surdo/mudo será necessário um interprete para traduzir o que ele está falando, o mesmo ocorre se o réu for estrangeiro. O interprete compromissado é chamado dessa forma, pois ele tem que ser fiel ao que está sendo falado;
É repetível - O interrogatório é o último ato da AIJ, mas surgindo novas testemunhas/provas, o réu poderá ser novamente interrogado para que possa exercer sua ampla defesa.
Conceito de Interrogatório: É o ato processual que permite ao réu se dirigir diretamente ao juiz para se defender, apresentando a sua versão sobre os fatos que lhe são imputados podendo fazer uso do direito ao silêncio e até mesmo mentir em sua defesa. 
Procedimento do Interrogatório (185 a 196 CPP)
Antes do interrogatório deverá ter entrevista entre o acusado e seu defensor. Ao inicar será alertado pelo juiz ao direito de silencio.
O interrogatório de acordo com o artigo 187 é dividido em duas partes. A primeira, é a qualificação.
Na segunda parte (as perguntas serão referentes aos fatos narrados na inicial. É chamado interrogatório de mérito. 
Procedimento:No interrogatório, em um primeiro momento, haverá ciência por parte do acusado dos fatos que lhe são imputados, em um segundo momento o juiz assegurará ao réu o direito ao silêncio, após o acusado ficar ciente do seu direito ao silêncio, o juiz dará ao réu, caso queira, o direito de se entrevistar em particular com seu defensor, após este momento começará, de fato, o interrogatório. 
No rito ordinário (comum), o juiz faz as perguntas, sendo certo que as partes também podem fazer questionamentos, no entanto, as perguntas feitas pelas partes ao réu não são diretamente feitas a este último, mas sim ao juiz que, se estiver de acordo, permitirá que o acusado responda. 
No Tribunal do Júri, a acusação e o Ministério Público, fazem as perguntas diretamente ao acusado, não havendo necessidade de intervenção do juiz. No rito do Júri só quem faz perguntas por intermédio do juiz são os jurados, pois as perguntas devem ser objetivas, assim como também não podem ser formuladas de forma que induza o réu/acusado a dar um determinado tipo de resposta. 
Confissão: A confissão do acusado não configura, por si só, prova plena da culpabilidade do réu. Deve ser analisada dentro do contexto probatório e não de forma isolada, tendo o mesmo valor das demais provas produzidas. 
Interrogatório do corréu: Em relação ao outro corréu, o réu que está sendo interrogado não possui o direito ao silêncio, pois estaria como testemunha. O direito ao silêncio só poderá ser usado pelo réu em relação as perguntas feitas a ele que dizem respeito a sua pessoa.
Havendo dois ou maisacusados serão ouvidos ou interrogados separadamente (art. 191 do CPP). O advogado do outro corréu poderá fazer perguntas ao réu que está sendo interrogado para a garantia da ampla defesa e do contraditório, pois a palavra de um réu em relação aos demais é valorada como prova testemunhal. 
Depoimento do ofendido: A vítima não é considerada testemunha e, por isso,não presta o compromisso de dizer a verdade não respondendo pelo delito de falso testemunho. A vítima não pode negar-se a comparecer para depor sob pena de condução coercitiva (art. 201, § 1º do CPP). 
De acordo com o parágrafo 2º do artigo 201 do CPP, a vítima será comunicada de vários atos processuais. 
Prova pericial: É uma prova técnica, na medida em que pretende demonstrar a existência de fatos cuja certeza somente seria possível a partir de conhecimentos específicos. 
Exame de corpo de delito: Discute-se na doutrina se o exame de corpo de delito é meio de prova. Há os que entendem que o exame de corpo de delito não é prova, sustentando que o exame é o estudo que se faz sobre o corpo de delito, que é efetivamente a prova. 
Exumação (Art. 163, CPP) É o desenterramento do cadáver. É necessária uma ordem da autoridade policial (delegado de polícia) ou judicial (juiz) para que possa ocorrer, sendo especificado o local, a data e hora de realização. A exumação ocorre quando há a necessidade de se proceder novo exame. 
Corpo de delito –Tratando-se de lesão corporal é necessário o exame de corpo de delito para detectar os vestígios que configuram a lesão a integridade física. Nem sempre, no primeiro exame é possível indicar se a natureza da lesão é leve ou grave, devendo ser realizado exame complementar 30 (trinta) dias após a data do crime (Art. 168 e seus parágrafos, CPP). 
Lesão leve – Competência do JECRIM; 
 Lesão grave ou gravíssima – Competência da vara criminal.
Exames Laboratoriais (sangue/DNA) –São as pericias realizadas por profissionais das áreas química, biomédica e física. A lei exige que seja guardado material suficiente para a realização de novos exames caso seja necessário (Art. 170, CPP). 
Prova Pericial e o Contraditório: A regra é de que toda prova deve ser submetida ao contraditório, perante o juiz, na fase instrutória do processo. A prova pericial, dada a urgência, é feita na fase da investigação. Por sua natureza cautelar não há previsão de participação da defesa. Como essas provas nem sempre podem ser repetidas, o contraditório será exercido posteriormente e limitado ao laudo do exame realizado. Trata-se de um contraditório diferido. 
Prova Testemunhal 
Conceito: Testemunhas são as pessoas estranhas à relação jurídico-processual que narram fatos de que tenham conhecimento, acerca do objeto da causa (Art. 202, CPP). 203,204 
Da obrigatoriedade de depor: 206
Pessoas proibidas de depor: em razão da função, profissão ou oficio. Devem guardar segredos. Poderão depor se forem desobrigadas pela parte.(2017,CPP)
Número de testemunhas
O número de testemunhas é determinado de acordo com o procedimento adotado. Assim: 
Rito Ordinário: Até 8 (oito) testemunhas (Art. 401, CPP).
Rito Sumário: Até 5 (cinco) testemunhas (Art. 532, CPP).
Rito Sumaríssimo: Até 3 (três) testemunhas (Art. 34 da Lei 9.099/95)
Obs.: No rito júri, na primeira fase, poderão ser ouvidas até 8 (oito) testemunhas (Art. 406, parágrafo 2º, CPP); na segunda fase, poderão ser indicadas até 5 (cinco) testemunhas (Art. 422, CPP). 
Classificação das Testemunhas
Presencial – É aquela que efetivamente viu o fato ocorrer presenciou a situação.
Indireta – É aquela que possui conhecimento do fato, mas não o presenciou. 
Informantes – São as testemunhas que, mesmo que tenham presenciado o fato, não prestam compromisso. (Menores, deficientes mentais, descendentes, ascendentes ou colaterais podem ser ouvidas, mas não prestam compromisso de dizer a verdade por serem inimputáveis.)
Abonatórias – São aquelas que comparecem para falar a respeito do réu, sobre sua conduta. Essas testemunhas não sabem nada a respeito do fato.
Referidas (Art. 209, § 1º, CPP) – São aquelas que não presenciaram diretamente o fato, mas menciona outro indivíduo (terceiro) que não foi arrolada como testemunha, que não está participando do processo. 
Desistência da Testemunha (Art. 401, § 2º, CPP)=A desistência da oitiva da testemunha é permitida, no entanto, por ser um ato bilateral, depende da concordância da outra parte, pois a partir do momento em que são arroladas passam a ser testemunhas do juízo. 
Substituição das Testemunhas (Art. 451, inciso III, CPC)= Poderá ocorrer se esta não for encontrada e se o pedido não tiver por objetivo frustar a intuição.
Acareação: quando se coloca um indivíduo frente a outro, sendo certo que só pode ocorrer quando os fatos já tiverem sido declarados pelas partes que serão acareadas, tem que haver divergência no depoimento destas partes e adivergência tem que ser relevante ao processo. Tem previsão no artigo 229 do CPP.
Na fase processual tem 03 requisitos: existência previa de declarações , que hajam divergência e o fato a ser esclarecido seja relevante.
Prova Documental:São quaisquer documentos escritos, públicos ou privados, como, por exemplo, fotografias, manchetes de jornal. Os documentos podem ser juntados ao processo até o término da instrução (AIJ).
Exceção: No rito do tribunal do júri os documentos devem ser juntados, de acordo com o artigo 479, CPP, com pelo menos 3 (três) dias de antecedência, da data da sessão plenária, ou seja, pelo julgamento feito pelo Tribunal do Júri, afim de que seja estabelecido o contraditório. 
Reconhecimento de Pessoas e Coisas (226,CPP): É o ato por meio do qual alguém é levado a analisar alguma pessoa ou coisa, e recordando o que havia percebido em determinada situação, comparar as experiências. 
Reconhecimento por Fotografia: Parte da doutrina entende que só deve ser utilizado excepcionalmente e, nesse caso, não possui o mesmo valor probatório do reconhecimento pessoal. Outra parte entende que não deve ser utilizado de nenhuma forma. Não pode ser utilizado como substituição do reconhecimento pessoal quando o suspeito se recusa a participar do ato. A jurisprudência entende que o reconhecimento por fotografia é precário e não pode por si só levar a uma condenação.
Da Busca e Apreensão: Busca é uma medida instrumental que tem por objetivo encontrar pessoas ou coisas (é um ato meio). A apreensão é uma medida cautelar destinada a garantir a prova (é um ato fim). Por ser uma medida cautelar, é necessário que haja uma ordem judicial para a busca domiciliar, a não ser que esteja configurado o estado de flagrante. O mandado de busca e apreensão só poderá ser cumprido durante o dia, a não ser que haja autorização do morador para a realização do ato.
Dos atos Jurisdicionais
Atos postulatorios: requerimentos feitos pelas partes
Atos instrutórios: desenvolvidos na atividae probatória
Atos decisórios: privativos ao juiz
São os atos praticados pelo juiz, sendo certo que ele pratica 3 (três) tipos de atos, sendo eles: 
Despachos: São aqueles que não possuem cunho decisório, mas sim andamento a marcha processual. 
Sentenças: É o ato do juiz pelo qual ele encerra o processo. As sentenças podem ser definitivas ou terminativas de mérito. Nas definitivas o juiz analisa e julga o mérito, já nas terminativas de mérito o juiz não decide se o acusado é culpado ou inocente, ele apenas profere uma decisão reconhecendo a causa extintiva da punibilidade (Ex.: Decadência, prescrição, perempção [Art. 107, CP]). É chamada de terminativa de mérito, As sentenças definitivas se subdividem em absolutórias e condenatórias. As absolutórias se dão quando o juiz reconhece que o indivíduo não praticou o crime, sendo certo que as sentenças absolutórias se subdividem em própria e imprópria. Na própria não é imposta nenhuma sanção ao acusado, já na imprópria o juiz reconhece o acontecimento do crime, no entanto, o agente é inimputável. As sentenças condenatórias são aquelas que o juiz reconhece a pretensão punitivano todo ou em parte, pois o acusado pode ser parte em mais de um processo.
Sentenças Definitivas – São as que solucionam o mérito da causa. Podem ser: 
Sentenças Definitivas Absolutórias: Aquelas em que não é acolhida a pretensão punitiva do Estado, com base no artigo 386 do CPP. As sentenças absolutórias podem ser:
Sentenças Definitivas Absolutórias Próprias - Quando não é imposta nenhuma sanção ao réu;
Sentenças Definitivas Absolutórias Impróprias –Quando é aplicada uma medida de internação (segurança), embora a pretensão punitiva não tenha sido acolhida.
Sentenças Definitivas Condenatórias:São aquelas em que o juiz acolhe no todo ou em parte a pretensão punitiva do Estado. 
Sentenças Terminativas de Mérito - São as que enceram o processo com força de resolução do mérito, sem, contudo, apreciar a veracidade ou não da acusação, declarando extinta a punibilidade do agente com base no artigo 107 do CP. 
Sentenças Suicidas –São aquelas em que a parte dispositiva está completamente contraditória a fundamentação. 
Sentenças Vazias – São aquelas que não possuem fundamentação. No nosso direito essas sentenças são nulas por força do artigo 93, inciso IX da CF.
Quanto ao órgão prolator: 
Subjetivamente Simples – São aquelas proferidas pelo juiz singular (primeiro grau). 
Subjetivamente Plúrimas – São aquelas decisões proferidas pelos colegiados, cujos integrantes analisam os mesmos aspectos (são os acórdãos).
Subjetivamente Complexas – São as proferidas por órgãos colegiados, cujos integrantes analisam aspectos distintos (sentenças proferidas pelo Tribunal do Júri). 
Requisitos da Sentença
Relatório (Art. 381, incisos I e II, CPP):
É a parte que contem a identificação das partes e o resumo da acusação e da defesa, ou seja, é um histórico do processo com as partes mais relevantes. 
Fundamentação (Art. 381, incisos III e IV): É a alma da sentença. O magistrado esta obrigado a indicar e dmeonstrar os motivos e fatos para a decisão
Dispositivo: 
É a decisão propriamente dita, em que o juiz dá a solução ao caso, absolvendo ou condenando o acusado, ou ainda declarando extinta a punibilidade. 
Princípio Congruência: É o princípio garantidor do direito de defesa do acusado, cuja a inobservância acarreta na nulidade absoluta da decisão. Pelo princípio da congruência pode-se entender que deve haver uma correlação entre o fato descrito na denúncia ou queixa e o fato pelo qual o réu é condenado. 
“Emendatio Libelli” – Consiste em uma simples operação de emenda ou correção da acusação no aspecto da qualificação, tipificação jurídica do fato sem, contudo, alterar a situação fática. (Emendar o tipo penal, caso tenha fundamentado com o artigo errado.) (Art. 383, CPP).
 “Mutatio Libelli” - Consiste na possibilidade, em razão das provas produzidas, de se verificar que o acusado pode ter praticado fato diverso do que aquele narrado na inicial. Como há uma alteração dos fatos somente o Ministério Público pode aditar a denúncia alterando a descrição dos fatos. (Serve para a ação penal privada também.) (Art. 384, CPP). O juiz não pode condenar pelo novo tipo penal se não ocorreu o aditamento da denuncia.
Decisão Interlocutória: Nas decisões interlocutórias não há resolução do mérito. São as que ocorrem no decorrer do processo, incidentalmente ou decidindo questões periféricas ou finais e subdividem-se em: 
Simples: São as que resolvem questões processuais no curso do processo, sem extingui-los. 
Exemplo: Decretação da prisão preventiva; recebimento da denúncia. 
Mistas: São aquelas que não apenas extinguem questões incidentais, mas o próprio processo ou etapa dele, sem, contudo, decidir o mérito. Podem ser: 
Não terminativas: Aquelas que encerram uma etapa do processo.
Exemplo: Decisão de pronúncia. Com essa decisão o juiz encerra a primeira fase. (É a decisão interlocutória clássica.).
Terminativas: São aquelas que, embora não julguem o mérito, encerram a relação processual. 
Exemplo: A decisão de impronuncia e a que rejeita a denúncia.
Comunicação dos Atos Processuais:Há dois tipos de comunicação dos atos processuais, sendo elas:
Citação;
Intimação. 
Citação: Só ocorre uma única vez.É o ato por meio do qual o acusado toma ciência da acusação e se forma a relação processual. 
Regra: A citação deverá ser feita por mandado (Art. 351, CPP). A citação por mandado é a regra e ocorre sempre que o réu estiver na jurisdição do juiz que expedir a ordem. A citação possui dois tipos de requisitos, sendo eles:
Requisitos Intrínsecos do Mandado (Art. 352, CPP):
Requisitos Extrínsecos do Mandado (Art. 357, CPP):
Citação por Carta Precatória (Art. 353 e 354, CPP) : quando o acusado esta fora da jurisdição, é um pedido do juízo deprecante ao deprecado.
Citação por Edital: A citação por edital é feita quando o réu não comparece ou não constitui advogado, tendo como consequência a suspensão do processo e do prazo prescricional. (360, 366 cpp). É considerada ficta . O réu tem 15 dias para comparecer ao cartório, caso compareça tomara ciência e terá o prazo de 10 dias para apresentar resposta. Caso não compareça, o processo ficara suspenso.
Suspensão do Processo e Prazo Prescricional
Corrente STF 
A suspensão do prazo prescricional está condicionada a um evento futuro e incerto, não se confundindo com imprescritibilidade do crime e, além disso, a Constituição não vedou que o legislador estabelecesse outros casos de imprescritibilidade. Concluiu assim que não há limite temporal para suspensão do prazo prescricional do artigo 366 do CPP, podendo a suspensão se perpetuar. 
Corrente STJ 
A suspensão do prazo prescricional do artigo 366 do CPP, deve orientar-se pelo mesmo prazo da prescrição de cada delito, na forma do artigo 109 do CP, tendo por base a pena máxima em abstrato cominada ao delito (Súmula 415, STJ). 
Citação por Hora Certa (362 CPP):Parte da doutrina entende ser, este tipo de citação, ficta, pois não há certeza se a pessoa que recebeu o aviso de citação por hora certa pelo oficial vai informar ao indivíduo que deveria ser citado que caso ele não apareça será citado por hora certa. Os efeitos da citação por hora certa não são os mesmos da citação por edital, pois nesta última o processo ficará suspenso, assim como o prazo prescricional. Já na citação por edital, caso o réu não apresente resposta no prazo de 10 (dez) dias os autos serão remetidos para a defensoria pública e o processo irá correr normalmente sem a presença do acusado, sendo este declarado revel. 
Citação é o ato inicial que irá inaugurar o processo estabelecendo a relação processual, a partir do momento em que a citação é realizada os atos posteriores serão de intimação. Sendo certo que para o réu no processo penal a intimação é sempre pessoal. (370 CPP) Na citação o prazo para apresentar resposta é de 10 (dez) dias corridos, sendo certo que diferente do processo civil o prazo começa a contar no dia em que o ato é realizado (excluindo-se o dia do início e incluindo o dia do fim) e não da juntada do mandado aos autos. 
Procedimentos
Procedimento Comum -Este procedimento segue os seguintes ritos: 
Ordinário: Sanção igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;
Sumário:Sanção máxima inferior a 4 (quatro) anos e maior do que 2 (dois) anos; 
Sumaríssimo:Para infrações penais de menor potencial ofensivo, ou seja, até 2 (dois) anos. 
Obs.: O rito será aplicado de acordo com a pena máxima em abstrato cominada ao crime. 
Procedimento Especial: De acordo com o parágrafo 2º do artigo 394 do CPP, o procedimento especial será aplicado se houver previsão legal. 
395, 396, 397, 399
Rito Ordinário: Tribunal do Juri
Oferecimento da denuncia ou queixa;
Rejeição ou não da denuncia;
Não rejeição- citação do réu para se apresentar 10 dias - 396 cpp
Recebe - 399
Não recebe– absolve sumariamente 397cpp
Designação de AIJ- 60 dias: ordinário (art 400)
				 Sumario (art 531)
Parte instrutória
Declaração do ofendido: pode ou não ter
Oitiva das testemunhas: ate 08
Oitiva das testemunhas da defesa:ate 05
Esclarecimento dos peritos: pode ou não ter
Acareações: pode ou não ter
Reconheciemento de pessoas e coisas: pode ou não ter
Interrogatório do acusado
Diferenças entre os Procedimentos Ordinário e Sumário
Sumário:
Prazo para designação da AIJ – Em até 30 dias (Art. 531);
Número de testemunhas – Até 5 testemunhas (Art. 532);
Requerimento de diligências – Não se aplica 
Alegações Finais – Orais (Art. 534); Não podem ser por memoriais (Art. 535, CPP – Veda o fracionamento da audiência);
Sentença – Em audiência apenas (Art. 534).
Procedimento Sumaríssimo : cuja pena máxima prevista em abstrato não ultrapassasse 1 (um) ano. Com o advento dos Juizados Especiais Federais (JEF) é que ficou estabelecido que os crimes de menor potencial ofensivo eram aqueles com penas de até 2 (dois) anos. 
Infrações de menor potencial ofensivo: Pena máxima de até 2 (dois) anos em abstrato. 
Princípios 
Oralidade: são oralmente reduzidas a termo apenas em atos essenciais.
Informalidade: uma vez atingida a finalidade não há que se falar em nulidade.
Celeridade: Objetiva rapidez
Economia Processual: Devem ser praticados no maior numero possível, no menor espaço de tempo.
Procedimento Sumaríssimo 
Fases do Procedimento 
Termo Circunstanciado (Art. 69 da Lei 9.099/95): Caso haja recusa do autor do fato em assinar o termo de compromisso de comparecer ao juizado, o delegado fará a lavratura do auto de prisão em flagrante, arbitrando a fiança. 
Audiência Preliminar :A audiência preliminar está prevista no artigo 72 da Lei 9.099/95, e trata-se de ato processual composto de alguns momentos. É presidida pelo conciliador, auxiliado pelo juiz, devendo estar presente a vítima, o autor do fato e seu defensor e o representante do Ministério Público. A ausência do defensor do autor do fato gera nulidade absoluta. 
Composição Civil dos Danos :Trata-se de uma medida despenalizadora que consiste em um acordo cível celebrado entre a vítima e o autor do fato em que ambos chegam ao valor da indenização impedindo o prosseguimento da ação. O artigo 74, parágrafo único, estabelece que o acordo homologado pelo juiz acarrete a renúncia tácita ao direito de queixa (nas ações privadas) ou representação (nas ações públicas condicionadas). 
Se o autor do fato não cumprir o acordo, a sentença homologatória que é um título executivo judicial, poderá ser executada no juízo cível competente 
Transação Penal: É entendida como medida despenalizadora só é admissível nas ações públicas condicionadas a representação ou na incondicionada( não cabe em ações privadas)., desde que estejam presentes os pressupostos processuais e a justa causa. É possível o oferecimento pois estaria pacificando o conflito sem necessidade do processo. A proposta deve ser feira pelo ofendido, havendo manifestação do MP. Quanto ao oferecimento da transação penal pelo MP, seria uma faculdade, mas entende se que é um direito do autor do fato e o MP estaria obrigado a fazer proposta.
Caso o juiz discorda do MP quanto a proposta, deve o MP empregar mandado se segurança
Efeitos da Transação Penal (art 91 CP)
Fase Preliminar 
Termo circunstanciado 
Audiência preliminar Composição civil dos danos 
 Transação Penal Não cabimento 
 Se o autor do fato rejeita 
Oferecimento da denúncia 
 
Requisitos: 
Pena menor ou igual a 1 ano
Não estar sendo processado por outro crime 
Não ter sido condenado por crime 
Requisitos do artigo 77 do CP
Fase Preliminar 
Audiência de Conciliação
Composição civil dos danos 
Transação penal: Aceitação da proposta – Encerra 
 Não cabimento Ausência do autor do fato Oferecimento da denúncia Procedimento Sumaríssimo: 
Oferecimento da denúncia (O processo só começa assim) 
Citação p/ AIJ Pessoalmente na audiência ou por mandado 
Suspensão Condicional do Processo (Art. 89 da Lei 9.099/95) – Pena mínima em abstrato de até 1 ano. 
AIJ 
Competência do JECRIM (Pena máxima de até 2 anos)
Não sendo possível a composição civil dos danos e não sendo realizada a transação penal de imediato o MP deve oferecer a denúncia oral (Art. 77 da Lei 9.099/95). 
Oferecida a denúncia, estando presente o acusado, este sairá citado para comparecer à audiência de instrução e julgamento na data e hora determinadas (Art. 78 da Lei 9.099/95). Não estando presente, será citado por mandado e não sendo encontrado os autos serão remetidos para o juízo comum para que possa ser feita a citação por edital. Parte da doutrina entende que não há ofensa ao princípio do juiz natural, desde que assegurados no juízo comum os institutos previstos na Lei 9.099/95. Minoritariamente entende-se que a citação por edital deveria ser feita no próprio juizado. 
Obs.: O réu deverá comparecer à AIJ levando suas testemunhas ou então requerer com antecedência mínima de 5 dias da AIJ que elas sejam intimadas (Art. 78, §1º da Lei 9.099/95). 
Requisitos da Suspensão Condicional do Processo (Art. 89 da Lei 9.099/95) 
Pena máxima em abstrato de até 1 ano; 
Não estar sendo processado por crime (doloso com pena privativa de liberdade); 
Mais os requisitos do artigo 77, CP (Sursis da pena). 
De acordo com o artigo 89 da Lei 9.099/95 é possível que o MP faça a proposta de suspensão condicional do processo também chamado de sursis processual. De acordo com o referido dispositivo este instituto pode ser utilizado em outros procedimentos, mesmo que o crime não seja da competência do JECRIM. 
Existem duas modalidades de revogação da suspensão condicional do processo: 
Obrigatória – Prevista no parágrafo 3º do artigo 89; 
Facultativa – Prevista no parágrafo 4º do artigo 89. Nesta hipótese o juiz deve analisar a situação em concreto, verificando a real necessidade de suspensão do benefício. 
AIJ
Tentativa de conciliação, caso não seja possível na faze preliminar (Art. 79). 
Representação da resposta à acusação 
Absolve sumariamente ou recebe a denúncia. 
Recebida a denúncia começa a instrução:
Depoimento do ofendido 
Oitiva de testemunhas (Primeiro da acusação e depois defesa) (No máximo 3 testemunhas). 
Interrogatório do réu 
Alegações finais (acusação e depois defesa)
Sentença 
Recursos (Art. 82 da Lei 9.099/95) 
Rejeição da denúncia
Apelação 
Recebimento 
Procedimentos Especiais 
Obs.: Atualmente no CPP só temos 3 procedimentos especiais, sendo eles: o procedimento especial nos crimes contra honra; nos crimes de responsabilidade praticados por funcionário público no exercício da sua função; e o crime contra a propriedade imaterial. 
Crimes de Responsabilidade Cometidos por Funcionário Público
Antes o juiz caso a recebesse, citava o réu para o interrogatório. Antes do juiz receber a denúncia o acusado era notificado para apresentar uma resposta no prazo de 15 dias e só após isso é que o juiz decidiria se receberia ou não a denúncia agora prevê a possibilidade de propor a ação instruindo a denúncia ou queixa com uma declaração fundamentada de que não há como produzir provas. (Tacitamente essa parte está revogada). Art 394, parágrafos 4º e 5º do CPP, 
Procedimento do Crime de Responsabilidade: ordinário
Oferecimento da Denúncia ou Queixa; 
Notificação para apresentação de resposta no prazo de 15 dias (Art. 514, CPP); 
Com a apresentação da resposta o juiz decide se recebe ou rejeita a denúncia; 
Citação para apresentar resposta no prazo de 10 dias (Art. 396, CPP) 
Com a resposta, o Juiz: 
Absolve sumariamente (Art. 397, CPP); 
Recebe a denúncia e designa AIJ (Art. 399, CPP) 
Crimes Contra a Honra 
Com a lei 9.099/95, os crimes contra honra foram praticamente absorvidos pelo rito sumaríssimo. Desta forma, o procedimento especial previsto no CPP ficará restrito ao crime de calúnia cometido na forma do artigo 141, parágrafo único do CP, por conta do aumento de pena, ultrapassando os dois anos. 
Procedimento do crime contra honra:
Oferecimento da queixa; 
Notificação para tentar a conciliação (Art. 520 do CPP) diferente do outro
Havendo conciliação – Arquivamento da queixa
Não havendo conciliação Rejeitar(Art. 395) / Não rejeitando – Citação para resposta (Art. 396) 
Apresentada a resposta, o juiz: 
Absolve sumariamente ou;
Recebe e designar AIJ (30 dias) 
AIJ (Art. 531, CPP) 
A ausencia do querelante que deixar de comparecer sem justo motivo acarreta perempção art 60,II cpp. E conseqüentemente extinção da punibilidade do querelado. E a ausência do querelado, significa que não quer conciliação e o juiz decide se recebe ou rejeita a denuncia.
Crimes contra a propriedade imaterial:
Adota se o rito ordinário, exige a procedibilidade da ação através de exame pericial, sem o laudo será rejeitada. Tratando se de ação penal privada, tratando se ded ação provada o quereçante tem 30 dias após a homologação para oferecer a queixa.
Procedimento Sumaríssimo – Lei 9.099/95 
Artigo 28 c/c artigo 48, § 1º, ambos da Lei 11.343/06 
Artigo 33, § 3º da Lei 11.343/06 
Artigo 38 da Lei 11.343/06 
Obs.: Em relação aos artigos citados acima não se adota o procedimento especial da Lei de Drogas, mas sim adota-se o procedimento do Juizado Especial(Lei 9.099/95). 
Competência para o Julgamento
Regra: Justiça Estadual 
Exceção: Tráfico Internacional - Justiça Federal (Essa é a única exceção). 
Procedimento Especial- Prisão em Flagrante 
É necessário laudo pericial atestando a espécie de droga e a quantidade (Artigo 50, §1º da Lei de Drogas). 
Obs.: O laudo é prévio. A droga será remetida posteriormente para nova análise. Sendo certo que nas duas perícias podem ser feitas pelo mesmo perito. 
Prazo para Conclusão do Inquérito Policial (Artigo 51 da Lei 11.343/06)
30 dias – Indiciado Preso; 
90 dias – Indiciado Solto. 
Instrução Criminal (Artigo 54 da Lei 11.343/06) 
Remessa ao Ministério Público, que neste caso poderá: 
Pedir o arquivamento; 
Baixar para diligências imprescindíveis; 
Oferecer a denúncia (Arrolando até 5 testemunhas). 
Prazo: 10 dias (réu preso ou solto). 
Oferecida a denúncia
O juiz notificará o acusado para apresentar resposta escrita no prazo de 10 dias. 
Com apresentação da resposta, o juiz: 
Absolve sumariamente o acusado; 
Cita o acusado para AIJ no prazo de 30 dias. 
Rito Ordinário - Oferecida a denúncia, o juiz: 
Rejeita (Artigo 395, CPP); extinção 
Não rejeita e cita o réu para a resposta; 
Com apresentação da resposta: 
Absolve sumariamente (Art. 397, CPP);
Ou designa AIJ. 60 dias
AIJ (Artigos 57 e 58 da Lei 11.343/06) 
Declaração do ofendido
Oitiva das testemunhas 
Acareações 
Reconhecimento de pessoas e coisas
Esclarecimentos dos peritos 
Interrogatório

Outros materiais