orientaçao profissional e vocacional

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Universidade Estácio de Sá
Curso de Psicologia
Estágio Básico II
Lorrane Heringer Fernandes
201102260959
Macaé, 06 de Setembro de 2016
A diferença entre orientação profissional e Vocacional:
Orientação vocacional: 
um processo onde o psicólogo vai ajudar o orientando a compreender algumas características sobre si mesmo, conhecer suas principais características, as coisas que mais gosta e aquilo que gostaria de fazer, assim perceber quais são as suas áreas de interesse. 
Orientação profissional: 
Auxilia as pessoas no momento da escolha profissional. Leva o indivíduo a tomar contato consigo mesmo, se conhecer melhor, saber descobrir quais valores, interesses, motivações e potencialidades podem ser desenvolvidas no trabalho escolhido. 
A Orientação Profissional tem por objetivo ajudar o indivíduo a identificar a sua "vocação".
O objetivo da Abordagem Sócia Histórica é a elaboração de uma concepção na área de Orientação Profissional que entenda o indivíduo na sua relação com a sociedade de forma dinâmica e dialética, sendo contra a dicotomia entre ambos.
O processo de orientação profissional:
O objetivo da Abordagem Sócia Histórica é a elaboração de uma concepção na área de Orientação Profissional que entenda o indivíduo na sua relação com a sociedade de forma dinâmica, acreditando que não há separação entre ambos.
O principal representante dessa abordagem é Vygostky. Ele acredita que o ser humano se constitui na sua relação com o outro na sociedade. O meio em que o homem vive, a cultura que o rodeia, torna-se parte da natureza humana em um processo sócio histórico, que ao longo do tempo vai moldando o funcionamento psicológico. Ou seja, para ele o indivíduo desenvolve sua personalidade e habilidades de acordo com suas relações com outras pessoas. 
A Abordagem Sócia Histórica defende que o seu suporte biológico específico, as relações sociais, a linguagem, o trabalho, entre outros, serão determinantes na sua formação. Dessa forma, a concepção de que o homem é natural ou abstrato é colocada de lado.
Essa teoria coloca ainda que as profissões e ocupações não são imutáveis, tal qual o indivíduo que se modifica e constrói a sua identidade constantemente. “Por esse motivo, é contra a aproximação dos indivíduos com as profissões através dos ‘Modelos de Perfis” proposta pelas Teorias Tradicionais.
Quanto ao conceito de vocação, para essa abordagem, o ser humano não nasce determinado para realizar uma atividade específica; ao contrário disso. 
Porém, se admitirmos que o ser humano é um ser sócio histórico não pode se dizer que a escolha da profissão como algo simplesmente isolado e individual.
A escolha profissional é influenciada por um conjunto de elementos sociais e econômicos. É levado em consideração o mercado de trabalho, a importância social e remuneração, grupo social e custos de formação.
Os familiares e os amigos são os principais elementos de referência do indivíduo em qualquer escolha, inclusive a profissional.
Os valores, satisfações, insatisfações, as frustações e as expectativas que o grupo social que te cerca apresenta, são referências fundamentais para a escolha do jovem.
A escola também é um determinante na decisão profissional. Ela é vista como transmissora de valores que tanto pode facilitar as opções, como dificultá-las. 
O objetivo é que o indivíduo reflita além da escolha, mas também sobre o ingresso em uma atividade profissional e sobre o exercício desta. 
Ferreti propõe que a orientação profissional atue predominantemente através do currículo, entendendo este como uma estrutura e organização das atividades educacionais que serão desenvolvidas pela agência educativa.
A teoria da vocação, para Bock, serve para legitimar e manter o status, sem nenhum questionamento e vários estudos tem demonstrado que a Orientação Profissional, baseada na Vocação, tem servido para, em longo prazo, esconder a realidade que é econômica e socialmente injusta. Assim o sucesso ou fracasso profissional é única e exclusivamente responsabilidade do indivíduo.
REFERÊNCIAS:
GODOY DE SOUSA, Silvia. Avaliação Psicológica. v.6 n.2 Porto Alegre dez. 2007.