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Resumão de Ética Geral e Profissional

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AV2 DE ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
ADVOCACIA (AULA 1)
Instrumentos Normativos da Atividade Advocatícia: temos o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CED/2015), o Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil (RGOAB) e os Provimentos do Conselho Federal (Prov.). 
Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil CED/2015: foi editado pelo CFOAB. Também é uma norma em sentido material e não formal, mas de cumprimento obrigatório, sob pena de processo ético disciplinar. O objetivo deste código de conduta é ressaltar valores e estabelecer forma de comportamentos adequados ao exercício da profissão. Contém as regras imprescindíveis a aquele que se propõe a exercer a advocacia no Brasil.
Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil (RGOAB): que embora não seja uma Lei sob o ponto de vista formal, é uma norma do ponto de vista material. Sua finalidade é mostrar o modus operandi do conteúdo expresso no EOAB. O RGOAB vai esmiuçar os procedimentos, detalhando a matéria que está no EOAB. Também tem força cogente, portanto é norma de cumprimento obrigatório a ser respeitada pelos advogados.
Os Provimentos do Conselho Federal da OAB: é um documento que trata de assuntos bem específicos. Temos como exemplo o Prov. 114/2006 que trata especificamente da Advocacia Pública, o Provimento 144/2011 que versa sobre o Exame de Ordem, dentre outros.
Estatuto da OAB: atribuiu competência ao Conselho Federal da OAB (CFOAB) para editar e alterar o Regulamento Geral (art. 54, V e art. 78, Lei 8.906/94), o Código de Ética e Provimentos que entender necessários. 
Conselho Federal da OAB (CFOAB): é a entidade máxima de representação dos advogados brasileiros e responsável pela regulamentação da advocacia no Brasil. Tem uma grande importância, visto que através deste podemos requerer o impeachment do presidente.
Ingresso na OAB: O art. 8° do EOAB elenca todos os requisitos necessários para o pedido de inscrição como advogado. A aprovação no Exame de Ordem é, portanto, requisito necessário, dentre os demais elencados, para a inscrição nos quadros da OAB como advogado, nos termos do art. 8º, IV, da Lei n.º 8.906/1994 combinado com o Prov. 144/2011.
Art. 8º/EOAB: Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o conselho.
O Exame de Ordem: É um dos requisitos para ingresso nos quadros da OAB requer a aprovação no Exame de Ordem. Não é o único requisito, mas é um requisito necessário. 
Para inscrição como advogado é necessário: capacidade civil (I); diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada (II) e art. 23, RGOAB; título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro (III); aprovação em Exame de Ordem (IV); não exercer atividade incompatível com a advocacia (V) e art. 28, EOAB; idoneidade moral (VI); prestar compromisso perante o conselho (VII).
Exceção: O art. 6º do Prov. 144/2011, em seu §único, estabelece uma exceção quando declara que estão dispensados do Exame de Ordem os postulantes oriundos da Magistratura e do MP e os bacharéis alcançados pelo art. 7º da Resolução n. 02/1994, da Diretoria do CFOAB. Significa dizer que os magistrados ou membros do MP quando aposentados podem solicitar sua inscrição nos quadros, cumprindo todos os demais requisitos exceto o exame de ordem. Esses bacharéis que a regra menciona são aqueles que se formaram até julho de 1996 (para quem se formou de 94 a 96 pôde fazer a inscrição direto, por ter direito adquirido, porém a partir de 96 ninguém mais pode).
Os estudantes que exercem atividades incompatíveis podem prestar o Exame de Ordem? É facultado ao bacharel em Direito que detenha cargo ou exerça função incompatível com a advocacia prestar o Exame de Ordem, ainda que vedada a sua inscrição na OAB. O princípio da incompatibilidade que assevera que a carreira jurídica não é cumulável com cargos e funções elencados no Estatuto (art. 28) porque propiciaria captação de clientela, possibilidade de confusão nas finalidades de atuações diversas ou vínculos de subordinação vulneradores do princípio da independência (NALINI, 2008).
O Estrangeiro ou Brasileiro Formado no Exterior Poderá Prestar o Exame de Ordem? SIM, poderá prestar o Exame de Ordem o portador de diploma estrangeiro, brasileiro ou não, que tenha sido revalidado* na forma prevista no art. 48, §2º, da Lei n. 9.394, de 20/12/1996.1, conforme estabelece o art. 7º, §2º Prov. 144.
Quem Pode Usar a Denominação de Advogado: O EOAB estabelece que os inscritos na OAB são denominados ADVOGADOS e possuem capacidade postulatória. Somente os bacharéis em Direito podem se submeter ao Exame de Ordem como um dos requisitos para ingresso os quadros da advocacia (Art.3º, EOAB). Nem consultoria pode!
O Advogado no Ordenamento Jurídico brasileiro: O legislador constituinte conferiu à carreira importância em razão do papel que exerce junto à sociedade quando estabeleceu no art. 133 da Constituição que “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”. No Código de Ética, no Título I - Da ética do advogado, Capítulo 1, Dos princípios fundamentais, encontramos dois artigos importantes. O artigo 1° observa que o exercício da advocacia requer conduta em conformidade com os preceitos do Código e no art. 2° reforça o teor do art. 133, CRFB/1988.
Art. 2º, CED: O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e garantias fundamentais, da cidadania, da moralidade, da Justiça e da paz social, cumprindo-lhe exercer o seu ministério em consonância com a sua elevada função pública e com os valores que lhe são inerentes.
INSCRIÇÃO DO ADVOGADO (AULA 2)
Requisitos Para a Inscrição nos Quadros da OAB: Os requisitos estão elencados no art. 8º, EOAB. O candidato à inscrição nos quadros na qualidade de bacharel deverá comprovar todos os requisitos, pois a inexistência de qualquer um deles acarretará o indeferimento do pedido, o que significa dizer que a aprovação no Exame de Ordem é apenas um dos requisitos e não o único.
Inscrição Principal: A inscrição principal deverá ser feita no Conselho Seccional do domicílio profissional do advogado. Eventual mudança de domicílio, o advogado poderá requerer a transferência de sua inscrição para o território de outra Seccional da OAB (Art. 10, EOAB). Com a sua inscrição na OAB, o advogado atua ilimitadamente no território de sua Seccional, podendo realizar atos privativos de advogado em qualquer parte do território nacional, desde que não tenha habitualidade em área de outra Seccional que não seja da sua inscrição.
Inscrição Suplementar: A lei estabelece, ainda, que se o advogado configurar habitualidade (profissional) em outro território diferente do território da sua Seccional, terá que solicitar mais uma inscrição. A habitualidade se configura quando o advogado realizar mais de 5 atos privativos em causas distintas, por ano, em território de outra Seccional (art. 10, EOAB c/c 26, RG; 34, §1º do RG).
O advogado pode patrocinar causas fora do seu domicílio profissional desde que não ultrapasse o limite de cinco causas por ano, acima do qual se obriga à inscrição suplementar (art. 26 do RGOAB).
A defesa em processos administrativos, inquéritos policiais, o visto em contratos constitutivos de pessoas jurídicas, a impetração de habeas corpus e o simples cumprimento de cartas precatórias não constituem intervenção judicial para os efeitos do art. 10, §2° do EOAB, por não serem privativos da advocacia. 
Atividades Privativas Da Advocacia: estão no art. 1º do EOAB, a saber:
Procuratório
Judicial.
Procuratório Extrajudicial.
Desnecessidade de Advogado: a advocacia é indispensável à administração da justiça, mas sabemos que a indispensabilidade do advogado é relativa, pois existem situações em que a parte poderá agir sem a presença de um advogado.
Juizados Especiais Cíveis: Lei 9099/95, art. 9°;
Juizados Especiais Cíveis Federais: Lei 10.259/2001, art. 10. Sobre a dispensabilidade no âmbito dos Juizados Federais, o STF, na ADI 3.168-6, deu interpretação conforme, para excluir do âmbito de incidência do art. 10 da Lei 10.259/2001ºs feitos de competência dos juizados especiais criminais da Justiça Federal (Ver informativo 430 do STF). Ou seja, na criminal não há dispensabilidade. 
Justiça do Trabalho: art. 791, CLT;
Ação Revisional Penal: art. 623, CPP;
Proc. Disciplinar Administrativo: Súmula vinculante n° 5;
Lei Alimentos: art. 2º da Lei5478/68;
Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Presidente da República.
Atividades Extrajudiciais: art. 1º, §2º , EOAB C/C art. 2º, §único, do RG; art. 9º, §2º da LC 123/2006 e o informativo STF, nº 445;
Art. 1º,§2º/ EOAB: assessoria e visto do advogado em atos e contratos de pessoa jurídica. 
Art. 2º, §único, do RG: Não poderão vistar estatutos de pessoas jurídicas, os advogados que prestem serviços a órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta, da unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial, ou quaisquer repartições administrativas com competência para registro. (o advogado estaria representando dois lados opostos)
Art. 9º, §2º da LC 123/2006: “Não se aplica às microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto no §2º do art. 1º da Lei 8.906/94”. Exceção: Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).
Prática Forense: Comprova-se mediante a participação mínima em cinco atos privativos previstos no art. 1º, EOAB, em causas ou questões distintas.
Inscrição do Estagiário: Conforme estabelece o art. 9º, EOAB, quando o estudante alcança certa maturidade acadêmica realiza o seu pedido de inscrição na Seccional da OAB, no local do seu curso de graduação.
Requisitos para Inscrição: são basicamente os mesmos para o advogado, com exceção da apresentação diploma:
Capacidade civil;
Título de eleitor e quitação do serviço militar;
Não exercer atividade incompatível; (art. 28/EOAB)
Idoneidade moral;
Compromisso;
Ter sido admitido em estágio profissional.
Habilitação do Estagiário: O que o estagiário pode fazer: art. 29, §1° e 2°, RG.
Retirar e devolver autos em cartório;
Obter certidões junto aos escrivães e chefes de secretaria;
Assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais e administrativos;
Atos extrajudiciais, isoladamente, desde que autorizado ou substabelecido.
Cancelamento da Inscrição: art. 11, EOAB Cancela-se a inscrição do profissional que: I - o requerer; II – sofrer penalidade de exclusão (ofício/ comunicação); III – falecer (ofício / comunicação); IV– passar a exercer, definitivamente, atividade incompatível (ofício / comunicação); V – perder um dos requisitos necessários para inscrição.
Posso Voltar: (art. 11, §2º, EOAB) A nova inscrição não restaura o número anterior; O interessado deverá provar capacidade civil, não exercer atividade incompatível, comprovar idoneidade moral e prestar compromisso. Se sofreu a penalidade de exclusão, somente após provas de reabilitação (1 ano) – art. 41, EOAB.
Não quero sair, mas quero dar um tempo: Licencia-se o profissional que: (art. 12, EOAB) I - Requerer por motivo justificado; II - Passar a exercer atividade incompatível temporária; III - Sofrer doença mental curável.
Atos Nulos: O Estatuto estabelece que são nulos os atos praticados quando: (art. 4º, EOAB)
Advogado impedido, no âmbito do impedimento;
Advogado suspenso - penalidade;
Advogado licenciado – art. 12, EOAB;
Advogado com incompatibilidade superveniente;
Pessoa não inscrita (LCP, art. 47);
DA ATIVIDADE ADVOCATÍCIA (AULA 3)
Atividade Advocatícia: O exercício da advocacia decorre de um contrato de mandato, um vínculo que confere poderes para que um profissional, devidamente habilitado na OAB, possa praticar atos ou administrar interesses em nome de seu constituinte, reforçada pelo art. 103 do CPC, segundo o qual a parte será representada em juízo, por advogado regularmente inscrito na OAB (art. 3º e 5° do EOAB).
Exceção: O parágrafo 1º, do art. 5º do EOAB, estabelece uma exceção quando permite a atividade advocatícia sem procuração, em caso de urgência (ver art. 104, §1°, do novo CPC). Neste caso, o prazo para apresentar o instrumento é de 15 dias, prorrogável por igual período. Observa-se que a declaração de urgência feita pelo advogado é dotada de presunção legal de veracidade. 
Deveres do Advogado na Relação com o Cliente:
Princípio da Informação: art. 9º CED. O advogado tem o dever de informar o cliente, de modo claro e inequívoco, os eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Devendo esclarecer a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa. Pode-se destacar que o advogado que ocultar informações com a finalidade de “iludir” ou “seduzir” o cliente poderá sofrer processo ético disciplinar.
Art. 9º CED: O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa.
Princípio da Lealdade: art. 10 CED. A relação entre advogado e cliente é uma relação e fidúcia e maculada essa confiança recíproca há a possibilidade de rompimento através da figura da renúncia, revogação ou substabelecimento sem reservas de poderes, conforme veremos mais adiante. A normatização da confiança recíproca representa uma alteração no paradigma da relação cliente-advogado, em que o patrono deve permanecer na causa, ainda que em situação desconfortável. Assim como o cliente deve confiar na capacidade jurídica e ética do advogado, o advogado deve confiar nos elementos fáticos e documentais trazidos pelo cliente, para que se evite, assim, um dissabor para ambas as partes.
Art. 10 CED: As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. Sentindo o advogado que essa confiança lhe falta, é recomendável que externe ao cliente sua impressão e, não se dissipando as dúvidas existentes, promova, em seguida, o substabelecimento do mandato ou a ele renuncie.
Princípio da Independência: art. 11 e 24, CED. O profissional da advocacia deve zelar pela liberdade de sua atuação, ainda que esteja vinculado ao cliente. Estando ciente dos seus deveres e direitos o advogado deve agir de forma a garantir o direito de seu cliente, não se vinculando a ordem superior sobre a forma que conduzirá suas causas.
No exercício do mandato conferido em procuração, o advogado atua como patrono da parte, seu cliente, e, nesse mister, deve imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-lo quanto à estratégia traçada. Porque possui o conhecimento da ciência e a consciência do melhor caminho. Essa recomendação está expressa no art. 11 do CED. Acrescente-se a importância do princípio da informação porque inexistindo subordinação numa relação de fidúcia, é importante esclarecer as estratégias para atender os interesses do cliente.
Art. 11 CED: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.
Ainda nesse sentido, o art. 24 do CED reforça a tese da independência técnica quando observa que o advogado não se sujeita à imposição do cliente que pretenda ver
com ele atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.
Art. 24 CED: O advogado não se sujeita à imposição do cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.
Tal independência não deve ser tal que fuja ao controle ético. Toda a atividade humana, ao reivindicar sua própria e legítima autonomia, não pode deixar de reconhecer a harmonia e a subordinação ao critério supremo, que é o critério ético. A independência não exclui, mas em lugar disso postula enfaticamente, estrita dependência à ordem moral.
Dever de Prestação de Contas: art. 12 do CED. A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato, obriga o advogado a devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas, pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem pertinentes e necessários. Parágrafo único. A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se inclui entre os valores a ser devolvidos. 
A prestação de contas é um dever e direito do advogado, sob pena de ação de exigir contas, na forma do art. 550 a 553, do CPC, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, prevista no art. 34, inciso XXI do EOAB. 
Se a prestação do serviço advocatício chegou ao fim, deve-se restituir os documentos, prestar contas de eventuais valores recebidos em seu nome, despesas realizadas no curso do processo, sem prejuízo de outros esclarecimentos.
Art. 12/ECD: O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do constituinte.
Extinção do Mandato: art. 13 e 18 do CED. Ocorre com o término da prestação do serviço. o mandato não se extingue pelo decurso de tempo, salvo se expresso no instrumento de mandato. Esta questão é importante porque a OAB em exames antigos indagava com frequência se a procuração, como instrumento do mandato, teria prazo de validade. Assim, podemos responder com tranquilidade que não, sua vigência está vinculada à presunção do art. 13, salvo situação de renúncia, revogação ou substabelecimento sem reservas de poderes.
Art. 13/CED: A renúncia ao patrocínio implica omissão do motivo e a continuidade da responsabilidade profissional do advogado ou escritório de advocacia, durante o prazo estabelecido em lei; não exclui, todavia, a responsabilidade pelos danos causados dolosa ou culposamente aos clientes ou a terceiros.
Art. 18/CED: Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes, e não estando acordes os interessados, com a devida prudência e discernimento, optará o advogado por um dos mandatos, renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional.
Princípio da Cautela: art. 14/CED. Em certas ocasiões o advogado poderá receber convites de potenciais clientes para assumir uma causa que já tem, em verdade, patrono constituído nos autos. Esse tipo de convite deve ser analisado com muita cautela. É possível verificar situações em que a parte confunde a demora no andamento processual com a desídia de seu patrono e, por desconhecer as regras deontológicas da advocacia, procura novo patrono sem, no entanto, dar ciência de sua insatisfação e desejo de romper o contrato com o patrono constituído.
Art. 14/CED: A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado.
Recomenda-se que o advogado verifique e converse com o patrono constituído nos autos antes de qualquer ato, salvo se estiver diante de medidas reputadas inadiáveis e urgentes. Há o princípio do coleguismo e solidariedade reforçado no art. 14 do CED em que se lê: “O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis”.
Os dois artigos do CED são importantes porque fazem parte do cotidiano do mandato advocatício e aceitar a procuração de quem já tenha patrono constituído, sem a ciência deste, sem ser uma situação excepcional para medidas urgentes, poderá ensejar infração ético disciplinar
Princípios da Fidelidade e Diligência: art. 15 CED. o advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato. A bem da verdade, mais uma vez, não podemos confundir a desídia do advogado com a demora no trâmite processual. Para configurar a desídia deverá existir a situação de abandono sem justo motivo (justo motivo poderia ser motivo de saúde do advogado).
Art. 15/CED: O mandato judicial ou extrajudicial deve ser outorgado individualmente aos advogados que integrem sociedade de que façam parte, e será exercido no interesse do cliente, respeitada a liberdade de defesa.
É importante acrescentar a conduta do advogado que muda de endereço inviabilizando contado do constituinte e deixa o cliente em desamparo, sem realizar ato algum processual. Esta situação difere daquele que por esquecimento não informa o novo endereço, mas continua diligente realizando atos necessários para o andamento processual.
Conduta Ilibada e Sigilo Profissional: art. 21 e 22 CED. Trata-se da hipótese de sigilo profissional ao postular em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-empregador. Bem como abster-se de patrocinar causa contrária à validade ou legitimidade de ato jurídico em cuja formação haja colaborado ou intervindo de qualquer maneira e situações similares.
O que se observa é a situação de o advogado utilizar informações recebidas em razão da profissão contra o próprio ex-cliente. Não há consenso sobre o prazo mínimo entre a extinção do mandato e a possibilidade de advogar contra ex-cliente, em algumas Seccionais encontramos a sugestão de prazo de 2 anos.
Art. 21/CED: É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. 
Art. 22/CED: O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.
Advogado X Preposto: art. 25/CED. Existe a expressa proibição que o advogado funcione, no mesmo processo, ao mesmo tempo, como patrono e preposto do empregador ou cliente, conforme estabelece o art. 25 do CED, porque são duas figuras diferentes: “o preposto é o sujeito nomeado para representar outro em juízo, ao passo que o advogado representa tecnicamente seu cliente, exercendo sua capacidade postulatória”
art. 25/CED: O sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se o seu respeito, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo, porém sempre restrito ao interesse da causa.
Conflito de Interesses: art. 19/CED e art. 355, CP. é vedada ao advogado ou sociedade de advogados a representação de clientes com interesses opostos. O presente dispositivo poderá ser analisado em conjunto com a norma expressa no art. 355, parágrafo único do Código Penal, em que se observa o crime de tergiversação ou patrocínio simultâneo. Acrescente-se que sociedade de advogados ou escritório de advocacia, não pode estar, simultaneamente, no polo passivo e ativo, numa mesma causa judicial.
Com base neste princípio ético, o art. 20 do CED assevera que nas hipóteses de conflitos de interesse entre constituintes e não conseguindo o advogado harmonizá-los, caber-lhe-á optar, com prudência e discrição, por um dos mandatos,
renunciando aos demais, resguardado sempre o sigilo profissional. Essa poderá ser a hipótese de litisconsórcio ou a hipótese de divórcio consensual, por exemplo. Se não há mais concordância entre os constituintes deve-se optar um por um deles.
Art. 19/CED: O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-empregador, judicial e extrajudicialmente, deve resguardar o segredo profissional e as informações reservadas ou privilegiadas que lhe tenham sido confiadas.
Art. 355/CP: Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.
Dever da Defesa Criminal: art. 23. CED. No Estado Democrático de Direito, todos possuem o direito à ampla defesa e ao contraditório, uma garantia constitucional. A advocacia tem, por conseguinte, papel fundamental na defesa dos direitos fundamentais, direitos humanos, pugnar pelo cumprimento da Constituição, por isso não há causa criminal indigna de defesa.
Art. 23/CED: É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente. §único: Não há causa criminal indigna de defesa, cumprindo ao advogado agir, como defensor, no sentido de que a todos seja concedido tratamento condizente com a dignidade da pessoa humana, sob a égide das garantias constitucionais.
Da Renúncia, da Revogação e do Substabelecimento do Mandato:
Renúncia: art. 5º, §3° do EOAB c/c art. 6° RGOAB. Por parte do Advogado é um ato unilateral e implica omissão do motivo (art.16 do CED). Trata-se de uma das formas de extinção do mandato. Por conseguinte, o advogado renunciante deverá cientificar seu cliente para que constitua outro profissional no prazo de 10 dias.
Art. 5º, §3º/EOAB: O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.
O cliente ou advogado podem encerrar o contrato de mandato a qualquer tempo. Para tanto, temos a figura da revogação ou renúncia, ou ainda o advogado pode substabelecer sem reservas de poderes a outro advogado, desde que haja prévio consentimento do cliente. O que temos que respeitar é a recomendação da OAB no sentido de que o advogado não deve abandonar a causa ou desamparar seu cliente (art. 15, CED) e que em qualquer caso, seja renúncia, seja revogação, a outra parte deverá ser cientificada.
Observa-se que o advogado deve comprovar haver cientificado o seu cliente, uma vez que o termo inicial para a contagem do prazo de 10 dias, em que continua a representá-lo, se conta a partir da data da notificação. Nesse sentido, deverá notificar seu cliente, preferencialmente, por meio de carta com aviso de recebimento e, em seguida, comunicar o juízo (art. 6° RGOAB e art. 112, CPC).
Não desobriga o pagamento dos honorários devidos até o momento da prestação dos serviços advocatícios, ou seja, proporcionais ao trabalho realizado, inclusive os honorários de sucumbência calculados na proporção da efetiva atuação do advogado (art. 17, CED).
Revogação: (Cliente). A revogação tácita é aquela que ocorre quando há simples outorga de nova procuração sem ressalvar a procuração anterior. Postura que deve ser evitada. Sabemos que nessa hipótese o cliente será orientado por novo advogado que, por sua vez, deverá observar a recomendação ética de não aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído nos autos.
O novo patrono deverá esclarecer ao cliente potencial que este deverá, em primeiro lugar, revogar a procuração anterior dando plena ciência ao advogado da sua intenção e ajustar honorários proporcionais pelos serviços prestados até a data da revogação. A parte ficará obrigada a comunicar a revogação ao antigo mandatário, conforme estabelece o art. 111, CPC.
Não desobriga o pagamento dos honorários devidos até o momento da prestação dos serviços advocatícios, ou seja, proporcionais ao trabalho realizado, inclusive os honorários de sucumbência calculados na proporção da efetiva atuação do advogado (art. 17, CED).
Substabelecimento Com ou Sem Reservas de Poderes: art. 26, CED. O advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro advogado para atuar com ele no processo. Assim, além da renúncia temos a possibilidade de substabelecer com ou sem reservas de poderes a outro advogado.
O primeiro tipo é o substabelecimento com reservas de poderes em que o advogado que está na procuração outorgada, transfere alguns poderes se reservando a condição de patrono do cliente. Trata-se de ato pessoal do advogado e não exigirá o conhecimento do seu cliente, uma vez que o advogado permanece como patrono da causa (art. 26, caput do CED). Recomenda-se nesta hipótese ajustar os honorários, pois somente o advogado substabelecente poderá levantar os honorários (art. 26, §2° do CED). Por que um advogado substabelece com reservas de poderes? Porque precisa da colaboração de outro colega para atuar na causa, precisa ainda da colaboração do estagiário na forma do art. 29, §1º do RGOAB.
O segundo tipo é o substabelecimento sem reservas de poderes. Este tipo romperá o contrato de mandato e deve ser feito com a devida cautela, pois o advogado está obrigado a cientificar previamente o seu cliente. Por quê? Porque quando substabelece sem reservas de poderes está transferindo todos os poderes recebidos em procuração para outro advogado, imediatamente e, se a relação é de fidúcia, só poderá fazê-lo se autorizado pelo cliente.
Advocacia Pública: 
Art. 1°, prov. 114: A advocacia pública é exercida por advogado inscrito na OAB, que ocupe cargo ou emprego público ou de direção de órgão jurídico público, em atividade de representação judicial, de consultoria ou de orientação judicial e defesa dos necessitados (c/c Art. 3° §1º, EOAB). Quando se tratar de uma pessoa que exerça função na União, Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias ou Consultorias Jurídicas dos estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional.
Os advogados públicos são elegíveis e podem integrar qualquer órgão da OAB (art. 9º, RGOAB). Como inscritos sujeitam-se ao regime do EOAB, RGOAB, CED, inclusive quanto às sanções disciplinares como os advogados privados, sem prejuízo do regime próprio a que se subordinem (art. 10, RGOAB).
Cargos da Advocacia Pública: O art. 2º, Prov. 114/2006, apresenta o rol das carreiras da advocacia pública e devemos combinar este artigo com os seguintes artigos 131, 132 e 134 da CRFB/1988, bem como o art. 75 do CPC. Assim, podemos afirmar que exercem a advocacia: Advocacia-geral da União; Procuradoria-geral da fazenda Nacional; Procuradoria-geral federal; Consultoria-geral da União; Procuradoria-geral do BACEN; Defensoria Pública; Procuradoria e Consultoria Jurídicas dos Estados, DF; Procuradoria e Consultoria Jurídicas dos Municípios; Procuradoria das entidades autárquicas e fundacionais; Procuradoria e Consultoria junto ao legislativo em seus níveis.
Inscrição na OAB (art. 3º do Prov. 114): o advogado público deve ter inscrição principal perante o Conselho Seccional da OAB em cujo território tenha lotação. Se o for transferido para o território de outra Seccional, ficará dispensado do pagamento da inscrição no território da nova Seccional, desde que já tenha efetuado o pagamento da anuidade na Seccional primitiva (art. 3º, parágrafo único, Prov. 114/2006). 
Exame de ordem: (art. 4° do Prov. 114) A aprovação em concurso público para cargos da advocacia pública não exime a aprovação em exame de ordem (art. 4º do Prov. 114/2006). Ocorre que o advogado público deve ter inscrição principal perante o Conselho Seccional da OAB em cujo território tenha lotação ou domicílio.
Art. 7º, Prov. 114 - A aposentadoria do advogado público
faz cessar o impedimento de que trata o art. 30, I, do EOAB. 
Independência Técnica do Advogado Público: É dever do advogado público a independência técnica, exercendo as atividades de acordo com suas convicções profissionais e em estrita observância aos princípios constitucionais da administração pública (art. 5º, Prov. 114/2006). O art. 8º que estabelece a obrigatoriedade de cumprimento dos preceitos éticos estabelecidas pela OAB, reforça a independência técnica e destaca o dever de urbanidade.
Art. 8º, CED: As disposições deste Código obrigam igualmente os órgãos de advocacia pública, e advogados públicos, incluindo aqueles que ocupem posição de chefia e direção jurídica. §1º O advogado público exercerá suas funções com independência técnica, contribuindo para a solução ou redução de litigiosidade, sempre que possível. §2º O advogado público, inclusive o que exerce cargo de chefia ou direção jurídica, observará nas relações com os colegas, autoridades, servidores e o público em geral, o dever de urbanidade (civilizado), tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará suas prerrogativas e o direito de receber igual tratamento das pessoas com as quais se relacione.
Art. 9º/RGOAB: Os integrantes da advocacia pública são elegíveis e podem integrar qualquer órgão da OAB.
Art. 10º/RGOAB: Sujeitam-se ao regime do EOAB, RGOAB, CED, inclusive quanto às sanções disciplinares.
Impedimento para Advogar: Os advogados públicos advogam na categoria de advogados impedidos, ou seja, advogam com restrição, na forma do art. 30, I, EOAB. Todos são advogados, inscritos, também, na OAB, mas em razão do exercício da advocacia pública há uma diminuição da amplitude do exercício. Essa restrição cessará com a aposentadoria (art. 7° do Prov. 114/2006). Temos a restrição geral prevista no art. 30, inciso I, do EOAB, mas não impede que a instituição estabeleça restrição ainda maior como é o caso da AGU e da Defensoria Pública, por exemplo, em que o advogado não poderá advogar privadamente.
Dos Advogados Estrangeiros: Prov. 91/2000 e Prov. 129/2008: O estrangeiro profissional em direito, exceto de nacionalidade portuguesa, regularmente admitido em seu país a exercer a advocacia, somente poderá prestar tais serviços no Brasil após autorizado pela Ordem dos Advogados do Brasil na qualidade de consultor em direito estrangeiro do seu pais de origem (art. 1º do Prov. 91).
Art. 1º. §2º do prov. 91: As sociedades de consultores e os consultores em direito estrangeiro não poderão aceitar procuração, ainda quando restrita ao poder de substabelecer a outro advogado.
Advogado ou Sociedade de advogados estrangeira = consultoria
DIREITOS DOS ADVOGADOS (AULA 4)
Princípio da Isonomia: art. 6° e parágrafo único do EOAB.
Rol das Prerrogativas: art. 7° EOAB c/c parágrafo único do art. 2º do CED 
De quem é a competência para conhecer fato que possa causar violação de direitos e prerrogativas do advogado? Compete ao Conselho Federal, do Conselho Seccional ou da Subseção.
Quais as medidas tomadas após o conhecimento da violação? As providências devem ser judiciais e extrajudiciais cabíveis para prevenir ou restaurar o império do Estatuto, em sua plenitude, inclusive, mediante representação administrativa (art. 15 RGOAB).
Direitos: Art. 7º, EOAB. São direitos do advogado: I – exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional; (c/c art. 10, EOAB) II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; (c/c parágrafo 6° e 7° do art. 7°, EOAB) III - Comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, ainda que considerados incomunicáveis. IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para a lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB (c/c §3°); V - Não ser recolhido preso, antes da sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar (ADI 1.127-8 - julgada em 17/05/06). - Informativo 596 do STF.
O art. 7º, VI, alíneas a-d, EOAB estabelece o direito ao ingresso em órgãos judiciários e locais públicos. “Livre acesso” aos locais onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, tais como: Salas de sessões dos tribunais; Salas de audiências judiciais; Cartórios, delegacias e prisões; Reunião ou assembleia (procuração com poderes especiais).
O art. 7º, e incisos VII e VIII, EOAB reforçam a independência do advogado e a inexistência de vínculo hierárquico, desde que observadas as regras legais e éticas de convivência profissional reciprocamente respeitosa. Podendo neste caso: Permanecer sentado ou em pé; Dirigir-se diretamente a magistrados.
O inciso IX foi declarado inconstitucional pelo STF no julgamento das ADI 1.127-8 e 1.105-7 (26-05-2006), sob o argumento de que iniciado o julgamento pela manifestação do voto do relator, não poderá ser interrompido;
O art. 7º, inciso X, EOAB observa o direito ao uso da palavra oral para esclarecimentos e reclamações, ou seja, a intervenção extraordinária que denota o dever de diligência por parte do causídico. Usar a palavra pela ordem; Replicar.
O art. 7º, incisos XI e XII, EOAB reforçam o direito à reclamação e a ausência de forma específica para seu exercício profissional, podendo fazê-lo sentado ou em pé, em juízo, tribunal, órgão de deliberação coletiva da Administração Pública ou Poder Judiciário.
O art. 7º, incisos XIII ao XV, EOAB estabelecem a prerrogativa para o acesso aos autos de processos judiciais ou administrativos findos ou em andamento.
O art. 7º, XIV, EOAB, com nova redação dada pela Lei nº 13.245, de 2016, assinala que o advogado poderá examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem o instrumento de procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital. Este inciso XIV deve ser cumulado com os parágrafos 10, 11 e 12, todos inseridos pela Lei 13.245/2016.
O art. 7° §1º, EOAB observa o que não se aplica ao disposto nos incisos XV e XVI. Assim, o direito de exame não alcança os processos sob regime de segredo de justiça. Também não poderá ser invocado na hipótese de existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento da parte interessada.
Na hipótese de violação das prerrogativas, o advogado poderá requerer o desagravo público conforme previsto no art. 7º, XVII e §5º, EOAB. Ver art. 18 e 19 do RGOAB.
O art. 7º, inciso XIX, EOAB apresenta como prerrogativa da advocacia a possibilidade de o advogado recusar-se a depor como testemunha em razão do sigilo profissional conforme o art. 38 do CED.
A Lei nº 13.245, de 2016 inclui novo inciso ao art. 7º do EOAB, o inciso XXI. Qual a novidade? A novidade foi assegurar como prerrogativa a possibilidade de “assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração: a) apresentar razões e quesitos”.
Imunidade Profissional: O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria e difamação qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares
perante a OAB, pelos excessos que cometer, conforme o art. 7º, §2º, EOAB. Neste parágrafo temos que retirar do rol das imunidades o crime de desacato porque foi decidido em ADI que não se aplica a excludente da ilicitude àquele que ofende o magistrado.
Acesso aos autos: 
Direito de vista (pressupõe procuração)
Direito de exame (prerrogativa de todos os advogados)
Direito de retirada de autos findos
Da responsabilidade civil do advogado: No Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, art. 32, encontramos a responsabilidade do profissional de advocacia “pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa”. O caput deste artigo deve estar relacionado com o art. 31 e seus parágrafos, art. 33 e todo o Código de Ética e Disciplina da OAB. A atividade não é regulada pelo Código do Consumidor.
Súmula 02/2011 – CFOAB - ADVOCACIA. CONCORRÊNCIA. CONSUMIDOR. 1) A Lei da advocacia é especial e exauriente, afastando a aplicação, às relações entre clientes e advogados, do sistema normativo da defesa da concorrência. 2) O cliente de serviços de advocacia não se identifica com o consumidor do Código de Defesa do Consumidor - CDC. Os pressupostos filosóficos do CDC e do EAOAB são antípodas e a Lei 8.906/94 esgota toda a matéria, descabendo a aplicação subsidiária do CDC. (Fonte: site do Conselho Federal da OAB).
PUBLICIDADE E ADVOCACIA (AULA 5)
Publicidade da advocacia: apenas informativa! O capítulo VIII do Código de Ética de 2015 trata da publicidade nos artigos 39 a 46 e devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000.
Não é permitido: a contratação de um agenciador de causas mediante pagamento de comissão ou não; publicidade ostensiva com caráter mercantilista; divulgação da atividade advocatícia em conjunto com outras atividades.
Publicidade Informativa: é o anúncio ou publicidade contendo a identificação pessoal e curricular do Advogado, número de inscrição e endereço do escritório. Poderá acrescentar as áreas ou matérias jurídicas de exercício preferencial (art. 2º do Prov. 94/2000). Se desejar, o diploma, títulos acadêmicos, relativos à profissão de advogado, a indicação das associações culturais e científicas de que faça parte, relativas à advocacia. Podendo conter, se for o caso, o nome dos advogados integrantes do escritório, horário de atendimento e idiomas falados ou escritos.
Recurso de Mala Direta: O advogado não poderá utilizar esse recurso. Merece destaque a observação do art. 40, inciso VI do CED que veda expressamente a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela.
No que se refere ao envio de mala direta é importante observar o art. 3º do Prov. 94/2000 que autoriza especificamente o envio de comunicação de mudança de endereço e de alteração de outros dados de identificação do escritório nos diversos meios de comunicação escrita, bem como correspondência aos clientes e colegas de profissão.
As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público são igualmente vedadas (art. 40, III, CED), bem como, a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou, até mesmo, a indicação de vínculos entre uns e outras (art. 40, IV, CED).
Placas ou Painéis: podem ser utilizados, porém com restrição. No parágrafo único do referido art. 40 do CED, afirma-se a possibilidade de utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em fachadas da sede do escritório ou Sociedade de advogados.
Textos em Colunas: O art. 41 do CED observa que as colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio deles divulgar, sua atividade advocatícia, não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, captação de clientela.
Meio Impresso ou via Internet: A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela (art. 46 e parágrafo único, CED c/c Art. 5º, parágrafo único, do Prov. 94/2000).
Por Meios de Comunicação: O art. 43 do CED estabelece que na hipótese de eventual participação em programa de televisão, rádio, entrevistas na imprensa, reportagens televisionadas ou veiculadas por qualquer outro meio, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem que haja propósito de promoção pessoal ou profissional e em qualquer caso, sendo vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão.
Proíbe-se a publicidade em veículos como rádio, cinema e televisão (art. 40, I, CED). Proíbem-se, também, o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade (art. 40, II, CED c/c Art. 6º, a – d, do Prov. 94/2000).
Acrescente-se que é proibida “a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário” (art. 44, §2º, CED).
Patrocínio de Evento Jurídico: O art. 45 do CED permite “como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico”.
SOCIEDADE SIMPLES, UNIPESSOAL E O ADVOGADO EMPREGADO (AULA 6)
Sociedade de Advogados e Sociedade Unipessoal de Advocacia: A sociedade de advogados tem natureza jurídica de sociedade simples, um novo tipo societário introduzido no Código Civil de 2002, substituindo a antiga Sociedade Civil.
Art. 15, caput, EOAB: Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral (alterado pela Lei nº 13.247, de 12 de janeiro de 2016). §7o. A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advogado das quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que motivaram tal concentração. (Incluído pela Lei nº 13.247, de 2016).
Atenção! Ambas só adquirem personalidade jurídica com o seu registro no Conselho Seccional da sua base territorial, ou seja, do local em que funcionará a sede da sociedade.
Art. 15, EOAB. §1º. A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. §2º. Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que couber.
Não são admitidas sociedades de advogados que assumam a forma de sociedade por quotas, limitada, ou qualquer outra forma de sociedade empresária (art. 16, EOAB). Ademais, o número de registro da sociedade inscrita na OAB deve figurar em todos os contratos que celebrar, conforme exprime o art. 7°, §2° do Prov. 112/2006.
Art. 16, §1º, EOAB. A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo.
O Estatuto determina que as procurações sejam individuais e que, por razões éticas, nenhum dos advogados poderá integrar mais de uma sociedade de advogados na mesma base territorial (art. 15, §3º, EOAB).
A restrição ética não alcança os contratos de associação entre a Sociedade de advogados e advogados (art. 39, parágrafo único do RGOAB) para patrocínio comum sem vínculo de subordinação. Conforme art. 8°, §2° e 3° do Provimento 112/2006, a cada advogado associado deverá ser elaborado um contrato em separado.
A Sociedade de advogados poderá ter filial em outras Seccionais (outro Estado ou Distrito Federal), desde que previsto em seu ato constitutivo.
Para tanto, todos os sócios ou titular da Sociedade unipessoal obrigam-se à inscrição suplementar na Seccional onde figurar a filial (art. 15, §5° EOAB).
Os advogados de uma mesma sociedade não podem patrocinar clientes com interesses opostos. A regra expressa no §4º e 6º do art. 15 é reforçada no art. 19 do Código de Ética e Disciplina da OAB. Com isso, pretende-se evitar condutas que configurem tergiversação ou patrocínio infiel, crimes previstos no art. 355, caput e parágrafo único do CP (art. 15, §4º e 6º, EOAB).
O contrato de uma sociedade de advogados deverá respeitar os requisitos expressos no art. 2° e seus incisos, do Prov. 112/2006, a respeito da denominação, finalidade, sede, duração, administração, representação judicial e extrajudicial, responsabilidade solidária e subsidiária dos sócios, extinção e qualificação dos fundadores, dentre outros.
Art. 16, §2º, EOAB. O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não alterando sua constituição.
Art. 17, EOAB. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.
Do Advogado Empregado: (art. 18 ao 21 do EOAB; art. 11 a 14 do RG);
Mantém a isenção técnica e a independência;
Não está obrigado a prestar serviços particulares ao empregador;
O salário mínimo será fixado em sentença normativa ou convenção coletiva;
Jornada diária: 4 (quatro) horas contínuas/ 20h semanais;
Dedicação exclusiva: art. 12, RG – 8h/40h semanais.
Hora extra: não inferior a 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito;
Adicional noturno das 20h às 5h do dia seguinte: acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento).
As disposições do art. 18 ao 21 do EOAB não se aplicam ao advogado público.
Sindicato/Confederação/Federação dos Advogados – representar nas convenções ou acordos coletivos;
Art. 21, caput, EOAB: os honorários de sucumbência podem ser livremente pactuados. §único: na hipótese de sociedade de advogados serão partilhados, na forma estabelecida em acordo.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (AULA 7)
Natureza jurídica: alimentícia (STJ, inf. 345/STF)
Tipos: 
Convencionados/contratados: pactuado entre o cliente o advogado;
Critério mínimo: tabela da OAB – art 41, CED/1995. O advogado não deve fixar honorários abaixo da tabelo, salvo por motivo plenamente justificável.
As tabelas de honorários estabelecidas pelos Conselhos Seccionais são simples referenciais nas relações entre cliente e advogado, como decidiu o Órgão Especial do Conselho Federal da OAB (Proc. N.200/97/OEP), sendo apenas vinculante para o advogado que os cobrar do Estado quando prestar assistência jurídica aos necessitados (LÔBO, 2009, p. 141).
Arbitrados judicialmente: ocorre na falta de estipulação ou acordo entre advogado e cliente, ou quando o advogado patrocina juridicamente necessitado na ausência da defensoria pública. (Serão fixados pelo Juiz tomando como critério a tabela de honorários e o art. 36 do CED/1995. Serão pagos pelo Estado.)
Sucumbência: concedidos por sentença, nas ações judiciais. Trata-se de direito autônomo do advogado.
Os honorários da sucumbência não excluem os contratados (art. 35, §1º, EOAB).
Artigos:
Art. 22 ao art. 26 do EOAB;
Art. 35 ao 43, CED/1995.
Art. 48 ao 54, CED/2015
Art. 48, §1°, CED: contrato, por escrito.
Art. 48, §2º, CED: compensação de créditos quando o contrato a autorizar. 
Art. 48, §3º, CED: despesas do processo.
Art. 48, §6º, CED: a tabela de honorários como mínimo.
Art. 48, §7º, CED: execução autônoma dos honorários a receber.
Art. 49, CED: critérios para fixação de honorários.
Execução: O advogado tem direito autônomo para executar seus honorários, podendo o precatório ser expedido em seu favor – art. 23, EOAB;
A execução poderá ser promovida nos mesmos autos ou em ação autônoma (art. 22, §4º EOAB)
Falecimento ou Incapacidade Civil: No falecimento ou incapacidade civil do advogado, os sucessores ou representantes legais recebem os honorários inclusive os sucumbenciais – art. 24, §2º, EOAB;
OBS:
Sugestão: na ausência de estipulação em contrato escrito - um terço no início, outro até decisão em 1ª instância e o restante o final (art. 22, §2º, EOAB); 
 Desistência ou transação não prejudica os honorários (art. 24, §4º, EOAB)
O contrato escrito e a sentença que fixar honorários são títulos executivos(art. 585, CPC) e constituem crédito privilegiado geral na forma do art. 83, inciso V, alínea C da Lei 11.101/2005. (art. 24, EOAB)
Crédito privilegiado geral: art. 24, EOAB c/c art. 83, V, alínea c, Lei 11.101.
Art. 83, Lei de Falência: A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem: V - créditos com privilégio geral, a saber: c) Os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;
Quota Litis: CED, Art. 50. Na hipótese da adoção de cláusula quota litis, os honorários devem ser necessariamente representados por pecúnia e, quando acrescidos dos honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas a favor do cliente. §1º. A participação do advogado em bens particulares do cliente só é admitida em caráter excepcional, quando esse, comprovadamente, não tiver condições pecuniárias de satisfazer o débito de honorários e ajustar com o seu patrono, em instrumento contratual, tal forma de pagamento. §2º. Quando o objeto do serviço jurídico versar sobre prestações vencidas e vincendas, os honorários advocatícios poderão incidir sobre o valor de umas e outras, atendidos os requisitos da moderação e da razoabilidade.
Prescrição para ação de cobrança de honorários: art. 25, EOAB Prescreve em 05 (cinco) anos a contar do: Vencimento do contrato; Trânsito em julgado quando arbitrado judicialmente; Ultimação da atividade extrajudicial; Desistência, transação, renúncia ou revogação do mandato (o termo inicial é o dia útil seguinte).
Art. 25-A: Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele (art. 34, XXI).
INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS PARA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA (AULA 8)
Conceito de Incompatibilidade e Impedimento: Art. 27/EOAB: A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
Incompatíveis: A incompatibilidade implica a proibição total de advogar ao bacharel em direito que passar a exercer cargos ou funções que o Estatuto expressamente indica. A proibição pode ser permanente ou temporária, dependendo do exercício ou natureza do cargo ou função.
Art. 28/EOAB: A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades: 
I - (Titulares de entes públicos) chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais; 
II - (Funções de Julgamento) membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; Todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta ou indireta.
III – (Cargos ou funções de direção) ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público; 
IV – (Serventuários da justiça) ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; os motoristas, operadores de máquinas reprográficas, porteiros, editor de jurisprudência, vigilantes, telefonistas, recepcionistas, atendentes, desde que sejam servidores
ou lhe prestem serviços SÃO INCOMPATÍVEIS com a advocacia.
V – (atividade policial de qualquer natureza) ocupante
s de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza; (“Indiretamente” = terceirizados)
VI – (militares na ativa) militares de qualquer natureza, na ativa; (Exército, Marinha e Aeronáutica, como também os Militares Estaduais que integram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros)
VII – (Fiscalização) ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais; 
VIII – (direção ou gerência de instituições financeiras) ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
§1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente.
§2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico.
Permanente: A incompatibilidade permanente acarreta o cancelamento definitivo da inscrição, que, cancelada, jamais se restaura [enquanto perdurar a incompatibilidade] e extingue todos os efeitos dela decorrentes
Temporária: resultará na licença (artigo 12 do EOAB). Imaginemos a hipótese de o advogado disputar um cargo para prefeito de sua cidade. Como o cargo é incompatível com a advocacia e é mandato eletivo, ele solicitará, caso eleito e antes da diplomação, uma licença dos quadros da advocacia.
Impedidos: é a proibição parcial ao exercício da advocacia. Advoga com restrição. O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções.
Art. 30/EOAB: São impedidos de exercer a advocacia: 
I – (Servidores públicos, sem poder de decisão sobre a vida de terceiros) os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; (Se o parlamentar, previsto no art. 30, inciso I, EOAB, passar a ocupar a mesa diretora de sua casa legislativa, deixará de ser impedido e se tornará incompatível com a advocacia por força do art. 28, inciso I, parte final, EOAB)
II – (Parlamentares) os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
Exceção para Docentes: Art. 30, §único/EOAB: Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.
Regra Especial para a Advocacia Pública: Art. 29/EOAB: Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defensores Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura.
INFRAÇÕES ÉTICO-DISCIPLINARES E TRIBUNAL DE ÉTICA E DISCIPLINA (AULA 9)
Infrações ético-disciplinares: Art. 34 do EOAB;
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei;
III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;
IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não tenha feito, ou em que não tenha colaborado;
VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior;
VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional;
VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do advogado contrário;
IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;
X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em que funcione;
XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da renúncia;
XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública;
XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou relativas a causas pendentes;
XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa;
XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de fato definido como crime;
XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado;
XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la;
XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou desonesta;
XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte;
XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta pessoa;
XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de terceiros por conta dele;
XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo;
XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional; 
XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;
XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;
XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
XXVIII - praticar crime infamante;
XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.
Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível: a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei; b) incontinência pública e escandalosa; c) embriaguez ou toxicomania habituais.
Suspensão Preventiva: Art. 70, §3º do EOAB. O Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha inscrição principal pode suspendê-lo preventivamente, em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, depois de ouvi-lo em sessão especial para a qual deve ser notificado a comparecer, salvo se não atender à notificação. Neste caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias (art. 70, §3°EOAB).
Na hipótese prevista no art. 70, §3º, do EAOAB, em sessão especial designada pelo Presidente do Tribunal, serão facultadas ao representado ou ao seu defensor a apresentação de defesa, a produção de prova e a sustentação oral (Art. 63 CED).
Sanções:
Advertência: art. 36, §único, EOAB
Censura: art. 36, caput, EOAB. Do inciso I ao inciso XVI e XXIX do art. 34 – punível com censura; Os demais artigos do ESTATUTO, CED, RG e provimentos – punível com censura; O tribunal de ética poderá converter a censura em advertência na hipótese de atenuantes.
Suspensão: art. 37, Incisos e §§, EOAB. (não pode advogar) Do inciso XVII ao XXV do art. 34, Estatuto; Hipótese de advogado reincidente: aplica-se a suspensão: C+C ou S = S. Período: de 30 dias a 12 meses. 
Podendo ultrapassar o prazo nas hipóteses: Falta de prestação de
contas – até prestar!! Deixar de pagar a anuidade da OAB – até pagar!! Inépcia profissional – até novas provas de habilitação!!
Multa: art. 35, IV, EOAB.
Exclusão: art. 38, incisos e §único, EOAB. (deixa de ser advogado) Incisos XXVI, XXVII e XXVIII do art. 34, EOAB: Falsa prova para inscrição na OAB; Moralmente inidôneo; Crime infamante. Exclui-se o advogado por ocasião da aplicação da 3ª sanção de suspensão: S+S+S= E
Competência para Punir: O poder de punir disciplinarmente os inscritos na OAB compete exclusivamente ao Conselho Seccional em cuja base territorial tenha ocorrido a infração, salvo se a falta for cometida perante o Conselho Federal (Art. 70, EOAB). Cabe ao Tribunal de Ética e Disciplina, do Conselho Seccional competente, julgar os processos disciplinares, instruídos pelas Subseções ou por relatores do próprio Conselho (Art. 70, Art. 70, EOAB).
Sobre o Processo Diciplinar:
A jurisdição disciplinar não exclui a comum e, quando o fato constituir crime ou contravenção, deve ser comunicado às autoridades competentes (art. 71, EOAB).
Cabe ao Tribunal de Ética e Disciplina, do Conselho Seccional competente, julgar os processos disciplinares, instruídos pelas Subseções ou por relatores do próprio Conselho (art. 70, Art. 70, EOAB).
O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou pessoa interessada (Art. 72, EOAB) 
O Código de Ética e Disciplina estabelece os critérios de admissibilidade da representação e os procedimentos disciplinares (Art. 72, §1º, EOAB). 
O processo disciplinar tramita em sigilo, até o seu término, só tendo acesso às suas informações as partes, seus defensores e a autoridade judiciária competente (Art. 72, §1º, EOAB).
O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação do interessado (Art. 55, CED). A representação não poderá ser anônima (Art. 55, §2º CED).
Endereçada ao Presidente do Conselho Seccional ou ao Presidente da Subseção, por escrito ou verbalmente (Art. 56, CED).
Nas seccionais cujos Regimentos Internos atribuírem competência ao Tribunal de Ética e Disciplina para instaurar o processo ético disciplinar, a representação poderá ser dirigida ao seu Presidente (art. 56, pu, CED).
A representação deverá conter a identificação do representante, com a sua qualificação; a narração dos fatos; os documentos e a indicação de outras provas a ser produzidas, bem como, se for o caso, o rol de testemunhas, até o máximo de cinco; a assinatura do representante ou a certificação de quem a tomou por termo, na impossibilidade de obtê-la (Art. 57 CED).
A representação – Pres. (Conselho Secc/Subs/TED) – Relator para instrução processual (58, CED). 
A instrução processual poderá ocorrer no TED que designará relator (art. 58, §1°, CED)
É também permitida a revisão do processo disciplinar, por erro de julgamento ou por condenação baseada em falsa prova (Art. 73, §5º EOAB).
O Conselho Seccional pode adotar as medidas administrativas e judiciais pertinentes, objetivando a que o profissional suspenso ou excluído devolva os documentos de identificação (Art. 74, EOAB).
Prescrição:
A prescrição da pretensão punitiva dos inscritos é de 05 anos a contar da constatação oficial do fato pela OAB (data do juízo de admissibilidade proferido pelo relator) – Art. 43, EOAB.
A prescrição intercorrente ocorrerá sempre que o processo ético ficar paralisado por mais de 03 anos, podendo ser arquivado de ofício ou a requerimento do interessado – Art. 43, §1º, EOAB.
FINALIDADE E ORGANIZAÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (AULA 10)
Natureza Jurídica da OAB: Entidade sui generis ou autarquia de regime especial que presta serviço público não estatal, dotada de personalidade jurídica e forma federativa, sem manter com órgãos da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou hierárquico (art. 44 do RG e art. 44, §1º, EOAB)
Finalidades:
Defender a Constituição e a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito; os direitos humanos;
Pugnar pela justiça social e pela boa aplicação das leis; 
Pugnar pela rápida administração da justiça e aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas; 
Promover, com exclusividade, a Advocacia no Brasil.
Órgãos da OAB: Art. 45, I a IV, EOAB. Conselho Federal; Conselho Seccional; Subseção; Caixa de Assistência dos Advogados.
Sobre a OAB:
Compete à OAB fixar e cobrar, de seus inscritos, contribuições, preços de serviços e multas (Não tem natureza tributária) – art. 46, EOAB;
Constitui título executivo extrajudicial a certidão emitida pela diretoria do Conselho competente, relativa a contribuição de seus inscritos – Art. 46, pú, EOAB.
O pagamento da contribuição anual à OAB isenta os inscritos nos seus quadros do pagamento obrigatório da contribuição sindical – Art. 47, EOAB.
Os Presidentes dos Conselhos e das Subseções da OAB têm legitimidade para agir, judicial e extrajudicialmente, contra qualquer pessoa que infringir as disposições ou os fins da lei 8.906/94 (Art. 49, EOAB).
Têm, ainda, legitimidade para intervir, inclusive como assistentes, nos inquéritos e processos em que sejam indiciados, acusados ou ofendidos os inscritos na OAB (Art. 49, pú, EOAB).
O cargo de conselheiro ou de membro de diretoria de órgão da OAB é de exercício gratuito e obrigatório, considerado serviço público relevante, inclusive para fins de disponibilidade e aposentadoria (Art. 48, EOAB).
Art. 50, Estatuto. Para os fins desta lei, os Presidentes dos Conselhos da OAB e das Subseções podem requisitar cópias de peças de autos e documentos a qualquer tribunal, magistrado, cartório e órgão da Administração Pública direta, indireta e fundacional.
ADI 1.127-8 julgada parcialmente em 17/05/06 – pedido julgado parcialmente procedente: a requisição deve ser motivada.
Diretoria da OAB: Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral, Secretário-Geral Adjunto e Tesoureiro (art. 55, EOAB). 
Presidente: (Art. 62, §2º, RG e Art. 55,§1º, EOAB); Representação nacional e internacional da OAB –; Convocar o Conselho Federal, presidi-lo; Representá-lo ativa e passivamente, em juízo ou fora dele; Promover-lhe a administração patrimonial e dar execução às suas decisões.
Composição do Conselho Federal:
Conselheiros federais - delegações de cada unidade federativa. Cada delegação é formada por três conselheiros federais (Art. 51, I e §1º, EOAB e Art. 62, RG);
Ex-presidentes (membros honorários vitalícios) - com direito a voz (Art. 51, II e §2º, EOAB e art. 62, §1º, RG);
Podem frequentar o Conselho Federal: Os agraciados com a “Medalha Rui Barbosa” podem participar das sessões do Conselho Pleno, com direito a voz – art. 152, RG; Os presidentes dos Conselhos Seccionais - junto à delegação respectiva e direito a voz – art. 52, EOAB e art. 62, §3 º, EOAB.
Sobre o Conselho Federal:
No exercício do mandato, o Conselheiro Federal atua no interesse da advocacia nacional e não apenas no de seus representados diretos (Art. 65, RGOAB). 
O cargo de Conselheiro Federal é incompatível com o de membro de outros órgãos da OAB, exceto quando se tratar de ex-presidente do Conselho Federal e do Conselho Seccional, ficando impedido de debater e votar as matérias quando houver participado da deliberação local (Art. 65, §1º, RGOAB).
Compete ao Conselho Federal fornecer ajuda de transporte e hospedagem aos Conselheiros Federais integrantes das bancadas dos Conselho Seccionais que não tenham capacidade financeira para suportar a despesa correspondente (Art. 66, pú, RG).
Os Conselheiros Federais, integrantes de cada delegação, após a posse, são distribuídos pelas três Câmaras especializadas, mediante deliberação da própria delegação, comunicada ao Secretário-Geral, ou, na falta desta, por decisão do Presidente, dando-se preferência ao mais antigo no Conselho e, havendo coincidência, ao de inscrição mais antiga (Art. 67, RG).
O patrimônio do Conselho Federal, do Conselho Seccional, da Caixa de Assistência dos Advogados e da Subseção é constituído de bens móveis e imóveis e outros bens e valores que tenham adquirido ou venham
a adquirir (Art. 47, RGOAB).
 A alienação ou oneração de bens imóveis depende de aprovação do Conselho Federal ou do Conselho Seccional, competindo à Diretoria do órgão decidir pela aquisição de qualquer bem e dispor sobre os bens móveis (Art. 48, RGOAB). 
A alienação ou oneração de bens imóveis depende de autorização da maioria das delegações, no Conselho Federal, e da maioria dos membros efetivos, no Conselho Seccional (Art. 48, pú, RGOAB). 
Conselho Seccional:
Novos Conselhos Seccionais são criados mediante Resolução do Conselho Federal (Art. 46, RG). 
Os cargos da Diretoria do Conselho Seccional têm as mesmas denominações atribuídas aos da Diretoria do Conselho Federal (art. 49, RG). 
A representação deverá conter a identificação do representante, com a sua qualificação; a narração dos fatos; os documentos e a indicação de outras provas a ser produzidas, bem como, se for o caso, o rol de testemunhas, até o máximo de cinco; a assinatura do representante ou a certificação de quem a tomou por termo, na impossibilidade de obtê-la (Art. 57 CED).
A representação – Pres. (Conselho Secc/Subs/TED) – Relator para instrução processual (58, CED). 
A instrução processual poderá ocorrer no TED que designará relator (art. 58, §1°, CED)
É também permitida a revisão do processo disciplinar, por erro de julgamento ou por condenação baseada em falsa prova (Art. 73, §5º EOAB).
O Conselho Seccional pode adotar as medidas administrativas e judiciais pertinentes, objetivando a que o profissional suspenso ou excluído devolva os documentos de identificação (Art. 74, EOAB). 
Órgãos do Conselho Federal: (Art. 64, incisos I a V, RGOAB). Conselho Pleno; Órgão Especial do Conselho Pleno; 1ª, 2ª e 3ª Câmaras; Diretoria; Presidente.

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