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Doença Falciforme

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Educação Física
Giselle Soares de Castro Brazileiro
Anemia Falciforme
Belo Horizonte - MG
2015�
ANEMIA FALCIFORME
Belo Horizonte - MG
2015�
GLOSSÁRIO
HB – Hemoglobina
HB AA – Hemoglobina normal
HB SS – Anemia Falciforme
HB SS, SC, SD, S-Talassemia – Doenças Falciformes
PNTN – Programa de Triagem Neonatal – “Teste do Pezinho”
DF – Doença Falciforme
A – Adolescente com Doença Falciforme
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 DOENÇA FALCIFORME	6
2.1 Algumas manifestações	7
3 ATIVIDADE FISÍCA	9
REFERÊNCIAS	10
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INTRODUÇÃO 
Este trabalho científico tem objetivo principal apresentar a Anemia Falciforme como uma doença genética de alta incidência no Brasil. Caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor os glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.
Na atividade física, os exercícios são essenciais, pois estimulam a liberação de substâncias no corpo que dão a sensação de relaxamento e bem estar, obedecendo aos limites de cada indivíduo. 
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DOENÇA FALCIFORME
BrasilC (2008) informa que a Doença Falciforme é uma das doenças hereditárias mais comuns no país. Apresenta também altas incidências na África, Arábia Saudita e Índia. No Brasil, esta ocorrência se deve às grandes imigrações forçadas de populações humanas do continente africano. Constitui-se num grupo de alterações genéticas caracterizadas pela predominância da hemoglobina (HB)S.
O sangue é formado pelo plasma (parte líquida) e por três tipos de células: as hemácias (glóbulos vermelhos), os glóbulos brancos e as plaquetas. As hemácias são células arredondadas e flexíveis, que circulam em todos os vasos sanguíneos do corpo. Dessa forma, a hemácia contém proteína chamada hemoglobina, que dá cor vermelha ao sangue e a mesma exerce importante função de levar o oxigênio captado no pulmão para todas as partes do corpo, possibilitando o funcionamento do organismo. (MINAS GERAIS. CEHMOB, 2009)
Nas pessoas com Doença Falciforme, em determinadas situações as hemácias transformam-se em forma de “meia lua” ou “foice”, daí o nome Falciforme. Essas não oxigenam o organismo de maneira satisfatória porque têm dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos, causando má circulação e contribuindo para acentuar sua oclusão. Assim, haverá sofrimento das células e poderá ocorrer crise de dor e lesão de alguns órgãos. (MINAS GERAIS. CEHMOB, 2009)
	Segundo Silva (2005), “cada pessoa tem dois tipos de hemoglobinas, uma é determinada através da herança genética recebida do pai e a outra da mãe. A hemoglobina normal é chamada de A e os indivíduos normais são considerados AA".
	Na anemia falciforme, a hemoglobina produzida é anormal e é chamada de S. Quando uma pessoa recebe de ambos, pai e mãe, a hemoglobina S, ela nasce com a anemia falciforme cuja representação é SS. O gene que produz a hemoglobina S também pode combinar-se com outros genes que produzem alterações na hemoglobina A, tais como: C, D, E e talassemia, podendo gerar doenças falciformes com os mesmos sinais e sintomas da combinação SS. (BRASILA, [20__?])
Figura 1: BRASILA, [20__?]
	BrasilB (2008), ressalta que, se uma pessoa receber de um dos pais a hemoglobina A, e de outro a hemoglobina S, nascerá com o traço falciforme, sendo representado por AS. O(a) portador(a) do traço Falciforme não tem a doença e não precisa de tratamento especializado. No Brasil, existe um alto índice de portadores do traço. Eles têm em seu sangue uma pequena quantidade de hemácias que têm a capacidade de ficar em formato de foice, mas que não compromete, de modo algum, o funcionamento do organismo. Precisam ser bem informados e saber que, se tiverem filhos com outro portador de traço Falciforme, poderão gerar uma criança com doença falciforme, com traço ou sem alterações. 
Algumas manifestações clínicas
Para BrasilD(2008), os sintomas podem começar a aparecer ainda no primeiro ano de vida, mostrando assim a importância do diagnóstico por meio do PNTN, cujo objetivo é desenvolver ações de triagem neonatal em fase pré-sintomática, acompanhamento e tratamento das doenças congênitas em todos os nascidos vivos, sendo a Doença Falciforme uma delas.
É bom destacar que a doença tem uma variabilidade clínica muito grande, ocorrendo de forma diferente de pessoa a pessoa. Mesmo entre irmãos podem existir diferenças: enquanto alguns têm mais infecções, outros apresentam mais crises de dor e outros podem passar longos períodos sem desenvolver nenhuma complicação. 
Segundo Fernandes (2000, p.5), “embora a doença se manifeste precocemente na infância, os indivíduos afetados são caracteristicamente assintomáticos até por volta dos quatro aos seis meses de vida”. A evolução da doença é caracterizada por uma série de crises precipitadas por inúmeros fatores, tais como: febre, infecções, exercícios físicos em excesso, desidratação, exposição ao frio ou ao calor, tensão emocional, entre outros. 
Para Cehmob (2009), existem algumas manifestações clínicas decorrentes da Doença Falciforme, entre elas: 
Crises álgicas: a dor é um dos sintomas mais frequentes da doença. São caracterizadas por crises recorrentes de dor de início agudo, envolvendo os ossos, tórax, e/ou abdome e precedidas por infecções, febre, desidratação, acidose, frio, estresse, gravidez, prática de exercícios físicos em demasia são fatores desencadeantes. 
Síndrome mão-pé (dactilite): é uma inflamação aguda em torno dos pequenos ossos das mãos e dos pés que provoca fortes dores e ocorre no primeiro ano de vida;
Acidente Vascular Cerebral: é uma lesão cerebral causada pela interrupção do fluxo de sangue no cérebro ou pelo rompimento de vasos sanguíneos cerebrais, sendo uma das mais sérias complicações da doença;
Infecção: o baço é um dos órgãos responsáveis pela defesa do nosso organismo. Ele produz anticorpos, filtra as substâncias tóxicas e retira as hemácias envelhecidas da circulação sanguínea. Na Doença Falciforme o baço tem o seu funcionamento prejudicado, fazendo com que o organismo fique mais sujeito a infecções, que se constitui a causa da maioria das mortes de pessoas com DF;
Sequestro Esplênico Agudo: é a retenção rápida de grande volume de sangue no baço. Quase sempre, essa crise ocorre nos primeiros cinco anos de vida e é a segunda causa de morte em crianças com DF;
Icterícia (olhos amarelados): é a cor amarelada da pele e das mucosas, especialmente da parte branca dos olhos. As hemácias após um período fisiológico de vida são destruídas e substituídas por outras. Nas pessoas com Doença Falciforme ocorre a destruição acelerada das hemácias, que libera um pigmento bilirrubina na corrente sanguínea. O fígado não consegue eliminar por completo esse pigmento, que se deposita na pele e nas mucosas levando ao aparecimento da icterícia. 
ATIVIDADE FÍSICA
Os exercícios físicos são essenciais, pois estimulam a liberação de substâncias no corpo que dão a sensação de relaxamento e bem-estar. Além disso, melhoram a autoestima, a mobilidade, a agilidade, o condicionamento físico e a qualidade de vida das pessoas A participação em programas de inclusão social pela pratica de esportes deve ser incentivada.
As atividades físicas, inclusive as realizadas na escola, devem obedecer aos limites de tolerância da pessoa. É importante evitar exposição ao frio ou ao calor intenso, para que não ocorram as crises de dor. Não se deve praticar exercícios em jejum e é preciso beber preciso bebe bastante líquidos antes, durante e após as atividades, para prevenir a desidratação.
O aluno com a Doença Falciforme deve ser encorajado a participar das atividades físicas dentro deseus limites e deve ser autorizados e/ou descansar quando se sentir cansado, com dores ou falta de ar.
É importante que o aluno passe pela a avaliação médica para ser liberado e saber quais as atividades esportivas poderá participar.
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	REFERÊNCIAS
BRASILA. Ministério da Saúde. Doença falciforme. Brasília, [20__?], 6p.
BRASILB, Ministério da Saúde. Manual da Anemia Falciforme para a população. Brasília – DF, 2008. 72p.
BRASILC. Ministério da Saúde. Manual de Educação em Saúde. Vol 1. Autocuidado na Doença Falciforme. Brasília-DF, 2008.72p.
BRASILD. Ministério da Saúde. Manual de Educação em Saúde. Vol 2. Linha de cuidado em Doença Falciforme. Brasília-DF, 2008.72p.
FERNANDES, Ana P. P.; et al. Manual da doença falciforme para profissionais da área da saúde. Belo Horizonte: SES-MG, 2000, 21 p.
MINAS GERAIS. CEHMOB. Doença falciforme um compromisso nosso: como reconhecer e tratar. Belo Horizonte: NUPAD - UFMG, 2009. Manual do álbum seriado. Disponível em: <http://www.cehmob.org.br/downloads/manual_seriado.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2011.

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