Buscar

Resumo de Direito Romano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Resumo de Direito Romano 
A história do direito na formação dos agentes jurídicos 
Discurso legitimado 
Discurso Crítico
O mundo antigo
Preâmbulo – as sociedades do crescente fértil (Oriente Médio) 
Características do “direito” e da sociedade 
O conceito de direito antigo é diferente do direito moderno. 
Indistinção – entre o público e privado, por exemplo: o direito se distingue da moral, da política, da religião ...
Hierarquização – superior e inferior, reflete nas penas, estão sendo mais severas com os subalternos, imponência da superioridade, o centro era o “loucos” de poder (poderosos).
Drasticidade – as penas, em termos gerais, são quase sempre corporais e espetaculares, amputação de membros, pena capital.
Misto de concretude e abstração – concretude se relaciona a sociedade rudimentares, que se centram na oralidade; abstração já está ligada a escrita, a registros, essa mistura de concretude e abstração se dava em todas áreas da sociedade. 
O direito romano exerceu enorme influência na formação do direito privado contemporâneo.
“Código de Hamurabi” - o Rei Hamurabi (rei da Babilônia) registrou uma serie de preceitos, que ficou conhecida como um código. Mas é apenar um termo metodológico. Não há nenhuma semelhança com o código civil brasileiro, por exemplo. É um ajuntamento caótico de preceitos (regas jurídicas são criações do direito moderno), fundamentalmente religiosos, com aspectos morais, políticos, econômicos. Os preceitos são um misto de concretude e abstração. 
A civilização greco-ateniense 
*Periodização (estagio muito próprio da civilização) → Período arcaico 
 → Período clássico 
 → Período helenístico 
O “direito” e a sociedade greco-ateniense 
→ Período Arcaico – pensamento metodológico; as pessoas acreditavam que existiam deuses poderosos que podiam comandar a sociedade lá do olimpo. 
Algumas características do direito grego:
Não há advogados - classe de juristas - treinamento jurídico (ensino de direito como técnica especial);
Somente escolas de retórica, dialética e filosofia;
As leis de Sólon ensinadas como poema, nas escolas;
O direito deveria ser apreendido vivenciando-o;
As leis deveria fazer parte da educação do cidadão;
Os cargos públicos não eram especializados;
Não havia carreira burocrática ou juízes profissionais;
Argumentação dita forense voltava-se para leigos como tribunal de júri;
Não havia Ministério Público que sustente a causa da sociedade, os crimes públicos eram denunciados por qualquer um;
As provas nos tribunais populares eram por escrito; nos arbitrais, eram informais;
As testemunhas podiam depor por escrito ou pessoalmente;
O depoimento dos escravos era precedido de tortura;
Distinção entre direito público e privado;
 
Drácon 
Sólon 
Rupturas, continuidades, o direito mais primitivo. 
DRÁCON (620 a.C.)
Drácon -> um primeiro personagem histórico, porque ele teria sido o primeiro legislador; ele teria se dado o trabalho de registrar os preceitos; uma legislação estrita, confusa, com vários preceitos religiosos, morais, etc; um registro histórico que divide o ambiente público do privado, que não existia desde então; declaração informal que assevera que todos conflitos devem ser resolvidos numa assembleia. Drácon era da elite agrária ateniense, um aristocrata. Destarte, sua legislação foi conservadora, sem mudanças sociais; um sentido tradicionalista. 
Sociedade marcada pela religiosidade (mitologia grega).
Codificou as leis que eram aplicadas pelos eupátrias;
Objetivo: combater os abusos da vingança familiar; substituindo a guerra privada pela repressão social; somente pais, irmãos, filhos tinham direito de vingança;
Em regra: crimes- punidos com pena de morte;
Legislação Draconiana: severa, cruel, implacável; deve-se a ele a codificação das leis: substitui o direito consuetudinário; a distinção entre homicídio voluntário e involuntário e homicídio em legítima defesa;
 
É uma espécie de legislador poderoso, faz as vezes de um soberano político. Sua legislação é extremamente arcaica, severa e radical. Seu adeptos eram os aristocratas pois ele era da elite agrária ateniense e tinha zelo para quem o seguia. Os estrangeiros não eram bem vindo, se não eram cidadãos não seria ouvido pela sociedade. A sociedade passou a ser ilhada. Direito privado era quase nulo, muito fechado em si mesmo. Extremamente racional, mas o que o tornava no poder era o pensamento mitológico de que ele estava predestinado a ser o legislador, os deuses que o escolheram.
	
SÓLON (594 a.C. – 593 a.C.)
Sólon -> um personagem extraordinário, no sentido positivo, meio místico; ele teria sido o responsável por uma ruptura muito grande; ele é tido como um rei que foi um grande poeta; Sólon pertencia a uma classe de comerciantes, algo como uma classe social intermediária. Ele era um grande administrador dos seus negócios; ele, aplicando esse tino pros negócios, resolveu um tanto de coisas diferentes; ele teria aberto Atenas aos estrangeiros, procurando agregar novos conhecimentos aos atenienses e estimular o comércio; com isso, Atenas vai se tornando multicultural; com o choque cultural, a sociedade vai se desenvolvendo. Sólon foi conhecido como o governador que minimizou o conservadorismo.
Reformou legislação de Drácon: introduzindo a democracia importantes inovações sociais, políticas  econômicas ;
Considerado um dos 7 sábios da Grécia Antiga;
Dividiu o povo em classes políticas de acordo com a riqueza esta divisão marcou a passagem do governo de oligarquia territorial (eupátrias) para a timocracia;
Estabeleceu o direito de testar; aboliu a rigidez das leis de Drácon;
Campo econômico: reorganiza a agricultura- incentivo a cultura da oliveira, da vinha, exportação de azeite;
No campo social: medidas que obrigam os pais a ensinarem um ofício a seus filhos;
Eliminação da hipoteca por dívidas;
Suprime a servidão por dívidas: famílias de posse ampliavam seu patrimônio transformando seus devedores em escravos;
Limitação do poder paterno: filho maior torna-se autônomo;
Atrai artífices estrangeiros com a promessa de concessão de cidadania;
As mulheres continuam sob a tutela de seus pais e maridos, mas tem liberdade de ir e vir (até freqüentar escolas);
Com respeito às instituições: a) manteve o Arcontes, Areópago e a Assembléia;
Para limita o poder do Areópago (predomínio da oligarquia tradicional) cria o Tribunal dos Heliastas (ou Heliaia) e respectivos dikasterios (formado por 50 integrantes de cada tribos);
Nesse tribunal qualquer pessoa podia apelar das decisões, assegurava a idéia de que a lei se encontrava acima do magistrado que tinha a cargo sua aplicação.
 
Famosa lei de Sólon.
É relembrado na história como o sensível, humanista, pensava na inclusão social, trouxe a melhoria para Atenas. Se tornou o chef, o legislador, soberano. É de família de comerciantes, trabalhadora. Simbolizava uma sociedade que teria que correr atrás das coisas, nunca deixar seu negócios. A sociedade ainda é hierarquizada. Era um profissional bem sucedido e sabia lidar com o público. Chegou-se na conclusão de que seria um excelente administrados para Atenas, pois do modo como administrava seus negócios seria um ótimo administrado e historicamente foi mesmo. Contribuiu para a abertura de Atenas, atraiu os estrangeiros com a estratégia de traze-los para ensinar os atenienses a aprenderem técnicas novas. 
séc.V a.C. A virada sofística
A virada sofística -> o discurso; a argumentação; a retórica -> logografo; sicofanta (é a partir da virada sofística que leva a um momento democrático; os sofistas são pouco lembrados mas tiveram muito impacto, no que tange aos seus discursos, à argumentação; "o homem como medida de todas as coisas"; não existem verdades, e sim discursos mais ou menos convincentes; verdade é umartifício para os sofistas, por isso eles se apoiavam na retórica, para persuadir as pessoas; os conflitos da Pólis são resolvidos a partir da argumentação, num processo democrático, nas assembleias) O pensamento sofista era tão poderoso que eles eram conhecidos como mestres da oratória. 
A virada sofistica foi o momento revolucionário, Atenas passou por uma transformação democrática, criada a partir dos Sofistas. Os sofistas empreenderam uma mudança decisiva abandonando as intervenções físicas e voltando-se para a ordem humana, procuram ensinar a boa política, caracterizar as ações virtuosas e debater sobre os limites do conhecimento. Essa mudança é fundamental, pois com ela surgem as reflexões éticas e politicas dando início aos discursos, a argumentação, “o homem como medida de todas as coisa, mostrando que não existem verdades, e sim discursos mais ou menos convincentes. A verdade é um artificio para os sofistas, por isso eles se apoiam na retorica que se assemelha por um lado, a dialética, por outro aos argumentos sofísticos, a arte de persuadir, uma técnica, ou seja uma capacidade que surge como o produto da aplicação de um saber, e não de um dom ou talento inexplorável. Os conflitos da Polis passam a serem resolvidos a partir da argumentação, em um processo democrático nas assembleias. 
LOGÓGRAFOS: (escritores profissionais de discurso forense). Eram os logógrafos quem forneciam os discursos aos clientes, mas oficialmente mantinham-se ocultos ou apresentavam-se como não tendo recebido dinheiro. Julgava-se que quem precisava pagar não tinha uma boa causa; a retórica dos logógrafos tornou-se um dos mais eficazes meios de persuasão; discutida e analisada como uma das fontes do direito grego antigo. O logógrafo tinha que ser um grande conhecedor das leis e do processo. Figuras de destaque: Antífonas, Lísias, Isaeus, Sócrates, Demóstenes, Esquino, Licurgo, Hipérides e Dinarco.
Logógrafo -> embrião da figura do advogado; normalmente um sofista, mas certamente uma pessoa que falava muito bem. Técnica da retórica. Era contratado por outros para falar nas assembleias; não possuía conhecimento técnico de direito, apenas uma grande retórica. 
Domina a técnica da retorica, seduzir e encantar o auditório com sua forma de falar, não pode dizer que é um advogado já que nessa época ainda não existe a técnica do direito.
SICOFANTAS: aqueles que realizavam denúncia frívola. Como parte da multa aplicada ao culpado era repassada ao vencedor do autor, o processo tornou-se uma praga em Atenas, as pessoas começaram a se utilizar deste instrumento como meio de obtenção de vantagem ilícita. Caso descoberto, a pena aplicada aos sicofantas era de infâmia e perda dos direitos políticos.
Sicofanta -> cidadão ateniense dotado de recursos retóricos, possivelmente um sofista, que aplica toda a sua habilidade para tirar vantagem de toda situação. Forja uma situação, é mentiroso, é um grande fraudador. 
Eram os espertinhos, não perdiam a oportunidade de se dar bem, oportunista. Tem uma técnica retorica muito boa, mas mente nas suas retoricas e acaba persuadindo o público. Faz uso da retorica afim de obter proveito dos outros.
Com os sofistas (século IV a.C.) o direito natural foi posto a serviço da mudança e não da conservação da ordem social; as leis, segundo eles, introduzia a desigualdade e a escravidão; LEI = fruto da força e do poder dos grupos dominantes. 
Para eles a verdade antológica não existe. A verdade é aquilo que nos apreende, o que é verdade para nós, o que nos persuade. 
Foram eles que criaram a retorica, a arte de argumentar, o discurso. 
Atenas 
Período Clássico 
Sócrates 
Platão 
Aristóteles 
Lei ateniense era essencialmente retórica: não há advogados, juízes, MP na forma como conhecemos hoje, apenas dois litigantes dirigindo-se a centenas de jurados.
DESENVOLVIMENTO FILOSÓFICO:
A lei positiva passa a ser o centro de debates dos filósofos    gregos;
Reflexão sobre a natureza da lei e da justiça
Para os filósofos gregos, a positivação e revogação das leis nada tem de divino, são assuntos humanos;
Laicização do direito.
Sócrates 
É Platão quem conta sobre os ensinamentos de Sócrates, é uma especulação sobre seus ensinamentos.
Ele é visto como uma ameaça a sociedade segundo os dizeres de Platão sobre ele. 
Sócrates tinha muito dos elementos sofistas, mas tinha um problema com os Sofistas, pois ele era muito determinado sobre a existência da verdade.
Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano. Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.
Platao
Quando a pessoa sai da caverna e vai para o mundo das ideias, ela volta com um direito e o positiva para todos. Legitima a imposição do direito. 
A pólis que está no centro e não o indivíduo. 
As tragédias clássicas só reforçam essa ideia. Ex.: O Édipo, que tentou fugir do seu destino, só foi, cada vez mais, de encontro a ele. 
As pessoas deveriam se manter no seu lugar, não transgredindo o que o destino as impõe. Antígona x Creonte simboliza o embate entre direito positivo e natural (divino, no contexto).
Direito como antídoto que nos deixaria longe de sujeitos como Édipo. Sujeito que precisa ser regulado. A ideia de um rei filósofo legitimado é autoritária. 
Concepção de justiça ligada a uma visão de harmonia e   equilíbrio, embasada na esfera do absoluto e do imutável – ideia utópica de harmonia. Dividiu o universo em dois mundos: mundo da ideias; mundo do sensível. Obras: A República e As Leis.
Platão dizia que no mundo da caverna a verdade está no mundo das ideias. O sujeito virtuoso pleno, é o cara que tem integridade, sabe resistir a suas tentações e que pode leva ao mundo das ideias. 
Como se chega no mundo das ideias? Platão diz que é difícil, tem que exercer seu pensamento, uma pessoa tão boa que os deuses o escolhem para ver o mundo das ideias, um aristocrata. 
Era um grande conservador. Ele é contrário a democracia, é necessário o governo de um ou de uns. O filosofo rei, o escolhido tem uma lembrança do mundo das ideias e ao voltar para o mundo das sombras deve mostrar e passar para quem está no mundo das sombras o que vivenciou no mundo das ideias. 
Direito e justiça se justificam por causa do elemento metafisico, organização, equilíbrio, serenidade. 
Defende um direito positivo – leis 
Quem pode fazer as leis aquele que foi no mundo das ideias. 
Platão segue no mundo das ideias para que os escolhidos possam fazer o ordenamento jurídico e as leis. 
Filosofia idealista, metafisica.
 Aristóteles 
Igualdade aritmética - rígida - mesmo tratamento -> justiça comutativa (relação entre iguais) 
Igualdade geométrica (proporcional) -> justiça distributiva (proporcionalidade, não mais um tratamento rígido) 
 
Como Platão, Aristóteles também possuía uma visão elitista, aristocrática. Ele acreditava na sociedade hierarquizada, com elitismo social. Na justiça distributiva, as pessoas com mais méritos tinham mais benefícios. 
Diferencia o justo por natureza do justo por lei; a justiça natural é invariável, não de pende do pensamento dos homens; a justiça legal discrimina o justo do injusto; para ele, justiça era dar a cada um o que lhe é devido, de acordo com os seus méritos; divisão da justiça em distributiva e comutativa/ corretiva; distinção dos Poderes. Obras: Política e Ética a Nicômaco.
Segundo Aristóteles a justiça é uma disposição de caráter que torna os homens propensos a fazer e desejar ojusto. A justiça particular está presente no agir corretamente em relação ao outro, observando a igualdade. A justiça, conforme dito alhures, é considerada como a maior das virtudes, pois esta visa o “bem do outro”, relacionando-se com o próximo.
Justiça Distributiva 
A justiça distributiva é a que se observa na distribuição pela polis, isto é, pelo Estado, de bens, honrarias, cargos, assim como responsabilidades, deveres e impostos. Consiste na distribuição ou repartição de bens e honraria segundo os méritos de cada um. 
Justiça Corretiva
A justiça corretiva visa a correção das transações entre os indivíduos, que pode ocorrer de modo voluntário, como nos delitos em geral.  Nesta forma de justiça, surge a necessidade da intervenção de uma terceira pessoa que deve decidir sobre as relações mútuas e o eventual descumprimento de acordos ou cláusulas contratuais. Surge a necessidade do juiz que, segundo Aristóteles, passa a personificar a noção do justo. A aplicação da justiça corretiva fica ao encargo do juiz (dikastés), que é o mediador de todo o processo. O juiz é considerado para Aristóteles, a personificação da justiça, pois, “ir ao juiz é ir à justiça, porque se quer que o juiz seja como se fosse a própria justiça viva
Justiça comutativa 
 Que preside os contratos em geral: compra e venda, locação, empréstimo, etc. Esse tipo de justiça é essencialmente preventiva, uma vez que a justiça prévia iguala as prestações recíprocas antes mesmo de uma eventual transação. 
Justiça reparativa 
 Visa reprimir a injustiça, a reparar ou indenizar o dano, estabelecendo, se for o caso, a punição. Aristóteles argumenta que; num mundo onde a maioria dos indivíduos se encontra submetida às paixões, é preciso conceber uma polis dotada de leis justas. Para isso, é necessário estudar a ciência da legislação a qual é uma parte da Política. É melhor ser governado por leis do que por excelentes governantes, porque as leis não estão sujeitas as paixões, enquanto que os homens, por mais excelentes que sejam não estão livres delas.
 Igualdade geométrica
Seria, da ótica moderna, um critério de exclusão social", pois confere diferentes valores e direitos às pessoas tratando-as de maneira diversificada, o que foi, assim, essencial para a existência da polis grega. Neste tipo de igualdade os homens se distinguem, proporcionalmente, uns dos outros pelo valor de cada um.
Igualdade aritmética 
É aquela que advêm da justiça corretiva e que era a menos importante em Atenas, mas mesmo assim ela existia dentro da igualdade geométrica, ou seja, ela formava a igualdade entre os diferentes na polis. Dessa forma, entre os cidadãos atenienses havia um tratamento igualitário, o que não percebemos entre estes e os outros grupos. "Para o ateniense, o homem só podia exercer a política em liberdade e só podia ser livre entre seus pares".
Equidade 
A equidade, portanto, é a adequação da lei ao caso concreto, atendidas suas peculiaridades, tendo em vista o caráter genérico e abstrato da atividade do legislador, atribuindo ao juiz a ponderação proporcional da norma à situação fática.
Aristóteles a compara com justiça, e conclui que são “a mesma coisa, embora a eqüidade seja melhor. O que cria o problema é o fato de o eqüitativo ser justo, mas não justo segundo a lei, e sim um corretivo da justiça legal”.
 Ações humanas, Aristóteles está preocupado em analisar a vida vivida, ações. 
PHRONESIS (saber prático)
Ética – virtude ponto de equilíbrio, meio termo 
 Direito justo 
Igualdade aritmética – justiça comutativa/ corretiva
Igualdade geométrica – justiça distributiva 
Esses dois planos de igualdade é usado hoje em dia no direito.
 Equidade - flexibilidade do direito (direito ≠ justiça)
Justiça – enquanto virtude, existência do meio termo igualdade. Aritmética – pensamentos rígidos, duros. Geométrica 
Justiça comutativa – relações jurídicas desencadeadas pelo equilíbrio, base de todo direito privado. 
Justiça distributiva – relação vertical

Outros materiais