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Aula 01- ESTAGIO SUPERVISIONADO

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Estágio I (supervisionado)
Aula 01: A profissão de administrador: Ética e técnica profissional
MILITAR 
Documentação de estágio
- Declaração (de atividades) da OM:
Graduação, função- atividades desempenhadas, data de embarque, assinatura e carimbo do Cmte ou outro.
COMPOSIÇÃO DA NOTA
Relatório parcial (10,0) + Relatório final (10,0)/ 2
Breve história da Administração
A história da atividade da Administração é antiga e surgiu 5.000 anos a.C. Historiadores afirmam que os antigos habitantes da Suméria já buscavam formas de resolver problemas práticos. Isso demonstra que a arte e o exercício de administrar são antigos e remonta ao início da civilização.
Ainda antes de Cristo, Ptolomeu, no Egito, idealizou um sistema econômico que não se poderia ser operado sem uma Administração Pública organizada e sistematizada. 
Na China, em 500 a.C, Confúcio, percebendo a necessidade de se ter um sistema organizado de governo para o império, criou oito Regras de Administração Pública, por meio da Constituição de Crow, que indica regras e princípios de Administração.
8 REGRAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
- o Alimento; 
- o Mercado;
- os Ritos; 
- o Ministério do Emprego; 
- o Ministério da Educação; 
- a administração da Justiça; 
- a Recepção dos Hóspedes, o Exército.
Ainda se torna importante no transcurso da história da Administração, fazer menção a duas importantes instituições. As instituições otomanas (Administradas em forma de grandes feudos.) e os Prelados Católicos. 
Prelado é a autoridade eclesiástica que, na Igreja Católica, tem o encargo de governar ou dirigir uma prelatura ou prelazia. O Prelado funcionava como prefeituras dirigidas por autoridade eclesiástica, com a finalidade de cumprir os objetivos da Igreja.
É importante destacar a influência das duas instituições na evolução da história da atividade da Administração: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. 
A Igreja pode ser considerada uma organização mais formal e mais eficiente da civilização Ocidental, segundo os historiadores. Por séculos, demonstrou a consolidação de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, irradiando-se por todo mundo, inclusive influenciando o comportamento pessoal de seus fiéis. 
As Organizações Militares evoluíram da Ordem dos Cavaleiros Medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII. Evoluindo aos tempos modernos, mantém uma hierarquia rígida e adota princípios e práticas administrativas básicas.
A Revolução Industrial se iniciou na Inglaterra, em 1776, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt. A utilização e a implantação da máquina ao processo de produção provocou um grande movimento de industrialização por toda Europa e Estados Unidos. A Revolução Industrial possuiu duas fases: a primeira fase de 1780 a 1860 foi a revolução do carvão, como principal fonte de energia; e do ferro, como principal matéria-prima. 
A segunda fase de 1860 a 1914, a revolução da eletricidade e derivados de petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como matéria-prima.
A Revolução Industrial foi um marco na evolução da Administração, pois trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas. Esse fenômeno que provocou o aparecimento da empresa moderna e da forma atual de administrar ocorreu no final do século XVIII, mas se estendeu por todo século XIX, até o início do século XX.
A moderna forma de administrar surgiu como consequência da Revolução Industrial, pois houve o crescimento acelerado e desorganizado das empresas, e passaram a exigir uma administração capaz de substituir a improvisação. Também a necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, em decorrência ao aumento acelerado da concorrência e da competição no mercado.
A história da Administração envolve, não só as empresas, mas também as pessoas que fazem parte delas, o meio ambiente e, ainda, as pessoas que pensam como agir para melhorar a Ciência da Administração. 
Agora vamos conhecer as contribuições de alguns teóricos.
FREDERICK W. TAYLOR, no início do Século XX, trouxe resposta aos anseios das empresas. O engenheiro americano apresentou seus estudos sobre os princípios da Administração Cientifica e passou a tratar a Administração como Ciência. Em 1911, Taylor publicou o livro Principios da Administração Científica, onde propôs as cinco funções essenciais da Gerência Administrativa, base da atividade da Administração até a atualidade: 
- Planejar; 
- Comandar; 
- Organizar; 
- Controlar; 
- Coordenar.
FAYOL participou da Administração Clássica e contribuiu significativamente. Propôs a ênfase na estrutura formal da empresa. Fayol estudava a empresa, privilegiando as tarefas da organização.
Na história da evolução da atividade da Administração não se pode deixar de mencionar a contribuição de ELTON MAYO, criador da Teoria das Relações Humanas, desenvolvida a partir de 1940, nos Estados Unidos. A partir de sua teoria, novas ideias foram desenvolvidas, gerando novas como a Teoria do Comportamento Organizacional. A Teoria das Relações Humanas foi um movimento de reação e oposição à Teoria da Clássica da Administração, pois deu ênfase às pessoas.
A partir de 1950 foi desenvolvida a Teoria Estruturalista, preocupando-se em integrar todas as Teorias das escolas, dando origem à Teoria da Burocracia, de MAX WEBER, que se baseou na racionalidade, na adequação dos meios aos objetivos, para o máximo de eficiência.
O Profissional de Administração: o seu perfil atual e suas áreas de atuação
Com as transformações pelas quais passou a humanidade, do ponto de vista tecnológico, econômico e cultural, a Administração veio, ao longo do tempo, ajustando-se às realidades as quais se apresentavam no contexto de suas competências. No eixo central desta adequação, está a figura do Administrador.
No início de século XXI, o mundo passou por uma grande revolução, advinda do grande avanço tecnológico. Por isso, cada vez mais, a sociedade viveu uma grande revolução por conta do advento da “Era da Informação”, exigindo dos profissionais maior conhecimento e maior qualificação. Com um mundo cada vez em rede, a demanda tornou-se muito menor que a oferta, e o mercado, por sua vez, mais seletivo, exigindo do profissional as habilidades que extrapolam as anteriormente requeridas nesta profissão.
Os campos de atuação do administrador
O Conselho Federal de Administração propõe campos de atuação do administrador:
	Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos;
	Organização e Métodos/Análise de Sistemas;
	Orçamento;
	Administração de Material/Logística;
	Administração Financeira;
	Administração Mercadológica/Marketing;
	Administração de Produção;
	Relações Industriais/Benefícios/Segurança do Trabalho;
	Campos considerados como Desdobramentos ou Conexos.
“Embora antiga, a atividade de Administrador, é recente a oficialidade da profissão no Brasil. Foram necessários ainda 25 anos desde a criação do primeiro curso no país, em 1941, até a promulgação da Lei nº 4769, em 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de nível superior, pois, até então, seus profissionais eram Técnicos em Administração, denominação que transmitia conotação de formação escolar de nível médio. Ainda assim, as reivindicações dos administradores só foram totalmente atendidas depois de 2 anos após a publicação da Lei, por meio da edição do Decreto nº. 61.934, de 22 de dezembro de 1967, que a regulamentou. (CRA-SP)”. 
A formação profissional nas escolas da Administração
A profissão de administrador regulamentada é recente, data da década 1960, mas o primeiro curso de Administração no Brasil foi criado em 1941. É importante conhecer um breve histórico da formação profissional do administrador no país e as características de sua preparação.
Atualmente, a Administração é o curso com o maior número de matrículas do país. 
O resultado está no Censo da Educação Superior, divulgado em 2011 pelo Ministério da Educação. O curso concentra
1.102.579 do total de matrículas, que chegam a 5,95 milhões. Em 2008 e 2007, Administração também liderava o ranking. Completam a relação Direito, Pedagogia, Engenharia e Enfermagem.
Na atualidade, em face do mercado de trabalho tão dinâmico e competitivo, o profissional da Administração se vê obrigado a dividir seu espaço com profissionais do Direito, Economia e Engenharia, que disputam vagas no campo da gestão. Cabe, por isso, ao administrador ter uma ótima formação técnica e científica, para desenvolver atividades específicas da prática profissional.
Assim, deve buscar uma boa base educacional, por meio de constante atualização do conhecimento, desenvolver pesquisas, realizar estágios, participar de eventos que lhe sirvam de aprimoramento profissional e pessoal. Em suma: ser proativo e usufruir intensamente a academia e o espaço profissional, desenvolvendo competências, habilidades e atitudes que serão requeridas no mercado de trabalho e de ocupações na área da Administração.
Por esse motivo, os cursos de formação superior devem oferecer formação polivalente, para que o profissional esteja preparado, a fim de enfrentar esta nova demanda latente. 
Como exemplo, no curso de graduação em Administração, há várias áreas do conhecimento que interagem na formação do Administrador, são elas: Ciências Contábeis, Economia, Direito, Filosofia, Psicologia, Sociologia, Matemática, História, Língua Estrangeira, e outras. Assim, há de se desenvolver competências que congreguem esses vários saberes, de forma interdisciplinar.
Não basta apenas saber fazer e atuar tecnicamente, é preciso postura comportamental e ética que conduza para o saber ser e para o saber conviver.
O Administrador e sua representação pelos Conselhos Federal e Regional – CFA e CRAs
O Sistema CFA/CRAs foi fundado em 1965, com apenas 10 Conselhos Regionais na época. Atualmente é composto por 27 CRAs, nos estados do Brasil, cuja administração central é do Conselho Federal, em Brasília. Clique aqui e veja os endereços e telefones dos CRAs.
Os Conselhos de Representação tem como missão “Promover a Ciência da Administração valorizando as competências profissionais, a sustentabilidade das organizações e o desenvolvimento do país”. (CFA)
O Sistema CFA/CRAs  atua com enfoque na sua missão primordial de valorizar o Administrador e a Ciência da Administração. Foi regulamentado como autarquia federal pela Lei 4.769 de 9 de setembro de 1965. Com 45 anos de atuação no Brasil, o CFA se consolidou como Instituição a serviço do Administrador.
O patrono dos administradores do Brasil
Belmiro Siqueira- é o Patrono dos Administradores no Brasil, título que lhe foi outorgado post-mortem. Era mineiro de Ubá, nascido em 22 de outubro de 1921. Atuou na área federal, como funcionário de carreira, aprovado sempre em primeiro lugar em seleções a que se submeteu, inicialmente, como assistente administrativo e técnico de administração, denominação primeira do que é hoje o administrador.
No DASP – Departamento Administrativo do Serviço Público - ocupou vários cargos, dentre eles o de Diretor Geral nos anos de 1967 e 1968; na área estadual, foi assessor/consultor de vários governos, com destaque para o Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de diretor da escola de serviço público do então Estado da Guanabara (1966).
Foi colunista de vários jornais, sempre escrevendo sobre assuntos ligados à sua área de atuação. Autor de vários trabalhos sobre Administração foi professor de várias faculdades.
No Conselho Federal de Administração (CFA) foi eleito Conselheiro Federal em 1977 e, assim que assumiu, foi levado pelos seus pares a vice-presidente, permanecendo até 1986, ano de seu falecimento, em Porto Velho/RO. Na ocasião, encontrava-se no exercício do cargo de Presidente do CFA.”

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