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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Comportamento Empreendedor Aula 1 Prof. Elton Schneider Prof. Henrique Castelo Branco CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 Conversa Inicial “Empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”. HIRSCH (2014) Olhando para essa definição não nos surge a sensação de que está se falando do super-homem ou de alguém muito especial e acima do normal? Pois é, daí que surge o mito de que o empreendedor é alguém raro, altamente qualificado e além do alcance de nós, simples mortais! Mas, como foi dito, tudo isso é um mito! Algo criado pelo imaginário popular e que se torna verdade, sem que ninguém questione. Felizmente, ser um empreendedor não é uma missão para os escolhidos e pessoas “fora da curva de normalidade”. Todos nós podemos e devemos ser empreendedores! A partir desta aula, vamos derrubar esse mito e mostrar que é bastante possível agirmos em nossa vida, seja no campo pessoal, social ou profissional, como verdadeiros e eficazes empreendedores. Por isso vamos conhecer mais sobre essa figura cada vez mais importante às sociedades e aprender como exercitar mais esse nosso espírito empreendedor! Pronto para começar? Então, que tal assistir à apresentação dos professores Henrique Castelo Branco e Helton Schneider sobre este tema? Basta acessar o material online. Contextualizando O ato de empreender é antigo e com o tempo passou por transformações em relação ao que fazer, como fazer, onde fazer e até mesmo o porquê fazer. Porém, sua essência não mudou! De forma simples, podemos dizer que empreender é transformar. Seja a si mesmo, seu entorno, seu negócio, sua sociedade, seu mundo, enfim, empreender é agir pela mudança, porém não de forma impensada e desastrada. Empreender é a arte de transformar uma ideia em realidade, com o máximo de impacto positivo possível. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 Mas quem é esse sujeito? Esse artista? Esse transformador? Estamos falando da figura do empreendedor: uma pessoa que tem certo perfil e que segue algumas crenças e características. Um profissional que tem um conjunto de competências e age com determinação, não temendo o fracasso ou o erro, e acima de tudo, aprendendo sempre. Inicialmente, apresentaremos na aula de hoje os conceitos e as características da ação empreendedora, mostrando que ela pode ser analogamente considerada uma caminhada, na qual se percebe um começo, um caminho e um destino. Porém, neste percurso há diferentes desafios, riscos e decisões. Além disso, serão apresentados os diferentes focos e tipos de ações empreendedoras, já que o ato de empreender assume diferentes feições, dependendo de como, onde e porque se está empreendendo. Posteriormente, discutiremos a relação entre sorte, criatividade e ação empreendedora com o objetivo de entender melhor como se processa o desafio de obter resultados mediante o esforço empreendedor. Isso nos remeterá ao CHA empreendedor. Não, não estamos falando da bebida quente e saborosa, mas das capacidades, habilidades e atitudes do empreendedor. Para finalizar, você descobrirá quais elementos podem ser considerados as bases do empreendedor. Todo esse conteúdo será transmitido com a indicação de artigos, vídeo, casos e exercícios para fixar melhor a sua aprendizagem. Bom estudo. Problematização Aprender sobre um tema observando como ele vem sendo praticado é uma ótima maneira de assimilar conhecimentos. Mediante a uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi possível trazer algumas informações que serão importantes para o seu aprendizado. Vamos a elas? Segundo o IBGE, depois que as empresas são encerradas, 61% dos novos empresários perdem parte ou todo o capital investido. Mas, por incrível que pareça, 44% dessas empresas tinham um bom planejamento antes de começarem a atuar, mas a má gestão dos recursos depois de sua formação foi CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 um dos pontos negativos que mais proporcionou seu fechamento. Isso é um sinal de que não basta ter apenas uma boa ideia: o gerenciamento eficiente de todos os setores é uma característica fundamental que assinala as empresas de sucesso. Diante do exposto podemos afirmar que: I - É dispensável o esforço de montagem de um plano de negócios. II – Competência gerencial é parte essencial do sucesso empreendedor. III – A formação empreendedora em cursos superiores habilita o empreendedor a superar os desafios que causam o encerramento precoce das empresas. IV – A questão de se ter uma boa ideia, segundo se pode observar no texto, não deixa de ser um elemento importante ao sucesso dos empreendimentos. V – O empreendedor precisa estar consciente e preparado para a possível perda do capital investido para a formação de seu empreendimento. Agora, escolha a alternativa que contenha as opções corretas: a. I, III e V. b. III e V apenas. c. II e IV. d. I, II e IV. e. Todas as alternativas estão incorretas. Confira a resposta correta no seu material online. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 Pesquise Quais são os reais motivos do fracasso de novas empresas? Esta pergunta pode ser respondida por meio de uma pesquisa na internet. Clique nos links indicados a seguir e acesse algumas sugestões de matérias. http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/fundador-do-google-revela- razao-pela-qual-empresas-fracassam http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI334120-17141,00- O+QUE+FRACASSA+NAO+E+O+NEGOCIO+E+O+EMPREENDEDOR.html http://sites.pr.sebrae.com.br/blogs/2014/03/14/por-que-as-empresas- fracassam/ Ficou curioso para saber os principais números do empreendedorismo do Brasil? Mate a sua curiosidade clicando no link a seguir. http://www.altairalves.com.br/blog/empreendedorismo-brasil-e-seus- principais-numeros/ Tema 1: Conceitos e Características da Ação Empreendedora Ao analisarmos a evolução dos conceitos de empreendedorismo notamos que se trata de um tema com diversas facetas, conectando-se de modo amplo a diferentes pontos de vistas. Essa realidade fica bastante perceptível ao lermos a definição deste termo pelos seguintes autores: Segundo Say, empreendedor é aquele que é remunerado pelo lucro; o indivíduo que recombina capital, recursos físicos e mão de obra de alguma maneira original e inovadora. Schumpeter associa o empreendedor ao desenvolvimento econômico, à inovação e ao aproveitamento de oportunidades em negócios. De acordo com ele, o empreendedor é o responsável pelo processo de destruição criativa, que é o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o modo capitalista, criando novos produtos, métodos e produção e mercados, sobrepondo-se aos antigos processos que apesar de serem eficientes, são caros. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 Para Dornelas, empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular e são apaixonadas pelo o que fazem. Por isso, elas não se contentam em serem “mais um na multidão”, querem ser reconhecidas, referenciadas e imitadas, ou seja, querem deixar um legado.De acordo com o Tachisawa, empreendedores são pessoas que fazem a diferença. Elas realizam, fazem acontecere desenvolvem suas capacidades para superar limites. Para Hirish, o empreendedor reúne iniciativa, organização, reorganização, mecanismos sociais e econômicos (com o objetivo de transformar recursos e situações para proveito prático) e, por fim, assumir o sucesso ou o fracasso. Fillion define como empreendedor aquele que imagina, desenvolve e realiza suas visões. E, segundo Gerber, o empreendedor é o visionário dentro de nós, é o sonhador, a energia por trás da atividade humana, a imaginação que acende o fogo do futuro, o catalizador das mudanças. Para ele, o empreendedor vive o futuro, nunca o passado, e raramente o presente. Essa diversidade de definições é útil, pois nos faz analisar esse fenômeno da ação humana de modo mais amplo. Porém, mesmo com todas essas vertentes, há elementos presentes nas diferentes definições que se repetem. Podemos dizer que empreender é todo esforço que remete uma pessoa a buscar uma mudança. Por essência, uma ação empreendedora é fruto do desejo de se querer sair de uma situação para outra. Portanto, empreender tem forte relação com as palavras “decidir” e “agir”. “Decidir” porque empreender depende do momento e do contexto em que o empreendedor percebe o caminho pelo qual deseja percorrer. Ele vê que se trata de uma ação que vale a pena, e acredita que esta não somente é possível, como desejada. Daí a decisão de ir em busca de sua realização. Por isso os dicionários colocam “decidir fazer algo” ou “cismar” como sinônimos de empreender. E também relacionam essa palavra com as expressões “tentar”, “experimentar” e “resolver executar”. Conclui-se, então, que o começo da caminhada empreendedora está na decisão de percorrer certo caminho em CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 busca do alvo percebido, e isso só acontece quando a pessoa efetivamente se mostra disposta a participar desse processo de mudança. É importante considerar que a decisão de empreender está altamente relacionada à situação política, econômica, cultural e social do meio em que o empreendedor pretende interferir. Mesmo considerando que o empreendedorismo tem suas raízes na própria origem do homem (já que foi mediante sua ação que todas as transformações da humanidade aconteceram), o empreendedor ganhou relevância no final do feudalismo e ampliou o seu papel e importância com as transformações dos séculos XX e XXI. Vamos analisar o empreendedorismo de modo mais focado na realidade brasileira? Para isso observe o quadro disponível no link a seguir. http://ccdd.uninter.com/dev/designer/vivi/ccdd_grad/nucleoComum/comp Empreendedor/a1/includes/pdf/analise.pdf Essa abordagem é muito rica, pois nos mostra que temos uma herança empreendedora nem sempre favorável, na qual, influências históricas de ordem cultural, política, religiosa e social fizeram com que nosso “espírito empreendedor” sofresse muito em seu crescimento e evolução. Mas o importante é ver que, mesmo com todas essas limitações, o empreendedor brasileiro vem atuando de forma dinâmica e transformadora. Podemos perceber que a verdadeira ação empreendedora é formada pela percepção e pelo desejo da ação, seguida da mobilização de recursos e do cálculo de riscos, que orientam e viabilizam a realização da mudança desejada. O empreendedorismo é permeado por desafios de ordem pessoal, interpessoal, técnica e gerencial, sendo realizado mediante recursos de ordem física, humana, material, financeira e tecnológica, trabalhados de forma planejada, ordenada, negociada e voltada para a minimização dos riscos e erros. Por isso tudo, a definição que melhor se enquadra nesse contexto empreendedor e que servirá de inspiração e referência na disciplina é a apresentada por Dolabela (2003): “Empreender é a arte de buscar e transformar sonhos em realidade”. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 Leitura Obrigatória: PRANDO, Rodrigo Augusto. Empreendedor e Empreendedorismo: história e sociedade – trajetórias sociais de empreendedores brasileiros de sucesso. Revista de negócios, Blumenau, v.15, n. 4, p.97 - 112, out. /dez. 2000. Acesse este artigo clicando no link a seguir. http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/download/2069/1622 Aproveite e amplie os seus conhecimentos assistindo à explicação dos professores sobre este conteúdo no material online. Para saber mais: Como os grandes empreendedores brasileiros definem o empreendedorismo? Confira a resposta de Abílio Diniz, Eike Batista, Wellington Nogueira, Ricardo Buckup, Pedro Passos e Romero Rodrigues na matéria indicada a seguir! https://endeavor.org.br/15-definicoes-de-empreendedorismo/ Segundo o administrador de empresas Max Gehringer, o século XXI será marcado pelo empreendedorismo. Quer saber o porquê? Assista ao vídeo a seguir! https://www.youtube.com/watch?v=BQQnUddzyiU Tema 2: Principais Focos e Tipos de Ações Empreendedoras O que você quer para a sua vida? O “querer” é o grande elemento motivador e direcionador da ação humana. E no momento em que uma pessoa define o que ela quer, todo o processo em direção a essa conquista começa. Porém, é comum as pessoas manifestarem seus desejos por meio de aquisições de bens, realização de viagens, casamentos, constituição de família, etc. Mas, no fundo, isso tudo é apenas uma parte do que elas querem efetivamente, que é a felicidade! GIKOVATE (1981) diz que: “a meta do homem livre é a felicidade em vida; ou seja, aquilo que a religião prometeu para depois da morte e a ciência sugeriu que é impossível”. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 Toda e qualquer ação, de forma direta ou indireta, tem relação com o fato das pessoas quererem a felicidade. É em busca disso que as pessoas se abastecem para enfrentar as lutas e desafios da vida. Portanto, todo empreendedor é um excelente caçador de felicidade, ainda mais porque ele sabe que a felicidade na verdade não é um alvo, mas sim um caminho. Ou seja, ser feliz tem relação com o que somos e fazemos a cada dia. Se o que estamos nos dedicando nos remete a boas sensações e nos motiva a seguir, significa que estamos “vivendo” a felicidade. Sabendo disso, fica muito mais coerente pensar em enfrentar caminhadas empreendedoras, pois percebemos que esse caminhar é que nos dá a saúde pessoal que nos faz levantar todo dia em busca de novas realizações. Dentro dessa percepção, podemos inferir que empreender é o combustível para nossa felicidade! Então, só é feliz quem monta o próprio negócio? Aí reside um dos grandes enganos relacionados ao empreendedorismo. Empreender é fazer acontecer e, portanto, criar a própria empresa é apenas uma das maneiras possíveis de empreendedorismo. Mas há outras! Podemos dizer que tudo que possa acontecer em busca de realizações são formas de empreender. Dentre elas se destacam quatro tipos: o empreendedor de negócios, o intraempreendedor, o empreendedor público e o empreendedor social. Empreendedor de Negócios: o mais clássico dos empreendedores. É o sujeito que deseja fazer acontecer de seu próprio modo, gerando retornos para si e sendo o responsável por tudo que se relaciona com suas ações empreendedoras. Em outras palavras, neste caso o empreendedor é o dono do negócio, aquele que empreende em busca da montagem de seu próprio negócio. Intraempreendedor: este tipo de empreendedor é cada dia mais importante no mundo, pois é aquele profissional que age e batalha para que tudo aconteça conforme o planejado pelo dono do negócio. Este empreendedor não é o dono da empresa, mas trabalha, dentro de seu espaço e nível de poder, comose fosse. É o perfil do colaborador que o mercado mais quer: aquele que CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 se empodera pela energia de realização e parte para a ação com a máxima dedicação. Empreendedor Público: o empreendedor público é um intraempreendedor clássico, porém sua motivação não está na captação de lucros financeiros, mas na obtenção da efetividade no setor público. Toda a energia deste servidor é direcionada para o atendimento das demandas públicas, trabalhando para que os resultados sejam os melhores possíveis e com o máximo de amplitude. Empreendedor Social: o empreendedor dessa natureza pode ser o dono de uma ONG (Organização Não Governamental) ou até mesmo um funcionário ou voluntário em busca de resultados socioambientais. Sua meta, mesmo não sendo financeira, demanda uma atuação firme, dedicada, competente e equilibrada para que os objetivos se tornem reais. No fundo, os diferentes tipos de empreendedores têm uma característica comum: “comprar a briga” em termos de fazer acontecer as metas que foram estabelecidas (sejam elas próprias, de terceiros, econômicas, sociais ou ambientais). Esse agente transformador responde pelo nome de empreendedor, independente do contexto e natureza de sua ação. É importante salientar que essas pessoas também possuem um senso crítico, pois como são determinadas a fazer tudo do melhor modo possível, geralmente são aliadas às mudanças e conscientes de seu papel na sociedade e no planeta. Elementos que despertam as pessoas para a ação empreendedora Segundo os estudos relacionados ao empreendedorismo, há dois grandes fatores que levam as pessoas a empreender: a necessidade e a oportunidade. O botão, indicado a seguir, mostra um quadro que resume o perfil desses dois tipos de empreendedores. Clique nele e observe os dados: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 11 Não possui diferenciais de destaque. Possui alguma experiência ou elemento que gera um diferencial. Tem habilidades, porém com baixo grau de complexidade. Tem formação e consegue lidar bem com questões sistêmicas e complexas. Apresenta limitada capacidade para inovar. Apresenta bom potencial inovador. Age com foco exclusivo no curto prazo. Estrutura suas ações com foco no curto, médio e longo prazo. Seu preparo para planejamento é mínimo. Detém conhecimentos que o habilitam a realizar um bom planejamento de suas ações. Enfrenta, quase sempre, uma grande concorrência. Por ter diferenciação e preparo, acaba enfrentando menor grau de concorrência. Obtém remuneração restrita e se vê obrigado a lutar por preços em suas ações. Em virtude da complexidade e abrangência de suas ações, suas ofertas possuem menor competitividade e suas possibilidades de lucros são maiores. Age com maior possibilidade de fracasso em virtude das próprias deficiências e limitações. O seu esforço em planejar minimizando erros e desvios, o habilita a uma maior probabilidade de sucesso. Fonte: Adaptado de SCHNEIDER, 2011 É comum sociedades com maior escassez de recursos e preparo terem grande incidência de empreendedores por necessidade, já que se trata de um tipo de ação que busca essencialmente a sobrevivência. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 Os primeiros estudos a respeito do empreendedorismo brasileiro mostraram que há mais empreendedores por necessidade do que por oportunidade. Porém, no decorrer do tempo essa realidade foi se alterando, e atualmente, pesquisas já apontam que o percentual de empreendedores por oportunidade superou os por necessidade. Este fato é a consequência dos incentivos do governo às micro e pequenas empresas, que proporcionaram melhores condições para a entrada (e a manutenção) de novos empreendedores no mercado. É importante lembrar que as economias nunca foram tão dependentes de seus empreendedores, e nesse contexto surgiu o termo “empreendedor de impacto”, que é aquele que percebe grandes oportunidades e se organiza para aproveitá-las da melhor maneira possível, resultando ações que repercutem grandes benefícios para o país. O mercado busca “verdadeiros” empreendedores, em especial, os intraempreendedores? Em parte, podemos dizer que sim. Em muitos casos, os processos de captação e seleção estão calcados nesse perfil, porém, quando a pessoa entra, o ambiente e clima que encontra não é saudável à ação empreendedora. Geralmente, há um paradoxo entre o que a empresa diz que deseja do mercado em termos de recursos humanos e o que ela acaba “permitindo” que esses colaboradores façam em seu ambiente. É triste ver o quanto a criatividade e o potencial inovador são sufocados por organizações que orientam seus novos contratados a seguirem normas, repetirem padrões e não questionarem processos. Esse “massacre de talentos” geram frustrações e, por conseguinte, um alto nível de turnover, já que muitos não se sujeitam a essa situação por muito tempo. Mas, a cada dia aumenta o número de organizações que valorizam os seus talentos, incitando-os a serem mais ativos, criativos e inovadores, e proporcionam ambientes mais fluidos, com maior liberdade e estrutura, processos e regras mais condizentes com o perfil dinâmico e transformador dos CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 13 empreendedores. Um exemplo disso é a empresa Google, você tem uma ideia de como é trabalhar lá? Confira no vídeo a seguir! https://www.youtube.com/watch?v=Gg4GHGoqu3o Com certeza, no mercado atual, o grau de correlação de sucesso com o perfil das empresas mais “amigas” dos empreendedores deve ser alto. Afinal, muito se diz que o elemento mais importante das organizações são as pessoas. Sendo assim, os intraempreendedores competentes, criativos e inovadores são fatores preciosos para a obtenção de produtividade, economicidade, inovação e lucros! Leitura Obrigatória: A publicação, indicada a seguir, traz abordagens interessantes sobre o empreendedorismo público, apontando que os governos devem descobrir como "fazer mais com menos", e para isso precisam ter criatividade, iniciativa e muita ousadia. Vale a pena conferir! http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/560899/empreendedorismo-no- setor-publico O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) realizou um estudo que revela o crescimento do empreendedorismo no Brasil. Os dados desta pesquisa estão disponíveis no botão a seguir. Não deixe de analisa-los! http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/Pesquis a-GEM-2014,detalhe,45 Agora é a vez dos professores falarem sobre esse assunto! Não perca essas explicações no seu material online. Para saber mais: O consultor de empresas Waldez Ludwig deu uma clássica entrevista para o programa “Sem Censura”, da Rede TV, em que ele comenta questões relevantes sobre o contexto atual e como o empreendedorismo se coloca como elemento chave para o sucesso. É imperdível! https://www.youtube.com/watch?v=uyMY2uo-iqQ CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 14 Tema 3: A Ligação entre Sorte, Criatividade e Ação Empreendedora Seria muito superficial pensar que as ações empreendedoras de sucesso foram fruto da simples sorte. O sucesso hoje, em meio a tantas transformações e complexidades, demanda uma boa dose de competência, arrojo, liderança e capacidade decisória, enfim, de fatores como planejamento (capacidade técnica), gestão (capacidade gerencial), visão sistêmica (capacidadeanalítica) e criatividade (capacidade inovadora), que são muito mais relevantes e decisivos do que a sorte. Muitas pessoas acreditam que sorte é estar devidamente preparado na hora e no local certo. Com base nesse pensamento, podemos dizer que uma pessoa empreendedora pode se tornar um excelente candidato à sorte. Afinal, está em constante processo de evolução (o que o torna preparado), tem uma percepção acima da média em relação ao mercado e as tendências (o que o coloca no lugar certo) e possui um “timming” dos acontecimentos, que o habilita a estar à frente dos outros (ou seja, sabe quando é a hora certa). Quando alguém diz que certo empreendedor de sucesso teve sorte, talvez esteja apenas dizendo que ele se habilitou (e foi capaz) de colher a maior colheita possível de sua área profissional, mas para obter esse êxito, com certeza ele se preparou muito mais para fazer acontecer do que apenas contar com a sorte. Será que a criatividade é importante para o empreendedor? A criatividade é uma qualidade adquirida por pessoas curiosas que buscam inspiração em informações e que percebem o mundo de forma diferente. As pessoas criativas possuem os seguintes comportamentos: são persistentes, bem-humoradas, independentes em seus atos e responsáveis por tais, tem rápida desenvoltura em atividades, fácil percepção, habilidade no aprendizado e uma incrível capacidade visionária, já que conseguem prever as possíveis consequências de suas criações. Esta é uma das definições de criatividade. Mas, será que ela também não poderia ser a descrição do perfil de um empreendedor? CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 15 Esses dois elementos são tão próximos que é possível confundi-los, não é mesmo? Todo empreendedor é essencialmente uma pessoa criativa e ele utiliza essa qualidade em toda sua caminhada pois, muitas vezes, ela é a grande arma que ele tem para obter o sucesso. O empreendedor usa a criatividade em todo o seu processo de trabalho, desde o momento em que busca uma ideia como durante a sua montagem (estruturação conceitual ou modelagem), seu aprimoramento, seu planejamento e sua execução. Criar é uma das atividades mais úteis e frequentes de um empreendedor. A aliança da sorte com a criatividade pode ser um importante elemento de conquista por parte do empreendedor. Quer uma dica de conseguir isso em seus projetos? O segredo do sucesso é contar com a criatividade e torcer para que a sorte apareça, e não o contrário. Por isso, é importante que você, empreendedor, se esforce para obter o maior potencial criativo possível, pois se esta qualidade estiver presente em suas ações, ela servirá como um trevo de quatro folhas para atrair a sorte, ou pelo menos, afastar o azar! Leitura Obrigatória: CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. Barueri/SP: Manole, 2012. Características do espírito empreendedor. p. 8 -11. No material digital, os professores falam mais sobre a relação entre sorte, criatividade e ação empreendedora. Tema 4: O CHA Empreendedor É nítida a necessidade de o empreendedor desenvolver todo um conjunto de habilidades e competências para poder fazer sua caminhada em busca da realização de seus sonhos/objetivos. Porém, isso não significa que sua ação só poderá começar quando ele estiver pronto, pelo contrário, boa parte desses requisitos serão adquiridos durante o seu caminhar. Considerando os desafios das mudanças pretendidas, o empreendedor precisa adquirir as seguintes características: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 Obter maturidade e autoconhecimento para lidar com os elementos de ordem pessoal. Desenvolver a determinação e a autoconfiança que o motivará a seguir em frente, mesmo quando as coisas não saírem conforme o esperado. Ser proativo, agir antes dos problemas surgirem e trabalhar para que o nível de surpresas e desvios seja o mínimo em relação ao previsto. Ter a consciência de que as ações a serem desenvolvidas são de sua responsabilidade. Lidar com o paradoxo de superar e, ao mesmo tempo, respeitar os seus limites. Ou seja, você precisa se manter audaz, porém sem colocar em risco os objetivos maiores da sua caminhada. Também é preciso ter consciência de que a decisão de empreender tem implicitamente a ideia de estruturar algo novo, diferente e com um bom grau de inovação em seu conteúdo, forma e/ou estrutura. Podemos dizer que há dois perfis de empreendedor: o “mais um” e o “aquele um”. Empreendedor “Mais Um”: o empreendedor “mais um” se encontra limitado ao que já sabe e domina, oferecendo ao seu entorno elementos que outras pessoas também conseguem oferecer. Ele não possui um diferencial que os destaque dos demais e, portanto, precisa se sujeitar a lidar com um contexto altamente concorrido, com baixo potencial inovador e remunerado de modo elementar. Geralmente, deseja que as coisas a sua volta não mudem pois, para ele, mudança significa novas habilidades, novas competências, esforço acima da média e o risco da revelação de sua limitada capacidade. Por isso palavras como estabilidade, tradição e segurança estão na bandeira do empreendedor “mais um”, afinal, enquanto elas prevalecerem, ele poderá continuar oferecendo “mais do mesmo”, dentro de sua zona de conforto, aparentemente segura e perpetuável. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 Empreendedor “Aquele Um”: o empreendedor “aquele um” se enquadra no perfil do “eterno aprendiz”, ou seja, é curioso, determinado e amigo do novo, do diferente, do inovador e da mudança. Seu comportamento inquieto e atrevido, aliado a uma prática de formação e informação, faz dele um elemento destacado no contexto em que atua, trazendo a tudo e a todos a possibilidade da mudança criativa e inovadora, tão desejada pelas organizações e mercados. As palavras que o guiam são: risco, inovação e instabilidade. Não teme o fracasso e o erro, pois sabe que são desses elementos que se seguiram muitas das transformações importantes da humanidade. Tem fé de que mesmo o fracasso é uma oportunidade, no sentido de que mais vale a aprendizagem com o erro do que o carregar da dúvida pelo que não foi feito. O “e se” é um peso que ele não deseja carregar. Sua perspectiva é de oferecimento de “mais do novo”, mesmo que isso demande muito esforço, estudo, dedicação e preparo. É cada dia mais nítido a necessidade de se agir (e pensar) conforme o perfil do empreendedor “aquele um”, seja como pessoa, projeto ou ação, pois o mundo cada dia dá menos valor e importância ao empreendedor “mais um”. A demanda hoje é por ações e pessoas que tragam o novo, com melhorias, ampliações, versatilidade, enfim, transformações de maior impacto possível. É importante notar que a postura desse tipo de empreendedor está se destacando cada vez mais, bem como seus desafios e demandas. Pois, um mundo competitivo, globalizado, tecnológico e altamente dinâmico tende a ignorar pessoas acomodadas, medrosas e pouco ativas e premiar quem melhor age sobre ele com criatividade e inovação. Portanto, ser um empreendedor é agir a cada dia com a confiança e determinação de quem está aprendendo sempre. Lembre-se que cada passo é uma forma de evolução, mesmo que este seja um passo mal dado. Comece a caminhar nesse processo e torne-se melhor a cada dia. Existe um CHA para o empreendedor? Veja bem, não estamos aqui falando dos deliciosos líquidos que tomamos quentes ou gelados, mas sim da sigla que em Administração significaa soma CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 das CAPACIDADES (saber), HABILIDADES (saber fazer) e ATITUDES (saber fazer acontecer) de uma pessoa. Com certeza há uma formação sistêmica desses elementos na identificação de um empreendedor. Primeiramente, não há como agir sobre um mercado sem saber os principais aspectos ao seu respeito. Ao adquirir esse conhecimento, o empreendedor agrega análises, reflexões e metodologias que lhe permitem identificar como agir em determinada situação. Depois de saber o que se quer fazer (e planejar como irá fazer), o empreendedor precisa agir para transformar esse plano em algo real. Ou seja, ele precisa saber fazer acontecer o que estabeleceu em seu planejamento. Portanto, ser um empreendedor é agir a cada dia com a confiança e determinação de quem está aprendendo sempre. Lembre-se que cada passo é uma forma de evolução, mesmo que este seja um passo mal dado. Comece a caminhar nesse processo e torne-se melhor a cada dia. Um empreendedor precisa ter determinação e energia e não pode perder o controle ou se deixar levar pelo sentimento, pois isso comprometeria sua visão e necessidade de ação sobre os problemas. Esse controle dos sentimentos demanda um autoconhecimento (saber) que o remete à reflexão (saber fazer) em momentos de crise, evitando que reações intempestivas e inadequadas minem a efetividade de suas ações (saber fazer acontecer). Observando desafios como o de implantar processos sinérgicos, definir e colocar em condições de uso uma estrutura tecnológica ou desenvolver ações na qual dissemina valores, ética e moral, podemos ver que há essa estreita e importante relação entre capacidades, habilidades e atitudes. Falhas nessa rede podem representar fracassos, más decisões ou mesmo ações desastrosas. É importante notar que esses elementos não são estritamente de caráter técnico, mas também de ordem gerencial e humana. Isso significa que, na prática empreendedora, eles se aliam para proporcionar ao empreendedor o esteio necessário para atingir, com o mínimo de percalços, as metas estabelecidas. Isso demonstra a importância da formação humana, gerencial e técnica do CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 19 empreendedor e a necessidade de se atingir a maturidade necessária nessas três frentes para que suas ações possam ser desenvolvidas com efetividade. Leitura Obrigatória: GREATTI, Ligia. Empreendedorismo – uma visão comportamentalista. Anais do IGEPE, Maringá, p.31 – 34, out. 2000. Acesse este artigo clicando no link a seguir. http://www.anegepe.org.br/edicoesanteriores/maringa/EMP2000-01.pdf Fique por dentro deste assunto assistindo à explicação do professor Henrique Castelo Branco no material online. Para saber mais: O vídeo, indicado a seguir, é uma propaganda sobre o empreendedorismo. Apesar de exagerada, a ideia retrata muitas questões relatadas, principalmente a presença do CHA (capacidade, habilidade e atitude). Confira! https://www.youtube.com/watch?v=Xbdu3ndzm2A Ouvir o empresário Sílvio Santos é sempre uma experiência altamente conectada ao empreender, não é mesmo? Assista com atenção ao vídeo indicado a seguir e perceba como o tema abordado se relaciona com o https://www.youtube.com/watch?v=CTOaajZX-qo Tema 5: O Perfil Empreendedor Existe um perfil que represente o empreendedor? Sim, é possível se falar de perfil empreendedor. Observando a prática empreendedora, podemos identificar alguns elementos que se destacam na ação deste profissional. De imediato, a importância do bom gerenciamento, já que a todo momento o empreendedor é desafiado a gerenciar pessoas, tempo, processos, planos, finanças, materiais, logística, tecnologias, etc. E ele não pode se eximir de tais questões, afinal, o negócio precisa que tudo isso funcione para chegar onde se deseja. É preciso gerenciar tudo ao mesmo tempo e de forma equilibrada, coerente e eficaz! CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 20 Aquele perfil do empreendedor extremamente criativo, sonhador, corajoso e perceptivo no início da ação empreendedora precisa, na ação gerencial, receber boas doses de razão, controle emocional, gestão de informações, boa tomada de decisão e gerenciamento claro e objetivo. Gerir uma ação empreendedora não é uma missão simples, nem rotineira, pois demanda constante atenção e determinação para manter e direcionar os processos administrativos. O grande desafio é exercer, ao mesmo tempo, os papéis de: empreendedor, gestor e técnico. Sendo que, o lado empreendedor proporciona boas ideias, visão, determinação e criatividade. Já o lado gerencial visa o planejamento, a organização das ações, dos recursos e das metas. E por fim, o lado técnico faz com que tudo que foi planejado seja executado. Características essenciais do empreendedor Na verdade, as características empreendedoras mudam conforme o local e o momento do negócio. Porém, de modo sintético, algumas delas indicam as ações necessárias para esse perfil. Com base no acróstico da frase “IR A CAMPO” podemos resumir as características essenciais de um empreendedor. Observe: "Ir a campo" I ➙ Inovar R ➙ Reger A ➙ Agir C ➙ Criar A ➙ Acreditar M ➙ Motivar P ➙ Persistir O ➙ Organizar Não podemos falar em empreender sem uma certa dose de inovação; muito menos, sem o exercício da gestão nas diferentes frentes do negócio que demandam um reger bem afinado. Também, a necessidade de agir e contribuir para que a mudança desejada aconteça é crucial. Além disso, em vários momentos a ação criativa será decisiva para o sucesso do empreendedor. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 21 Não se esqueça que ter fé e acreditar que dará conta dos desafios (isso é importante para manter sua autoestima) e como nada é feito sozinho em termos de empreendedorismo, é essencial motivar sempre que possível os demais envolvidos nos projetos. Não se curve diante nos problemas, persista no que você acredita! Nem tudo acontece conforme o planejado, mas para evitar grandes erros, organize seus planejamentos e suas ações. Dentro da especificidade e complexidade das ações empreendedoras, outras características ganham magnitude e passam a ser relevantes, como: bom relacionamento interpessoal, empatia, liderança, competência técnica e ética. Todas elas também são úteis e desejadas! O importante é perceber quais são as demandas advindas para a realização de seu sonho e se preparar o máximo possível para dar conta delas! Aqui, novamente o lema de “eterno aprendiz” se realça na vida do empreendedor. Atenção: essa lista de características não tem como intenção te levar a acreditar que somente depois de atingir um certo grau de competência é que se será possível partir para a ação empreendedora. Não é isso! Apresentamos os elementos que circulam nas veias dos empreendedores para direciona-lo no aperfeiçoamento de suas ações. A ideia é que você conquiste cada uma dessas características e se torne um empreendedor de alto impacto e realização. Boa sorte! Leitura Obrigatória: A matéria, indicada a seguir, traz abordagens interessantes sobre as diferenças entre empreendedor e gestor, e as consequências das ações destes perfis. Vale a pena conferir! http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/as-diferencas-entre- o-empreendedor-e-o-gestor/65492/ Vamos ver o que os professores têm a dizer sobre este conteúdo? Acesse o material online. Para saber mais:CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 22 Para te inspirar na conquista de seus sonhos assista ao vídeo, disponível a seguir, que relata o fracasso e o sucesso de grandes nomes da humanidade. https://www.youtube.com/watch?v=rNIZnAhxe-k O filme “À Procura da Felicidade” (2006) demonstra a história de vida do empresário americano Chris Gardner um pouco antes de seu sucesso profissional. Procure refletir sobre o comportamento e perfil de sua personagem com os conteúdos trabalhados nesta rota. A seguir, indicamos o trailer deste filme. https://www.youtube.com/watch?v=-iTVANR4oC4 Na Prática Agora é a sua vez! Vamos considerar que você faz parte da equipe da área de pessoas de sua organização e foi desafiado a apresentar um projeto no qual se objetiva o aumento do espírito empreendedor nos colaboradores. De imediato, lhe foi solicitado que apresentasse 5 propostas de cursos, considerando que, em cada um deles, será trabalhado o desenvolvimento do potencial empreendedor dos envolvidos. a) Quais seriam esses 5 cursos? b) Que características do perfil empreendedor seriam trabalhados nesses cursos? c) De que modo esses cursos iriam trabalhar os elementos do perfil empreendedor? Reflita a respeito e monte a sua proposta! Confira os vídeos com as dicas e as resoluções dos professores no seu material digital. Síntese Esta aula teve o desafiante objetivo de apresentar o empreendedor, seu perfil, requisitos e características, além da sua evolução histórica, conceitual e contextual. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 23 Aprendemos que elementos como sorte, criatividade, capacidades, habilidades e atitudes permeiam as ações empreendedoras e que os agentes dessas ações precisar ser pessoas preparadas, dinâmicas, persistentes e capazes de solucionar problemas, contornar obstáculos, superar resistências e até mesmo inovar o contexto em que se encontram. Esses conhecimentos são de grande valia na formação do gestor, pois as características relatadas também estão presentes na boa gestão, aquela que incrementa a atuação de todos e obtém resultados. Referências ALVES, Altair. Contabilidade, Finanças e Empreendedorismo: a combinação perfeita para o seu sucesso. [Internet]. Santo Amaro/SP: Altair Alves. 2014, Maio. [citado em: 2015 Outubro 30] Disponível em: <<www.altairalves.com.br/blog/empreendedorismo-brasil-e-seus-principais- numeros >> CABRAL, Gabriela. Criatividade [Internet]. Mundo Educação, 2011 Fevereiro 22 [atualizado em 2015 Outubro 30]. 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