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Manual de Melhores Práticas de Conduta | Proteção e Segurança v1 Página 1 de 7 Pearson Melhores Práticas de Conduta Proteção e Segurança Manual de Melhores Práticas de Conduta | Proteção e Segurança v1 Página 2 de 7 A missão da Pearson é ajudar as pessoas a progredir na vida por meio da aprendizagem. Nossa experiência em mais de 80 países, impactando mais de 100 milhões de alunos, ressalta que as necessidades de aprendizagem variam de acordo com idade, estágio de aprendizagem, contexto cultural e a localização do aluno; e somos uma empresa inclusiva reconhecendo que atendemos a todos os alunos, especialmente aqueles que podem estar vulneráveis em virtude da sua idade ou de circunstâncias pessoais. Esta política se concentra em fornecer orientação para as escolas/franquias sobre nossos padrões e nosso dever de cuidado para com todos os alunos. Ela dá especial atenção àqueles que são menores de idade e adultos vulneráveis; contemplando assim o nosso foco nos resultados do aluno, estabelecendo uma série de direitos do aluno. O principal desses direitos é o da igualdade de proteção e a ausência de abuso. 1. Definição de estudantes, crianças e adultos vulneráveis Um estudante é qualquer aluno para o qual a escola/franquia seja responsável pela prestação direta de serviços de aprendizagem, tanto pessoalmente como online. A escola/franquia tem o dever de cuidar de todos os seus alunos. Uma criança é qualquer pessoa que não tenha atingido a idade de 18 anos, que não tenha atingido a maioridade ou que por qualquer outro motivo não tenha competência legal relevante em sua jurisdição local. Um adulto vulnerável é uma pessoa com 18 anos ou mais e que possa estar: morando em um alojamento residencial, como uma casa de repouso, um abrigo ou uma escola especial residencial; recebendo qualquer forma de cuidado de saúde ou assistência domiciliar em sua própria casa; detido em uma prisão, centro de treinamento seguro ou centro de atendimento, ou detido nos termos das regulamentações de asilo; recebendo um serviço de assistência, como a prestação de apoio, assistência ou aconselhamento por qualquer pessoa, cujo objetivo é desenvolver a capacidade de um indivíduo de viver de forma independente em um alojamento ou apoiar a sua capacidade para fazê-lo; recebendo apoio, assistência ou aconselhamento para ajudá-lo a viver de forma independente, por qualquer motivo, incluindo idade ou deficiência; e/ou que não tenha competência legal integral para tomar decisões sobre seus próprios negócios ou requer assistência na condução dos seus negócios. Manual de Melhores Práticas de Conduta | Proteção e Segurança v1 Página 3 de 7 2. O que é abuso? A definição de "abuso infantil ou maus-tratos" da Organização Mundial de Saúde é a seguinte: Todas as formas de maus-tratos físicos e/ou emocionais, abuso sexual, negligência ou tratamento negligente, exploração comercial ou outra, resultando em danos reais ou potenciais para a saúde, a sobrevivência, o desenvolvimento ou a dignidade da criança no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder. Nossa consideração primordial é assegurar que nenhum estudante esteja em risco de abuso ou seja efetivamente prejudicado. Abuso envolve maus-tratos físicos, psicológicos ou sexuais contra um indivíduo. Em termos gerais e não exaustivos, as categorias de abuso são: Abuso Físico: Pode surgir de qualquer tipo de lesão não acidental. Ele pode significar bater, sacudir, jogar, queimar ou escaldar, afogar, sufocar ou qualquer outra forma de danos físicos intencionais. Abuso Emocional ou Psicológico: Pode ocorrer quando alguém fala com um aluno de forma a depreciá-lo ou sugerindo que ele é inútil, não amado, inadequado ou valorizado apenas na medida em que atende às necessidades de outra pessoa. Também pode envolver a imposição de expectativas inadequadas para a idade ou para o grau de desenvolvimento ou mensagens que fazem o aluno se sentir ameaçado ou em perigo. Negligência: A negligência envolve cuidados ou supervisão inadequados que deixam o estudante em uma situação em que poderia ser submetido a danos evitáveis. Exemplos incluem a persistente falta de cuidados adequados, incluindo a estimulação, segurança, carinho e atenção médica. Abuso Sexual: Envolve forçar, seduzir ou incentivar o aluno a participar de atividades sexuais, esteja ele ciente ou não do que está acontecendo, independentemente de seu consentimento. As atividades podem envolver contato físico, incluindo atos sem penetração, bem como atividades sem contato, como a exposição a materiais pornográficos ou fazer um aluno assistir ou participar de atividades sexuais, ou incentivar o aluno a se comportar de maneiras sexualmente inapropriadas. Abuso Financeiro ou Exploração: É o uso não autorizado ou impróprio dos recursos de um aluno para o lucro ou ganho. Bullying é um ato intencional que causa ou ameaça causar mal aos outros e pode envolver assédio verbal, ameaças verbais ou não-verbais, agressão física, perseguição ou outros métodos de coerção, tais como manipulação, chantagem ou extorsão. É um comportamento agressivo, que tem a intenção de ferir, ameaçar ou assustar outra pessoa. O bullying pode ocorrer online ou no mundo real. Normalmente os dois acontecem juntos. Independentemente do local ou do momento em que qualquer comportamento de bullying ocorre, se ele impacta a experiência educacional do aluno ou sua relação com a Pearson, então é um assunto de preocupação para a Pearson e se enquadra nos termos desta política. Manual de Melhores Práticas de Conduta | Proteção e Segurança v1 Página 4 de 7 3. Princípios da Política Como mínimo, todas as leis e regulamentos pertinentes devem ser cumpridas. Nossa abordagem é ir além dessas normas mínimas e apontar para as melhores práticas, orientadas pelos seguintes princípios. Os melhores interesses do aluno são fundamentais e devem ser a primeira preocupação na tomada de decisões. Uma abordagem baseada nos direitos do aluno. Isso ajuda a manter os direitos dos estudantes, em especial de crianças e adultos vulneráveis, para cuidar, nutrir e promover a igualdade de proteção em todas as atividades, especialmente quando o trabalho coloca em contato direto, cara a cara, com os estudantes. Igualdade de proteção para garantir que os alunos tenham a mesma oportunidade positiva de usar os materiais e participar de atividades com segurança, independentemente de sexo, habilidade, raça, etnia, circunstâncias ou idade. Crianças e adultos vulneráveis exigem uma atenção especial, a fim de otimizar as suas necessidades de segurança e promover o seu acesso a oportunidades importantes. A escola/franquia deve assumir a responsabilidade de cumprir as obrigações em relação ao dever de cuidar de todos os alunos. Isso significa garantir que os produtos são seguros e que protegem crianças e adultos vulneráveis em todas as atividades comerciais e instalações. Deve ser rejeitado o uso de trabalho infantil ou trabalho forçado nas atividades de negócios e em relações comerciais. Devem ser adotadas ações imediatas sempre que acreditarem que uma criança ou um adulto vulnerável esteja em risco de abuso ou dano ou que tenha sido prejudicado. Respeite a confidencialidade. Em geral, com exceção de quando há uma ameaça imediata à vida ou à integridade do aluno, todas as informações de identificaçãodos alunos só devem ser compartilhadas e utilizadas quando há extrema necessidade e quando tiver o consentimento expresso do sujeito dos dados para a finalidade em questão. O acesso à informação deve ser necessário para a realização de alguma função relevante no nosso negócio. Somente os indivíduos com razões legítimas para acessar as informações estão autorizados a vê-las. Como atuar na prática com o tema Garanta que todos os funcionários tenham acesso às Melhores Práticas de Conduta para proteção de seus alunos e de sua reputação. Para isso, pode adotar alguns procedimentos: 1.0 Disponibilizar o Manual para todos colaboradores e entregar para os novos funcionários no processo de integração 1.1 O Manual deve estar disponível nas intranets e impresso para consulta sempre que necessário. 1.2 Todos os trabalhadores (empregados, prestadores de serviçso e aqueles que trabalham para parceiros de negócios) devem estar cientes do Manual de proteção e de padrões mínimos. Manual de Melhores Práticas de Conduta | Proteção e Segurança v1 Página 5 de 7 2.0 Funções e responsabilidades 3.1 A Pearson disponibilizará o manual para que a escola/franquia e todos seus colaboradores tenha ciência do assunto e garantam a proteção e segurança dos alunos. 3.2 A escola/franquia deve garantir que todos os colaboradores ou prestadores de serviços leiam o Manual e responsam a um questionário garantindo que eles também estejam em conformidade com esta política. 3.3 Sugerimos que a escola/franquia tenha um líder de proteção indicado e devidamente treinado para fornecer orientações sobre questões relevantes para este Manual. 3.4 É de responsabilidade da escola/franquia definir, documentar e implementar todas as suas funções de proteção e garantia e as responsabilidades adequadas ao seu nível de risco. 4.0 Sugestões para recrutamento 4.1 Quando existirem registros nacionais e for legalmente permitido, a escola deve verificar os antecedentes criminais dos candidatos (funcionários e prestadores de serviços). Se um candidato tem antecedentes criminais, a natureza do delito, do cargo e qualquer legislação local aplicável serão de suma importância para avaliar a sua relevância para uma determinada função. 4.2 Os trabalhadores com contato não supervisionado com crianças ou adultos vulneráveis serão avaliados em termos de adequação ao cargo, e referências serão buscadas e comprovadas. 5.0 Comportamento 5.1 O contato pessoal não supervisionado entre trabalhadores e crianças e adultos vulneráveis quando esses trabalhadores não tiverem sido adequadamente autorizados e lido o Manual deve ser evitado sempre que possível. 5.2 Orientação e treinamento são fornecidos para os trabalhadores em situações de contato pessoal com crianças ou adultos vulneráveis. Isso deve incluir a manutenção dos mais elevados padrões profissionais de conduta em todos os momentos. 5.3 São fornecidas orientações sobre comportamentos aceitáveis e inaceitáveis. 5.4 A nenhum visitante das instalações da escola/franquia deve ser permitido contato não supervisionado com crianças ou adultos vulneráveis. 5.5 Esteja atento a situações de alto risco envolvendo colegas (por exemplo, atividades sem supervisão envolvendo crianças mais velhas ou mais jovens ou circunstâncias específicas que podem surgir em ambientes residenciais, incluindo em viagens de estudo do meio ou passeios semelhantes fora do local normal de aprendizagem). 6.0 Contato cara a cara 6.1 Certifique-se de que detalhes para contato com os pais ou demais familiares sejam mantidos no caso de uma emergência, bem como os números e outros detalhes do contato de quaisquer agências terceirizadas que possam ser necessárias para ajudar ou que devam ser informadas sobre incidentes relevantes no contexto desta política. 6.2 Sempre que as regras de sigilo médico permitirem, solicitamos e documentamos quando um aluno estiver tomando medicação. Manual de Melhores Práticas de Conduta | Proteção e Segurança v1 Página 6 de 7 7.0 Treinamento 7.1 Realize um treinamento anual para todas os colaboradores sobre questões de proteção e segurança. 7.2 Aborde o tema nas reuniões com colaboradores ou prestadores de serviço, mostrando a importância do tema. 8.0 Encaminhamento de incidentes 8.1 Quaisquer dúvidas ou questões relativas à questões de Proteção e Segurança, levantadas por um aluno, pais, instituição, empregado da escola/franquia ou terceiros, devem ser imediatamente respondidas. 8.2 A escola/franquia deve ter uma liderança ou canal de contato para possíveis denúncias ou reclamações. Esse canal deve ser facilmente encontrado por todas as pessoas que passarem pela escola/franquia. 8.3 O princípio da confidencialidade deve ser respeitado. 8.4 As agências reguladoras, os órgãos de polícia e o judiciário devem ser avisados quando houver uma crença razoável de que uma violação de regulamentação ou crime tenha sido cometido em relação a uma questão regida por esta política. 8.5 A escola/franquia deve cooperar com essas agências na conclusão de qualquer investigação externa. 8.6 Lições serão aprendidas e ações corretivas serão tomadas à luz de quaisquer violações que forem descobertas. 9.0 Relatórios e mobilização de recursos 9.1 As escolas/franquias podem anexar todas as medidas tomadas, sejam elas treinamentos ou reuniões, em relação à este assunto no Programa de Excelência, junto ao item que requer a leitura e conformidade com este Manual. 10.0 Exemplos de padrões de comportamento apropriados / inadequados 10.1 Os trabalhadores adultos devem: Proporcionar um ambiente positivo e propício para o desenvolvimento pessoal, físico, social, emocional, moral e intelectual dos alunos. Incentivar e respeitar as vozes e os pontos de vista dos alunos. Ser inclusivos e envolver todos os alunos, sem seleção ou exclusão com base em sexo, deficiência, etnia, religião ou qualquer outra condição, conforme a lei e os costumes locais permitirem. Desenvolver medidas especiais / supervisão para proteger as crianças mais jovens e especialmente vulneráveis de colegas e de abuso adulto. Desenvolver regras claras para tratar de questões de segurança física específicas e relativas ao ambiente de um projeto (por exemplo, para projetos próximos da água, de tráfego rodoviário pesado, de linhas ferroviárias). Evitar colocar-se em uma posição comprometedora ou vulnerável quando encontrar com as crianças (por exemplo, estar sozinho com uma criança, em quaisquer circunstâncias que possam ser questionadas por outros). Manual de Melhores Práticas de Conduta | Proteção e Segurança v1 Página 7 de 7 Se uma reunião cara a cara for necessária, esta deve acontecer nas instalações da escola/franquia ou em outras instalações designadas. Se isso não for adequado ou possível, a reunião deve ser organizada em um local bem iluminado, central, público e com outras pessoas presentes. Quando qualquer reunião tiver de ser marcada e não puder atender aos requisitors anteriores, ela deve ser registrada e discutida previamente com o líder de proteção e garantias ou dono/diretor da escola/franquia. Os trabalhadores adultos não devem: Agredir fisicamente ou bater em ninguém. Usar uma linguagem que configure abuso mental ou emocional. Agir de forma a constranger, envergonhar, humilhar ou degradar. Embora sempre cumprindo a lei local, mostrar discriminação em razão de raça, cultura, idade, sexo, deficiência, religião, sexualidade, orientação política ou qualquer outra situação. Desenvolver relacionamento sexual com alunos ou encorajar ligações inapropriadas. Beijar, abraçar, acariciar, esfregar, tocar ou exibir qualquer forma de comportamento sexualizado de maneira inadequada ou culturalmente insensível. Fazer atividades de natureza pessoal que poderiam ser feitas sem a ajuda do indivíduo, incluindo vestir-se, tomar banho e se arrumar. Iniciar o contato físico (por exemplo, segurar as mãos), embora isso seja permitido se for para acalmar um aluno angustiado. Sugerir ou encorajar relações ou comportamentos inadequados de qualquer espécie. Permitir que as crianças se envolvam em jogos sexualmente provocativos umas com as outras. Afastar-se ao ver ações inapropriadas ou de bullying infligidas a outros.
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