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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Júlio César da Silva - RU1185054
PORTFÓLIO UTA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FASE I
SÃO JOÃO DEL REI – MG
2015
�
Júlio César da Silva – RU 1185054
PORTFÓLIO UTA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – FASE I
Trabalho apresentado à UTA Educação, Ciência e Tecnologia, fase II, do curso de Pedagogia a distancia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutor local: Maria Perpétua Giarola
Centro associado: São João del-Rei – MG
SÃO JOÃO DEL REI- MG
2015
SUMÁRIO
1- INTODUÇÃO
2 - PRATICA PEDAGOGICA, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO EM APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA
2.1 Capítulo 1 - Princípios educacionais, definições, história e abordagens da Educação a Distância ..........................................................................................19
2.2 Capítulo 2: As tecnologias, as mediações, a prática pedagógica e a avaliação..............................................................................................................125
3 - EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS: UM NOVO REPENSAR
3.1Educação e novas tecnologias .......................................................................19
3.2 Inovação e tecnologias educacionais.............................................................35
3.3 E o Professor?................................................................................................43
3.4 Tecnologias Educacionais...............................................................................51
3.5 Historia do computador....................................................................................61
3.6 História da informática na educação...............................................................67
3.7 O computador como tecnologia Educacional.................................................81
3.8 Internet...........................................................................................................105
4 considerações finais 
Referências
Introdução
 
No primeiro capitulo veremos que a sociedade brasileira assistiu a uma revolução no acesso de milhões de pessoas às TIC, impostas pela economia na década de 2000, surgindo o Drucker (1993) e Lévy (1999) caracterizaram como sociedade da informação ou sociedade do conhecimento.
Na sociedade do conhecimento suas principais características eram:
A valorização do conhecimento;
A importância da inovação como fatores estratégicos;
O compartilhamento de conhecimentos e o desenvolvimento de uma inteligência coletiva;
As novas formas de organização de trabalho com base no conhecimento, com o trabalho colaborativo.
As instituições educacionais exerceram um papel importante em termos de produção e manipulação do conhecimento. A autora se refere a priorização do saber tecnológico e organizacional, importância não só com o produto, mas dando importância ao processo. A sociedade do conhecimento basea-se na avaliação para melhoria em vez da avaliação como controle punitivo, estimulando uma socioconexão interativa viabilizando também repensado o modelo americano. Valorização do conhecimento e resgate dos direitos sociais
É importante ressaltar que os pensamentos sobre a educação no inicio da década de 2010 foram embasadas em varias correntes, dentre os pedagogos e pesquisadores destacamos Fainholc e Veletsianos.
No cenário brasileiro podemos identificar algumas estratégias sendo repetidas por meios de uma política educacional que pretende ser democratizadora ao criar artifícios para extensão da educação superior para todos, considerado a EAD como uma das alternativas para que aconteça a expansão do ensino.
A nova concepção da educação a distancia pode ser complexa, exigindo um corpo docente com novas abordagens e a reconfiguração de sua concepção de aluno, de educação, pedagógica e de tecnologias educacionais. A base da concepção sobre a educação é que ela é um dos pilares da sociedade ao qual todo individuo tem direito.
Não há diferença entre os princípios educacionais de uma educação presencial e de uma EAD. Os ingressos de programas de educação superior devem ter a mesma competência, exigindo os mesmos direitos e a mesma qualidade daqueles que tenham realizados seu curso no sistema regular. 
 Já no segundo capítulo, apresentamos primeiramente uma inter-relação entre ciência, tecnologia e educação, Ciência e tecnologia interferindo de forma marcante nos rumos da sociedade. A educação se vê no mínimo pressionada a reestruturar-se num processo inovador na formação de um ser humano universal. Um bom profissional, não só deve saber manipular as ferramentas tecnológicas, mas está sempre incluindo em suas reflexões e ações didáticas a consciência de seu papel em uma sociedade tecnológica.
 As qualidades de um professor estão diretamente relacionadas ao aspecto emocional e afetivo, assim como às contingências políticas e á arquitetura do conhecimento.
Trazemos também, nossa assertiva de que o computador é uma tecnologia educacional, quando seu uso se faz na formação de um ser para o mundo de transformação, e que possa desencadear uma mudança de atitude em relação ao problema do conhecimento, superando a visão fraguimentária e restrita do mundo. A realidade brasileira mostra que o uso do computador esta "fincado" em laboratórios de informática, dos quais disponibilizam os mais diversificados softwares.
 Reconhecemos que a internet tem interferido nas estruturas sociais, econômicas e educacionais em diferentes vertentes. Apontamos que a escola nesse contexto, ainda se encontra calcada no paradigma edificado por procedimentos dedutivos e lineares, desconhecendo o substrato tecnológico do mundo contemporâneo.
Defendemos, na formação inicial e continuada do professor, o uso dos recursos tecnológicos que possam apoiá-lo em sua prática de sala de aula e na dinâmica de investigação de suas próprias práticas. Assim o docente poderá buscar caminhos de suas vivencias e experiências, possibilitando-lhe parceria com outros professores, efetivar uma metodologia interdisciplinar.
2 - PRÁTICA PEDAGOGICA, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO EM APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA
2.1 Capítulo 1 - Princípios educacionais, definições, história e abordagens da Educação a Distância
 No capítulo a seguir apontaremos os princípios básicos na educação formal e definições variadas para a EAD, sendo relatada uma breve história com iniciativas tanto no exterior como no Brasil. Sendo necessário entender o que é EAD, para então construir novos conhecimentos acerca das propostas oferecidos pela EAD.
Os diferentes modelos de EAD atendem a diferentes necessidades cumprindo diferentes objetivos, buscando atingir os objetivos propostos, permitindo a liberdade de escolhas pessoais e coletivas.
Neste livro falaremos dos princípios educacionais e qualidades da educação, com base nas pesquisas, experiências vivenciadas nos últimos 15 anos, pelos autores do deste livro. Autonomia, ação comunicativa, colaboração, acessibilidade, e equidade são os principais pontos a se tratar nos princípios educacionais e qualidade da educação.
Quando falamos de autonomia queremos dizer que é a capacidade do aluno se responsabilizar pelos seus estudos, partindo de uma metodologia preparada, respeitando seu nível de aprendizado. O livro refere-se ao conceito de autonomia estudado por Kamii (1984). A autonomia moral sendo o ato de governar a si próprio, e a autonomia intelectual referente as suas conclusões adquiridas durante a aprendizagem, deixando de ser um simples reprodutor de idéias e sim podendo modificá-las. Os autores ressaltam Little (2007), ao referir-se que uma metodologia precisa de autonomia, no caso o educador desenvolverá e estará presente junto com o aluno no planejamento, no acompanhamento e na avaliação de sua aprendizagem. Todas essas ações deverão ser acompanhadase analisadas. Na prática a autonomia é desconsiderada, principalmente no ensino formal. Mas ela é essencial para que a aprendizagem seja eficaz ao aprendiz e sucesso do programa.
A ação educativa comunicativa é ativa, e criativa, se o professor conseguir aplicá-la desenvolvendo-a adequadamente junto ao aluno, obterá um aluno proativo e pesquisador. A colaboração mais um dos princípios educativos, nesse caso o aluno compartilham seus conhecimentos com os outros indivíduos. A colaboração também acontece entre professores e alunos tendo uma comunicação aberta durante a aprendizagem construindo um saber com significado
Na educação a distancia é importante a presença social, ela é necessária para que aconteça a coesão social, resultando numa aprendizagem colaborativa. Resultando no sucesso do programa EAD.
Os serviços de biblioteca, acervos de livros e matérias de aprendizagem, sendo virtuais ou não precisa estar disponível para o aluno, deste modo usufruindo sem barreiras o desenvolvimento da aprendizagem, acontecendo outro principio educativo à acessibilidade.
Outro princípio educativo pouco lembrado nos projetos político-pedagógicos, e nos livros dos cursos superiores é a equidade. Ocorre quando planeja o curso sem pensar no público alvo, apoiando em uma literatura, com tecnologia sofisticada, disponível e manipulada por poucos. Quando ocorre a falta de equidade o resultado pode ser o fracasso de algumas instituições, acarretando numa falsa avaliação de que os alunos foram incapazes de acompanhar curso escolhido.
Currículo, infraestrutura, material didático, legislação, marketing, recursos financeiros, sistema de informação, e recursos humanos/cultura organizacional. Capacidade de resposta, estabilidade financeira, flexibilidade, esforços de reconstrução, responsabilidade social, equidade e igualdade, inovação, diversidade institucional, são fatores envolvidos para a qualidade da EAD. São elementos sensíveis ao contexto social e cultural, permitindo que alunos em diferentes regiões e culturas diferentes com variáveis níveis de conhecimentos, possam realizar sua aprendizagem.
Existem outros princípios da educação em geral repensados para o programa da EAD na formulação e no design de novos cursos. Esses princípios são: a interação á distância, a interação social e comunicativa intencional, a aprendizagem não linear, a responsabilidade pela autoaprendizagem e a autoavaliação. Precisamos lembrar que o contato com o aluno, mesmo que seja virtual, é “olho no olho” com o tutor, um diálogo, uma conversa, uma indagação de suas inquietações, um desafio da competência do aluno. O fundamental é a proatividade dos todos participantes para que essa interação aconteça.
As pessoas pensam que a Educação a Distância é recente, caracterizada pelo uso do computador. Segundo Chaney (2006, p. 12) ao referir-se a historia da EAD, o ensino por correspondência teve inicio na Alemanha com dois professores, Charles Toussaint (francês) e Gustav Langenscheidt (alemão), desenvolvendo uma escola de línguas em Berlim. Huebner e Wiener (2001) citam em um artigo o evento mais antigo encontrado sobre EAD, refere-se á iniciativa de Anna Ticknor, que em 1873 propiciou educação por correspondência a aproximadamente 10 mil mulheres, em Boston, criando uma sociedade que oferecesse oportunidades educacionais a mulheres de todos os níveis sociais. Huebner Wiener não se referiam à EAD, mas ao ensino a distância.
Iniciativas de ensino por correspondência (década de 1900), por radiodifusão educativa (década de 1920), por teleducação (décadas de 1950, 1960, e 1970), satélite e por teleconferência (décadas 1980 e 1990), fora do Brasil se multiplicavam de forma sistematizada e planejada (Jónasson,2001).
Houve outras iniciativas de ensino a distância, como: no final do século XIX, algumas universidades americanas, inglesas e instituições européias ofereceram programas de educação a distância. Na década de 1920 no Reino Unido, a British Broadcast Corporation (BBC) começou suas transmissões educativas por rádio. O Canadá também iniciou sua radiodifusão a educação. Em 1971 na Inglaterra teve a iniciativa do governo, baseado no modelo industrial, a Open Universaty chegando ao final do ano de 1998 com um total de 200 mil formandos. Houve outras iniciativas e pesquisas sobre a educação a distância.
De acordo com Alves (2008, p. 9), o ano de 1994 é considerado o marco inicial do ensino por correspondência no Brasil. Em 1910, havia iniciativas de programas educativos com suporte dos meios eletrônicos, contando com o apoio de Edgard Roquette-ponto e Venerando Graça, sendo os pioneiros a utilizaram tanto o cinema quanto a radiodifusão como meios educativos.
A associação Brasileira de Educação (ABE), criada em 1923, incentiva a aplicação sistemática do cinema e da radiodifusão na educação. Na década de 1920 em alguns estados brasileiros se deram iniciativas governamentais e locais para a educação a distância. As primeiras foram com o cinema educativo; depois outras foram implantadas desenvolvendo até o dia de hoje como é conhecida no ensino por correspondência.
Durante décadas, utilizou-se no Brasil, o termo “teleducação” para a Educação a Distância feita por TV. A teleducação é caracterizada por atingir muitas pessoas, espalhadas em diferenteslocais.
Você pode notar que as diversas gerações de EAD foram marcadas e desenvolvidas por adotar novas tecnologias de informação e de comunicação. Todas essas possibilidades estão ao alcance de gestores, professores e alunos de forma a dinamizarem e aproveitarem ao máximo as ofertas de EAD mediadas pelas tecnologias de informação e de comunicação.
2.2 Capítulo 2: As tecnologias, as mediações, a prática pedagógica e a avaliação
 Neste capitulo abordaremos os fundamentos básicos da educação. No entanto, a EAD, e os fundamentos q especificam no presente momento a educação a distancia com base na legislação em algumas das linguagens e tecnologias que mediam essa modalidade de ensino.
Consideramos o desenho de um programa de EAD, vamos destacar a estrutura didática, a aprendizagem e a avaliação, apoiadas por diferentes materiais didáticos, suportes e serviços tecnológicos e linguagens.
Buscaremos refletir sobre a diferença da utilização das tecnologias de comunicação.
A expressão suporte tecnológico na comunicação social e o mesmo suporte nos meios de comunicação, tanto na comunicação social como na comunicação escolar. Abordaremos também questões das tecnologias articuladas com princípios educacionais, já visto anteriormente.
Quando usamos a expressão suporte tecnológico na educação social, referimos aos meios de comunicação ou mídia tais como radio, TV, rede de computadores e internet.
A primeira linguagem utilizada na EAD foi a linguagem verbal escrita acompanhada pela a linguagem visual e auditiva que foi incorporada na linguagem verbal. Na década de 1920 e 1930, já era ensinada a utilização do cinema educativo e outros, mas os professores resistiam ao seus uso dentro da escola.
Com base na pesquisa sobre a leitura critica dos meios de comunicação constataram quês as diferentes linguagens manipulam a comunicação social, visto q envolve pessoas sensorialmente. Já linguagem digital foi implantada na década de 1980 e a internet na década de 1990, essa linguagem permite novos tipos de leitura. No período de 2001 a 2010 veio as tecnologias sem fio que se tornou mais acessível a um maior numero de pessoas. Assim o conhecimento esta com todos a toda parte em qualquer hora e lugar. As redes sociais se tornaram uma grande potencia da comunicação interativa e colaborativa na EAD.
Para que essa tecnologia na comunicação social funcione é preciso construir uma equipe que atue colaborativamente desde a concepção do curso; dando aos alunos uma prontidão sensorial para uma compreensão intelectual.
A interatividade pode então ser definida como intersecção entre a pratica de sujeito engajado na resolução e compartilhamento de construção de conhecimento ede pratica de vida comum. É necessário para a aprendizagem a distancia uma interação social comunicacional intencional.
Ressaltamos que a interação e a colaboração são diferentes níveis de ações desenvolvidas na educação formal do ponto de vista da comunicação e do envolvimento entre os participantes. A característica da maioria dos cursos a distancia apoiado por tutoria é a interação.
Os ambientes virtuais de aprendizagem são construídos por espaços disponibilizados em que os alunos de um curso encontram ferramentas de apoio à sua comunicação. É fundamental que os alunos compreendam que têm um objetivo comum, que se comuniquem e compartilhe seus conhecimentos, esclareçam suas duvidas e sejam francos em suas insatisfações.
Alguns estudantes de pedagogia, que já estagiaram em escolas como professores de educação infantil ou de ensino fundamental, muitos transferiram seu aprendizagem e sua experiência de trabalho e retornam com resultado das discussões em sala de aula. Esses não são apenas fundamentos da EAD, mas também de educação, sem qualquer objetivação.
As redes sociais auxiliam a aprendizagem e permitem a construção de capital social, que significa que as pessoas se comprometem em atividades colaborativas para construir conhecimento e buscar apoio dos outros para resolver seus problemas. O dialogo e autonomia de alunos e professores estão relacionados as ações entre seus diferentes interlecutores. O dialogo e uma condição necessária para uma comunicação multidirecional, e a autonomia como elemento fundamental de emancipação do aluno. A estrutura didática nem sempre é a mesma no curso de educação a distancia, ela assume diferentes formas nos diversos programas e cursos distribuídos pela a EAD. O essencial é que componham uma unidade, não podendo ser consideradas isoladamente no seu planejamento, na sua implantação e na sua avaliação.
O conhecimento é organizado e trabalhado ao longo da UTA na interação virtual e na interação entre professores e alunos. A interação virtual se da dede o momento da concepção do livro, dos apoios as aulas e das atividades no ambientes virtuais de aprendizagem e a interação concreta é quando o professor olha nos olhos de seus alunos e desafia sua competência. Autonomia é quando o aluno tem capacidade para tomar as decisões adequadas para sua aprendizagem. A autonomia esta presente na estrutura didática tanto na pratica pedagógica quanto no material didático que não apresenta o conhecimento pronto e definitivo ao aluno e o desafia a realizar pesquisas e reelaborar conhecimento na pratica profissional. Outro elemento pedagógico crucial é a tutoria, que esta relacionada a auto-aprendizagem pela interação e pela colaboração.
Há dois tipos de tutoria: local e central. A local assessora o aluno no pólo de apoio presencial. A central e formada por uma equipe de professores e um coordenador. Os tutores precisam ter uma formação acadêmica referente a cada curso para que possam e resolver questões pedagógicas.
A auto-aprendizagem exige uma abordagem andragogica em relação aos cursos regulares que obedecem a uma legislação e que certificam. A heutagogia é a aprendizagem auto-determinada pelo o individuo que desenha sua trajetória, sabendo o que precisa para sua aprendizagem, sem uma estruturação definida por uma instituição ou por um professor.
O material didático é aquele preparado para dar continuidade a pratica pedagógica iniciada pelo o professor-regente e pelo tutor com o aluno. Todo o material indicado para apoiar a aprendizagem faz parte do material didático.
No AVA o material didático apresenta uma rota de aprendizagem dialógica p promovera autonomia dos alunos e orientá-los a desenvolverem sua autoaprendizagem. Como o estudante tem acesso a web, pode usar uma infinidade de objetos que estão disponibilizados para educação social. O material didático também e um apoio para a medição da tutoria na orientação do aluno e do estudo em equipe para a realização das atividades de aprendizagem para a avaliação processual.
A aprendizagem e dada na interação com o individuo com o conhecimento. Essa interação pode ser direta ou sistematizada: direta quando os alunos lêem textos impressos ou digitais, ouvem preleções, assistem filmes ou vídeos e vivenciam novas situações. Sistematizada é mediada por pessoas, podendo ser apoiada por pessoas por meios de comunicação organizados para que os indivíduos sigam rotas e aprendam, e resultante de ações intencionais para que sejam alcançados determinados objetivos, podendo ser, individual, solitária, social, cooperativa e colaborativa. A avaliação não significa apenas controle; ela significa sobretudo, acompanhamento do processo para que possa haver intervenção e reorganização se necessário. Para concretizar essa pratica, a avaliação precisa ser processada com vários instrumentos orientados por objetivos e metas.
Segundo Race (1995), a avaliação será mais justa se for acompanhada de diferentes instrumentos. De acordo com ele essa avaliação pode assumir muitas formas e afirma que quanto maior numero de instrumento, mais justa será para o aluno. Por tanto a avaliação envolve diferentes tipos de atividades.
A política de avaliação da EAD precisa considerar a avaliação somativa no momento da entrada do aluno e na inserção deste no mercado de trabalho. Quanto a formação à avaliação formativa, se esta for planejada e rigorosa, com certeza a instituição praticara uma educação visando a inclusão social. Se bem orientados e esclarecidos sobre o sistema de avaliação de aprendizagem ao qual estão submetidos, os alunos poderão colaborar com seu próprio acompanhamento.
O sistema de avaliação precisa oferecer informação sobre os quais os alunos estão aptos a seguir o curso e precisam submeter a procedimento de regulagem da aprendizagem. O resultado da avaliação precisa voltar p a coordenação do curso q os compartilhara com a equipe do EAD para que possam reverte-los em melhorias do curso e do próprio sistema de avaliação. Na expectativa administrativa o sistema de avaliação e previsto no cronograma escolar. Que são complementados por quatro momentos: preparação das atividades; realização concreta das atividades; correção com sistematização dos resultados; apresentações de alternativas legais de regulamentações de aprendizagem e a aprovação.
Os métodos de avaliação precisam ser bem planejados no inicio do curso. Cada professor-autor constrói os itens do instrumento de avaliação proposto ao longo dos itens do instrumento de avaliação propostos ao longo da elaboração do material didático.
A supervisão das atividades e avaliações e feita pela a coordenação do curso. Assim, as atividades de auto-avaliação, as recomendações de leituras e as atividades de aprendizagem precisam esta no material didático impresso e virtual; as orientações para suas realizações têm que ser claras e objetivas.
A correção com os alunos ou a devolutiva da avaliação fundamental para que os estudantes percebam que a avaliação faz sentido e que lhe traz maiores retornos.
Os instrumentos de avaliação no modelo estudado são acompanhados supervisionado, pela correção, e produção dos alunos.
Os instrumentos de avaliação formativa são os portfólios e a produção de aprendizagem. No modelo pedagógico da UTA recomendamos que cada aluno construísse um portfólio individual. O portfólio é um conjunto de atividades realizado pelos alunos durante uma UTA. Ao terminar seu portfólio pessoal o estudante devera transferir p o portfólio da equipe os conteúdos pertencentes à sua participação.
A produção de aprendizagem é uma síntese do que foi aprendido. Se for realizado com outro estudante, eles terão a oportunidade de contrapor suas perspectivas. A produção de aprendizagem pode ser vista como articulação da pratica com a teoria, e envolve um ensaio para a elaboração do texto final do Trabalho Conclusão de Curso (TCC) de cada aluno.
As provas presenciais, requisitos avaliativos legais representam a avaliação somativa. Elaboradas com critério e objetivandoa aprendizagem do aluno, e não o controle punitivo fornece um retrato pontual da aprendizagem. Avaliação e um dos princípios básicos da educação, avaliação é processada seguindo as seguintes abordagens: formativa e processual, ou seja, acontece ao longo do curso.
Para seja sejam efetivadas algumas etapas são necessárias: o diagnostico pelo levantamento do sucesso, das fraquezas e das especificidades; a orientação que possibilita a superação dos limites e realização das expectativas; e a retroalimentação, que retoma o que não foi bem aprendido ou assimilado.
A três momentos de avaliação da aprendizagem, o da autoavaliação, o da coavaliação, e o da heteroavaliação.
A dimensão administrativa pode dificultar a dimensão pedagógica? Percebemos, na nossa pratica, que é comum a dimensão administrativa impor a estrutura para dimensão pedagógica. Para um bom aproveitamento do curso, e para o cumprimento da exigência da avaliação alguns pontos são fundamentais: pontualidade, assiduidade, responsabilidade, autonomia. A organização do estudo individual e do trabalho em equipe é um item necessário para autoaprendizagem; portanto, precisa considerando na sua autoavaliação. �
3 - EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: UM REPENSAR
3.1 Capítulo 1 – Ciências, tecnologia e educação
O ser humano usa o conhecimento do senso comum e a ciência para compreender o mundo, para viver melhor, para sobreviver. Suas ações não são somente biologicamente determinadas, são também pela a apropriação das experiências e dos conhecimentos produzido e transmitido de geração em geração.
A palavra ciências e cientista logo nos vêm a mente que a ciência e verdade absoluta; ela representa cura de doenças e invenções de novas tecnologias. O ser humano usa o conhecimento do senso comum e a ciências para compreender o mundo, para viver melhor e para sobreviver.
Em seu processo de produzir ciência, o homem organizou em áreas divididas em duas dimensões: pura versus aplicadas (que trata do desenvolvimento da teoria e da aplicação de teorias às necessidades humanas) e a natural versus a social (que é o estudo do mundo natural, do comportamento humano e da sociedade).
O desenvolvimento da ciência se associou ao desenvolvimento tecnológico, isto é, a tecnologia é a aplicação do conhecimento científico para se obter um resultado prático. O homem criou ciências e tecnologias ,que trouxeram mudanças significativas em suas relações com outros seres humanos e com a natureza.
Quando nos referimos à educação, queremos expressar nosso entendimento de que ninguém escapa dela. Ela está sempre entrelaçada à vida cotidiana- na rua, na igreja ou na escola -, no ato de aprender, de ensinar, de aprender e ensinar, de saber, de fazer ou de conviver. Todos os dias misturamos vida e educação.
Assumimos, então, educação e tecnologia como ferramentas que podem proporcionar ao sujeito a construção de conhecimento. A educação também envolva a democratização do acesso ao conhecimento, à produção e á interpretação das tecnologias.
O cenário tecnológico e informacional requer novas habilidades, novas gestões de conhecimento, na forma de conceber, armazenar e transmitir o saber, Dando origem a novas formas de simbolização e representação do conhecimento. O maior desafio esta justamente em produzir conhecimento e realizar um manejo criativo e critico sobre esse mundo.
A sociedade atual, permeada pela ciência pós-moderna, encontra-se em um processo de transição na busca por uma civilização mais harmoniosa. Novas formas de sociabilidade permitem o estimulo o surgimento da cibercultura, que, para Lemos (2002), tem como principal característica o compartilhamento de arquivos, musicas, fotos, filmes etc. construindo o processo coletivo.
Os parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (Brasil 1998) estabelecem que a educação para este século se sustente em quatro pilares, que são:
1) Aprender a conhecer: pressupõe combinar uma cultura geral suficientemente extensa e a possibilidade de trabalhar alguns assuntos em profundidade;
2) Aprender a fazer: em que cada pessoa deve adquirir competência que a torne apta para enfrentar diferentes situações;
3) Aprender a viver com outros:implica trabalhar em equipe,compreender o outro ,perceber a interdependência ,realizar projetos comuns e se preparar para gerir conflitos;
4) Aprender a ser: pretende que cada pessoa possa desenvolver melhor sua personalidade, suas capacidades e sua autonomia.
Encontram-se na comunidade escolar três caminhos: excluir as tecnologias e tentar ficar fora do processo; apropriar-se da técnica e transformar a vida em uma corrida atrás do novo; ou apropriar-se dos processos, desenvolvendo habilidades que permitam o controle das tecnologias e de seus efeitos. Pensando na importância de um trabalho pedagógico em que o professor reflita sobre sua ação escolar e efetivamente elabore e operacionalize projetos educacionais com a inserção das Tecnologias da Informação e da comunicação no processo educacional buscando integrá-la à ação pedagógica na comunidade intra e extraescolar.
Consideramos que a escola, em relação às NTIC, precisa estar inserida num projeto de reflexão e ação, utilizando-as de forma significativa, tendo uma visão aberta do mundo contemporâneo. Para não tomarmos posições impensadas de supervalorizar ou não os pontos positivos ou negativos, os efeitos e repercussões da ciência e da tecnologia no comportamento humano, è importante que tenhamos claras as diferentes faces que elas assumem nas suas estreitas relações com a vida cotidiana de todos nós. Os aparatos maquinas ou instrumentos, produtos da atividade científica, não são maus nem bons, nem positivos nem negativos em si mesmos.
Que modelos de desenvolvimento orientam o caminho que segue a tecnologia? Que implicações têm cada um deles quando são introduzidas as NTIC nas escolas? Para o autor, essas são questões que devem permear a formação de professores, tanto inicial quanto continuada. Ele propõe, ainda, que dimensões econômico-laboral, político-governamental e sociocultural devem ser incluídas na formação de professores e no desenvolvimento de tecnologias descrevendo-as da seguinte maneira:
Dimensão econômico-laboral: conhecer, pensar, historicamente as lutas, os interesses, as alianças e os desencontros que tem existido entre diferentes elementos humanos e materiais ate chegar aos produtos tecnológicos.
Dimensão político-governamental: conhecer o impacto das políticas e dos governos que diz respeito a legislar, regular, orientar e controlar os processos. O professor de conhecer as idéias sobre os fatores de controle e de governo que reside no desenvolvimento tecnológico.
Dimensão sociocultural: conhecer as mudanças produzidas pelo o desenvolvimento tecnológico. O ser humano produz e utiliza os produtos tecnológicos e termina incorporando-os às suas atividades e ao seu pensamento. Garcia-vera ainda destaca que os artefatos tecnológicos, não são neutros, estão a serviços de quem toma as decisões sobre qual tecnologia é preciso desenvolver.
A educação necessita de um sentido, e os educadores precisam acreditar neles mesmos, nos valores que defendem, ou seja, ter convicção de suas idéias.
Sem duvida, uma das novas tecnologias que tem recebido destaque, tanto no meio social como na proposta e nas ações didáticas, é o computador.
A tecnologia vai muito além de meros equipamentos. Ela permeia toda a nossa vida, inclusive em questões não tangíveis. Assim as tecnologias são classificadas didaticamente por Sancho(2001)em três grupos: Físicas, Organizadoras e Simbólicas.
Consideramos que essas tecnologias estão intimamente interligadas e são independentes. Ao escolhermos uma tecnologia, optamos por m tipo de cultura que esta relacionada com o momento social, político, e econômico na qual estamos inseridos.
3.2 Capítulo 2 – inovação e tecnologia educacionais
O conceito de inovação de uma perspectiva pedagógica dependera do particular conceito de educação que tomando como parâmetro um procedimento inovador.
Há umanecessidade real de que os educadores comprometidos com o processo educativo se lancem à produção ou à assimilação de inovações de caráter pedagógico. No conceito de inovação que se propõe na atualidade, esta envolvida a utilização de novas tecnologias em sala de aula.
A inovação na educação escolar tem causado uma serie de confusão, mas esse fato não impede que essas inovações sejam por grandes partes dos educadores, existe uma visão incompleta sobre a questão da tecnologia pensando somente na ferramenta tecnologia. As novas tecnologias da informação e da comunicação são os recursos a tecnológicos que permitem o trânsito de informações, que podem ser diferentes meios de comunicação.
Sobre tecnologia educacional, consideramos todos esses recursos tecnológicos, desde que em uma interação como ambiente escolar no processo aprendizagem.
Há dois pontos de vista do uso da tecnologia educacional baseado em: O primeiro vínculos à utilização dos meios pelos meios, e o segundo como uma "fórmula" para atender aos problemas educacionais. O segundo ponto de vista foi amplamente difundido no Brasil ate meados de 1980, quando a tecnologia educacional era entendida fundamentalmente como a relação entre tecnologia e educação, resultantes da aplicação do conhecimento científico e organizados para a solução ou encaminhamento de soluções para problemas na educação. Ainda na década de 1980, sob a denominação de Novas Tecnologias da Informação e comunicação (NTIC) as tecnologias educacionais foram utilizadas como instrumentos de apoio e interatividades com os outros meios.
A tecnologia educacional, sabidamente não se reduz á utilização de meios. Ela precisa necessariamente ser um instrumento medidor entre o homem e o mundo, o homem e a educação, servindo de mecanismo pelo qual o educando se apropria de um saber redescobrindo e reconstruindo o conhecimento. Alguns educadores consideram que a simples utilização desses meios é suficiente para garantir um avanço na educação. Se as tecnologias educacionais não forem bem utilizadas, garantem a novidade por um tempo, mas não acontece realmente uma melhoria significativa na educação. Sem o compromisso do professor não há eficiência no processo ensino-aprendizagem, nem na inovação ou renovação deste.
Grande parte dos educadores usa a tecnologia apenas em certo período de sua carreira, não incorporando ao seu oficio: televisão, radio, computadores e outros recursos que acabam virando “parafernalhas eletrônicas” que o professor utiliza apenas para não ser considerado um “quadro”, ou seja, para ter maior segurança e para obter status perante seus colegas. Percebemos em muitos casos em que esses equipamentos adquiridos acabam se deteorizando em depósitos.
Grande parte da má utilização das tecnologias educacionais deve-se ao fato de muitos professores ainda estarem presos à preocupação com equipamentos e materiais em detrimento de sua implicação na aprendizagem. As mudanças tecnológicas nos proporcionam as mudanças necessárias para respondermos a exigência quantitativa e qualitativa da educação. O que precisamos saber é como reconhecer essas tecnologias e adaptá-las as nossas finalidades educacionais.
Muitos educadores ainda estão presos no quadro de giz e as vezes se recusam a abri os olhos para as novas tecnologias educacionais.
3.3 Capítulo 3 – E o Professor?
O professor é construtor de si mesmo e de sua historia. Essa construção ocorre pelas ações, num processo interativo permeado pelas as condições e pelas circunstancia que o envolve. Portanto, o docente é criador e criatura ao mesmo tempo; o professor é aquele que, tendo adquirido o nível de cultura necessária para o desempenho de sua atividade, dá direção ao ensino e á aprendizagem.
Segundo os autores que abordaram a formação de professores destacam que: O professor não tem domínio solido do conteúdo que transmite; o professor não consegue relacionar o conhecimento que transmite a experiência do aluno e a realidade social mais ampla; a remuneração do professor é baixa, o que o obriga ater vários empregos; o professor tem lidado com o aluno “ideal”, como aluno “padrão”, e não com o aluno concreto; a divisão técnica do trabalho no interior da escola tem feito com que o trabalho pedagógico seja fraguimentado; os conhecimentos transmitidos pela a escola, não são remetidos a sua historicidade; os alunos em geral, não tem se apropriado solida e duradouramente dos conhecimentos transmitido pela a escola.
As explicações desses problemas é a ausência de política clara para a educação como um todo; faltam recursos financeiros; péssimas condições de materiais das escolas; salário baixo para o professor; precária formação do professor em razão da estrutura tradicional.
Nesta aldeia global, o professor ainda se considera um ser superior que ensinam ignorantes, com isso o aluno recebe passivamente os conhecimentos tornando um deposito do professor. Sugerimos que o professor recupere seu lugar na formação continuada, principalmente na tomada de consciência de seu próprio fazer pedagógico.
Professor que arquiva conhecimentos porque não os concebe como busca e não busca, porque não é desafiado pelos seus alunos. O professor como sujeito direcionador da práxis pedagógica escolar, tem que, no seu trabalho, estar atento a todos os elementos necessários para que o aluno efetivamente aprenda e se desenvolva. Para isso o professor deverá ter presentes os resultados das ciências pedagógicas , da didática e das metodologias específicas de cada disciplina,ou seja , um profissional que estará sempre se atualizando.
O professor também deverá utilizar as tecnologias educacionais como valiosos recursos para o ensino de diversas disciplinas.
Segundo Savana (1991, p.87) diz que “A educação já não pode mais manter-se como acadêmica ou profissionalizante, por isso necessitamos de professores que conheça o sistema produtivo e principalmente as inovações tecnológicas”. O profissional docente não de prescindir das ciências e nem da tecnologia, como as que deve instrumentalizar-se para melhor lutar por sua causa. O professor é o elemento humano responsável pelo o ambiente de aprendizagem, origem das interações e inter-relações entre os individuas participantes do ambiente educacional.
Para firmar o compromisso o professor em que ser incluso digitalmente, essa inclusão digital tem que acontecer numa perspectiva da participação ativa, da produção de cultura e conhecimento. Isso tudo devido aos professores serem agentes promotores de processo educativos, capaz de dá-la a população a oportunidade de participação na dinâmica contemporânea como sujeito critico, criativo, ético, autônomo e com poderes de produção e decisão.
Para a inclusão digital é preciso que o professor entenda que uma boa utilização das tecnologias na educação pode propiciar a criação de novas formas de reação pedagógica. O uso da tecnologia na educação tem um potencial enorme, que não esta diretamente relacionado á presença de maquinas, mas, sim, a do professor que firmou o compromisso com a pesquisa, com a elaboração própria, com o desenvolvimento da critica e da criatividade.
É necessário que o professor entenda a tecnologia como um instrumento de intervenção na construção da sociedade democrática.
3.4 Capítulo 4 – Tecnologias educacionais
A Tecnologia Educacional há uma tendência dos profissionais da educação, de diversos níveis, mas o medo de manusear certas tecnologias faz com que os professores não os usem. Alguns professores demonstram certo “desdém” por esse recurso, ao mesmo tempo em que não consegue manuseá-lo e explorá-lo na sala de aula.
Uma tecnologia por mais ultrapassado q seja nunca será obsoleta, pois haverá sempre um professor fazendo o uso, na escola, daquilo que já não mais esta sendo usado em outra escola.
Destacamos a importância do resgate de alguns recursos considerados como “velhas” por muitos professores, que não justificam nem empírica nem cientificamente essa sua condição. Poderíamos aqui listar mais de 100 motivosdados por professores de diversas áreas e series do ensino fundamental e médio para não usarem recursos auditivos em sala de aula. Não obstante, mesmo as tecnologias consideradas menos atuais são igualmente fundamentais para um bom desempenho do processo educacional, no Brasil:
O cinema também é tecnologia educacional. Em 1936, foi criado o Instituto Nacional do Cinema Educativo (INCE), que deu inicio aos planos de produção, distribuição, projeção e divulgação do cinema educativo em nosso país. Em alguns países, podemos encontrar catálogos de equipamentos áudio visuais editados que contem em suas paginas uma variedade de projetores de cinemas para uso escolar. O professor leva vídeos de locadora voltados para o objetivo especifico de sua aula, esquecendo que o cinema é arte, e divertimento, um meio de comunicação que transmite mensagem som é imagem. O professor esquece o que é cinema, e torna o filme uma experiência enfadonha para o aluno.
Quando trabalhamos com filme, planejamos nossas aulas de duas formas: Aula em função do filme, utilizando um filme já preparado, que conseqüentemente, não teve a sua realização voltada para os objetivos específicos da aula que será utilizada e o filme em função da aula, no qual o filme e realizado tendo em vista os objetivos específicos da aula.
É importante que o professor tem de primeiro assistir ao filme que ira utilizar com seus alunos para em seguida, planejar as estratégias de desenvolvimento da aula.
E a televisão?É um meio de comunicação que hoje esta no centro da vida doméstica, como meio de entretenimento e fonte de informação permanente para toda família.
No Brasil, a televisão e o videocassete tiveram grande expansão na metade do século passado, fato que, no entanto, ocorreu predominantemente a serviço do entretenimento e da publicidade.
Nossos alunos estão mais expostos aos conhecimentos que a televisão proporciona, que aqueles advindos da escolaridade ou das relações familiares. Por meios desse recurso, os alunos entram em contatos com novos e diferentes conteúdos e encontram novos estímulos para criar novas relações entre temas já conhecido. Informam-se sobre as últimas conquistas das ciências, as guerras, os gestos políticos do mundo todo, entre tantos outros fatos; aprende com a ficção dos filmes e das novelas, com os tele jornais e com os documentários. Mesmo que não gostem dessas mídias, acabam compartilhando informações sonoras e visuais, que aos poucos vão ganhando sentido e transformando-se em aprendizagem.
Os professores podem aprender a utilizar os programas televisivos de qualidade atualizando suas fontes de informações, como as veiculadas por livros didáticos anacrônicos.
O professor tem que se conscientizar de que, na contemporaneidade, educar implica necessariamente “educar para assistir criticamente a televisão”.
O radio é um dos veículos de comunicação de maior penetração na população brasileira. Essa é uma característica que torna a radio capas de exercer a função educativa, alem de servir como fonte de entretenimento. O radio na escola pode ser usado para desenvolver uma atitude que possibilite aos alunos uma escuta critica e reflexiva.
Portanto, o uso de tecnologia na educação pelo o professor implica conhecer as potencialidades desses recursos em relação ao ensino das diferentes disciplinas do currículo, bem como promover a aprendizagem de competências, procedimentos e atitudes por parte dos alunos.
3.5 Capítulo 5 – História do computador
Com a necessidade de ter controle dos números, o homem utilizou varias formas, como pedras, riscos no chão e outros.
Uma das primeiras ferramentas criadas pelo o homem para auxiliar no processo de contagem foi o abáco, se destacando pela eficaz e simplicidade. O ábaco e considerado um dos primeiros computadores, os computadores modernos apareceram na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial. Os responsáveis pela a criação do computador foram vários estudiosos de diferentes países, entre eles o alemão Konrad Zuze, o norte americano John Von Neumann e o Inglês Alain Turing. Seus projetos básicos eram os mesmos criados por Charles Babbage.
Os primeiros computadores da era moderna eram os eletromecânicos, construídos com dispositivos magnéticos chamados reles. Era a mesma tecnologia usada nas centrais telefônicas. Esses computadores tiveram vida curta, sendo substituído pelo os eletrônicos.
O primeiro computador eletrônico, o ENIAC, foi construído em 1946 nos EUA. Ele tinha 19 mil válvulas e consumia 200 quilowatts de potencia elétricos e funcionava por poucas horas, ate que algumas válvulas falhavam e tinham que ser substituídas.
No final da década de 1940, foi inventado o transistor que era menor, mais rápido e falhava menos que a válvula, e com isso os computadores com transistores consumia menos energia.
Na década de 1960 o EUA revelou ao mundo uma nova invenção: o circuito de Interlagos. Os transistores foram deixados de lado e a eletrônica miniaturizada permitindo a construção dos microcomputadores, surpreendentemente mais rápido, barato e eficiente do que os anteriores.
Foram desenvolvidos programas que zelavam pelo seu próprio funcionamento tornando as operações das maquinas mais seguras e permitia ser usada por um numero maior de pessoas. Ate que na década de 1970 a Intel corporation inventaram um dispositivo chamado microprocessadores, que iria provocar mudanças na vida das empresas e das pessoas.
Hoje temos milhões de computadores em operação. Cada uma dessas maquina é milhares de vezes mais poderosas que seus “bisavôs” da década de 1940. E ficou mais popular quando veio a criação de programas dedicados a criação de textos, planilhas, a comunicação, alem de muitos outros.
Na década de 1990, a grande inovação foi a internet. Ela promoveu grandes mudanças transformando as relações e as comunicações globais.
3.6 Capítulo 6 – História da informática da educação
A informática na educação, tanto no Brasil, quanto em outros países, insere-se em ciclos ligados aos avanços tecnológicos e no ‘’despertar’’do conjunto das políticas publicas de incentivos a programas educacionais, iniciou-se nos anos 1970, de forma mais abrangente no setor administrativo das escolas, tanto privado quanto publica com investimentos em sistemas eletrônicos de informação e de gestão.
Assim na informatização das secretarias das escolas, Simão Neto (2002) destaca os movimentos como ondas:
Primeira onda: software, LOGO e programação;
Segunda onda: informática básica;
Terceira onda: software educativo;
Quarta onda: internet;
Quinta onda: aprendizagem colaborativa;
Sexta onda: o que será?
O LOGO foi o primeiro programa que teve repercussão no meio acadêmico. Esse primeiro movimento promoveu a produção de diversas pesquisas.
A formação de professores para a utilização da informática no Brasil vem acontecendo, segundo Valente 1999 e Moraes 1999, com base em pesquisas pontuais das universidades, com a preocupação de buscar entender qual é a melhor forma de utilizar os recursos da informática.
O Brasil permanece com desigualdades econômicas socioculturais e regionais agudas e apresenta uma educação escolar distante de ser efetivamente um direito de todos. A utilização da informática pelas escolas brasileiras encontra-se em pena expansão.
Segundo moura (2002) constata que grande maioria dos professores, hoje atualmente, pertence a geração “pré-icone”/digital. sua formação inicial não contemplou, em termo de fundamento e de pratica, um trabalho com computador no contexto escolar.
No Brasil os grandes projetos governamentais em informática na educação iniciaram-se na década de 1980, com o projeto EDUCOM (educação e computador) cujo objetivo era criar centros de pesquisas sobre informática na educação e a fim de formar profissionais habilitados a usar o software LOGO. No final da década de 1980, surgiu o Pronife (Programa Nacional de Informática Educativa), projeto que objetivava a comunidade da informática na educação por meio da criação delaboratório e centro para formação de professores.
Outra parecida citada foi o software educativo com função de integrar o trabalho nos laboratórios informática com as disciplinas curriculares, proporcionando aos educando construção do conhecimento. O uso maior de escala de software educativos validou-se mesmo nas escolas particulares. Mas o que se percebeu foi à grande euforia q caiu por terra quando deram conta de que ele em si não possibilitava a renovar a relação ensino-aprendizagem, já que em muitas escolas os softwares foram usados sem o contra peso de conhecimento tanto teórico como pratico por parte dos profissionais da educação.
Os anos 1990 renderam, por sua vez, um acontecimento que ainda encontra-se em plena expansão nas escolas publica brasileiras, o direcionamento da internet para a educação. Com a rede abrem-se imensas fronteirar que ainda necessitam ser exploradas e compreendidas pelo os professores e educando através de um trabalho compartilhado. Com o acumulo de experiência em informática educativa foi criado o ProInfor (Programa Nacional de Informática na Educação) que determina a distribuição de computadores para escolas publicas do ensino fundamental e a criação de NTEs (Núcleo de Tecnologia Educacional) que é responsável pelo o suporte técnico e pedagógico nas escolas.
A partir de 1995, iniciou-se a estruturação de disciplinas específicas de Informática na Educação, que passaram a integrar os currículos das universidades brasileiras e com cursos de pedagogia e de licenciaturas. O caminhinho apresentado aponta para um movimento de inserção, especificamente, do uso do computador na educação.
O assunto informática na educação é discutido em seminários ou cursos realizados pela a secretaria da educação e nesses programas não há uma discussão aprofundada sobre o conceito tecnologia causando uma grande confusão. Podemos dizer que há uma grande distancia entre o discurso e os resultados que deles advêm. Alem disso tais cursos, na maioria das vezes, destacam instrumentalização do professor para o uso do computador.
Fazendo uma reflexão sobre os cursos para professores, há uma contradição entre discurso e pratica. Segundo Moura (2002) há falhas de três ordens no curso de preparação dos professores no uso do computador nas escolas que são: falhas de métodos, de propósitos e de significação.
Ainda há muito que trabalhar para que os cursos de formação inicial continuada dos professores saiam da instrumentalização e entre no campo de reflexão sobre a tecnologia na educação.
3.7 Capítulo 7 – O computador como tecnologia educacional
O aluno se torna um sujeito passivo nas condições criadas pelos os professores em relação a didática da televisão, do vídeo e do retroprojetor.
O computador como tecnologia educacional apresenta uma característica especifica: o aluno domina mais essa tecnologia que o seu professor. Essa característica já começa ao exigir do professor uma mudança de postura na sala de aula em que a interação dos com seus alunos passará a ser uma atitude necessária para o bom andamento do seu trabalho pedagógico.
Olhando o histórico da introdução da informática nas escolas brasileiras, que ela tem sido utilizada numa perspectiva instrucional quanto numa perspectiva construcionista.
No ponto de vista instrucional, o computador é o objeto de estudo e o conhecimento de hardware e software e seus mecanismos para ser o objeto do trabalho de informática.
No ponto de vista construcionista, o computador é utilizado como recurso. O termo construcionista esta diretamente relacionada à denominação construtiva.
Dentro dessa perspectiva, os sujeitos que utilizam o computador podem representar suas idéias, resolver problemas, criar situações e desenvolver algo.
Segundo Garcia Neto (1992, p. 5) em sua pesquisa usando o software LOGO com meninos de rua em Brasília, destaca que esse recurso possibilitou: esse recurso possibilitou melhoria na seqüência do raciocino dos alunos, autonomia no desenvolvimento de projetos individuais, elevação de auto-estima, aumento do tempo de concentração em relação ao apresentado em sala de aula, nova relação do professor e aluno, erro como elemento de aprendizagem, e reflexão sobre os processos envolvidos na aprendizagem.
A difusão da informação é primordial entre os indivíduos e entre os grupos sociais.
Almouloud (1997) destaca que a utilização dos computadores pode:
Individualizar o estudo de comportamento dos sujeitos;
Tornar os alunos autônomos na gestão de sua aprendizagem;
Tratar no tempo real uma parte da avaliação;
Integrar numerosas informações multidimensionais;
Diminuir o efeito emocional da avaliação.
Em contrapartida, Setzer (1984, p. 17) afirma que “a única necessidade que as crianças têm para usarem um computador é para favorecer os fabricantes e os vendedores”. Para esse professor ao utilizar o computador, a criança é obrigada a exercer um tipo de pensamento que deveria empregar somente uma idade adulta. Ele acredita que essa exposição precoce torne as crianças e os adolescentes prestadores de um “pensamento maquinal” e teme que com isso as relações humanas se tornem superficiais.
A tecnologia, bem-vista por uns, que a decantam nos seus grandes méritos, e malvista por outros, que apontam o seu lado restritivo, muitas vezes provocam grandes polemicas.
Vamos destacar a necessidade nesse momento de discutir as estratégias desenvolvidas em laboratórios escolares de informática. Muitas delas criadas com base no ProInfo (Programa Nacional de Informática na Educação), de 1997, programa do MEC que reforçou o modelo de laboratório de informática aplicada à educação.
Podemos ate dizer que o crescimento tecnológico e a adaptação humana as novas descobertas não foram acompanhadas de um desenvolvimento na natureza humana, que segue padrões básicos e arraigados de impulsos, emoções necessidades, medos e anseios. Na escola, esse sentimento de ambivalência entre os professores permanece entre querer mudar ou não mudar, desejar o novo é temê-lo, situando-os sempre às voltas com esse conflito, quase nunca explícito, mas possível de ser percebido nas mais diferentes situações no dia a dia das escolas.
Segundo Valente (2002) em alguns países a informática na escola provocou um grande avanço, porém esse avanço não o que poderia mudar a ordem pedagógica causada por essas maquinas, nestes países as escolas estão informatizadas, mas a abordagem educacional ainda é a tradicional.
No Brasil, o uso do computador teve inicio na década de 1970 e ganhou destaque na década de 1980. Nas escolas, a implantação de projetos de informática na educação teve uma ascendência nos anos 1990, Valente (2002) aponta um diferencial nas propostas pedagógicas concernentes a informática na educação do Brasil em relação à França e ao EUA. Escolas particulares ostentam um grau significativo de informatização. Por outro lado, a escola publica estão se informatizando de vagar: as que já têm laboratório conseguiram-no por meio de doações de empresas, parceria com outros seguimentos da sociedade, e principalmente arrecadações feitas pelas associações de Pais e Mestres (APMs) alem de programas ProInfro.
Em relação ao uso da informática nas escolas, Costa (1992) levantou algumas questões vivenciadas no dia a dia como profissional da educação:
Uso do recurso da área da informática de uma forma descontextualizada do currículo;
Supervalorização dos recursos informatizados, que fazem desaparece outras atividades educativas;
Uso dos materiais informatizados reproduzindo o velho.
A tecnologia é introduzida na escola envolvendo apenas um grupo de professores ou apenas um professor;
O professor é obrigado a trabalhar com informática ou proibido de freqüentar o laboratório junto com seus alunos;
O trabalho do professor e desqualificado, ou seja, ele passa ser um mero executor de pacote de software.
As questões citadas anteriormente não refletem a totalidade da utilização da informática na educação, pois, felizmente, percebemos, que noinicio desse século, uma vontade dos profissionais da educação em inovar sua pratica pedagógica. Portanto, fica um alerta para que as escolas busquem mudanças significativas nos projetos pedagógicos.
Um software é considerado educacional quando é desenvolvido para atender a objetivos educacionais preestabelecidos, sendo que a qualidade técnica se subordina às determinações de ordem pedagógica, que orienta seu desenvolvimento.
Hoje temos vários softwares educacionais disponíveis na internet, mas poucos atingem o verdadeiro objetivo no processo ensino-aprendizagem.
Por estarem num meio eletrônico, as atividades desses softwares podem se tornar mais atraente aos alunos, mesmo se forem somente reproduções de atividades corriqueiras da sala de aula. Esses programas podem servir para exercitar, corrigir os resultados e detectar incorreções, tendo a vantagem de corrigir imediatamente o erro.
Tutoriais são programas q atuam como tutores. Nesse modo de trabalho, o sistema informática é que instrui o aluno, dando lhe informação em primeiro lugar. Os conhecimentos são avaliados quantitativamente, e é conferido um peso as perguntas bem respondidas. Segundo Liguori (1997) há programas tutoriais que, para avaliar o rendimento do aluno, acrescentam outros elementos.
No mercado do software educacional, a maioria dos que são vendidos responderam a modalidade tutorial, provavelmente porque são simples de fazer e os custos para sua produção são menores.
A certa inibição acontece muito com professores que começa a se aventurar-se na utilização do computador. Em muitos cursos de capacitação, eles se sentem reprimido não expondo suas duvidas e saindo do curso com o mesmo nível que entraram.
Tutorias inteligentes são softwares que apresentam um conteúdo especifico dentro de uma estrutura mais aberta, não linear, como os hipertextos ou os sistemas especialistas.
Simuladores são facilitadores de retenção e de transferência de habilidade aprendida. Trabalha com noção de modelo de processo.
No Brasil, um software muito usado tanto em pesquisa como em escola é o Cabri-Géomètre. Buscando superar limites de percepção visual do conhecimento geométrico e aliar o avanço tecnológico com a área educacional da matemática.
Jogos educativos têm como principal característica dos jogos é a exploração dos sentidos lúdicos dos indivíduos, de suas fantasias, pois ela é uma necessidade para o bom desenvolvimento psicossocial dos indivíduos. Os jogos de maior valor pedagógico são os que promovem habilidades cognitivas complexas.
Essas formas de uso podem ser combinadas em um mesmo programa, o que enriquece muito suas possibilidades; mas é importante lembrar que esses softwares são terão sentido quando inserido em um contexto pedagógico preciso, eles não batam por si só.
As linguagens de programação são incorporadas como conteúdos de ensino no laboratório de informática, porque são consideradas ferramentas que permite ajudar a melhorar o pensamento, o raciocínio lógico e acelerar o desenvolvimento cognitivo. Quanto às ferramentas devemos observar que os alunos aprende a usar o computador para adquirir e manipular informações, utilizando muitas vezes software genérico. Nas escolas, a utilização dos editores de texto tem sido muito freqüente, pois muitas vezes é o único recurso de que o professor dispõe para realizar um trabalho no laboratório de informática.
Para Mace (2001) “um bom software te que ter as mesmas características de um bom livro.”
A escolha do software educacional deve ficar a cargo do professor que esta em contato direto com a sala de aula.
O software para ser interativo não precisa apresentar “apena um ato de troca, nem se limitar à interação digital”. A interatividade é a abertura para mais e mais comunicação, mais e mais trocas, mais e mais participações, é atitude de partilhar saberes intervindos no discurso do outro, produzindo coletivamente a mensagem, a comunicação e a aprendizagem, ou seja, o software tem de apresentar uma interatividade mútua.
3.8 capítulo 8 – Internet
Em 1969, no auge da guerra fria nos EUA, nascia a internet, tendo como objetivo ser uma rede de computadores em que todos se equivaliam, sem haver uma administração central, justamente para evitar que num caso de bombardeio, toda rede parasse. Durante cerca de 2 décadas, a internet ficou restrita aos ambientes acadêmicos e científicos e foi liberado pela a primeira vez seu uso comercial em 1987 nos EUA.
Em 1995, a internet foi liberada para a exploração comercial no Brasil, tornando assim, disponível para todos os interessados. Sem duvida o maior destaque deve ser dado ao recurso web, que nasceu em 1991. Mais tarde agregou os recursos gráficos e, hoje, é o seguimento da internet que mais cresce.
A internet é uma gigantesca rede interconectada por milhares de diferentes tipos de redes, que se comunicam por meio de uma linguagem em comum (protocolo) e um conjunto de ferramentas que viabiliza a comunicação e a obtenção de informação. Nela, qualquer usuário se conectado pode estar em contato com o mundo.
O elemento básico da internet é o website, ou apenas site. O website é o conjunto de paginas web agrupadas por um mesmo assunto, propósito ou objetivo, podendo ser de uma instituição, empresa ou individuo. Esta pagina pode ou não esta alocada dentro de um servidor. Para acessar um site, o usuário precisa apenas escrever o endereço no respectivo campo, normalmente localizado na parte superior dos programas navegadores. De acordo com a classificação do site ABC da Mídia (2008), podemos encontrar os seguintes tipos de sites:
Institucionais – Servem como ponto de contato entre uma instituição e seus consumidores
Midiático – São sites informativos com atualizações freqüentes e periódicas.
Aplicativos – são sites interativos cujo conteúdo consiste de ferramentas de automatização, produtividade e compartilhamento, substituindo aplicações do computador.
Banco de dados – Serve para catalogar registro e efetuar buscas, podendo incluir áudios, vídeos, imagens, softwares, mercadorias ou mesmo outros sites.
Comunitário ou de relacionamento – São sites que serve para comunicação de usuários com outros usuários da rede.
Portais – Serve para congregar conteúdos de diversos tipos, geralmente fornecido por uma mesma empresa.
Segundo Fileno (2007, p. 39) existem vários tipos de sites encontrados e são classificados em:
Aberto – Podem ser acessados livremente por qualquer usuário.
Restrito – Só pode ser acessado mediante de pagamento de uma assinatura ao mantenedor do site.
Por cadastro – Podem ser acessado por qualquer usuário, mas necessitam do preenchimento de um cadastro gratuito para acessar o conteúdo.
Fechados – Só pode acessar algumas pessoas devidamente autorizadas pelo o proprietário do site e não permitem cadastro por qualquer pessoa.
Misto – São sites compartes de conteúdo cuja modalidade de acesso pode variar com áreas abertas ou fechadas.
O website é o conjunto de paginas, que forma Word wide web (WWW) e compõe o universo virtual da internet, chamado de ciberespaço. Hoje ao conectar-se ao ciberespaço é o mesmo que entrar no num mundo mágico, e nesse mundo, segundo Fileno (2007, p. 42) o leitor da internet se torna um ator na busca e na construção da informação.
Com a disponibilização de materiais através da WWW tem mudado principalmente o conceito que o professores têm de pesquisa. A estrutura que o hipertexto tem na WWW é um poderoso engenho de busca de informação, permitindo que o usuário siga sua intuição, utilizando sua própria configuração de inteligência e de curiosidade para buscar locais com informações novas e interessantes.
Um questionamento que muitos professores têm feito é: como fazer para que nossos alunos não façam copia e entreguem os seus trabalhos sem uma reflexão.
Ocorre a necessidade de o professor inovar a ação pedagógica, em que simplesmente receber o trabalho do aluno, lê-lo e devolve-lo não cabe mais na educação do presente. Fazer com que o educando participe,troque suas experiências e relate o que descobriu é uma forma de proporcionar a reflexão dele mesmo e dos demais alunos. A internet pode ajudar o professor a preparar melhor as suas aulas, ampliar as formas de lecionar, modificar o processo de avaliação e de comunicação com seus alunos e seus colegas.
A internet é a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para o grupo políticos e econômicos hegemônicos.
A educação é considerada um dos meios de transformação da sociedade e a internet é uma ferramenta poderosa para a disseminação de idéias, acreditamos que a formação de um sujeito para uma sociedade contraditória, que o progresso tecnológico esta construindo, perpassa pela a análise e pela a discussão da internet, bem como pelo o acesso a ela, por professores e alunos, para que, juntos busquem formas de lutar por uma sociedade mais proporcional, mais justa, mais harmoniosa, em que a distancia hoje principalmente não é a geográfica, mas a econômica, a cultural, a ideológica e a tecnológica. Uma das expressões claras de democratização digital se manifesta na possibilidade de acesso a internet e em dominar o instrumental teórico para explorar todas as suas potencialidades. (Moram 2011)
A internet veio para mexer com os paradigmas educacionais, em que não cabe mais arbitrariedade de opiniões, linearidade de pensamentos, um único caminho a ser trilhado.
Considerações finais
 Vivemos e fazemos educação, além disso, acreditamos nela, qualificá-la como presencia, semipresencial, aberta ou a distancia não significa alterar sua essência, mas sim qualificá-la como referencia as relações de espaço e tempo das ações educativas. 
 Citamos também algumas iniciativas da EAD fora e dentro do Brasil sem nos preocupar em detalhar as definições apresentadas por diferentes autores. Visamos apresentar nossas considerações sobre a interação, a colaboração e a construção de conhecimentos, relacionado-as à educação. Por isso a criação de comunidade de aprendizagem e de pratica mostra-se como uma tendência cada vez mais estimulada pelas redes sociais. 
 Mostramos que a pratica pedagógica apoiada pela a organização do trabalho pedagógico e planejada com antecipação, para a relaboração do conhecimento ou incentivo à construção, de novos conhecimentos, é tão necessária na EAD como na educação presencial. Apresentamos uma breve reflexão sobre as tendências para a educação no início da década de 2010.
 Também vimos que o grande desafio para os educadores do século xxi é pensar, refletir, analisar e discutir sobre as possibilidades e resultados da utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação no processo educacional, pois a educação do futuro é aquela que deve proporcionar a formação de cérebros para a cooperação, para a relação harmoniosa entre os seres que habitam nosso planeta, é aquela que prepara a vida, para tomar decisões para integrar o conhecimento.
O processo de implantação de qualquer projeto que envolva as tecnologias educacionais tem que ser planejado e não improvisado; se a improvisação acontecer no inicio do processo, com certeza esse projeto não se efetivará.
Com a tecnologia da informação e comunicação, a escola vem tentando dar um salto qualitativo, sofrendo transformações que levam junto um professor mais ou menos perplexo, que se sente muitas vezes despreparados e inseguros diante do enorme desafio que representa a incorporação da informática no cotidiano da escola. Um uso planejado do computador na escola pode trazer modificações importantes nas formas de ação dos professores na sala de aula e no ensino de modo geral, esses projetos comprovam duas hipóteses:
Uma boa utilização do computador na escola pode proporcionar a criaçao de novas formas de relação pedagógica.
O uso do computador na educação tem um potencial enorme, que não esta diretamente relacionado a presença da maquina, mas. Sim, do professor que firmou o compromisso com a pesquisa, com a elaboração própria, com o desenvolvimento, da critica e da criatividade superando a copia, o mero ensino e a mera aprendizagem.
Temos em nossa frente um novo e vasto campo de pesquisa que diz respeito à utilização das tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem.
Consideramos que o desenvolvimento da tecnologia atinge de tal modo as formas de vida da sociedade que a escola não pode ficar à margem dessas mudanças. Não se trata simplesmente de da implantação de novos projetos, e sim de entender que são criadas novas formas de comunicação, novos estilos de trabalho, novas maneiras de ter acesso ao conhecimento e de produzi-lo.
Tenho certeza que aqueles que se dedicarem consciente e prazerosamente à conquista das tecnologias aplicadas à educação jamais sofrerão o abandono e a solidão a que estão condenados no sistema tradicional.
Referências 
CORTELAZZO, I.B. de C. Prática pedagógica, aprendizagem e avaliação em educação a distância. Cutitiba: ibpex, 2012.
BRITO, G. da S; PURIFICAÇÃO, I. de. Educação e novas tecnologias: um repensar. Curitiba: Intersaberes, 2012

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