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DIREITO DO TRABALHO I CORRIGIDO

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DIREITO DO TRABALHO I CORRIGIDO 
Caso concreto 1: 
 
 O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção 
coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida 
norma coletiva estabeleceu que, para os integrantes da categoria profissional representada pelo 
sindicato profissional, a hora noturna, assim considerada aquela compreendida entre as 22 horas de 
um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinqüenta por cento) sobre a hora diurna. 
Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1(um) ano para a vigência da 
convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva 
poderia ser caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique. 
 
Resposta: Não pode ser considerada como fonte material do D. do Trabalho, de acordo com o 
art 611, CAPUT, CLT. Fonte material do direito do trabalho é o resultado das pressões 
exercidas de formas organizadas pelos trabalhadores junto ao Estado capitalista. Fonte 
formal imperativa/ profissional/ heterônoma/ plural. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade 
formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo 
como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-
se do princípio: 
 
a) da irrenunciabilidade; 
 
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; 
 
c) da primazia da realidade; 
d) da prevalência do legislado sobre o negociado; 
e) da condição mais benéfica; 
 
 
Resposta: LETRA C. Este princípio fala que o que vale de fato é a realidade mesmo indo de 
contra do que está escrito. 
 
Semana 02 Corrigido 
Questão discursiva: 
1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de combustíveis na 
cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando salgados. O dono do Posto de combustíveis 
pactuou que Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e que o 
horário em que ela estaria prestando serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de serviços dá 
as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens e executa o serviço. Analisando 
o caso concreto apresentado, responda aos questionamentos abaixo; 
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários para a configuração 
da relação de emprego? Fundamente. 
Resposta: Sim, existe relação de emprego. Conforme exposto no art. 3º da Consolidação das 
Leis do Trabalho, "considera-se empregado toda e qualquer pessoa física que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante 
salário". continuidade, subordinação, onerosidade e pessoalidade. 
 
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação concreta apresentada? 
Resposta: Princípios da primazia da realidade 
Múltipla Escolha: 
 
1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de emprego basicamente pela 
presença, no tocante à relação de emprego, do requisito da: 
a) prestação de trabalho por pessoa física; 
b) prestação de trabalho por pessoa jurídica; 
c) autonomia na prestação de serviços; 
d)subordinação na prestação de serviços; 
e) onerosidade; 
 
Semana 03 
 
CASO CONCRETO: 
1- Kariana e Mariana residem no Pensionato de Ester, local em que dormem e realizam as suas 
refeições, já que Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para exercer as funções de 
cozinheira.Jaqueline e vários colegas alugaram uma casa e contrataram Helena, responsável pela 
limpeza casa, além de cozinhar para os estudantes moradores. Analisando a situação concreta 
apresentada responda aos seguintes questionamentos: 
a) Abigail e Helena possuem relação de emprego com o Pensionato e os alunos da residência 
respectivamente? Justifique. 
Resposta: Não, Abigail é contratada pela proprietária do pensionato, já Helena é contratada 
pelos estudantes e presta serviço no pensionato na casa destinada para isso. No entanto elas 
prestam serviços aos seus respectivos empregadores 
 
b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou Helena possuem vínculo de emprego doméstico? 
Em caso positivo, a empregada doméstica possui direito a estabilidade pela gravidez? Justifique. 
Resposta: Segundo a Lei 11.324 de 19 de julho de 2006, a empregada doméstica gestante tem 
direito a estabilidade provisória. Lei 11.324/2006. "Art. 4o-A. É vedada a dispensa arbitrária ou 
sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 
(cinco) meses após o parto." 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS - 
1- Paulo é trabalhador urbano, Pedro é trabalho rural e Mario é empregado doméstico. De acordo 
com a Constituição Federal Brasileira os três tem direito: 
a) a remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho diurno; 
b) ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
c) ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50% (cinquenta por cento); 
d) a licença paternidade nos termos da lei; 
e) aos depósitos compulsórios do FGTS; 
 
 
Semana 04 Corrigido 
 
CASO CONCRETO: 
1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belonig 
S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava no polo passivo de 
inúmeras ações trabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade 
da sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação concreta 
apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, 
esclareça se há ou não responsabilidade da sucessora? 
R- Não, em virtude da lei de falência nº 11101/05 que prevê que nos casos de alienação dos 
estabelecimentos pela sucedida não há assunção de responsabilidade. Visando o aumento da 
receita. 
MÚLTIPLA ESCOLHA; 
1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B formando-se a 
empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados: 
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, 
com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, 
com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
 art 10 e 448 CCP 
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos contratos 
de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a experiência. 
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, 
exclusivamente para efeitos presentes e futuros. 
 
Semana 05 Corrigido 
1- Joana foi contratada para prestar serviços no ambito residencial da Sra. Marta Rosa três vezes 
por semana. Suas atribuições eram a limpeza da residência e o preparo de comida para a família. 
Esta prestação de serviços perdurou por aproximadamente dois anos. Joana resolveu que retornaria 
para o Ceará sua terra natal e com isso informou que não retornaria para o trabalho. A Carteira de 
Trabalho de Joana nunca foi assinada, tendo em vista que a tomadora de serviços informou que não 
haviam elementos suficientes para a caracterização do vínculo doméstico. Analisando a lei e o 
entendimento jurisprudencial sobre o tema informe se procede ou não a argumentação da Sra. 
Marta? Fundamente. 
Resposta: Nãoprocede os argumentos da Sra Marta, pois de acordo cordo coma teoria 
objetiva considera JOana como empregada doméstica, por possuir as 5 características de 
empregado e as 2 características de doméstica de forma contínua 
Subordinação. habitualidade, onerosidade. pessoalidade, pessoa física( EMPREGADO) 
Art 1º da Lei 5859/72 (DOMÉSTICO) 1- trabalha para a família sem fins lucrativos, 2- Trabalho 
no âmbito residencial - Serviço de natureza contínua 3X por semana. 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
1- Conforme jurisprudência predominante no Tribunal Superior do Trabalho, quanto ao contrato de 
trabalho marque a opção incorreta: 
a) reconhecida a nulidade do contrato de trabalho do empregado público, por violação da exigência 
prevista no artigo 37, II, combinado com o parágrafo 2, da Constituição Federal, celebrado ele antes 
da vigência da exigência da regra legal determinando o depósito do FGTS quando mantido o direito 
ao salário, nessa hipótese de nulidade, aplica-se dita regra aquele contrato. 
b) desvirtuada a finalidade de estágio de estudante, celebrado na vigência da Constituição 
Federal de 1988, reconhece-se o vinculo de emprego com a autoridade da Administração 
Pública Indireta que o contratou. 
c) a prestação de serviços subordinados por policial militar para empresa privada lhe assegura o 
reconhecimento do vínculo de emprego com esta empregadora, independentemente de eventual 
cabimento de penalidade administrativa. 
d) Não é possível o reconhecimento do vínculo de emprego de apontador do jogo do bicho, tendo 
em vista a ilícitude do objeto. 
 
Semana 06 
CASO CONCRETO 1: Antonio foi contratado por experiência pela prazo de 30(trinta) dias. Findo o 
prazo o empregador resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio 
pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então prorrogou 
por mais 30(trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antonio foi 
comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. Desesperado, pediu 
ao empregador uma nova oportunidade e informou que estava com sua mãe muito doente e o 
dinheiro do salário seria utilizado para custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de 
experiência é de 90 (noventa) dias e com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 
(trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação de serviços, o empregador extinguiu o contrato de 
trabalho e efetuou o pagamento das verbas trabalhistas considerando que a extinção contratual a 
termo. Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador? Fundamente. 
Resposta: Não, embora o prazo de experiência Maximo de experiência seja de 90 dias ele só 
pode ser prorrogado uma única vez. 
Conforme determina o artigo 445, parágrafo único da CLT, o contrato de experiência não 
poderá exceder 90 dias. 
O artigo 451 da CLT determina que o contrato de experiência só poderá sofrer uma única 
prorrogação, sob pena de ser considerado contrato por prazo indeterminado. 
 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
 
1- No contrato de trabalho temporário, o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a 
empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, NÃO 
a)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder seis meses, em qualquer hipótese, convertendo-se 
automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. 
b) possui prazo mínimo e nem máximo para ser celebrado devendo observar a demanda que gerou 
a contratação extraordinária. 
c) poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social. 
d)poderá exceder de sessenta dias, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social. 
e)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder trinta dias, em qualquer hipótese, convertendo-se 
automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. 
 
Resposta: Letra C - (Lei nº 6.019, de 1974 e Decreto nº 73.841, de 1974) 
 
Semana 07 Corrigido 
 
CASO CONCRETO: 
(FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa Boa 
Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado entre as respectivas 
empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na atividade-meio da tomadora, a qual efetua 
o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens 
diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação hipotética 
apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho esclareça 
se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o 
vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? 
Resposta: A terceirização é ilicita tendo em vista que existe a subordinação direta entre o 
empregado e a tomadora. (Súmula 331 TST) 
Conforme decisões do TST - Tribunal Superior do Trabalho, existindo a terceirização ilícita ou 
ilegal é configurado o vínculo trabalhista, sendo a Tomadora responsável solidária. 
Exixste vínculo entre o tomador e o empregado. 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público em relação às 
atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma: 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua 
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização 
do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. 
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme entendimento consolidado 
no Supremo Tribunal Federal. 
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, considerando que, na 
responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria da Responsabilidade Objetiva. 
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não houve qualquer 
vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador responder de forma exclusiva pelos 
créditos oriundos do contrato de trabalho. 
 
Resposta: Letra A. – Fonte : 75440-85.2005.5.05.0026 - Data de publicação: 13/04/2012 - TST 
 
 
Semana 08 Corrigido 
 
Caso Concreto: 
1( TRT/2012 - adapatada) A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções no varejo e criou um 
cartão de crédito próprio para propiciar aos seus clientes o pagamento parcelado das compras 
efetuadas exclusivamente nas suas lojas, mediante parcelamento. Aos empregados da empresa é 
oferecido este cartão de crédito, para pagamento parcelado nas mesmas condições oferecidas aos 
clientes em geral. No contrato individual de trabalho, consta cláusula específica, autorizando a 
empresa a descontar o valor das compras efetuadas com o cartão VESTE BEM nos salários dos 
empregados, sem limite de desconto. Considerando a legislação em vigor e o entendimento pacífico 
do TST, esclareça se o procedimento da empresa é correto quanto ao desconto? 
 
Resposta: A Prática é lícita, “o Tribunal Superior do Trabalho firmou sua jurisprudência no sentido de 
que não viola o art. 462 da CLT a realização, pelas empresas, de descontos nos salários dos 
empregados, para integrá-los em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, 
de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativa associativa, sendo 
possível, por interpretação analógica, considerar-se lícitas outras espécies de descontos” 
Súmula 342 TST- Também não inclui este tipo de desconto. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
1- (FCC 2012) Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras ?GoodLuck? exercendo a 
função de auxiliar administrativo no departamento da tesouraria. A empregadora, além de pagar o 
salário mensal de Valdo, oferece, ainda, para o seu empregado curso de inglês completo, 
compreendendo nesta utilidade a matrícula, as mensalidades, os livros e materiais didáticos, bem 
como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno. Segundo a Consolidação 
das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo, 
a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial, integrando a sua remuneração 
para todos os efeitos. 
b) as utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não integrando a sua 
remuneração. 
c) somente o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno não possui natureza 
salarial, não integrando a sua remuneração. 
d) o curso de inglês, compreendendo a matrícula, as mensalidades e os livros e materiais didáticos, 
constituirão salário utilidade se forem oferecidos pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos. 
e) o curso de inglês, excluindo-se os livros e materiais didáticos, constituirá salário utilidade se for 
oferecido pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos. 
 
 
 
Resposta: Letra B. art. 458 , 2, II, III 
 
Semana 9 Corrigido 
 
CASO CONCRETO: 
FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa "Dourada". Todas as 
empregadas realizam viagens de trabalho. Magali recebe diária de viagem que excede em 52% o 
valor de seu salário. Kátia recebe diária de viagem que excede em 33% o valor de seu salário e 
Cíntia recebe diária de viagem que excede em 61% o valor de seu salário. Com base nos dados 
apresentados esclareça com base na legislação em vigor e no entendimento Sumulado pelo Tribunal 
Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão as diárias de viagem incorporadas em seu 
salário? 
Integram o salário pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagens recebidas 
apenas por Magali e Cíntia, pois ultrapassaram 50% do salário. art 457, 2 CLT 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(CESPE 2011) Assinale a opção correta com referência a salário e remuneração: 
a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, em razão do risco de 
sua atividade, devendo o respectivo adicional incidir sobre o salário-base. 
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, pode ser alterado a 
qualquer tempo pelo empregador. 
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial. 
d) As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins legais. Caso o 
empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o empregador queira suprimir 
do salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no valor correspondente a um 
mês das horas suprimidas para cada um ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação 
de serviço acima da jornada normal. ( Súmula 101 TST ) 
 
 
 
e) Aquele que exerce função de caixa recebe gratificação de risco, diferentemente do bancário, que 
recebe quebra de caixa. Embora diferentes, tanto uma quanto a outra possuem natureza salarial. 
 
Direito do Trabalho l – Plano de aula 10. Corrigido 
CASO CONCRETO: 
 
1- O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade fabril do município de São 
Paulo por cinco anos, ingressando como ajudante geral. Após seis meses de sua admissão, passou 
a exercer as funções de operador de empilhadeira, embora continuasse registrado como auxiliar de 
produção. Mário ingressou na empresa Alfa um ano antes de João, trabalhando na unidade fabril do 
município de Osasco, que pertence à mesma região metropolitana de São Paulo. João sempre 
recebeu salário superior aquele percebido por Mário. Inconformado com esta situação, Mário 
ingressou com ação trabalhista objetivando equiparação salarial e nomeou com paradigma João. Em 
sua defesa, a empresa suscitou que João obteve aumento salarial através de decisão judicial em 
decorrência de vantagem pessoal e comprova através de documentos as alegações. Conforme 
previsão legal e entendimento sumulado do TST, no caso em análise, encontram-se presentes os 
requisitos para a equiparação salarial entre Mário e João, devendo haver a condenação da empresa 
Alfa por diferenças salariais? 
 
Resp: 
 
a) Não, Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o 
desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente 
de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior - súmula 6, 
VI, TST. 
 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
 
(FGV 2012 OAB)Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe Renato de Almeida para 
substituí-lo durante as suas férias. Satisfeito, Carlos aceitou o convite e, para sua surpresa, recebeu, 
ao final do mês de substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no importe de R$ 
20.000,00. Pouco tempo depois, Renato teve que se ausentar do país por dois meses, a fim de 
representar a empresa numa feira de negócios. Nessa oportunidade, convidou Carlos mais uma vez 
para substituí-lo, o que foi prontamente aceito. Findo os dois meses, Carlos retornou à sua função 
habitual, mas o seu chefe Renato não mais retornou. No dia seguinte, o presidente da empresa 
chamou Carlos ao seu escritório e o convidou para assumir definitivamente a função de chefe, uma 
vez que Renato havia pedido demissão. Carlos imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante 
iniciou sua nova atividade. Entretanto, ao final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de 
R$ 10.000,00, metade do que era pago ao chefe anterior. Inconformado, foi ao presidente reclamar, 
mas não foi atendido. Sentindo-se lesado no seu direito, Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, 
postulando equiparação salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber salário igual 
ao que Renato percebia. Com base na situação acima descrita, é correto afirmar que Carlos: 
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que passou a exercer as mesmas tarefas e 
na mesma função de chefia que o seu antecessor. 
b) faz jus à equiparação salarial, uma vez que, quando substituiu Renato nas suas férias e durante 
sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao seu, devendo a mesma regra ser observada na 
hipótese de substituição definitiva. 
c) não faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que a substituição definitiva não gera 
direito a salário igual ao do antecessor, além de ser impossível a equiparação salarial que não se 
relacione a situação pretérita. 
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas eventualmente, não se 
caracterizando a substituição definitiva geradora do direito ao igual salário para igual tarefa. 
 
Resp: Letra C. Súmula 159 TST. 
 
 
Semana 11 Corrigido 
 
 
 
1- (TRT 21R 2012) João Felix exerceu, durante 05 (cinco) anos, uma função comissionada no Banco 
Brasileiro S/A. Afastou-se do cargo efetivo e da função comissionada para exercer o cargo de 
presidente do sindicato dos bancários. Durante o período de 08 (oito) anos, em que esteve afastado 
do emprego, por causa do exercício de dois mandatos sindicais, recebeu remuneração paga pelo 
Banco, na qual estava incluída a gratificação de função comissionada, por força de previsão em 
acordo coletivo de trabalho. Ao término do segundo mandato sindical, João Felix retornou ao serviço 
no Banco, que o reverteu para o cargo de carreira, com perda da função comissionada. João Felix 
requereu judicialmente a incorporação da gratificação de função comissionada suprimida. De acordo 
com a jurisprudência pacificada do TST, há fundamento jurídico para a pretensão de João Felix? 
__________________________________________________Resposta - Sim, em conformidade com entendimento sumulado do TST, súmula 372, deve-se 
manter o pagamento da gratificação de função, pois percebida esta por dez ou mais anos pelo 
empregado, não poderá o empregador, sem justo motivo, retirar-lhe gratificação em vista o princípio 
da estabilidade financeira. Também trata do assunto o art. 468, CLT. 
__________________________________________________ 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
 
1- FGV/OAB - Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto afirmar que 
a) é considerada alteração unilateral vedada em lei a determinação ao empregador para que o 
empregado com mais de dez anos na função reverta ao cargo efetivo. 
b) o empregador pode, sem a anuência do empregado exercente de cargo de confiança, transferi-lo, 
com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do contrato, independentemente 
de real necessidade do serviço. 
c) o empregador pode, sem a anuência do empregado cujo contrato tenha como condição, implícita 
ou explícita, transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do 
contrato, no caso de real necessidade do serviço. 
d)o adicional de 25% é devido nas transferências provisórias e definitivas. 
 
 
Semana 12 Corrigido 
 
 
 
1- Onofre Ribeiro foi contratado pela Indústria de Madeiras Florestal Ltda. e tem direito a plano de 
saúde AMIU. Após exames médicos ficou comprovado a existência de hérnia de disco e em razão 
de tal fato, Onofre Ribeiro foi submetido a uma cirurgia. O empregado sofreu complicações após o 
procedimento cirúrgico realizado e em razão deste fato esta afastado do trabalho há 
aproximadamente dois meses. Após o décimo quinto dia, Onofre foi encaminhado para recebimento 
de auxílio doença e em razão de tal fato teve seu contrato de trabalho suspenso. Pergunta-se: com 
base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho é devido a Onofre Ribeiro a 
manutenção do plano de saúde durante a percepção do auxílio doença? 
 
Resposta – Sim, em conformidade com entendimento sumulado do TST, súmula 440, é assegurado 
o direito ao plano de saúde. O empregador pagava o plano de saúde quando o mesmo estava 
saudável tendo de continuar a pagar quando o mesmo mais precisa 
 
Súmula nº 440 do TST 
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO 
CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE 
SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela 
empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença 
acidentário ou de aposentadoria por invalidez. 
________________________________________________ 
MÚLTIPLA ESCOLHA : 
1- FCC/2011 - Marta, Maria e Gabriela são irmãs, residem na cidade de Cuiabá - MT e trabalham na 
empresa X. Tendo em vista que a avó das empregadas reside na cidade de Campinas - SP, 
viajaram de avião para a cidade paulista o filho de Marta, o esposo de Maria e o irmão delas Diogo. 
Ocorreu um acidente aéreo com o mencionado avião, não havendo sobreviventes. Neste caso, 
a) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, 
hipótese de interrupção do contrato de trabalho. 
b) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, 
hipótese de suspensão do contrato de trabalho. 
c) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, 
hipótese de interrupção do contrato de trabalho.d) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de 
comparecer ao serviço por até cinco dias consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de 
trabalho. 
e) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até três dias consecutivos, 
hipótese de suspensão do contrato de trabalho. 
_________________________________________________ 
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação 
dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, 
irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua 
dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
 
Semana 13 
 
 
1- João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de informática e tecnologia 
para uma rede de supermercados que funciona 24 horas, todos os dias. Por essa razão, a empresa 
onde João Trabalha faz uma escala de plantões. A escala de trabalho de João Cuiabano é de 
12X36. O empregado foi questionar junto ao empregador sobre o recebimento dos feriados 
trabalhados, em dobro, bem como o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as horas 
excedentes a oitava diária. O empregador esclareceu que nada era devido, tendo em vista que João 
Cuiabano trabalhava em regime de 12X36. Analisando o caso concreto e com base no entendimento 
Sumulado pelo TST sobre a matéria, informe se o empregado tem direito ou não a sua pretensão? 
_ 
Resposta – Súmula 444 TST, vai ter direito ao feriado, mas não receberá as horas acima da oitava, 
pois seu regime é de 12 horas por 36. 
 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- TRT 2011 - Analise as seguintes proposições: 
I. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4° consolidado, o tempo necessário ao 
deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que gaste 
para tanto dez minutos ou mais. 
 
II. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou 
convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou 
conclusão de serviços inadiáveis, casos em que a remuneração da hora excedente não será inferior 
à da hora normal, desde que respeitado o limite máximo de duas horas prorrogadas por dia, por 
período não superior a 60 (sessenta) dias. 
 
Ill. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de 
vigência do contrato de trabalho, terá direito às férias na mesma proporção dos demais empregados, 
ainda que com mais de 7 (sete) faltas injustificadas. 
 
IV. Todo o empregado, independentemente de contratado em regime de tempo parcial ou não, pode 
converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, desde que o 
requeira até quinze dias antes do término do período aquisitivo. 
 
Responda: 
a) Todas as assertivas estão corretas. 
b) Todas as assertivas estão erradas.. 
c) Somente as assertivas I e lI estão corretas. 
d) Somente as assertivas Ill e IV estão corretas. 
e) Somente as assertivas Il e IV estão corretas. 
 
Semana 14 
 
 
1- Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função de atendente no período 
de 01/03/2010 até 04/04/2012. Seu horário de trabalho era das 8:00h às 17:00h de segunda à sexta-
feira e das 8:00h às 12:00h nos sábados. De segunda-feira até sexta-feira, Paulo José usufruía de 
intervalo para refeição e descanso de apenas 20 (vinte) minutos diariamente. Após o término do 
contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação trabalhista, objetivando o pagamento do 
intervalo intrajornada em sua integralidade. Pergunta-se: com base no entendimento sumulado pelo 
TST, Paulo José terá êxito em sua pretensão? 
 
Resposta – Sim. súmula 437 I, A não concessão mesmo parcial gera direito ao pagamento integral ( 
a hora + 50 %) 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- FCC 2012 - Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da empresa, 
deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno 
em que a referida empresa está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a 
portaria da empresa e o local de trabalhoa) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado 
atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se encontra disponível.. 
b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho 
somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho. 
c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 5 minutos diários. 
d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10 minutos 
diários. 
e) só será considerado tempo à disposição do em- pregador, se houver previsão em Convenção 
Coletiva de Trabalho, em razão das peculiaridades existentes em cada categoria. 
 
Súmula 429, TST

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