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Disciplina: Avaliação Nutricional Raylane Figueira Avaliação Nutricional de Adolescentes Adolescência É a etapa evolutiva do ser humano, que culmina todo o processo maturação biopsicossocial do indivíduo Período de 10 a 19 anos Adolescência Puberdade: Refere-se aos eventos biológicos como a maturação sexual e o estirão da puberdade Adolescência: Refere-se a uma fase do ciclo da vida, onde acontece modificações corporais típicas da fase e transformações psicossociais Puberdade Início Marcado pelo aumento dos testículos no sexo masculino (11 a 14 anos) No sexo feminino ocorre o desenvolvimento do broto mamário (9 a 13 anos) Término Fim do crescimento esquelético, amadurecimento dos testículos e ovários Maturidade sexual → Apto à reprodução Crescimento e Desenvolvimento na Adolescência Os hormônios de crescimento, estrogênio, testosterona desencadeiam os eventos da puberdade – Aceleração e desaceleração do crescimento – Desenvolvimento de gônadas (testículos e ovários) – Surgimento de caracteres sexuais secundários – Mudança na composição corporal – Desenvolvimento dos sistemas respiratório e circulatório Importância da Avaliação Nutricional Avaliação da Maturação Sexual Desenvolvimento de mamas, dos pelos pubianos e a maturação da genitália, ocorre algum tempo após as 1ª modificações hormonais (Grumbach, 1978) Método de J. M. Tanner, classificada nas etapas da puberdade As etapas da maturação sexual são: – Estágio 1: pré-puberal – Estágio 2: 11 anos (9 a 13 anos) – Estágio 3: 12 anos (10 a 14 anos) – Estágio 4: 13 anos (10 a 15 anos) – Estágio 5: adulto Critério de Tanner Esses critérios, enumerados de 1 a 5, consideram as mamas (M), os pelos pubianos (P) e a genitália masculina (G) A avaliação dos estágios é feita mediante exame físico realizado por médico que tenha experiência clínica com adolescentes O tamanho das mamas pode ser indicativo dos estágios de Tanner, porém não determina, por si só, o diagnóstico, visto que a presença de gordura em razão do excesso de peso pode mascarar a fase de maturação sexual Os pelos pubianos também estão associados à avaliação da puberdade, mas, devido as diferenças étnicas e os possíveis distúrbios hormonais, não são utilizados como parâmetro isolado de diagnóstico Características dos estágios puberais Estágio 1 (P1M1/P1G1) – Características físicas infantis, ♀ 9 a 10 anos e os ♂ 11 a 12 anos – Fase de repleção pré-puberal (acúmulo de TA → reserva energética para o posterior estirão de crescimento) – Eles ficam com um aspecto de mais “gordinhos” – A intervenção nutricional → tentativa de mudança de hábitos alimentares com o objetivo meramente preventivo, pode levar a restrições de consumo energético e ao desenvolvimento de ansiedade – A criança e seus familiares podem ser informados de que as mudanças dietéticas, se necessárias, serão para aumentar o suprimento de nutrientes essenciais ao crescimento linear, e não pelo aspecto “gordinho” atual, que é perfeitamente natural, desde que não ultrapasse os 20% de excesso de peso em relação ao esperado para altura VITOLO, M. R., 2008 Características dos estágios puberais Estágio 2 (P2M2/P2G2) – Para as ♀ é o início do estirão de crescimento → 2 anos depois apresentarão a menarca (final do estágio 3) – A idade cronológica das ♀ varia de 10 a 12 anos – Para os ♂ início da puberdade e não do estirão Esses aspectos são importantes para a determinação das necessidades nutricionais Características dos estágios puberais Características dos estágios puberais Características dos estágios puberais Estágio 5 (P5M5/P5G5) – Finalização do processo de maturação sexual – Grande modificações corporais e do crescimento linear – As ♀ reduzem espontaneamente a ingestão alimentar → Peso/Altura – Os ♂ apresentam maior consumo alimentar → ↑ altura e mais massa muscular → gasto energético significativo Antropometria IMC/I e E/I – Pontos de Corte (Ministério da Saúde, 2008) Composição Corporal – PCT E PCSE Prega Cutânea Tricipital (PCT) e Prega Cutânea Subescapular (PCSE) São medidas de adiposidade que avalia a composição corporal A soma das duas pregas cutâneas = % de gordura corporal, utilizando a fórmula de Slaughter, 1988 Pode também avaliar as pregas de forma isolada, utilizando os percentis, de acordo com as tabelas de Frisancho, 1990 Regra de normalidade = Percentis 15 a 85 Composição Corporal – CMB Pode ser utilizado sozinho ou associado a PCT Composição corporal A OMS só recomenda a sua utilização quando os dados de peso e estatura não estão disponíveis!!!
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