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TGP - PARTE 1

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TGP – PARTE 1 
 O processo surge para garantir a apaziguação social, a regulação da vida em 
sociedade, a observância dos limites e dos objetivos a serem perseguidos 
pelo próprio Estado, a segurança jurídica. 
Métodos de resolução de conflitos ou de composição da lide 
 A intervenção do Estado-juiz deve ser realizada em último caso 
 Os métodos de resolução de conflitos são: 
o Heterocompositivos 
o Autocompositivos 
o Autotutela 
 
Métodos heterocompositivos 
JURISDIÇÃO 
 A jurisdição é uma das matérias principais no estudo do Processo Civil 
 É a função do Estado destinada à solução imperativa, substitutiva e com 
ânimo de definitividade de conflitos intersubjetivos e exercida mediante a 
atuação do direito em casos concretos 
 Atua nos direitos controvertidos, realiza fins sociais, políticos e jurídicos do 
próprio Estado (Art. 3º CF/88) 
 Para exercer adequadamente a função jurisdicional que o Estado 
Democrático de Direito se vale do processo como método que garanta o 
atingimento de seus devidos fins pelos devidos meios 
 Fred Didier Jr – é a função atribuída a terceiro imparcial, de realizar de modo 
criativo e imperativo, reconhecendo/ efetivando/ protegendo situações 
jurídicas concretamente deduzidas, em decisão insuscetível de controle 
externo e com aptidão para tornar-se indiscutível 
 É a função do Estado para solucionar os conflitos de forma imperativa, com 
vistas à pacificação social, através da declaração e proteção do direito tal qual 
reconhecido pelo Estado-juiz 
 Resolve aqueles conflitos que estiverem previstos em lei 
 O Estado-juiz precisa ser provocado para que possa agir 
 Apenas na jurisdição encontramos a aptidão para fazer a coisa julgada 
material 
 Dentro do Poder Judiciário, os que exercem a jurisdição são os juízes, 
desembargadores, ministros 
 Sobre os procedimentos do processo 
o Pode-se recorrer das sentenças dentro do prazo de quinze dias 
o Uma vez transitada em julgado, não cabe recurso, e a matéria em 
pauta torna-se coisa julgada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JURISDIÇÃO 
PROCESSO 
DIREITO DE AÇÃO 
(petição inicial) 
CLASSIFICAÇÃO DA JURISDIÇÃO – QUANTO AO OBJETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA JURISDIÇÃO – QUANTO AO GRAU 
 
 1º grau – juiz singular (julga sozinho) 
 2º grau – colegiados (tribunais de justiça. Superiores tribunais decidem 
matéria de direito, por isso não são de 2º grau) 
 
CLASSIFICAÇÃO DA JURISDIÇÃO – CONTENCIOSA OU VOLUNTÁRIA 
 Contenciosa - Quando há violação ou ameaça de violação de um dever 
jurídico (conflito de interesses), o Estado-juiz é chamado a solucionar o 
litigio, a compor a lide. 
o Características: 
 Possui autor / réu 
 Há litigio 
 Faz coisa julgada material (imutabilidade da decisão. Todo 
processo possui começo, meio e fim. O fim é quando não há 
CRIMINAL 
JURISDIÇÃO 
TRABALHO 
ESPECIAL ELEITORAL 
TUDO O QUE NÃO CABE NOS 
TIPOS ACIMA 
MILITAR 
CIVIL 
mais recursos ou quando a parte não recorre à decisão. Confere 
segurança jurídica) 
 Voluntária – 
o Características: 
 Possui interessados ao invés de réu / autor 
 Há uma controvérsia ao invés de litígio 
 Não faz coisa julgada material 
 
ARBITRAGEM 
 Art. 3º §1º NCPC – “É permitida a arbitragem, na forma da lei. ” 
 Lei nº 9.307/96 – Lei da Arbitragem 
 Forma paraestatal de resolução de conflitos 
 Para que possa ser realizada, necessita do comum acordo entre as partes 
 Partes: qualquer pessoa capaz de contratar 
 Apenas direitos patrimoniais disponíveis 
o Se, durante o processo arbitral, surgir controvérsia referente a direitos 
indisponíveis, o procedimento será suspenso até que se resolva o 
processo de direito indisponível, e que sua sentença esteja transitada 
em julgado 
 Árbitros: 
o Qualquer pessoa capaz e de confiança das partes 
o Podem ser escolhidos um ou mais, sempre em número ímpar, sempre 
pelas partes ou por seus representantes legais (advogados), desde 
que dentro do previsto em lei 
o Se forem muitos, pode-se escolher um presidente dentre eles. Se não 
houver concordância entre os árbitros, escolhe-se o mais velho 
o São regidos pelos mesmos princípios e vedações impostas ao juiz 
estatal (Art. 95 / CF) 
 Uma vez decidida a lide e proferida a sentença arbitral, não poderá ser 
novamente submetida a juízo ou arbitragem a mesma matéria 
 A homologação da sentença arbitral não pode ser judicial 
 
Evolução histórica 
 Facultativa 
o O equivalente ao juiz era o ancião ou sacerdote do grupo 
o A figura do juiz surge antes da figura do legislador 
o A lei processual surge antes da lei chamada primária (norma que 
manda fazer ou deixar de fazer) 
 Primeiro surgem normas de resolução de conflitos 
 Depois surgem normas para resolver matéria de direito material 
 Obrigatória – era de Justiniano 
o Instituição do “juiz” através de nomeação 
 Facultativa – época atual 
o As duas partes, de comum acordo, escolhem o (s) árbitro (s) 
o Nem todos os direitos são discutíveis na arbitragem (ex.: direito 
indisponível) 
 
 
Métodos autocompositivos 
 A autocomposição pode ser: 
o Espontânea – espécies de autocomposição 
 Transação – concessões recíprocas, ou seja, vindas de ambas 
as partes. Ex.: negociação entre financeira e devedor 
 Reconhecimento jurídico do pedido – submissão. Réu aceita o 
que foi pedido integralmente pelo autor 
 Renúncia ao direito – autor abre mão integralmente do seu 
pedido 
 Quando a submissão ou a renúncia é parcial, então ela é uma 
transação. 
 Direitos indisponíveis e de personalidade não admitem renúncia. 
 As três formas geram sentença de mérito 
 Podem ocorrer dentro ou fora do processo 
o Estimulada – ferramentas para estimular a autocomposição 
 Mediação 
 Conciliação 
 
MEDIAÇÃO 
 Terceiro imparcial que estimula os envolvidos a pôr termo no conflito existente 
ou potencial 
o Escuta orienta e estimula, sem apresentar soluções, para permitir a 
resolução ou prevenção do conflito 
 Não é necessário que o conciliador seja um juiz togado, poderá ser juízes 
leigos (advogados) e conciliadores (bacharéis em Direito) 
o Não pode o mediador impor a realização da mediação, tampouco 
influenciar ou impor seu resultado 
 Art. 165, §3º NCPC – “§ 3o O mediador, que atuará 
preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior 
entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as 
questões e os interesses em conflito, de modo que eles 
possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, 
por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios 
mútuos. ” 
CONCILIAÇÃO 
 A conciliação representa a vontade das partes em solucionar o conflito 
 Pode ser realizada extrajudicialmente, hipótese em que o acordo poderá ser 
homologado judicialmente 
 O processo civil prevê que, mesmo que já tenha havido procedimento arbitral, 
antes de quaisquer atos processuais, o magistrado deve conclamar as partes 
à conciliação 
o Art. 1º §3º NCPC – “§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos 
de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por 
juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério 
Público, inclusive no curso do processo judicial. ” 
o Art. 139, V NCPC – “O juiz dirigirá o processo conforme as disposições 
deste Código, incumbindo-lhe: promover, a qualquer tempo, a 
autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores 
e mediadores judiciais; 
 Não poderá o conciliador impor resolução de conflito 
o Art. 165 §2º - “O conciliador, que atuarápreferencialmente nos casos 
em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir 
soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo 
de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. ” 
 
JUIZADOS ESPECIAIS 
 Procedimento extremamente simplificado, orientado pela oralidade, 
simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, 
sempre que possível, a conciliação: 
o Art.2º Lei nº9099/95 – “O processo orientar-se-á pelos critérios da 
oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e 
celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a 
transação. ” 
 Lei nº 9.099/95 – criou os juizados especiais (cíveis e criminais), sob a tutela 
da União, DF e Estados (Art.1º Lei nº9099/95) 
 Característica principal: imposição da tutela jurisdicional 
 
 
 
 
Autotutela 
 Requisitos 
o Precisa haver previsão legal que a legitime 
o Não pode haver abuso 
o Exceção, apenas quando o Estado não possa solucionar o conflito 
o Situação de emergência em andamento, não em potencial 
o Garantia de direito equiparável – ninguém pode querer sacrificar um 
direito alheio com valor relativo maior que o do que deseja sacrificá-lo 
 Imposição de uma parte sobre a outra 
 Uso da força física 
 O direito autoriza o uso da força quando para defender patrimônio (Ex.: Art. 
1.210 e 1.470 CC) 
 A autotutela é uma exceção no Direito. Só é manejável se houver texto 
expresso. 
o Art. 345 CP – “Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer 
pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite. Pena - 
detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena 
correspondente à violência. § único - Se não há emprego de violência, 
somente se procede mediante queixa” 
o Art. 188 CC – “Não constituem atos ilícitos: 
I - Os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um 
direito reconhecido; 
II - A deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, 
a fim de remover perigo iminente. ” 
o Art.23 CP – “Não há crime quando o agente pratica o fato: 
[...] 
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular 
de direito. ” 
 Não pode haver abuso, exagero na reação da defesa do direito, 
sob pena de tornar-se fato punível: 
o Art.23, § único – “o agente, em qualquer das hipóteses deste 
artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. ” 
 
 
LIDE 
 Nasce da necessidade em comum de mais de uma pessoa, e o objeto de 
desejo é insuficiente para suprir esta necessidade de forma igual a todos que 
a possuem 
 Conflito de interesses entre os indivíduos 
 Pretensão – quando um dos indivíduos possui o interesse de que seja 
sobrelevado sobre o interesse do outro 
 Francesco Carnelutti - Lide é o conflito de interesse qualificado pela pretensão 
resistida 
o Interesse é a posição favorável para a satisfação de uma necessidade. 
Movimento que o indivíduo faz para exteriorizar a sua vontade 
o Pretensão é a exigência de uma parte, de subordinar o interesse alheio 
ao interesse próprio 
 A solução da lide interessa a: 
o Partes envolvidas 
o Ao Estado 
o À sociedade (pacificação social) 
 
 A LIDE SURGE: 
o Da necessidade – tudo aquilo que faz falta, sejam bens 
materiais ou imateriais 
o Por causa de um bem – aquilo que supre a necessidade. 
Pode ser um direito ou um item de cunho financeiro 
o Surge o conflito – quando duas ou mais pessoas possuem 
a mesma necessidade, e querem o mesmo bem. Pode ser 
resolvido extra ou judicialmente 
 
O QUE É PROCESSO? 
 É um conjunto coordenado de atos que buscam um fim, que é a pacificação 
através da resolução de conflitos 
 Classificação primaria: sua classificação se dá conforme o objeto do litígio 
o Penal – quando o objeto for crime 
o Civil – tudo o que não for de matéria penal 
 O processo civil é residual – se aplica subsidiariamente 
 Caráter público 
 
 
 
 
 
 
ACESSO À JUSTIÇA 
 Acesso à justiça ≠ direito de ação 
o CF/88 elevou o Processo à categoria de princípio constitucional a ser 
assegurado 
PROCESSO 
- Determina órgãos do Judiciário 
- Subsunção do Processo à 
Constituição 
- Instrumento para a realização do 
Direito Civil (direito material) 
CIVIL 
CONSTITUCIONAL 
 
REQUISITOS 
 Direito de ação 
o Qualquer pessoa que se sentir na iminência de perigo ou de ter seus 
direitos lesados, pode e deve recorrer ao Poder Judiciário para cessar 
a ameaça ou restabelecer / restituir seu direito 
 Respeito às garantias 
o Devido processo legal – Art.5º, LIV, CF – imparcialidade do juiz, 
igualdade entre as partes, produção de provas, contraditório 
 Decisão útil 
o Correta aplicação do direito aos fatos 
 Decisão justa 
o Não pode demorar a ponto de não resolver o litigio (celeridade) 
o Deve dar ao autor aquilo que poderia receber espontaneamente (se 
não houvesse a lide) 
 
FASES METODOLÓGICAS – EVOLUÇÃO DO PROCESSO 
 Adjetivo 
o Não existe diferenciação entre direito material e direito processual, 
sendo este um mero subproduto daquele 
o Depende integralmente do material (Direito Civil) – 1850 
 Autônomo 
o Tem função própria – resolver os litígios 
o No Brasil começou a ser considerado autônomo a partir de 1980 
o Essa fase se destinou a conceituar os institutos processuais, tendo sido 
sistematizada por inúmeros pensadores, aliado ao fato de que não 
existia uma preocupação maior do que o processo pode trazer de 
benesses ao jurisdicionado ou à sociedade 
 Autônomo instrumental 
o Efetivação do direito material, viabilizando a eficácia da norma jurídica 
o Sistema que se apoia em escopos sociais, políticos e jurídicos, cada 
qual com uma função específica 
o O processo deixa de preocupar-se somente com seus pressupostos 
internos e ganha contornos sociais, políticos e jurídicos na fase 
instrumentalista, o que se denomina de escopos que devem ser 
alcançados pelo processo 
o Cândido Rangel Dinamarco atribui fins que o processo deve perseguir, 
como: (i) a paz social e a educação do povo naquele que chama de 
social; (ii) a afirmação da autoridade do Estado naquele que chama de 
político; e finalmente (iii) na busca da vontade concreta do direito 
naquilo de denomina de escopo jurídico 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO CIVIL 
 Tipos 
o Informativos 
 Princípio lógico 
 Princípio jurídico 
 Princípio político 
 Princípio econômico 
o Fundamentais 
 Ação / demanda 
 Disponibilidade / indisponibilidade 
 Contraditório 
 Ampla defesa 
 Isonomia 
 Imparcialidade do juiz (juiz natural) 
 Impulso oficial 
 Persuasão racional ou livre convencimento do juiz 
 Motivação 
 Publicidade 
 Lealdade processual 
 Instrumentalidade das formas 
 Duplo grau de jurisdição 
 Devido processo legal 
 
PRINCÍPIOS INFORMATIVOS 
 Princípio lógico 
o Em um processo, que seja possível descobrir a verdade, evitando o 
erro 
o Trazer a verdade à tona a partir de uma sequencia ordenada de atos, 
procedimentos lógicos 
o Seleção dos meios mais eficazes e rápidos de procurar descobrir a 
verdade e de evitar o erro 
 Princípio jurídico 
o Igualdade no processo e justiça na decisão 
o Que o juiz decida / aplique o direito corretamente ao caso concreto 
 Princípio político 
o Máximo de garantia social, com o mínimo de sacrifício individual da 
liberdade 
o Segurança com liberdade de ação 
 Princípio econômico 
o Processo acessível a todos, com vistas a seu custo e à sua duração 
o O processo não pode ser tãocaro que inviabilize o direito de ação, mas 
deve observar o razoável tempo de duração do processo 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 Ação / demanda 
o Atribuição dada à parte interessada, que deseja provocar o exercício 
da função jurisdicional. Necessita de provocação, a jurisdição é inerte 
(nemo judex sine actore) 
o Direito ou poder de ativar órgãos jurisdicionais, visando a satisfação de 
uma pretensão 
o O juiz deve decidir o caso conforme o que foi pedido 
o Fica adstrito ao objeto da demanda 
o Não pode deferir nem mais, nem menos, nem diferente do que foi 
pedido (em casos de dano moral o juiz tem liberdade de julgar 
conforme sua interpretação) 
o Deve obedecer à petição inicial e às contestações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disponibilidade / indisponibilidade 
o Disponibilidade 
 Liberdade de exercer ou não seus direitos 
 Liberdade / direito de apresentar ou não sua pretensão em juízo, 
bem como apresenta-la da forma como lhe aprouver, ou ainda, 
renunciar a ela 
o Indisponibilidade 
 Mais comum no Direito Penal 
 Não depende da manifestação da vontade 
 O Estado tem não só o direito, mas o dever de atuar e punir 
DEMANDA 
≠ DO PEDIDO = EXTRAPETITA (nula – 
mediante recurso) 
+ DO PEDIDO = ULTRAPETITA 
(excedente nulo – mediante recurso) 
- DO PEDIDO = 
INFRA/SITRATRAPETITA 
(interposição de recurso – embargos 
de declaração) 
 Contraditório 
o Art.5º, LV, CF – “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, 
e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes” 
o Princípio da audiência bilateral – o juiz deve dar a oportunidade de 
defesa e contraponto às partes de forma igual; ouvindo uma, não pode 
deixar de ouvir a outra 
o O processo é, por excelência, dialético – para cada ação dentro de um 
processo, deve-se oportunizar uma reação para ambas as partes 
 Citação – oportunidade de resposta do réu. Se ele não se 
manifestar, será considerado revel, admitindo-se como verdadeira 
a proposição do autor. 
 Caso não seja possível encontrar o réu (suspeita de ocultação), a 
citação deverá ser por hora-hora certa 
CITAÇÃO ≠ INTIMAÇÃO 
 
AÇÕES DO JUIZ 
 Despacho – ato de dar mero impulso ao processo 
 Decisão interlocutória – há decisão do juiz, porém ele não encerra o 
processo (liminares = podem ser concedidas antes de finalizar o processo, 
e serem modificadas na sentença) 
 Sentença – juiz decide e finaliza o processo 
 Na decisão interlocutória e na sentença cabe recurso 
 
 Ampla defesa 
o Art.5º, LV, CF – “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, 
e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes” 
o Produção de provas 
o Possibilidade de o autor e réu provarem suas alegações 
o Prova do fato controvertido 
o O destinatário é o juiz 
o Alguém que seja acusado de violar ou, quando menos, ameaçar violar 
normas jurídicas, tem o direito de se defender amplamente 
o “Recursos a ela inerentes” = meios de prover ao acusado seu direito 
pleno de se defender. Ex.: Defensoria pública (Art. 134 CF), sistema de 
assistência jurídica integral e gratuita (Art.5º, LXXIV CF) 
o Tipos 
 Legal = não contraria a lei 
 Moral = muda com o tempo, de acordo com as mudanças da 
sociedade 
 Científica = 
 Ilícita = vicio de consentimento 
 Não pode ser aceita, conforme Art.5º CF – “LVI - são 
inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios 
ilícitos” 
 
 Isonomia 
o Igualdade (formal) entre as partes 
 Art.5º, caput, CF – “Todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito 
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade 
(...)” 
 Art.26 NCPC – “A cooperação jurídica internacional será regida 
por tratado de que o Brasil faz parte e observará: II - a igualdade 
de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou 
não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos 
processos, assegurando-se assistência judiciária aos 
necessitados” 
 Art.139 NCPC – “O juiz dirigirá o processo conforme as 
disposições deste Código, incumbindo-lhe: I - assegurar às 
partes igualdade de tratamento” 
o Dentro do processo, réu e autor são tratados de forma igual, para que 
tenham a mesma oportunidade de fazer valer em juízo as suas 
pretensões 
o A igualdade jurídica não pode, contudo, menosprezar a desigualdade 
substancial entre as partes, sobretudo econômica (igualdade 
proporcional) 
 
 CDC – inversão do ônus da prova 
 Por alguns é considerado ofensa ao princípio de igualdade. O 
CDC foi criado para diminuir a desigualdade material entre 
fornecedor / fabricante (de bens e serviços) e consumidor; o 
ônus da prova não viola o princípio da igualdade, pois equipara 
e diminui o desnivelamento entre o consumidor, hipossuficiente 
técnica e/ou financeiramente, com o fornecedor / fabricante. 
“Deve-se tratar os iguais de maneira igual e os desiguais na 
medida de sua desigualdade” (Aristóteles) 
 Uniformização da maioria dos prazos 
 
 Imparcialidade do juiz (juiz natural) 
o Num processo, o juiz está acima e entre as partes 
o Tem o poder de conduzir as audiências 
o CF exige juiz natural e proíbe tribunal de exceção 
 Art.5º, XXXVII – “não haverá juízo ou tribunal de exceção” 
 Art.5º, LIII – “ ninguém será processado nem sentenciado senão 
pela autoridade competente”; 
o Apresenta um duplo significado: 1º - consagra a norma de que só é juiz 
o órgão investido de jurisdição, afastando a possibilidade, por exemplo 
de o legislador julgar; 2º - impede a criação de tribunais ad hoc ou de 
exceção 
 TRIBUNAL DE EXCEÇÃO ≠ TRIBUNAL ESPECIAL / ESPECIALIZADO 
 
GARANTIAS E VEDAÇÕES AO JUIZ 
 Garantias – Art. 95, CF 
o “I – Vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois 
anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de 
deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais 
casos, de sentença judicial transitada em julgado” 
o “II - Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do 
art. 93, VIII” 
o “III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos Arts. 37, 
X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
 
 Vedações – Art. 95, § único, CF 
o I - Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo 
uma de magistério; 
o II - Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em 
processo; 
o III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
o IV - Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições 
de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as 
exceções previstas em lei; 
o V - Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes 
de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria 
ou exoneração. 
 
IMPEDIMETOS AO JUIZ (parcialidade presumida) – Art. 144 NCPC 
 Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas 
funções no processo: 
o I - Em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, 
funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento 
como testemunha; 
o II - De que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido 
decisão; 
o III - Quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado 
ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou 
qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral,até 
o terceiro grau, inclusive; 
o IV - Quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou 
companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou 
colateral, até o terceiro grau, inclusive; 
o V - Quando for sócio ou membro de direção ou de administração de 
pessoa jurídica parte no processo; (letra morta, conforme Art. 95, § 
único, I, CF 
o VI - Quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de 
qualquer das partes; 
o VII - Em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha 
relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de 
serviços; 
o VIII - Em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de 
seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que 
patrocinado por advogado de outro escritório; 
o IX - Quando promover ação contra a parte ou seu advogado. 
o § 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o 
defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já 
integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz. 
o § 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar 
impedimento do juiz. 
o § 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de 
mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em 
seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele 
prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo. 
 
SUSPEIÇÃO DO JUIZ – Art. 145 NCPC 
 Art. 145. Há suspeição do juiz: 
o I - Amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus 
advogados; 
o II - Que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa 
antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das 
partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para 
atender às despesas do litígio; 
o III - Quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu 
cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o 
terceiro grau, inclusive; 
o IV - Interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das 
partes. 
o § 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem 
necessidade de declarar suas razões. 
o § 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando: 
 I - Houver sido provocada por quem a alega; 
 II - A parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta 
aceitação do arguido. 
 Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do 
fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição 
específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento 
da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a 
alegação e com rol de testemunhas. 
o § 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, 
o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto 
legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, 
no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas 
de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a 
remessa do incidente ao tribunal. 
o § 2o Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, 
sendo que, se o incidente for recebido: 
 I - Sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr; 
 II - Com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o 
julgamento do incidente. 
o § 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente 
ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência 
será requerida ao substituto legal. 
o § 4o Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é 
improcedente, o tribunal rejeitá-la-á. 
o § 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta 
suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos 
ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão. 
o § 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o 
momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado. 
o § 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados 
quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição. 
 Art. 147. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, 
consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, 
inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede que o outro 
nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao 
seu substituto legal. 
 
 Impulso oficial 
o Para que o processo se inicie, é necessário que haja a manifestação 
de vontade das partes interessadas (direito de ação, provocação), para 
que tenha início. 
o Após o início, basta que o juiz dê andamento (impulso) ao processo 
o Sempre terminará, necessariamente, com uma sentença 
 
 Persuasão racional ou livre convencimento do juiz 
o Forma de interpretação das provas apresentadas ao juiz 
o O juiz possui livre convencimento, desde que fundamentado 
o Não há hierarquia entre provas, exceto a confissão, assim o fato torna-
se incontroverso 
o O juiz deve formar de forma livre sua convicção referente às provas 
apresentadas e com base nos autos 
o O juiz decide com base nos elementos existentes no processo, mas os 
avalia segundo critérios críticos e racionais 
 Não equivale, no entanto, uma decisão arbitraria, pois não deixa 
de observar a lei, as provas e os autos. Além disso, seu 
convencimento deve ser motivado 
 
 Motivação 
o Art.93, IX, CF – “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário 
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de 
nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às 
próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos 
nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo 
não prejudique o interesse público à informação” 
 Tribunais: acórdão 
 Juízes: despacho, decisão interlocutória, sentença. Apenas o 
despacho não necessita de fundamentação 
 O juiz deve fundamentar cotejando, ou seja, comparando a lei 
com o caso concreto 
 
 Publicidade 
o Declaração Universal dos Direito Humanos, 1948 – Art. 10: “Todo ser 
humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública 
audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para 
decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer 
acusação criminal contra ele” 
o Art.93, IX, CF – “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário 
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de 
nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às 
próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos 
nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo 
não prejudique o interesse público à informação” 
o Todos os processos devem ter publicidade, exceto em casos em que 
expõem a privacidade das partes e seus direitos de personalidade, ou 
ainda em caso de interesse público 
 Art.26, III, CF – “A cooperação jurídica internacional será regida 
por tratado de que o Brasil faz parte e observará: III - a 
publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas 
na legislação brasileira ou na do Estado requerente” 
o Possibilita o exame dos autos, bem como a presença de público nas 
audiências 
o Torna-se instrumento de fiscalização popular sobre a obra dos 
magistrados, promotores e advogados 
 
 Lealdade processual 
o É reprovável que as partes envolvidas no processo se sirvam dele 
faltando ao dever da verdade, agindo deslealmente e empregando 
artifícios fraudulentos 
 Em processos em que, normalmente assim se dá, o clima é de 
discórdia,os litigantes poderiam prestá-lo ao abuso do direito 
o O autor e todos os envolvidos: 
 Devem cumprir as ordens do juiz 
 Não devem utilizar o processo para protelar a resolução do 
conflito 
 Não devem pedir aquilo que não lhe é devido 
 Não devem utilizar o processo como forma de coação 
 Devem litigar de boa-fé 
o Pode ser condenado em multa por litigância de má-fé (multa de 10 a 
20% do valor da causa, isto é, daquilo que está sendo indevidamente 
requerido, podendo ser revertido à parte contrária) 
 
 
 Instrumentalidade das formas ou economia processual 
o Aproveitamento máximo do ato processual 
o Se o ato realizado fora da forma prevista, sem prejuízo às partes, pode 
ser aproveitado 
 
 Duplo grau de jurisdição 
o Não há previsão explícita / direta na Constituição ou em leis 
infraconstitucionais, porém, quando a CF estabelece que certos órgãos 
decidam em caráter / competência recursal, implicitamente requere o 
princípio 
 Art. 33, §3º, CF – “Nos Territórios Federais com mais de cem mil 
habitantes, além do Governador nomeado na forma desta 
Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda 
instância, membros do Ministério Público e defensores públicos 
federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara 
Territorial e sua competência deliberativa” 
 Art.102, CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, 
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - 
processar e julgar, originariamente” 
o É a possibilidade de reanálise de uma decisão, podendo ser na mesma 
instância, mesmo juiz, ou tribunal hierarquicamente superior 
o Quem recorre deve ser a sucumbente à decisão, porém, se ao há 
prejuízo, não há reanálise de sentença 
 Apenas sentença, acórdão e decisão interlocutória cabem 
recurso 
TEORIAS REFERENTES AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO 
 Contrária 
o O duplo grau de jurisdição tem a intenção de protelar o processo 
o Há um grande número de ações / ano (em torno de 200 milhões) 
o Existe um baixo número de órgãos jurisdicionais 
o A supressão do duplo grau não irá diminuir com a quantidade de 
novos processos, tampouco irá suprimir o questionamento da 
decisão 
 A favor 
o O recurso tem caráter psicológico – enquanto o Poder Judiciário 
estiver promovendo a solução de conflitos dos membros da 
sociedade, estará garantindo a paz social 
o Inibe decisão arbitrária do juiz 
 
 Devido processo legal 
o Art.5º, LIV, CF – “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens 
sem o devido processo legal” 
o Conjunto de garantias dado ao autor e o réu, dentro de um processo 
 Este conjunto de princípios são todos os demais princípios já 
estudados 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil. 
8ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014. 
MARINONI, ARENHART, MITIDIERO. Novo Curso de Processo Civil. Vol. 1. São 
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015. 
SILVA, Rinaldo Mouzalas de Souza e. Processo Civil. 5ª Ed. Salvador: Editora 
Juspodivm,2012. 
CINTRA, GRINOVER, DINAMARCO. Teoria Geral do Processo. 26ª Ed. São 
Paulo: Editora Malheiros, 2010. 
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito Processual Civil Esquematizado. 
Coord. Pedro Lenza. 3ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013. 
 
http://www.rkladvocacia.com/arquivos/artigos/art_srt_arquivo20140421181345.pdf

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