ESTÁCIO ATUAL Inclusão Digital

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ESTÁCIO ATUAL – CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA
CURSO TÉCNOLOGO EM GESTÃO PÚBLICA
 
 
 
 
DIRETRIZES DO GOVERNO ELETRONICO NO BRASIL: PROMOÇÃO DA CIDADANIA E INCLUSÃO DIGITAL
BOA VISTA / RR
2017
LAIS VIRGINIA B DE MELO
DIRETRIZES DO GOVERNO ELETRONICO NO BRASIL: PROMOÇÃO DA CIDADANIA E INCLUSÃO DIGITAL
Trabalho apresentado ao Curso Tecnológico em Gestão Pública do Centro Universitário Estácio da Amazônia, como pré-requisito para obtenção de nota na disciplina Governo Eletrônico, sob orientação do professor Ely Junior, referente ao semestre letivo de 2017.2.
BOA VISTA / RR
2017
INTRODUÇÃO
	Trata-se da proposta do governo e Ministério da Ciência e Tecnologia de universalizar o acesso a internet para todas as classes, inserir dispositivos de acesso a internet em meios comunitários e ensiná-los a manusear estas ferramentas, e desta forma, inserir todos os cidadãos brasileiros no mundo digital.
	Abordaremos a seguir, com base no Livro Verde, os principais pontos que levaram o governo a compreender a necessidade de inserção digital nas comunidades, bem como a proposta do projeto e seus desafios.
O Governo organizou por etapas o processo que tem como ideia a inclusão digital dos cidadão em todos os âmbitos necessários e serão explanadas abaixo.
UNIVERSALIZAÇÃO DE SERVIÇOS TECNOLÓGICOS PARA A CIDADANIA
	A priori a ideia inicial do Governo baseia-se na expansão do acesso a Internet nas comunidades, no qual definem como universalização digital. A premissa é que todos devem ter acesso a Internet para que assim não exista a classe de Info-excluídos, e assim, o indivíduo como cidadão e construir uma sociedade de informação para todos. A proposta engloba vários desafios, pois trata-se de ter o acesso para todas as classe sociais. O conceito de universalização deve abranger também o de democratização, pois nã o se trata tão somente de tornar disponíveis os meios de acesso e de capacitar os indivíduos para tornarem-se usuários dos serviços da Internet. Trata-se, sobretudo, de permitir que as pessoas atuem como provedores ativos dos conteúdos que circulam na rede. Nesse sentido, é imprescindível promover a alfabetização digital, que proporcione a aquisição de habilidades básicas para o uso de computadores e da Internet, mas também que capacite as pessoas para a utilização dessas mídias em favor dos interesses e necessidades individuais e comunitários, com responsabilidade e senso de cidadania.
ALFABETIZAÇÃO DIGITAL
Parte da ideia de que no âmbito de iniciativas comunitárias, os esforços de viabilização de acesso tendem a incluir o oferecimento de instrução básica em Informática.
Segundo a ideia exposta no livro, a penetração natural das novas tecnologias de informação e comunicação tende a estagnar, pois hoje ela se restringe basicamente às classes de maior poder aquisitivo. O aumento do grau de tal penetração na sociedade brasileira depende, entre outros, da alfabetização digital das classes sociais economicamente menos favorecidas. Um aumento significativo do grau de penetração é essencial para deixar a sociedade mais bem preparada para as mudanças sem curso. 
INFORMAÇÕES E SERVIÇOS PARA TODOS
	Trata-se de incluir vários grupos sociais, entre eles as mulheres onde o aspecto central é a participação nos processos decisórios, relacionados à produção e regulação do setor de tecnologias de informação e comunicação, que é, tradicionalmente, dominado pelo gênero masculino e também acabar com a marginalização desse grupo. Os jovens para que com seu uso possam desenvolver as habilidades necessárias ao ingresso no mercado de trabalho e para a participação social. E para os portadores de necessidades especiais onde oferecem novas oportunidades e novos caminhos para soluções que contemplem essas pessoas nas oportunidades oferecidas pela progressiva universalização do acesso.
Alguns obstáculos para penetração e uso da Internet foram levantados para que lograssem êxito no projeto sendo eles:
É necessário capilarizar o acesso à Internet em todo o País:
Disponibilizar pontos de acesso em toda cidade com mais de 50 mil habitantes; e implantar mecanismos de acesso à Internet via linha telefônica fixa, a custos mais acessíveis do que os de interurbano normal, em todas as cidades do País.
É necessário produzir e disponibilizar no mercado brasileiro dispositivos (hardware + software) de baixo custo 
Soluções de equipamentos de acesso à Internet a um custo unitário muito mais baixo do que os correntemente praticados são necessárias para que pessoas de menor poder aquisitivo consigam ter acesso doméstico.
É necessário promover a implantação de serviços de acesso público à Internet o acesso público deve ser provido por:
- pelo menos 2000 bibliotecas públicas; - pelo menos um centro comunitário por município. Como parte de uma estratégia global, também deve ser incentivada a instalação de cibercafés comerciais em todo o País.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A disseminação da Internet nos anos recentes tem feito ressurgir com novo ímpeto o interesse em Educação a Distância como mecanismo complementar, substitutivo ou integrante de ensino presencial. Alguns pontos positivos e relevantes devem ser evidenciados, sendo eles:
O aumento considerável da audiência de um curso ou palestra, tanto no tempo como no espaço, através do concurso intensivo de meios eletrônicos para o registro e a transmissão de conteúdos oferecendo boas oportunidades de educação para os interessados. Outro benefício é o compartilhamento de recursos de ensino entre instituições.
A oferta de oportunidades de aprendizado para estudo em casa ou no trabalho, em qualquer horário, ampliando as possibilidades de oferta de educação continuada.
Entre todos os pontos esses são os cruciais para a logração de êxito no que profere incluir cidadãos em meios digitais
CONCLUSÃO
Diante o que foi abordado, podemos perceber que o projeto com intuito de inclusão digital está sendo, nos dias de hoje, efetivado com bastante força, pois temos disponíveis vários opções de cursos gratuitos oferecidos em sites, universidades e também em outras instituições que formam parcerias com o Governo a fim de minimizar a o analfabetismo digital. Em contrapartida, observamos que ainda muitas comunidades não possuem sequer dispositivos ou redes disponíveis para acesso á Internet. Um problema que deverá ser paulatinamente resolvido pelas autoridades e então concretizar os planos do livro verde.
Vale ressaltar que um gestor da administração pública deve impreterivelmente estar inserido nesse meio digital, pois é através deste âmbito que as principais situações rotineiras são resolvidas no primeiro setor e não obstante, será a única com certeza em curto prazo.
REFERÊNCIAS
(https://www.governoeletronico.gov.br/documentos-e-arquivos/livroverde.pdf Acessado em 22.10.2017 as 16:50)