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PREPARO BÁSICO 2tvc

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PREPARO BÁSICO / DESCONTAMINAÇÃO DA SUPERFÍCIE RADICULAR
PREPARO BÁSICO
 Conjunto de procedimentos que visam a eliminação do estado de doença pela descontaminação da superfície coronária e radicular
PREPARO BÁSICO
Antibioticoterapia profilática
Terapia de emergência (alívio da dor)
Descontaminação da superfície radicular ***
Terapia química
Eliminação dos fatores de retenção de placa
Orientação de higienização
Pequenos movimentos ortodônticos 
Ajuste oclusal
Fase provisória
Reavaliação
RASPAGEM, ALISAMENTO E POLIMENTO CORONÁRIO/RADICULAR
(RAP)
 Procedimento mecânico que visa a remoção da placa, do cálculo e do cemento alterado, fornecendo uma superfície radicular limpa, lisa e dura. Tem como finalidade principal restaurar a saúde gengival, removendo completamente as elementos que promovem a inflamação gengival.
OBJETIVOS DA RAP
Eliminação da microbiota periodontopatogênica e substituição por uma microbiota mais compatível com a saúde periodontal
Transformação das bolsas periodontais inflamadas e supurativas em um tecido gengival sadio
Redução das bolsas patologicamente aprofundadas para um sulco gengival raso e sadio
Fornecimento de uma superfície radicular compatível com um tecido conjuntivo e epitélio juncional sadios pela manutenção ou ganho do nível de inserção à sondagem
DETECÇÃO DO CÁLCULO
Profissional deve ter boa sensibilidade e habilidade: 
Sonda Exploradora *
Ar Comprimido
Sinais de Inflamação
Radiografias
SONDAGEM
No exame inicial para diagnóstico
De preferência com a série radiográfica (técnica do paralelismo)
Observa-se:
Profundidade de sondagem (extensão das lesões)
Nível de recessão e hiperplasia
Anatomia da superfície radicular
Localização do cálculo (+coronal/+apical)
RAP
O Ângulo de trabalho deve ser de 80 a 85 graus e o tratamento pode ser feito por sextantes ou quadrantes. 
CURETAS GRACE
1 e 2: anteriores
3 e 4: anteriores
5 e 6: anteriores
7 e 8: V e L ou P de posteriores
9 e 10: V e L ou P de posteriores
11 e 12: M de posteriores
 14: D de posteriores
RAP - FUNDAMENTOS
Empunhadura de caneta com apoio digital
Ponto de apoio estável (simples ou composto)
Angulação ótima da lâmina (80 a 85º - labor.)
Uso de movimentos punho-antebraço (não movimentar/contrair os dedos)
Movimentos de apical para coronal
Pressão lateral (sobre a superfície do dente)
Força adequada
Preservar papila e margem gengival
RASPAGEM SUPRAGENGIVAL E SUBGENGIVAL
RASPAGEM SUPRAGENGIVAL:
Visão direta
Curetas
Foices
Instrumentos sônico e ultra-sônicos
Polimentos:
 - Pedra Pomes
 - Pasta de Grãos Finos
!! Realizada em uma ou duas sessões, facilitará o controle da placa por parte do paciente !!
RASPAGEM SUBGENGIVAL
Sem visão direta
Mais complexa, requer tato e habilidade do profissional (treinamento)
Curetas (afiadas e bem posicionadas)
Instrumentos ultra-sônicos (mais modernos): 
 - Anestesia Local (infiltrativa)
 - RAP por sextantes (ideal 4 a 6 dentes por sessão)
 - Ergonomia (distal para mesial )
UTILIZAÇÃO DAS CURETAS GRACEY
MÉTODOS AUXILIARES À RASPAGEM:
Antibióticos, antimicrobianos e antiinflamatórios sistêmicos
Antibióticos e antissépticos locais (irrigação ou dispositivos de liberação lenta)
Lentes de aumento (lupa e microscópio)
Iluminação por fibra ótica
Instrumentos ultrassônicos ou sônicos
EMPREGO DE APARElHOS ULTRA-SÔNICOS
INSTRUMENTOS ULTRA-SÔNICOS: 
Úteis na remoção de cálculos pesados, depósitos bem aderidos de cálculos e manchas
25.000 a 42.000 ciclos por segundo
Amplitude de vibração de 7 a 28 micrômetros
Evitar em pacientes com marcapasso cardíaco e em pacientes com doenças infecto-contagiosas(AIDS, TUBERCULOSE, HEPATITE - 30 x mais microrganismos em suspensão)
Os instrumentos ultra-sônicos convertem energia elétrica em energia mecânica, através de um transdutor magnético ou piezo-elétrico
INSTRUMENTOS SÔNICOS
2.300 A 6.300 ciclos por segundo
Transformação de pressão de ar em energia mecânica
GRAU DE ASPEREZA RADICULAR PÓS RAP
MAIOR: Instrumentos sônicos 
INTERMEDIÁRIO:Instrumentos ultra-sônicos
MENOR: Instrumentos manuais
CUIDADOS
Usar refrigeração suficiente (spray)
Usar a face lateral do instrumento
Movimentar continuamente a ponta do instrumento (movimentos curtos e leves)
Usar equipamento de proteção (microrganismos em suspensão por 30 minutos ou mais no ambiente)
Ativar irrigação, por 15 segundos fora da boca
Evitar contato com restaurações adesivas ou cimentadas
LIMITAÇÕES DA RAP
Dentes posteriores (bi e trifurcações)
Sulcos, concavidades e furcas constritas
Bolsas mais profundas = menor efetividade
Tamanho da ponta ativa do instrumentos (novas curetas e pontas para ultra-som)
Periodontites severas (invasão tecidual)
RESULTADOS PÓS-RAP
resolução da inflamação – 1 a 2 semanas
redução da profundidade de sondagem – 60 dias
redução da mobilidade dentária – 60 dias
melhoria da higiene bucal (interesse do paciente) – imediatamente ?
CRITÉRIOS PARA AVALIAR A EFETIVIDADE DA RASPAGEM
APÓS 1 A 2 SEMANAS
Ausência de edema
Recessão da margem gengival
Cor normal
Bolsas residuais com pouco ou nenhum sangramento após a sondagem
Ausência de supuração
Ausência de cálculo
Completa epitelização (7 a 14 dias)
APÓS 2 A 3 SEMANAS
Cor normal
Consistência firme
Ausência de sangramento
Diminuição da mobilidade
Microbiota subgengival compatível com sítios sadios
Maturação do tecido conjuntivo ( 28 dias)
FALHAS - APÓS 3 a 4 SEMANAS
Sangramento da margem gengival = (placa recém-formada – paciente com higiene inadequada)
Sangramento da base da bolsa = (cálculo residual - profissional revisará região raspada)

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