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casos empresarial 1 ao 7

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Pla no de Aula 1 C ASO C O NC R ETO C a roli na emiti u três c heques nomi nai s , em fa vor de Móveis Nova Iorq ue Ltda.. O s títulos foram end os s a dos pelo toma dor em fa vor de B a curi Fo men to Merc a nti l Ltda . Vi nte dia s a pós a emis são dos títul os , a faturizadora a pres ent ou os cheques a o sac a do e es te i nformo u que havia orde m de s us ta ç ã o pro movi da pel a emiten te dent ro d o pra z o de a pres enta ç ã o, fato es te que impos s ibil i tava o pag amento. T enta ndo u ma c obrança a mi g á vel da devedora, o a dvog ado da fa turi zado ra procur ou- a pa ra rec ebe r o pag a mento ou o bter o c a ncel a mento da or de m de s us ta çã o. C a roli na s e recus ou a ef etua r o pag a mento o u c a ncela r a s us taçã o, argumen tando que os c heques foram e mitidos em ra zão da a qui s iç ã o de móveis , ma s como nã o fi c ou s atis fei ta c om a qual idade do pro dut o, res ol veu s us ta r o pa g a mento, s endo tal j us tif ic ativa efi ca z tanto para o end os s a nte quanto para o end os s a tário. O advog a do da fa turi zad ora , i ns a tis feito com os a rg umentos da emi tente do c heq ue, prepa ra peti ç ã o i ni ci al de aç ã o exec utiva por títul o extraj udi ci a l e, nas ra zões jurídic as da peç a , tecerá a rg umentos para s us tentar a l eg a li dade da pretens ã o de s eu cliente com bas e na teoria e l eg is l aç ã o s obre títul os de crédi to. C o m bas e na hipótes e apres enta da, res ponda : c o ns i derando os princípi os da ca rtul a ri dade, l i teral i dade, auton o mi a e a bs traç ã o, pres entes nos títul os de c rédito, qua l deles pode s er uti l i zado pel o advog a do pa ra ref u ta r o a rg u ment o apres enta d o po r C a rol ina para o não pag amento d os cheques ? Jus ti fi que. Res pos ta: Na trans f erênc i a dos c heques por endos s o, opera - s e a abs traç ã o qua nto à ca us a de emi ss ão ou à quel a que determi nou a trans f erênci a anterio r. Pas s ando o tí tulo a o endos s a tá ri o, os víci os ou ques tões rel a tivas aos neg ócios entre as partes anterio res , i ncl usi ve o emi tente, não po de m s er opos tos a o portad or a tua l do tít ulo, exceto s e es tiver de má fé ou s e tra ta r de víc i o de forma. E s ta s cons i deraç ões s obre a teori a dos tí tul os de c rédito deve m s er a pl ic a das no c as o propos to, e m es peci a l à argumen taçã o de C a roli na, emi tente d o cheq ue, para embas a r o direi to da fa turi zado ra , na condiç ão de endos s a tári a . Para refutar o argume nto ap res enta do p or C a roli na pa ra não efetua r o pag amento o u ca ncel ar a s us taçã o dos c heques , o advog a do po derá i nvoca r a ca ra cterí s ti c a da a bs traç ã o dos tí tulos de crédi to à orde m em rel a ç ã o ao negócio ou c a us a a nterior à a tua l trans f erênci a . C om is to, a i ns a tis façã o de C a roli na com a qua l i da de do prod ut o é uma exc eç ã o pess oa l oponí vel a pena s a o vended or, q ue nã o po de s er al egada pera nte o fa turi zad or, dia nt e da a bs traç ã o dos cheques em rela çã o à ca us a de s ua emi ss ã o no mome nt o do endos s o, com bas e no Art. 25 da Lei nº 7.357/85. 
Pla no de Aul a 2 Pedr o emi tiu u ma nota p ro mi s s ória em fa vor de C a rlos , que c i rc ulou a tra vés de divers os endos s os a té chega r ao atua l porta do r, que deci diu exec uta r u m d os endos s a ntes , f ace à i nadimplência do devedo r ori g i nal . Uma vez exec uta do, o endos s a nte a pres entou exc eçã o de pré -ex ecuti vidade, pa ra demo ns trar s ua total inca paci dade proc es s ual , já que que el e teve o títul o tra n s f eri do de u m i nca pa z, o que prej u dic a ri a a c a dei a de endos s os . 1. A defes a deve s er acolhi da pel o Juiz da ca us a ? Res pos ta: Não, poi s as obri g a ç ões sã o autôno mas . Não merec e s er a c olhi da a defes a apres enta da, tendo em vis ta que a o l a nça r s ua ass i natura n o título o end os s ante vincul a s ua obri g aç ã o de paga r como g a ra nti d or, s endo q ue a s obri g a ç ões s ã o autôn o ma s e i ndepende ntes . 2. D etermine o p ri ncí pio ca mbiá ri o a plic á vel a o ca s o em tela . Res pos ta: Pri ncí pio da a utono mi a ; a pli cá veis a es péc i e os princí pio s da a utono mi a , em que ca da obri g a ç ã o é a utônoma c o m rela çã o a s demai s , i ndepende nte men te da s itua ç ã o do obri g a do e o da oponibil i dade da s ex ceç ões pess oais , c uja relaçã o pess oal com qua l q uer d os obri g a dos não pode s er a l egada como defes a ( a rt. 7 e 17 L UG 57663/1966) 
Pla no de Aul a 3 Um em pres ári o que t ra bal ha no ra mo de ven da a varejo preten de uti l i za r, nas s uas opera ç ões a c rédito, dupli ca tas a o i nvés de c heques , em virtude da a l ta taxa de inadimplênci a . Procu ra voc ê para c ons ul ta ac erca das diferenças bás ica s entre tai s tí tulos . R es ponda a o cons ulente de a cordo co m as cl ass if ica ç ões dos títul os de crédi to. Res pos ta: Ambos qua nto a o model o s ão vinculados , e qua nto a es trutu ra , a mbos s ão orde m de pa g a mento. E nqua n to a D upli c a ta é ca us al e nominativa, o c heque é não ca us al e nomi nativo a pena s nos va lores a c i ma de R $ 100,00. 
Pla no de Aul a 4 Má ri o co mp rou de Ferna nda um a par tame nto n o val or de R $ 300.000,00 ( tre zent os mil rea i s ) que, c om o c rédit o venda de s eu i móvel, també m c o mp ro u um a pa r tame nto, pel o mes mo val o r, de s eu a mi g o Carlos . Por ter ouvi do f al a r em um tít ulo c a paz de vincul a r todas as partes , Fernanda lhe proc ura pa ra pres tar a s s eg ui ntes orientaç ões : É pos sível a emiss ão de uma l etra de c â mbio, a fi m de vincul ar Má ri o a o pag a ment o e ai nda as sim dar g a ra nti a a C ardos o? Res pos ta: Sim, é poss í vel uma vez que Aug us to é devedor de B er nard o, que é deved or da mes ma qua nti a de C a rdos o. As sim, ao s ac a r uma l etra ca mbi o, envol v erá a Aug us to como s a c ado no pag a ment o e da rá g a ra nti a a Cardos o. Poi s s e a quel e não ac eitar ou não pag a r a l etra, B ernardo c omo s a c ador g a ra nte o pa g a mento, com ba s e no a rt. 9 da LUG. 2. Por n unc a ter vi s to uma l etra de câ mbio, q ues tiona a cerca dos requis i tos neces sários para val i dade do títul o em tel a . Res pos ta: requi s i tos a rt.1 e 2 da L UG

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