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I. DAS PRELIMINARES I.II. DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA Requer o Auto r, n os termos da lei nº 1.060 de 1 950 e do s a rtigos 98 e seguintes do CPC e 5º, LXXIV da CF/88, que lhe seja deferido os benefícios da justiça Gratuita, tendo em vista de que o mesmo não pode arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios sem o prejuízo do sustento próprio. I.III. DA COMPETÊNC IA DO JUÍZO É co mpetente este foro p ara a propositura da presen te a ção, tendo em vista que, embora a contratação tenha sido feita na cidade de Niteroí -RJ, a prestação do serviço se d eu n a cidade do Rio de Janeiro/RJ, conforme é exposto nos autos e assim preleciona o artigo 651 da CLT. Vejamo -lo: Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. (Vide Constituição Federal de 1988) (CLT) Portanto, resta-se nítido a competência deste juízo pa ra apreciação do caso em tela. O EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO PERTENCENTE À V ARA DO TRABALHO Nº__ DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO/RJ EXCELENTÍSSIMMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO TÍCIO, brasileiro, auxiliar ad ministrativo, resid ente e domiciliado na Rua Bauru, nº 3 71, da cidade de São Gon çalo-RJ, cep: 00.000 -000, inscrito no registro geral sob o correspondente n úmero:______ e no cadastro nacional de pessoas f ísicas no Nº___________, vem, mui respe itosamente, através de se u advogado devidamente qualificado em procuração acostada, registrado na ordem dos a dvogados do Brasil sob o nº xxx - xx-ce, com escritório situado na rua major W ayne, nº 540, monte se, cep: 00.000-000, São Go nçalo-RJ, PROPOR, PELO RITO SUM ARÍSSIMO, RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, EM FACE D A SOCIED ADE LIMITADA ALFA, inscrita no cadastro nacional de pessoas jurídicas sob o nº : 00.000.000/0000 -00, com endereço na Av.Borges de Melo, nº 0.000, Bairro de Fátima, telefone:(85)99192 -7765, e -mail: xxxx@xxxx.com.br, n a cida de do Rio de Janeiro/RJ, Cep: 00.000-000, PELOS SEGUINTES FATOS venho a juízo a expor: II. DOS FATOS Ocorre que Tício, ora reclamante, fora admitido como auxiliar administrativo, em contrato firmado com a empresa ALFA LTDA , ora reclamada, p ara trabalhar na filial desta localizada no Município do Rio de Janeiro-RJ, em 4 de janeiro de 2016. Tício cumpria jornada de trabalho das 8 às 17h, com 1 hora de intervalo para repouso e alimentação. Percebia o salário mensal de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Acontece que em 2 6 de janeiro de 2017, com mais de um ano de prestação de serviços, o auto r fora imotivadamente dispensado, sem prévio aviso, e percebimento algum das verb as resilitórias, tampouco pode -se dizer das férias, jamais usufruídas. Tício hoje encontra-se d esempregado, vivendo as amarguras de uma vida com direitos violentamente extirpados. III. DO MÉRITO III. I. DA DIREITO A PERCEPÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRI AS Excelência, desde logo, convém registrar que o Autor possui o digno direito de receber as suas verbas resilitórias, não por tão somente terem sido todas elas o lvidadas e injustificadamente não pagas, mas, a bem verdade , por serem o primeiro socorro a liment ício de um trab alhador quando se enco ntra repentinamente sem os provimentos as suas mínimas condições de existência. Percebe-se, no caso em tela, que o Sr. T ício f oi obstado de receber o s valores do aviso prévio (no caso, indenizado), saldo de salári o, férias vencidas integrais acrescidas do terço constitucional, o décimo terceiro salário, os depósitos referentes ao f undo de garantia por tem po de serviço (FGTS) com a respectiva multa dos 40% do saldo do aludido fundo. Como se vê, nobre magistrado, resta-se claro a proporção da se veridade na vida do trabalhador e nos m andamentos d a lei, que f oram sumariamente feridos por um empregador sem escrúpulo III. II. DA DESCRIÇÃO DAS VERBAS RESILITÓRIAS DEVIDAS Nobre julgador, por motivos aclaratórios, f az-se n ecessário discriminar de modo espe cífico os valores e os fundamentos legais de todas as verbas devidas. Como já explanado em alhures, são os valores referentes : Ao aviso p révio ind enizado (Art. 48 7, II, da Clt, art. 7º , XXI da CF/88 e o artigo 1º da Lei 12.506/2011); Saldo de salário (art. 457 e 458 c/c 462 da Clt); Férias vencidas integrais acrescidas do terço constitucional (Art. 7º/CF88, XVII. CLT - Art. 129, CLT - Art. 146, súmula 328 do TST); Décimo terceiro salário (CF88 – Art. 7º VIII, Lei 4090/62 Art. 1º e Art. 3º); Depósitos referentes ao fundo de garantia por tempo de serviço (Lei 8036/90 Art. 20. ) Com a respectiva multa dos 40% do saldo do aludido fundo (Lei 8036/9 - Art.18.) III. III. D A APLICAÇÃO DA MULTA DISPOSTA NO ARTIGO 477 , § 8º, D A CLT Excelência, com o devido respeito, mostra -se claramente necessário no caso em tela a aplicação da multa que é exposta no artigo 477 , parágrafo 8º da CLT, levando em consideração que o prazo para o pagamento das verbas rescisórias em muito fora desrespeitado pelo empregador, tornando, assim, a premente necessidade d e se estabelecer uma p unição a contento para aquele que d esrespeita a lei. E quando, então, tal desrespeito fe re graveme nte verbas de natureza alimentícia, mostra -se ainda mais justa a penalidade. Nesse sentido: RECURSO DE REVISTA. MUL TA DO ARTIGO 477 D A CLT. A mult a do artigo 477, § 8º, da CLT tem como escopo compensar o prejuízo oriundo, unicamente, do não pagamento das verbas rescisórias no prazo legal estabelecido por seu § 6º, não aquele porventura decorrente de atraso na homologação da rescisão contratual. Recurso de revista não conhecido. (TST - RR: 404020145120031, Relator: Renato de Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 20/05/2015, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 29/05/2015) Destaquei. III. IV. DO VALOR DA CAUS A Para que se e stipule o valor e xato d esta reclamação, faz -se n ecessário demonstrar, de fo rma específica, o montante que deveria te r sido pago à época da dispensa, sendo assim acrescentado com os valores referen tes aos depósitos de toda s as contas do FGTS e a mu lta d e 40 %; multa dispo sta no artigo 477 da CLT; aviso prévio indenizado; férias vencidas. Veja -se:
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