solubilidade de substâncias polares e apolares

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Aula prática 07
Solubilidade de substâncias polares e não polares
Componentes:
Charles Brendon Silva Suzart
Danilo Rafael Silva Santos
Wilson Rocha Viana Junior
Professor: Alessandro Santos Santana
Curso: Licenciatura em química
Disciplina: Química Geral Experimental I
Vitória da Conquista
29/06/2017
Introdução
A solubilidade pode ser definida como a máxima quantidade possível de um soluto que pode
ser dissolvida em certa quantidade de solvente a uma dada temperatura.
Essa quantidade máxima que pode ser dissolvida é também conhecida por coeficiente de
solubilidade ou grau de solubilidade. Mas, a solubilidade de qualquer substância depende,
entre outras coisas, do tipo de solvente no qual o soluto está disperso.
A polaridade molecular caracteriza a molécula através do tipo de ligação existente entre os
átomos e a geometria molecular, a repulsão entre os elétrons na camada de valência é um
dos fatores responsáveis pela conformidade e a geometria.
Substâncias polares geralmente se dissolvem bem em solventes formados por moléculas
também polares. Substâncias apolares geralmente se dissolvem bem em solventes formados
também por substâncias apolares. Ou seja semelhante dissolve semelhante.
Existem muitos casos de solutos apolares que se dissolvem bem em solventes polares e
vice-versa. Desse modo, para entender por que isso ocorre, temos que considerar ainda
outro fator: o tipo de força intermolecular do solvente e do soluto. 
Se a força intermolecular já existente for mais intensa do que a possível nova interação, 
então o soluto não solubiliza, permanecendo a ligação original. Mas, se a nova interação for 
mais forte, o soluto se solubilizará, rompendo as ligações intermoleculares das substâncias. 
Objetivos
• Verificar a solubilidade de certas substâncias, identificando se são polares ou 
apolares, observando as reações que acontecem ao se misturar duas substâncias 
distintas e se ocorreu uma mudança de temperatura nas soluções praticadas .
Procedimentos
Materiais e Reagentes:
• 7 Tubos de ensaio;
• Suporte para tubos de ensaio;
• Espátula;
• Béquer;
• Água destilada (H2O);
• Álcool etílico (CH3CH2OH);
• Acetona (CH3COCH3);
• Hexano (CH3CH2CH2CH2CH2CH3);
• Iodo (I2);
• Iodeto de potássio (KI).
Parte experimental:
1) Enumerou-se os tubos de ensaio de um a sete
a)No tubo 1 colocou-se cerca de 2 mL de água destilada e adicionou-se cerca de 2 mL
de álcool etílico. Agitou-se e observou-se o que aconteceu.
b)No tubo 2 colocou-se cerca de 2 mL de água destilada e acrescentou-se cerca de 2
mL de acetona. Agitou-se e observou-se o que aconteceu.
c)No tubo 3 colocou-se cerca de 2 mL de água destilada e acrescentou-se cerca de 2 ml
de hexano. Agitou-se e observou-se o que aconteceu.
d)No tubo 4 colocou-se cerca de 2 mL de água destilada e acrescentou-se uma pequena
porção de iodo. Agitou-se e observou-se o que aconteceu.
e)No tubo 5 colocou-se cerca de 2 mL de água destilada e acrescentou-se uma pequena
porção de iodeto de potássio. Agitou-se e observou-se o que aconteceu.
f) No tubo 6 colocou-se cerca de 2 mL de hexano e acrescentou-se uma pequena
porção de iodo. Agitou-se e observou-se o que aconteceu.
g) No tubo 7 colocou-se cerca de 2 mL de hexano e acrescentou-se uma pequena
porção de iodeto de potássio. Agitou-se e observou-se o que aconteceu.
2) No tubo 3 adicionou-se uma pequena porção de iodo, agitou-se e observou-
se o que aconteceu.
3) No tubo 5 adicionou-se uma pequena porção de iodo, agitou-se e observou-
se o que aconteceu.
Resultados e discussão
1. a) No tubo 1, ao acrescentar o álcool etílico em água destilada verificou-se que houve
solubilização, pois a solução ficou homogênea. Isso Pode ser explicado pelo fato de ambos
os compostos serem polares. Não houve aquecimento pelo fato de a concentração de água
ser maior do que a do álcool.
b) No tubo 2, ao acrescentar acetona em água destilada verificou-se que houve
solubilização, pois a solução ficou homogênea e pelo fato de ambas os compostos serem
polares. Não houve aquecimento pelo fato de a concentração de água ser maior que a de
acetona.
c) No tubo 3, ao acrescentar hexano em água destilada verificou-se que não houve
solubilização, a solução ficou heterogênea, pelo fato de a água ser polar e o hexano ser
apolar. Não houve aquecimento.
d) No tubo 4, ao acrescentar uma pequena porção de iodo em água destilada verificou-se
que não houve solubilização, a solução ficou heterogênea com a água líquida e o iodo
sólido. Isso pode ser explicado pelo fato de a água ser polar e o iodo apolar. A solução
adquiriu uma coloração em tom dourado.
e) No tubo 5 ao acrescentar uma pequena porção de iodeto de potássio em água verificou-
se que houve solubilização, solução homogênea, pelo fato de ambos os compostos serem
polares. 
f) No tubo 6, ao acrescentar uma pequena porção de iodo em hexano verificou-se que
houve solubilidade, solução homogênea, pelo fato de que ambos os compostos são
apolares. A solução adquiriu coloração violeta.
g) No tubo 7, ao acrescentar uma pequena quantidade de iodeto de potássio em hexano
verificou-se que não houve solubilização, solução heterogênea com hexano líquido e
iodeto de potássio sólido, pelo fato de o hexano ser apolar, e o iodeto de potássio ser polar.
2. No tubo 3, ao adicionar uma pequena porção de iodo, verificou-se que houve
solubilização do hexano com o iodo por ambos serem apolares com uma coloração violeta
na superfície do tubo.
3. No tubo 5, ao adicionar uma pequena porção de iodo, verificou-se que ocorreu uma nova
solubilização, solução homogênea, pelo fato de ambos os compostos serem polares. O
líquido adquiriu uma coloração avermelhada.
Conclusões
Após os experimentos pode se concluir que algumas substâncias são solúveis em
outras substâncias com propriedades em comum. A solubilidade não depende apenas
das interações intermoleculares, mas também dos tipos de unidade estrutural da
substância que compõem o soluto, além da temperatura, pressão e concentração. 
Substâncias polares somente dissolvem outras polares, e substâncias apolares só
dissolvem outras apolares. Ou seja semelhante dissolve semelhante. 
Referências
bibliográficas
Livros:
RUSSEL, John Blair. Química Geral: Volume 1. 2ª Edição. São Paulo, Pearson 
Makron Books, 1994. 1268 p.
ATKINS, P. & JONES, L. Princípios de Química. Questionando a vida moderna
e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Editora Bookman, 2005. 930 p.
Sites:
FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Relação entre polaridade e solubilidade das 
substâncias"; Brasil Escola. Disponível em 
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/relacao-entre-polaridade-solubilidade-
das-substancias.htm
FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Relação entre Força Intermolecular e 
Solubilidade das Substâncias"; Brasil Escola. Disponível em 
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/relacao-entre-forca-intermolecular-
solubilidade-das-substancias.htm