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Saúde e Segurança no Trabalho

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Saúde e Segurança no Trabalho: Benefício e Assistência Social 
 
O assunto Saúde e Segurança no Trabalho se tornam questões fundamentais 
para qualquer empresa, já que a legislação estabelece garantia dos direitos 
dos empregados em detrimento aos deveres do empregador e a segurança 
laboral deve ser implantada em qualquer empresa de qualquer segmento. 
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do 
trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e 
pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos 
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (BRASIL, 1978) 
Portanto, a área de Saúde e Segurança no Trabalho tem os seguintes 
objetivos: 
 Proteger o colaborador contra qualquer risco à saúde que se origine do 
trabalho ou das condições físicas e psicológicas que o trabalhador se 
encontra; 
 Buscar o equilíbrio, o ajustamento mental e físico dos colaboradores. 
O trabalho pode gerar saúde, doença, acidente, invalidez e mesmo a morte 
precoce do trabalhador. Assim, é de suma importância entender seu 
mecanismo, visando à adoção de uma gestão preventiva e segura que propicie 
condições saudáveis do ambiente do trabalho bem como da qualidade de vida 
e de saúde. (ARAÚJO, 2013, p. 7). 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho - CIPA 
No Hotel Tennessee Flat a CIPA é um dos elementos mais importantes da 
Segurança do Trabalho, ferramenta de prevenção de acidentes e doenças 
decorrentes do trabalho. Tem como objetivo básico tornar compatível o 
trabalho com a preservação da saúde e da integridade física e mental do 
trabalhador. 
 
 
 
Atribuições: 
 Ajudar nas investigações de acidentes de trabalho e trajeto. Discutir as 
soluções dos referidos acidentes com os setores pertinentes. 
 Sugerir ações para neutralizar possíveis fontes geradoras de riscos. 
Tanto os de acidentes como os de doenças ocupacionais. 
 Ajudar a empresa na divulgação e cumprimento das normas de 
Segurança do Trabalho. 
 Estimular o interesse dos funcionários pela prevenção de acidentes e 
doenças ocupacionais. 
 Realizar inspeções de segurança na empresa. Encontrar soluções para 
os problemas encontrados juntamente com os setores responsáveis. 
 Promover anualmente em conjunto com o SESMT (onde houver) a 
SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes). 
 Promover em conjunto com a empresa ações de prevenção e 
conscientização contra a AIDS. 
 Participar das reuniões mensais, mais conhecidas como reuniões 
ordinárias. E quando houver risco iminente (de morte) solicitar a 
realização imediata de reunião extraordinária. 
 Documentar as reuniões em livro próprio (ata) todas as reuniões que 
forem realizadas. 
 Analisar todas as CATS que forem emitidas. Para mapear os locais de 
acidentes frequentes e providenciar junto aos setores responsáveis às 
medidas corretivas. 
 Sempre que necessário solicitar junto ao empregador a paralização de 
máquinas e equipamentos que gerem riscos de morte aos funcionários. 
 Elaborar Mapa de Risco juntamente com SESMT (se houver). Consultar 
funcionários sobre os riscos percebidos e usar o dados na elaboração. 
A maior atribuição é saber ouvir. É ter sensibilidade para escutar e avaliar 
TODAS as sugestões ou reclamações que lhe forem passadas pelos outros 
empregados. As sugestões que tiverem nexo com a realidade deverão ser 
levadas para a reunião ordinária. É na reunião ordinária que o problema pode 
encontrar uma solução. É onde o pensamento coletivo faz a diferença. 
 
 
A ideia é que empregador e colaboradores trabalhem conjuntamente na tarefa 
de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho. 
Ergonomia 
Como conceito o termo ergonomia procede do grego e está composto pelas 
raízes “ergon” que significa trabalho e “nomos” que significa norma ou lei, 
sendo definida na concepção como as normas do trabalho (CUADRADO, 2003) 
ou seja, refere-se à normas do trabalho ou conjunto de disciplinas que estuda a 
organização do trabalho no qual existe interações entre seres humanos e 
máquinas e que são geridas para melhor rendimento do trabalhador, melhor 
aproveitamento do número de horas efetivamente trabalhadas. 
(SIGNIFICADOS.COM, 2014) e para completar o conceito na enciclopédia 
virtual Wikipédia.com (2014) encontramos como definição “Ergonomia: a 
ciência de projetar o trabalho, os equipamentos e local de trabalho para 
adequá-lo ao trabalhador”, portanto nota-se que ergonomia preocupa-se com a 
interação entre o trabalhador e o ambiente de trabalho em que ele interage, 
com a adequação em equipamentos que são de seu uso para a execução de 
suas atividades diárias. 
No Hotel Tennessee Flat quando se refere às condições ambientais de trabalho, 
consideramos como mobiliário todos os objetos que influenciam na postura das 
camareiras, sendo eles matéria-prima, ferramenta, insumos ou peças. São 
eles: cama, mesa de cabeceira, carrinho de limpeza, aspirador de pó, cesta de 
bombons, lixeiras, sanitário, bidê, pia, carpete, armário, sofá. 
Esse mobiliário apresenta algumas dificuldades para o trabalho realizado como, 
por exemplo, o peso e tamanho do colchão. Quando os quartos com cama de 
casal estão lotados, o hotel hospeda um casal juntando duas camas de solteiro. 
Essas duas camas de solteiro formam o que se chama de “cama francesa”, 
cuja troca de lençóis é dificultada exigindo dois lençóis e uma técnica de dobra 
diferente, de acordo com o padrão estabelecido pelo hotel. 
O fato do carrinho não entrar no apartamento, faz com que a camareira tenha 
que se deslocar para pegar e deixar objetos nele. Ele também não comporta 
 
 
quantidade suficiente dos itens necessários para a arrumação, o que a leva a 
solicitar a ajuda do arrumador ou a parar seu trabalho e andar até o estoque. 
Identificamos uma das dimensões da carga de trabalho, segundo Wisner 
(1994) a carga física que está associada às queixas de cansaço. Relacionamos 
o grande esforço físico, principalmente, às situações como a arrumação da 
cama, devido ao peso do colchão e do cobre leito, e à limpeza da banheira. 
Sugestão: Quanto aos equipamentos, sugerimos um novo projeto para o 
carrinho visando torná-lo mais leve, capaz de acondicionar o aspirador de pó e 
o número suficiente de toalhas e lençóis evitando assim que as camareiras 
tenham que parar sua arrumação para repor carrinhos. O aspirador de pó 
usado é um instrumento de trabalho pesado. 
O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de 
adaptação de elementos do ambiente de trabalho ao ser humano, com o 
objetivo de gerar o bem-estar do trabalhador e consequentemente aumentar a 
sua produtividade. 
A importância do uso de EPI 
O equipamento de proteção individual, denominado usualmente pela sigla EPI, 
é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, 
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde 
dos trabalhadores (subitem 6.1, NR-06). A NR-06 define também o 
equipamento conjugado de proteção individual como sendo todo aquele 
composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um 
ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis 
de ameaçar a segurança e saúde no trabalho (BRASIL, 2013). 
Os EPIs constituem importante medida de prevenção de acidentes e doenças 
do trabalho, contudo sua adoção deve ser feita após esgotadas todas as 
alternativas de controle coletivo. A NR-06 exige que o empregador forneça aos 
empregados EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e 
funcionamento,nas seguintes circunstâncias: 
 
 
a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção 
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do 
trabalho; 
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; 
c) Para atender às situações de emergência. No mesmo sentido, o art. 166 da 
CLT dispõe que toda empresa é obrigada a fornecer aos empregados, 
gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em 
perfeito estado de conservação e funcionamento, isto sempre que as medidas 
de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes 
e danos à saúde dos empregados (BRASIL, 2013). 
Obrigações 
A NR-06 é clara e estabelece as obrigações quanto ao uso do EPI, tanto ao 
empregador ao empregado. De acordo com SALIBA (2004, p. 325), no subitem 
6.6 da NR-06 ao empregador cabe: 
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
b) exigir seu uso; 
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pe lo órgão nacional competente 
em matéria de segurança e saúde do trabalho; 
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guardar e 
conservação; 
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; 
g) comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego qualquer irregularidade 
observada. 
O gerenciamento dos EPIs é substancial para o empregador, uma vez que há o 
controle sistemático dos equipamentos, especialmente aqueles que exigem a 
comprovação do uso efetivo em juízo e junto aos auditores-fiscais, como, por 
exemplo, protetores auriculares, respiradores, cremes de proteção, entre outros. 
 
 
É frequente o empregador ser condenado a pagar indenizações por falta de 
prova sobre o uso efetivo dos referidos EPIs. Assim, o dispositivo legal citado, 
além de outros, deve ser observado rigorosamente (SALIBA, 2004, p.325). 
Já com relação ao que cabe ao empregado, NR-06 determina: 
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para 
uso; 
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
A orientação e treinamento dos empregados sobre o uso correto do EPI 
também devem ser comprovado, além disso, neste treinamento deve ser 
informado ao empregado a limitação e a importância do uso do EPI. Vale 
ressaltar também que constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada 
de uso do EPI fornecido pela empresa, conforme art. 158, parág rafo único, 
alínea “b”, da CLT. (idem, p. 326). 
Na Tabela apresentada abaixo o checklist aplicado no restaurante do Hotel 
Tennessee Flat observa-se que existem cinco ocupações envolvendo vinte 
situações de risco. Destas, duas são controladas por EPC, que pretendem 
atenuar os riscos de forma satisfatória, e para as demais dezoito observou-se 
que em todas existem Equipamentos de Proteção Individual. Se não existissem 
os EPIs em todas estas situações de risco o trabalhador estaria exposto à ação 
de agentes nocivos à saúde e segurança. 
Para os EPIs existentes foi observado todos com CA (Certificado de 
aprovação), conforme NR-06 item 6.6.1 letra c, estabelecendo que cabe ao 
empregador fornecer somente EPI aprovado pelo órgão nacional competente. 
Algumas medidas de ordem geral e equipamentos de proteção coletiva (EPC) 
foram encontrados, a saber: 
 
 
1. Para o risco de quedas é utilizado piso antiderrapante e sistema de 
drenagem de água de processo com ralos e grelhas sifonados para evitar 
acúmulo; 
2. Para coleta dos gases e vapores gerados nos processos com empego de 
calor existe um sistema de exaustão dispersando-os na atmosfera. 
 
CHECKLIST USO DO EPI NO “RESTAURANTE DO HOTEL TENNESSEE FLAT” 
OCUPAÇÕES RISCO/AGENTE EPI UTILIZADO 
CA 
(CERTIFICADO 
DE 
APROVAÇÃO) 
EPC OU MEDIDA DE 
CONTROLE 
AUXILIAR DE 
LIMPEZA 
QUÍMICOS 
ÓCULOS DE 
PROTEÇÃO 
SIM N/A 
UMIDADE 
LUVAS E AVENTAL 
IMPERMEÁVEL 
SIM N/A 
QUEDAS 
CALÇADO 
ANTIDERRAPANTE 
SIM 
SISTEMA DE 
DRENAGEM DE ÁGUA 
DE PRODUÇÃO E 
PISO 
ANTIDERRAPANTE
 
QUEDAS DE 
MATERIAS 
CALÇADOS 
FECHADOS 
SIM N/A 
COZINHEIRA 
GASES E 
VAPORES 
NÃO SE APLICA 
(N/A) 
N/A 
SISTEMA DE 
EXAUSTÃO E COIFA 
QUÍMICOS 
OCULOS DE 
PROTEÇÃO 
SIM N/A 
TÉRMICOS 
LUVAS DE 
PROTEÇÃO 
TÉRMICA 
SIM N/A 
QUEDA DE 
MATERIAS 
CALÇADOS 
FECHADOS 
SIM N/A 
QUEDAS 
CALÇADO 
ANTIDERRAPANTE 
SIM 
SISTEMA DE 
DRENAGEM DE ÁGUA 
DE PRODUÇÃO E 
PISO 
ANTIDERRAPANTE 
CORTANTES 
PERFURANTES 
LUVAS DE MALHA 
DE AÇO 
SIM N/A 
 
 
AUXILIAR DE 
COZINHA 
 
GASES E 
VAPORES 
NÃO SE APLICA 
(N/A) 
N/A 
SISTEMA DE 
EXAUSTÃO E COIFA 
QUÍMICOS 
OCULOS DE 
PROTEÇÃO 
SIM N/A 
TÉRMICOS 
LUVAS DE 
PROTEÇÃO 
TÉRMICA 
SIM N/A 
QUEDA DE 
MATERIAS 
CALÇADOS 
FECHADOS 
SIM N/A 
QUEDAS 
CALÇADO 
ANTIDERRAPANTE 
SIM 
SISTEMA DE 
DRENAGEM DE ÁGUA 
DE PRODUÇÃO E 
PISO 
ANTIDERRAPANTE 
CORTANTES 
PERFURANTES 
LUVAS DE MALHA 
DE AÇO 
SIM N/A 
BARMAN/BARIST
A 
QUEDAS 
CALÇADO 
ANTIDERRAPANTE 
SIM N/A
 
UMIDADE 
LUVAS E AVENTAL 
IMPERMEÁVEL 
SIM N/A 
ATENDENTE/GAR
ÇOM 
QUEDAS 
CALÇADO 
ANTIDERRAPANTE 
SIM N/A
 
QUEDAS DE 
MATERIAS 
CALÇADOS 
FECHADOS 
SIM N/A 
 
O uso do EPI é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, 
evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. Além 
disso, o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto 
a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e 
de vida dos profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho. 
Acidente de Trabalho 
Acidente de trabalho é considerado como tal, quando acontece durante o 
exercício das atividades laborais. O acidentado, no caso o empregado ou 
segurado, deverá estar em pleno exercício do trabalho e o fato poderá 
acarretar, para ele, lesões corporais ou algum tipo de disfunção funcional que 
possa resultar na morte, perda ou limitação, seja permanente ou temporária, de 
sua capacidade para a realização do trabalho. (ARAÚJO, 2013, p. 69). 
 
 
No Hotel Tennessee Flat, manter os quartos limpos, a estrutura funcionando, a 
cozinha eficiente e os clientes satisfeitos requerem muitos colaboradores, 
trabalhando juntos e realizando funções diversas. No entanto, hotel é um tipo 
de ambiente que pode apresentar alguns riscos ao trabalhador e, portanto, é 
preciso estar atento e manter atitudes que evitem acidentes e problemas. 
A segurança, dos hóspedes e colaboradores, é um dos fatores levados em 
consideração na classificação em estrelas dos estabelecimentos. Para hotéis a 
partir de três estrelas, é exigido que certos treinamentos sejam proporcionados 
aos trabalhadores. O primeiro deles é o treinamento para casos de incêndio e 
pânico, em que os colaboradores são orientados a respeito de procedimentos 
de evacuação e controle da população de hóspedes. Embora o plano em caso 
de incêndio seja uma responsabilidade do corpo de bombeiros, é importante 
que o corpo de colaboradores esteja preparado para lidar com a situação, pela 
própria segurança e a dos hóspedes. Já as situações de pânico consideradas 
são: assalto, explosão, inundação e outras e sua abordagem é um pouco 
diferente de um caso de incêndio, embora os fundamentos sejam os mesmos. 
O hotel, ou outro meio de hospedagem, deve também oferecer segurança para 
evitar assaltos, furtos e outras invasões. Essa é uma possibilidadeque precisa 
ser considerada nesses casos devido ao alto volume de dinheiro e bens que 
passam por esses estabelecimentos. O atrativo para ladrões representa um 
risco material, mas também físico e psicológico àqueles que se encontram lá. 
Em situações ordinárias, as quedas e escorregões são a maior fonte de 
acidentes para os funcionários de hotelaria. O deslocamento constante, muitas 
vezes enquanto carregam coisas e em superfícies escorregadias e/ou 
molhadas contribui para isso. Para evitá-los é preciso manter as vias de 
trabalho livres e desobstruídas e bem iluminadas, os tapetes colocados devem 
ser antiderrapantes, assim como os sapatos dos trabalhadores que devem 
andar, nunca correr. Portas de forno, refrigeradores e armários, máquinas de 
lavar roupa ou louça devem estar sempre fechadas, evitando queimaduras e 
pancadas. Além disso, zonas de maior risco, como a área da piscina ou saunas, 
devem estar devidamente sinalizadas. 
 
 
 
Nas cozinhas, cortes e queimaduras são os acidentes mais frequentes. Para 
evitá-los é preciso manter facas e tábuas em boas condições, ter certeza de 
que os profissionais estão bem treinados e conhecem suas tarefas. Já para o 
uso de máquinas como fritadeiras industriais é preciso que o operador use 
equipamento de segurança e a vistoria da máquina seja feita com frequência. 
Outro tipo de lesão comum nesses ambientes é a causada pelo carregamento 
de carga excessiva ou frequente. Para preveni-las é importante usar sempre 
ferramentas auxiliares, como carrinhos de mão ou apoios mecânicos, diminuir 
as distâncias pelas quais as cargas serão carregadas e orientar os 
trabalhadores para levantá-las da forma correta. 
Com todas essas medidas, o trabalho em um meio de hospedagem se torna 
muito mais seguro. 
 
Referências: 
http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/saude-e-seguranca-do-trabalhador/ 
http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-
regulamentadoras 
ARAÚJO, Elaine Aparecida de. Saúde e segurança no trabalho: benefício e 
assistência social. São Paulo: [S.l.], 2013. 
http://segurancadotrabalhonwn.com/a-importancia-da-cipa/ 
CUADRADO, Yolanda Sánchez. Seguridad Laboral, Seguridad, higiene, 
ergonomia y psicosociologia. 1ª Ed.Vigo: Odeas Propias, 2003. 
WIKIPÉDIA. Enciclopédia Virtual. Ergonomia. Disponível em: 
<http://pt.wikipedia. org/wiki/Ergonomia>. Acesso em: 06 Out. 2014. 
Significados.com.br. Dicionário Virtual. Disponível em: 
<http://w.significados.com.br/ergonomia/>. Acesso em: 08 Out. 2014. 
VIDAL, M.; MUNIZ, H.; ALVAREZ, D. (2001) – “Terá a atividade um lugar na 
avaliação de performance do Setor de Serviços?”. Revista ergonômica – A 
 
 
interdisciplinariedade da ergonomia, vol.1 nº 2, Editora Virtual Científica, pp.82-
94. 
WISNER, A. (1994) “Organização do Trabalho, carga mental e sofrimento 
psíquico. In: A inteligência no Trabalho, São Paulo: Fundacentro. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 06 –
Equipamento de proteção individual - EPI. Diário Oficial da União. Poder 
Executivo,Brasília, DF, 08 dez. 2011. Disponível em:< 
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normaregulamentadora-n-06.htm>.Acesso 
em: 10 nov. 2013. 
SALIBA, Tuffi Messias. Curso Básico de segurança do trabalho e higiene 
ocupacional. São Paulo: LTr Editora, 2004. 
http://www.saudeevida.com.br/importancia-do-uso-de-epi/ 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/seguranca-
hoteleira/29537 
http://www.revistahoteis.com.br/a-seguranca-na-hotelaria-moderna/

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