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Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Manual Técnico Redes Opticas Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC i Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 1 2. TEORIA ............................................................................................................................................... 3 2.1 COMUNICAÇÕES ÓPTICAS ........................................................................................................................................ 3 2.2 COMPOSIÇÃO DA FIBRA ............................................................................................................................................ 3 2.3 PRINCÍPIOS DE TRANSMISSÃO ................................................................................................................................. 3 2.4 TIPOS DE FIBRA ......................................................................................................................................................... 5 2.5 TRANSMISSÃO DA LUZ .............................................................................................................................................. 9 2.6 PARÂMETROS DE MEDIÇÃO .................................................................................................................................. 16 2.7 DIODOS EMISSORES ............................................................................................................................................... 19 2.8 AMPLIFICADORES ................................................................................................................................................... 21 2.9 COMPRIMENTO DE ONDA (Λ) ............................................................................................................................... 21 2.10 CURVA CARACTERÍSTICA DA FIBRA OPTICA ...................................................................................................... 21 2.11 WDM ....................................................................................................................................................................... 22 2.12 POTENCIA VS COMPRIMENTO DE ONDA ............................................................................................................. 29 2.13 CALCULO DE ENLACE OPTICO .............................................................................................................................. 30 2.14 CONCEITOS DE TELECOM .................................................................................................................................. 33 3. MATERIAIS ..................................................................................................................................... 42 3.1 CABOS ...................................................................................................................................................................... 42 3.2 CORDÕES E CONEXÕES .......................................................................................................................................... 55 3.3 ELEMENTOS PASSIVOS .......................................................................................................................................... 58 3.4 DGO E DIO ............................................................................................................................................................. 60 3.5 CAIXAS DE EMENDA ............................................................................................................................................... 63 4. FERRAMENTAS ............................................................................................................................. 70 4.1 SOPRADOR TÉRMICO ............................................................................................................................................. 70 4.2 STRIPPER ................................................................................................................................................................. 71 4.3 ALICATE DESCASCADOR........................................................................................................................................ 72 4.4 CLIVADOR ................................................................................................................................................................ 73 4.5 LIMPADORES DE CONECTOR ................................................................................................................................ 81 Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC ii Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 5. INSTRUMENTOS ........................................................................................................................... 83 5.1 IDENTIFICADOR DE FIBRA OPTICA (OFI) .......................................................................................................... 83 5.2 MICROSCÓPIO ......................................................................................................................................................... 85 5.3 POWER METER ....................................................................................................................................................... 86 5.4 OTDR ...................................................................................................................................................................... 93 5.5 MAQUINA DE FUSÃO ............................................................................................................................................ 113 6. CONSTRUÇÃO DE REDE ........................................................................................................... 125 6.1 PADRÕES DE CONSTRUÇÃO DE REDE OPTICA ................................................................................................. 125 6.2 PREPARAÇÃO DE CAIXA DE EMENDA ................................................................................................................ 130 7. ARQUITETURAS E TOPOLOGIAS ........................................................................................... 143 6.3. HFC ........................................................................................................................................................................ 143 7.2. TELECOM ............................................................................................................................................................ 152 8. EQUIPAMENTOS ......................................................................................................................... 163 7.1 HFC ........................................................................................................................................................................163 7.2 TELECOM ............................................................................................................................................................ 184 9. PROJETOS ..................................................................................................................................... 194 8.1 EXCEL ..................................................................................................................................................................... 195 8.2 AUTOCAD ............................................................................................................................................................. 201 8.3 MAPINFO ............................................................................................................................................................... 213 8.4 OPTNET ................................................................................................................................................................ 219 10. INDICADORES ............................................................................................................................. 229 9.1 ME 1.2 – TEMPO DE ATENDIMENTO A REDE EXTERNA ÓPTICA ................................................................ 230 9.2 ME 3 – INDISPONIBILIDADE DA REDE HFC .................................................................................................... 230 9.3 TOTAL FIBRA ÓPTICA – TOTAL DE INDISPONIBILIDADE CAUSADA PELA REDE ÓPTICA ....................... 232 9.4 TOTAL .................................................................................................................................................................... 233 9.5 MTTR GLOBAL – TEMPO MÉDIO DE REPARO (TMR) ................................................................................. 233 9.6 MTTR FIBRA ÓPTICA – TEMPO MÉDIO DE REPARO DE FIBRA ÓPTICA (TMR) ...................................... 234 9.7 IITS / PGMQ – TOTAL ....................................................................................................................................... 234 9.8 MANUTENÇÃO EMERGENCIAL ........................................................................................................................... 235 9.9 MANUTENÇÃO PROGRAMADA NET .................................................................................................................. 235 9.10 MANUTENÇÃO PROGRAMADA OUTROS ............................................................................................................ 236 9.11 QUANTIDADE DE OCORRÊNCIAS ........................................................................................................................ 236 Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC iii Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 11. PRATICA DE ATENDIMENTO. ................................................................................................ 237 10.1 CIRCUNSTANCIAS QUE NECESSITAM MANOBRAS ............................................................................................ 238 10.2 PROCESSO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE OC. NO COP DE FIBRA ÓPTICA .......................................... 244 12. ÍNDICES ......................................................................................................................................... 245 11.1 ÍNDICE DE FIGURAS ....................................................................................................................................... 245 11.2 ÍNDICE DE TABELAS ...................................................................................................................................... 251 11.3 ÍNDICE DE EQUAÇÕES ................................................................................................................................... 253 PUBLICAÇÃO / REVISÃO Revisão N Data Histórico Responsável 00 17/02/2014 Emissão inicial Gilberto Fernandez 01 16/01/2015 Revisão Markus Lazaro Ricardo Lima Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 1 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 1. Introdução O que é a Fibra Optica? Fibra Optica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados. Têm diâmetro de alguns micrómetros (µm), ligeiramente superior ao de um cabelo humano. As Fibras Opticas são geralmente constituídas por um núcleo transparente de vidro puro envolto por um material com menor índice de refração. A luz é mantida no núcleo através de reflexão interna total. Isto faz com que a fibra funcione como guia de onda, transmitindo luz entre as duas extremidades. As fibras podem ser monomodo ou multimodo, dependendo se suportam um ou mais feixes de luz. As fibras multimodo têm geralmente diâmetro superior e é usada para ligações de telecomunicações a curta distância ou quando é necessário transmitir uma quantidade elevada de potência, enquanto que as fibras monomodo são usadas na maioria das ligações de telecomunicações superiores a um quilómetro. As Fibras Opticas são amplamente utilizadas em telecomunicações. Em comparação com os cabos convencionais de metal, permitem a transmissão de dados a distâncias muito superiores e com maior largura de banda, uma vez que existe menor atenuação no sinal transportado e são imunes a interferências eletromagnéticas. As Fibras Opticas podem ainda ser utilizadas para diversas aplicações, como iluminação, sensores, lasers ou em instrumentos médicos para examinar as cavidades interiores do corpo. Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 2 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Como Funciona? A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total. As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas eletromagnéticas, temos como exemplo a luz uma vez que é transparente e pode ser agrupada em cabos. Estas fibras são feitas de plástico e/ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas eletromagnéticas. As ondas eletromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz. O meio de transmissão por fibra óptica é chamado de "guiado", porque as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fim", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de 109 a 1010 bits por segundo (cerca de 40 Gbps), combaixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/s, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente. Cabos de fibra óptica atravessam oceanos por meio de cabos submarinos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projeto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra óptico intercontinental desse tipo instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos. Para transmitir dados pela fibra óptica, é necessário equipamentos especiais, que contém um componente foto emissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplexação de vários comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras. Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 3 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Equação 1 - Abertura numérica 𝑁𝐴 = sin 𝛼0 = √𝑛1 2 − 𝑛2 2 2. Teoria 2.1 Comunicações Ópticas O princípio de um sistema de comunicação óptica é de transmitir um sinal através de uma fibra óptica para um receptor distante. O sinal eléctrico é convertido para o domínio óptico no transmissor que é convertido de volta para o sinal eléctrico original no receptor. Três fatores principais podem afetar a transmissão de luz em um sistema óptico de comunicações: 1. Atenuação: À medida que o do sinal luz se propaga através da fibra, ela perde potência óptica devido à absorção, dispersão, e outras perdas de radiação. Em algum ponto, o nível de potência poderá tornar-se demasiadamente fraco para o receptor distinguir entre o sinal óptico e o ruído de fundo. 2. Largura de banda: Uma vez que o sinal de luz é composto de diferentes frequências, a fibra limita as frequências mais altas e mais baixas e reduz a capacidade de transporte de informações. 3. Dispersão: Visto que o sinal luz se propaga através da fibra, os pulsos de luz se espalhar ou ampliar e limitam a capacidade de suporte de informações com taxas de bits muito altas ou para a transmissão em distâncias muito longas. 2.2 Composição da Fibra Uma fibra óptica é composta de uma vareta de vidro muito fina, no qual é cercada por um revestimento de proteção plástica. A vareta de vidro contém duas partes: a parte interior da haste (núcleo) e a camada envolvente (revestimento). A luz injetada no núcleo da fibra de vidro segue o caminho físico da fibra devido à reflexão interna total da luz entre o núcleo e o revestimento. 2.3 Princípios de transmissão Um raio de luz entra em uma da fibra por um pequeno ângulo α. A capacidade (valor máximo aceitável) do cabo de fibra para receber a luz através do seu núcleo é determinada pela sua abertura numérica (NA). Onde α0 é o ângulo máximo de aceitação (isto é, o limite entre a reflexão e refração), n1é o índice de refração do núcleo, n2 é o índice de refração do revestimento. Do cone de aceitação plena é definido como 2α0. Figura 1 - composição de fibra óptica Figura 2 - Cone de aceitação Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 4 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Figura 3 - Reflexão Equação 2 - Reflexão 𝜶𝒊 = 𝜶𝒓 Figura 4 - Refração Equação 3 - Refração 𝑛1 sin𝑎𝑖 = 𝑛1 sin𝑎𝑟 Equação 4 - índice de refração 𝒏 = 𝒄 𝒗 2.3.1. Propagação de luz A propagação de um feixe de luz na fibra óptica segue a lei de Snell-Descartes. Uma parte da luz é guiada através da fibra óptica quando injetada dentro do cone de aceitação plena da fibra. 2.3.1.1. Refração A refração é a flexão de um feixe de luz em uma interface entre dois meios de transmissão diferentes. Se 𝛼 > 𝛼0·, então o feixe é totalmente refratado e não é captado pelo núcleo. 2.3.1.2. Reflexão A reflexão é a mudança abrupta de direção de um feixe de luz em uma interface entre dois meios de transmissão diferentes. Neste caso, a luz de raios retorna para os meios de comunicação a partir do qual se originou. Se α > α0·, então o raio é refletido e permanece no núcleo. 2.3.1.3. Princípio de Propagação Os feixes de luz que incidem no núcleo da fibra em um elevado ângulo de incidência ou próximo da borda externa do núcleo da fibra tomará um caminho mais longo e menos direto através da fibra e vai atravessar a fibra mais lentamente. Cada caminho resulta de um determinado ângulo de incidência e um determinado ponto de entrada, vai dar origem a um modo. Como os modos de viajar ao longo da fibra, cada um deles são atenuados em certa medida. 2.3.2. Velocidade A velocidade com que a luz se propaga através de um meio de transmissão é determinada pelo índice de refração do meio. O índice de refração (n) é um número sem unidade, que representa a razão entre a velocidade da luz no vácuo, para a velocidade da luz no meio de transmissão. Onde n é o índice de refração do meio de transmissão, c é a velocidade da luz no vácuo (2.99792458 × 108 𝑚 / 𝑠), e 𝑣 é a velocidade da luz no meio de transmissão. Os valores típicos de n para o vidro, como na fibra óptica, estão entre 1,45 e 1,55. Como regra geral, quanto maior o índice de refração, mais lenta é a velocidade no meio de transmissão. 2.3.3. Largura de banda A Largura de banda é definida como a faixa de frequência que pode ser transmitida por uma fibra óptica. A largura de banda determina a capacidade máxima de transmissão da informação em um canal que pode ser transmitida em uma fibra a uma determinada distância. Largura de banda é expressa pelo produto MHz x km. Na fibra multimodo, a largura de banda é limitada principalmente pela dispersão modal oque praticamente não existe nas fibras monomodo essa limitação de largura de banda. Tipos de fibra. Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 5 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.4 Tipos de Fibra A fibra é classificada como multimodo ou monomodo com base na forma que a luz viaja através dela. 2.4.1. Fibra multimodo A fibra multimodo, devido ao seu grande núcleo, permite a transmissão da luz usando diferentes percursos (múltiplos modos) ao longo do enlace, fazendo com que a fibra multimodo seja bastante sensível à dispersão modal. As principais vantagens da fibra multimodo são sua facilidade de acoplamento com fontes de luz e de outras fibras, fontes de luz de custo inferior (transmissores), e os processos de conectorização e de emenda são simplificados. No entanto, sua relativa atenuação elevada e baixa largura de banda limitam a transmissão da luz através da fibra multimodo para curtas distâncias. Diâmetro do revestimento 250 µm. Figura 5 - Larguras de bandatípicas para diferentes tipos de fibra Figura 6 - Os tipos de fibra de vidro Figura 7 - Larguras de banda típicas para os diferentes tipos de fibra Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 6 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Figura 8 - Propagação da Luz através da Fibra multimodo SI Figura 9 - Propagação da Luz através da Fibra multimodo GI 2.4.1.1. (Step-Index) Índice de passo na Fibra multimodo O Índice de passo na Fibra multimodo (SI) guia os feixes de luz através da reflexão total na fronteira entre o núcleo e o revestimento. O índice de refração é uniforme no núcleo. Fibras multimodo SI tem um núcleo de diâmetro mínimo de 50 ou 62,5 mm, um diâmetro de revestimento entre 100 e 140 mm, e uma abertura numérica entre 0,2 e 0,5. Devido à dispersão modal, as desvantagens da fibra multimodo SI é a sua baixa largura de banda, o qual é expresso como o produto do comprimento de largura de banda em MHz x km. Largura de banda da fibra em 20 MHz x km indica que a fibra é adequada para o transporte de um sinal de 20 MHz para a distância de 1 km, um sinal de 10 MHz para as uma distância de 2 km, um sinal de 40 MHz para uma distância de 0,5 km, e assim sucessivamente. O revestido em plástico envolve a fibra multimodo SI, que é usada principalmente para links de curta distância, que podem acomodar elevadas atenuações. 2.4.1.2. (Graded-Index) Índice Gradual na Fibra multimodo O núcleo da fibra multimodo de índice gradual (GI) possui um índice de refração não uniforme, diminuindo gradualmente a partir do eixo central para o revestimento. Esta variação do índice do núcleo obriga os feixes de luz de se propagarem através da fibra de uma forma senoidal. Os modos de ordem mais elevados terão um caminho mais longo para viajar, mais por fora do eixo central em zonas de baixo índice e as suas velocidades aumentarão. Além disso, a diferença de velocidade entre os modos de ordem mais elevados e os modos de ordem menos elevados será menor para fibra multimodo GI do que para a fibra multimodo SI. Atenuações típicas para fibras multimodo: GI 3 dB / km a 850 nm 1 dB / km a 1300 nm Abertura numérica típica de fibra multimodo GI: 0,2 Produto da largura de banda x distancia típicos para fibras multimodo GI: 160 MHz x km a 850 nm 500 MHz x km a 1300 nm Valores típicos para o índice de refração: 1,49 para 62,5 mm a 850 nm 1,475 para 50 um a 850 nm e 50 um para 1,465 a 1300 nm Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 7 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.4.2. Fibra Monomodo A vantagem da fibra Monomodo é o seu maior desempenho em relação à largura de banda e atenuação. O diâmetro reduzido do núcleo da fibra Monomodo limita a luz a um único modo de propagação, eliminando completamente a dispersão modal. Com componentes adequados de compensação a dispersão uma fibra Monomodo pode transportar sinais de 10 e 40 Gbps ou maiores em longas distâncias. A carga de capacidade do sistema pode ser ainda aumentada através da injeção de sinais múltiplos de comprimentos de onda diferentes (WDM - Wavelength Division Multiplex) em uma fibra. O núcleo de menor tamanho da fibra Monomodo requer geralmente fontes de luz e sistemas de alinhamento mais caros para conseguir um acoplamento eficiente. Além disso, as emendas e a conectorização também são um pouco complicadas. No entanto, para sistemas de alto desempenho ou para sistemas que são mais do que poucos quilômetros de comprimento, a fibra Monomodo continua a ser a melhor solução. As dimensões típicas de um núcleo de fibra Monomodo estão na faixa de 8 a 12 mm e um revestimento de 125 um. O índice de refracção da fibra Monomodo é tipicamente 1,465. 2.4.2.1. Tipos de fibra Monomodo Existem diferentes tipos de fibra Monomodo que são classificadas de acordo com sua faixa atenuação, valores de (CD) dispersão cromática, e coeficientes de (PMD) dispersão de modo de polarização. A ITU-T tem proporcionado um conjunto de normas de forma a classificar a fibra Monomodo. G.652: Characteristics of a single-mode optical fiber and cable Características Comprimentos de onda coberto Aplicações G.652.A Max PMD = 0,5 ps / √km Max atenuação em 1310 nm = 0,5 dB/km Max atenuação em 1550 nm = 0,4 dB/km 1310 e 1550 ηm (Bandas O e C) Suportam aplicações, como as recomendadas na G.957 e G.691 até STM-16, a 10 Gbps de até 40 km (Ethernet), e STM-256 para G.693. G.652.B Max PMD = 0,2 ps / √km Max atenuação em 1310 nm = 0,4 dB/km Max atenuação em 1550 nm = 0,35 dB/km Max atenuação em 1625 nm = 0,4 dB/km 1310, 1550 e 1625 ηm (Bandas O, C e L) Suporta algumas aplicações mais elevadas de taxa de bits até STM-64 na G.691 e G.692 e algumas STM-256 aplicações na G.693 e G.959.1. Dependendo da aplicação, a acomodação de dispersão cromática pode ser necessária. G.652.C Max PMD = 0,5 ps / √km Max atenuação de 1310 a 1625 nm = 0,4 dB/km Max atenuação em 1383 nm (±3 nm) = 0,4 dB/km Max atenuação em 1550 nm = 0,3 dB/km da banda O a C Semelhante ao G.652.A, mas este padrão permite transmitir em uma faixa estendida de comprimento de onda de 1360 a 1530 nm. Indicado para sistemas CWDM. G.652.D Max PMD = 0,2 ps / √km Max atenuação de 1310 a 1625 nm = 0,4 dB/km Max atenuação em 1383 nm (±3 nm) = 0,4 dB/km Max atenuação em 1550 nm = 0,3 dB/km Cobertura de Banda larga (banda de O a L) Semelhante ao G.652.A, mas este padrão permite transmitir em uma faixa estendida de comprimento de onda de 1360 a 1530 nm. Indicado para sistemas CWDM. Tabela 1 - Norma ITU-T G.652 Figura 10 - Composição da fibra monomodo Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 8 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto G.653: Characteristics of a dispersion-shifted, single-mode optical fiber and cable Características Comprimentos de onda coberto Aplicações G.653.A Valor zero de dispersão cromática em 1550 nm. Max atenuação em 1550 nm = 0,35 dB/km Max PMD = 0,5 ps / √km 1550 nm Suporta aplicações com alta taxa de bits em 1550 nm em longas distâncias. G.653.B Mesmo que G655.A, Exceto Max PMD = 0,2 ps / √km 1550 nm Introduzida em 2003, com um coeficiente de PMD baixo, este padrão suporta aplicações de transmissão de taxa de bits mais elevados do que G.653. Tabela 2 - Norma ITU-T G.653 G.655: Características de dispersão não zero deslocada em cabo e fibra óptica Monomodo Características Comprimentos de onda coberto Aplicações G.655.A Atenuação máxima especificada em apenas 1550 nm. Valor de CD menor do que G.655.B e G.655.C. Max PMD = 0,5 ps / √km Banda C Suporta a transmissão DWDM (G.692) em aplicação na banda C, com espaçamento de canal até 200 GHz. G.655.B Mesma que G.655.A, exceto: Max PMD = 0,2 ps / √km Max PMD = 0,2 ps / √km 1550 nm Suporta a transmissão DWDM (G.692) aplicações nas bandas C e L, com espaçamento de canal até 100 GHz. G.655.C Atenuação máxima especificada em 1550 e 1625 nm. CD valor mais elevado do que G.655.A. Max PMD = 0,5 ps / √km 1550 e 1625 ηm Bandas C e L Semelhante a G.655.B, mas esta norma permite aplicações em transmissões em taxas de bits elevadas para STM-64 / OC-192 (10 Gbps) em longas distâncias.Também Indicado para STM-256 / OC-568 (40 Gbps). Tabela 3 - Norma ITU-T G.655 A recente norma G.656 (06/2004) é uma extensão da G.655, mas ela se dirige especificamente a faixa mais ampla de comprimentos de onda para a transmissão sobre as bandas S, C e L. G.656: Characteristics of a non-zero dispersion-shifted single-mode optical fiber and cable Características Comprimentos de onda coberto Aplicações G.656 Maximum attenuation specified at 1460, 1550, and 1625 nm. Minimum CD value of 2 ps/nm x km between 1460 and 1625 nm. Max PMD = 0.2 ps/√km Bandas S, C e L Suportam ambos os sistemas DWDM e CWDM, e em toda a faixa de comprimento de onda de 1460 e 1625 nm. Tabela 4 - Norma ITU-T G.656 Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 9 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Existem outros tipos de fibras, tais como fibras Monomodo mantendo a polarização e fibra de plástico, que estão fora do escopo deste documento. G.657: Characteristics of a bending-loss insensitive single-mode optical fiber and cable for the access network Características Comprimentos de onda coberto Aplicações G.657.A Com 15 mm de raio, de 10 voltas, 0,25 dB Max a 1550 nm, 1 dB Max a 1625 nm Cobertura em banda larga (de 0 a bandas L) Instalação do acesso otimizada em relação a macro curvatura, perda, outros parâmetros como sendo G.652D G.657.B Com 15 mm de raio, de 10 voltas, 0,03 dB Max a 1550 nm, 1 dB Max a 1625 nm Cobertura em banda larga (de 0 a bandas L) Instalação do acesso otimizada com raios de curvatura muito curtas Tabela 5 - Norma ITU-T G.657 2.4.3. Revisão de fibras Monomodo e multimodo A tabela a seguir apresenta uma comparação rápida entre fibras multimodo e Monomodo. Revisão de fibra Monomodo e multimodo Características Multimodo Monomodo Custo da fibra Caro Menos caro Equipamentos de transmissão Básico e de custo baixo (LED) Mais caro (diodo laser) Atenuação Alta Baixa Comprimentos de onda de transmissão 850 a 1300 nm 1260 a 1650 nm Utilização Maior núcleo, mais fácil de manusear. Conexões mais complexas Distâncias Redes locais (<2 km) Redes de acesso de média e longa distância (> 200 km) Largura de banda Largura de banda limitada (100G em distâncias muito curtas) Praticamente infinita a largura de banda (> 1 Tbps para DWDM) Conclusão A fibra é mais cara, mas a implementação de rede é relativamente barata. Proporciona um melhor desempenho, porém a construção da rede é cara. Tabela 6 - Revisão de fibra Monomodo e multimodo 2.5 Transmissão da luz A transmissão da luz em fibras ópticas utilizam três elementos básicos: um transmissor, um receptor e um meio de transmissão que passa o sinal de um para o outro. O uso da fibra óptica introduz atenuação e dispersão no sistema. A atenuação tende a aumentar os requisitos de potência do transmissor de forma a atender os requisitos de potência do receptor. A dispersão, por outro lado, limita a largura de banda dos dados que podem ser transmitidos através da fibra. 2.5.1. Atenuação À medida que o sinal de luz atravessa a fibra, ela reduz o nível de potência. A redução em nível de potência é expressa em decibéis (dB) ou como uma taxa de perda por unidade de distância (dB / km). 2.5.2. Espectro de Atenuação da Fibra Os dois principais mecanismos de perda na transmissão de luz em fibras ópticas são a absorção de luz e espalhamento. Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 10 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Figura 11 - Efeitos de retro-espalhamento da transmissão da luz Figura 12 - Atenuação da Fibra em função do comprimento de onda Absorção de luz A luz é absorvida no material da fibra e a sua energia é convertida em calor devido a ressonância molecular e impurezas do comprimento de onda. Por exemplo, as ressonâncias de hidróxido de hidrogénio ocorrem a aproximadamente 1244 e 1383 nm. Espalhamento de Rayleigh Espalhamento causa a dispersão de energia da luz em todas as direções, com uma parte da luz escapando do núcleo da fibra. Uma pequena porção desta energia luminosa é retornada para baixo do núcleo e é denominado retro espalhamento. Espalhamento da luz para frente (Espalhamento de Raman) e espalhamento da luz para trás (espalhamento de Brillouin) são dois fenômenos de espalhamento adicionais que podem ocorrer em materiais ópticos, sob condições de alta potência. A atenuação depende do tipo de fibra e do comprimento de onda. Por exemplo, dispersão de Rayleigh é inversamente proporcional à quarta potência do comprimento de onda. Se o espectro de absorção de uma fibra é representado em função do comprimento de onda do laser, certas características da fibra podem ser identificadas. O gráfico abaixo mostra a relação entre o comprimento de onda da luz injetada e a atenuação total da fibra. O símbolo OH identificado no gráfico indica que nos comprimentos de onda de 950, 1244, e 1383 nm, na presença de íons de hidróxido e hidrogénio no material dos cabos de fibra óptica provocam um aumento na atenuação. Estes íons resultam da presença de água que entra no material do cabo tanto por meio de uma reação química no processo de fabricação ou da humidade do meio ambiente. A variação da atenuação nos comprimentos de onda devido ao pico d’agua para o padrão de cabo de fibra óptica Monomodo ocorre, principalmente, em torno de 1383 nm. Os recentes avanços no processo de fabricação dos cabos de fibra óptica venceram o pico d’agua em 1383 nm e resultaram na fibra em baixos picos d’agua. Exemplos deste tipo de fibra incluem SMF- 28e a partir Corning e OFS AllWave da Lucent. Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 11 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.5.2.1. Os mecanismos perdas no enlace Para uma extensão de fibra óptica, os efeitos dos componentes passivos e perdas de conexão devem ser adicionados à atenuação inerente da fibra de modo a obter a atenuação do sinal total. Esta atenuação (ou perda), para um determinado comprimento de onda, é definida como a razão entre a potência de entrada e a potência de saída da fibra a ser medida. É geralmente expressa em decibéis (dB). 2.5.2.2. Micro Curvaturas e Macro Curvaturas Micro curvaturas e macro curvaturas são problemas comuns na instalação de sistemas de cabo, porque eles podem induzir a perda de potência do sinal. Micro curvatura ocorre quando o núcleo da fibra se desvia do eixo e pode ser causada por defeitos de fabricação, restrições mecânicas durante o processo de colocar da fibra, e variações ambientais (temperatura, humidade, ou pressão) durante o tempo de vida da fibra. O traço "𝜇𝑐" refere-se a uma fibra com micro curvatura. Macro curvatura refere-se a uma grande curvatura na fibra (com um raio maior do que 2 mm). O gráfico abaixo mostra a influência do raio de curvatura (R) sobre a perda de sinal em função do comprimento de onda. Por exemplo, a perda de sinal para uma fibra que tem 25 mm de raio de macro curvatura será 2 dB a 1625 nm, mas apenas 0,4 dB a 1550 nm. Outra forma de calcular a perda de sinal é adicionar o coeficiente de atenuação típico da fibra (de acordo com o comprimento de onda específico, tal como indicado abaixo) para a perda de curvatura. Conforme mostradono gráfico, se a banda L (1565 - 1625 nm) ou a banda U (1625 - 1675 nm) é utilizada, então é necessário o teste de perda em comprimentos de onda de transmissão, até ao limite superior da banda. Por esta razão, um novo equipamento de teste foi desenvolvido com capacidade de teste em 1625 nm. Os parâmetros mais importantes para a instalação de rede de fibra são a perda de emenda, a perda de link, e perda de retorno óptica (ORL), portanto, é necessário para adquirir e usar o equipamento de teste apropriado. Figura 14 - Efeitos da micro e macro curvatura na fibra Figura 13 - Mecanismos de Perda no link Figura 15 - Coeficiente típico de atenuação de com e sem curvatura da fibra Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 12 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.5.3. Dispersão Outro fator que afeta o sinal durante a transmissão é a dispersão, o que reduz a largura de banda efetiva disponível para a transmissão. Existem três principais tipos de dispersão: a dispersão modal, dispersão cromática e dispersão dos modos de polarização. 2.5.3.1. Dispersão modal Dispersão modal ocorre normalmente em fibras multimodo. Quando um pulso muito curto de luz é injetado na fibra dentro da abertura numérica, toda a energia não chega ao final da fibra simultaneamente. Diferentes modos de oscilação transportam a energia para baixo da fibra através de caminhos de diferentes comprimentos. Por exemplo, a fibra multimodo com um núcleo de 50 um pode ter centenas de modo. Esta propagação do pulso da luz em virtude de diferentes comprimentos é chamada de dispersão modal, ou mais simplesmente, a dispersão multimodo. 2.5.3.2. Dispersão cromática (CD) Dispersão cromática (CD) por causa ocorre o pulso de luz é composto de diversos comprimentos de ondas, cada um viajando em diferentes velocidades através da fibra. Estas diversas velocidades de propagação ampliam o pulso de luz quando ele chega ao receptor, reduzindo a relação sinal-ruído (SNR) e aumentando a erros de bit. O CD de uma determinada fibra representa o atraso relativo da chegada (em ps) de dois comprimentos de onda de componentes separados por um nanómetro (nm). Quatro parâmetros a serem considerados: O valor de CD de um determinado comprimentos de onda, expresso em ps/nm (CD pode mudar em função do comprimentos de onda). O coeficiente CD (referido como D) o valor é normalizado para a distância de um quilômetro, normalmente expresso em ps/(nm x km). A inclinação CD (S) Representa a quantia da alteração de CD em função do comprimento de onda, expresso em ps/nm². O coeficiente de inclinação CD é o valor normalizado para a distância de um quilometro, normalmente expresso em ps/(nm² x km). A Dispersão nula de comprimentos de onda λ0, expressa em nm, é definida como um comprimento de onda com um CD igual a zero. Operando neste comprimento de onda não apresenta CD, mas normalmente apresenta problemas decorrentes da não linearidade óptica e o efeito de mistura Figura 16 - Tipos de dispersão na Fibra Figura 17 - Dispersão Modal em Fibra multimodo SI Figura 18 - CD causado por diferentes comprimentos de onda em uma fonte de luz Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 13 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto de quatro ondas em sistemas DWDM. O declive neste comprimento de onda é definido como a inclinação de dispersão de zero (S0). Tanto o coeficiente de dispersão (padronizado para um km) e a inclinação dependem do comprimento da fibra. Tanto o coeficiente de dispersão (padronizado para um km) e a inclinação dependem do comprimento da fibra. CD depende principalmente do processo de fabricação. Fabricantes de cabos consideram os efeitos de CD ao projetar diferentes tipos de fibra para diferentes aplicações e necessidades diversas, como o padrão da fibra, dispersão deslocada fibra, ou dispersão de zero deslocado fibra. 2.5.3.3. Dispersão dos modos de polarização (PMD) Dispersão dos modos de polarização (PMD) é uma propriedade básica da fibra Monomodo que afeta a magnitude da taxa de transmissão. PMD resultados de diferença de velocidades de propagação da energia de um determinado comprimento de onda, que é dividido em dois eixos de polarização perpendiculares um ao outro (como mostrado no diagrama abaixo). As principais causas de PMD são não-circularities na concepção da fibra e aplicado tensões externas na fibra (macro curvatura, micro curvatura, torção, e as variações de temperatura). O PMD também é conhecido como o valor médio de todos os atrasos de grupo diferença (DGD) e é expresso em pico segundo (ps). Ele também pode ser definido como o coeficiente de PMD, que está relacionado a raiz quadrada da distância e é expresso em ps / √ km. O PMD também é conhecido como o valor médio de todos os atrasos de grupo diferença (DGD) e é expresso em pico segundo (ps). Ele também pode ser definido como o coeficiente de PMD, que está relacionado a raiz quadrada da distância e é expresso em ps / √ km. O DMP (média DGD) faz com que a transmissão pulso ampliar quando é transmitido ao longo da fibra. Este fenómeno produz distorções, aumentando a taxa de erro de bit (BER) do sistema óptico. A consequência do PMD é que limita a taxa de bits na transmissão em um link. Portanto, é importante conhecer o valor PMD da fibra a fim de calcular os limites de taxa de bits do enlace de fibra óptica. 2.5.4. Efeitos não lineares Nível de Potencia elevado e uma pequena área efetiva da fibra causam essencialmente efeitos não lineares. Com o aumento do nível de potência e o número de canais ópticos, os efeitos não lineares podem se tornar fatores problemáticos em sistemas de transmissão. Estes efeitos analógicos podem ser divididos em duas categorias: 1. Fenômeno do índice de refração faz com que a modulação de fase através da variação dos índices de refração: Modulação de fase Automática (SPM) Modulação de fase cruzada (XPM) Mistura de quatro ondas (FWM) 2. Fenômeno de espalhamento estimulado leva à perda de potência: Espalhamento estimulado de Raman (SRS) Espalhamento estimulado de Brillouin (SBS) Figura 19 - Efeitos PMD na fibra (ou diferença de atraso de grupo) Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 14 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.5.4.1. Fenômenos de Índice de Refração Efeitos não lineares são dependentes da parte não linear do índice de refração n e faz com que o índice de refração aumente para níveis elevados de potência. Por trás de um amplificador de fibra dopada com érbio (EDFA), a saída elevada pode criar efeitos não lineares, como FWM, SPM e XPM. Mistura de Quatro Ondas (FWM) FWM é um fenômeno de interferência que produz sinais indesejados de três frequências de sinal (λ123 = λ1 + λ2 − λ3), conhecidas como canais fantasmas que ocorrem quando três canais diferentes induzem um quarto canal. Existem diversas formas como os canais podem se combinar para formar um novo canal de acordo com a fórmula acima. Além disso, note que apenas dois canais também podem induzir a um terceiro canal. Devido aos elevados níveis de potência, os efeitos FWM produzem certo número de canais fantasmas (alguns dos quais se sobrepõem a canais efetivos de sinal), dependendo do número de canais efetivos de sinal. Porexemplo, um sistema de 4 canais irá produzir 24 canais fantasmas indesejados e um sistema de 16 canais irá produzir 1920 canais fantasmas indesejados. Portanto, FWM é um dos efeitos não lineares mais adversos nos sistemas DWDM. Em sistemas que utilizam fibra de dispersão deslocada, FWM se torna um enorme problema durante a transmissão em torno de 1550 nm ou do comprimento de onda de Dispersão zero. Diferentes comprimentos de ondas viajando à mesma velocidade, ou velocidade de grupo, e em uma fase constante por um longo período de tempo irão aumentar os efeitos de FWM. No padrão de fibra (fibra de Dispersão não deslocada), uma determinada quantidade de CD ocorre em torno de 1550 nm, que conduz a diferentes comprimentos de ondas com diferentes velocidades de grupo, reduzindo os efeitos FWM. Usar espaçamento irregular de canal também pode conseguir uma redução nos efeitos FWM. Modulação Automática de Fase (SPM) SPM é o efeito em que um sinal tem na sua própria fase, resultando em sinal de propagação. Com intensidades elevadas de sinal, a própria luz induz alterações variáveis locais no índice de refracção da fibra conhecido como efeito de Kerr. Este fenómeno produz uma variação de fase de tempo no mesmo canal. O índice de refração variável com o tempo modula a fase dos comprimentos de onda transmitido, ampliando o espectro de comprimentos de onda do pulso óptico transmitido. Figura 21 - FWM de um sinal em uma fibra Figura 21 - FWM ∆∅ = 𝟐𝝅 𝝀 ∗ 𝑳 𝑺 ∗ 𝑷 Equação 5 - Variação para Modulação automática de fase Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 15 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Figura 23 - Espalhamento estimulado de Raman (SRS) “Bomba” “Vitima” “Bomba” “Vitima” Fibra Em que L representa a distância da link, S é a seção da fibra, e P é a potência óptica. O resultado é um deslocamento para comprimentos de ondas menores na borda inferior do sinal (deslocamento do azul), bem como um deslocamento para comprimentos de ondas maiores na borda superior do sinal (deslocamento do vermelho). As causas do deslocamento do comprimento de onda SPM são exatamente o oposto do CD positivo. Em projetos avançados de rede, SPM pode ser usado para compensar parcialmente os efeitos da CD. Modulação Cruzada de Fase (XPM) XPM é o efeito que um canal em um sinal tem na fase de outro sinal. Semelhante a SPM, XPM ocorre como um resultado do efeito de Kerr. No entanto, os efeitos XPM só surgem quando se transmite vários canais na mesma fibra. Em XPM, os mesmos deslocamentos de frequência do canal modulado nas extremidades do sinal ocorrem como em SPM, ampliando espectralmente o pulso de sinal. 2.5.4.2. Fenômenos de espalhamento Os fenômenos de espalhamento podem ser categorizados de acordo com os processos que ocorrem quando o sinal do laser é espalhado pelas vibrações moleculares da fibra (fótons ópticos) ou induzida pela grade virtual. Espalhamento estimulado de Raman SRS é um efeito que transfere a potência a partir de um sinal a um comprimento de onda mais curto, para um sinal a um comprimento de onda maior. A interação das ondas de luz do sinal com a vibração das moléculas (fótons ópticos) no interior da fibra de sílica faz ocorrer o SRS, espalhando assim a luz em todas as direções. Diferenças de comprimento de onda entre dois sinais de cerca de 100 nm (13,2 THz), 1550 a 1650 nm, por exemplo, mostram efeitos máximos SRS. Um fenómeno no qual um sinal da fibra óptica pode funcionar como uma "bomba" de modo a proporcionar ganho (positivo ou negativo) a outros sinais que compartilham a mesma fibra. Ondas de luz (fótons óticos) interagem com moléculas da fibra, a luz é então espalhada em todas as direções. O SRS varia de acordo com o espaçamento dos comprimentos de onda. O Comprimento de onda da “Bomba” e menor que a “vitima”, então o ganho de potencia e positivo. O Comprimento de onda da “Bomba” e maior que a “vitima”, então o ganho de potencia e negativo. Figura 22 - SPM de um sinal em uma fibra Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 16 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Figura 24 - Espalhamento estimulado de Brillouin (SBS) Espalhamento estimulado de Brillouin SBS é um fenômeno de retro espalhamento que provoca a perda de potencia. Com sinais de alta potência, as ondas de luz induzem alterações periódicas no índice de refração da fibra, que pode ser descrito como indução de grade virtual que se desloca a partir do sinal como uma onda acústica. O sinal em si é então disperso, mas é refletido principalmente fora da indução desta grade Virtual. SBS os efeitos ocorrem quando se transmite apenas alguns canais. Ocorre quando muita potencia é lançada em uma fibra em um único comprimento de onda. Parte da energia, a partir de moléculas da fibra, é transmitida como onda para frente, o restante é traduzido em uma onda acústica que se propaga através do material de volta para a fonte. As ondas acústicas modulam o índice de refração causando principalmente e alternadamente a desaceleração e aceleração da onda de luz, fazendo com que o sinal detectado tenha um aumento de suas distorções. O sinal refletido, é re-refletido e devido à sua natureza aleatória aparece como ruído no detector, tipicamente abaixo de 60 MHz e também causa degradação de C/N, CTB e CSO dentro do canal de RF. 2.6 Parâmetros de medição Para a transmissão adequada em uma fibra Optica ou em uma Rede Optica, realizam-se algumas medidas importantes. Perda de link óptico Taxa de atenuação por unidade de comprimento Contribuição Atenuação de emendas, conectores e acopladores (eventos). Comprimento da fibra ou à distância a um evento A linearidade de perda de fibras por unidade de comprimento (descontinuidades de atenuação) Reflectância ou perda de retorno óptico (ORL) Dispersão cromática (CD) Dispersão dos modos de polarização (PMD) Perfil Atenuação (AP) Algumas medidas requerem acesso a ambas as extremidades da fibra. Outros requerem acesso a apenas um fim. Técnicas de medição que necessitam de acesso a apenas um final são particularmente interessantes para aplicações de campo como essas medidas reduzir o tempo gasto viajar a partir de uma extremidade do sistema de cabo de fibra para o outro. Testes de campo em cabos ópticos requerem testes em nível de Instalação, Manutenção e Restauração. Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 17 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.6.1. Unidades de Medida O sinal Optico e um sinal de Luz que convertido para elétrico e possível quantificar a Potencia deste sinal através da unidade de medida Watts (W) que e a multiplicação de corrente (A) por tensão (V) vezes O decibel (dB) é frequentemente usado para quantificar o ganho ou perda de potencia óptica para fibra ou de rede elementos. O número de decibéis é equivalente a 10 vezes o logaritmo da variação de potência, que é a relação entre dois níveis de energia (expressa em Watts (W)). O decibel é também frequentemente usado no contexto de sinais transmitidos e ruído (lasers ou amplificadores). Alguns dos mais utilizados Especificações incluem: dBm refere-se ao número de decibéis em relação a uma potência de referência (1 mW) que é usado para especificaro seu nível absoluto. Portanto, a equação ao lado torna-se verdadeira quando P1 é expresso em mW. dBc refere-se ao número de decibéis em relação a um transportador e é utilizado para especificar a fonte de uma banda lateral de um sinal modulado em relação ao suporte. Por exemplo, -30 dBc indica que a faixa lateral é de 30 dB abaixo da portadora. dBr refere-se ao número de decibéis em relação a um nível de referência e é usado para especificar a variação de potência de acordo com um referenciar o nível de potência. A perda de potência pode então ser calculada como a diferença entre dois níveis de potência (saída e entrada) expressos em decibéis. A tabela a seguir nos fornece a Potencia em níveis absolutos de Watts para dBm. Comparando os níveis em valores absolutos em watts vs dBm Valor Absoluto Valor Absoluto 1 W +30 dBm 100 mW +20 dBm 10 mW +10 dBm 5 mW +7 dBm 1 mW 0 dBm 500 μW –3 dBm 100 μW –10 dBm 10 μW –20 dBm 1 μW –30 dBm 100 nW –40 dBm Tabela 7 - Níveis Absolutos Watts vs dBm 𝑑𝐵 = 10 𝐿𝑜𝑔 ( 𝑃1 𝑃2 ) Equação 7 - Formula decibel (dB) 𝑃(𝑑𝐵𝑚) = 10 𝐿𝑜𝑔 ( 𝑃1 1𝑚𝑊 ) Equação 8 - Potência dada em dBm 𝑃(𝑊) = 𝐼(𝐴) ∗ 𝑉(𝑉) Equação 6 - Formula de Potência 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎(𝑑𝐵) = 𝑃𝑜𝑢𝑡 − 𝑃𝑖𝑛 Equação 9 - Perda de Potência Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 18 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto A tabela a seguir apresenta a relação entre decibéis e perda de potência em termos de percentagem. Comparando Perda (dB) e a porcentagem de Perda de Potência Perda Perda de Potência –0,10 dB 2% –0,20 dB 5% –0,35 dB 8% –1 dB 20% –3 dB 50% –6 dB 75% –10 dB 90% –20 dB 99% Tabela 8 - Perdas (dB) vs % de Perda de Potência Abaixo uma tabela de relação de Níveis entre mW / VDC / dBm. mW VDC dBm 2,00 mW 2,00 VDC +3,0 dBm 1,78 mW 1,78 VDC +2,5 dBm 1,58 mW 1,58 VDC +2,0 dBm 1,41 mW 1,41 VDC +1,5 dBm 1,26 mW 1,26 VDC +1,0 dBm 1,12 mW 1,12 VDC +0,5 dBm 1,00 mW 1,00 VDC 0,0 dBm 0,89 mW 0,89 VDC -0,5 dBm 0,79 mW 0,79 VDC -1,0 dBm 0,71 mW 0,71 VDC -1,5 dBm 0,63 mW 0,63 VDC -2,0 dBm 0,56 mW 0,56 VDC -2,5 dBm 0,50 mW 0,50 VDC -3,0 dBm 0,45 mW 0,45 VDC -3,5 dBm 0,40 mW 0,40 VDC -4,0 dBm 0,35 mW 0,35 VDC -4,5 dBm 0,32 mW 0,32 VDC -5,0 dBm 0,28 mW 0,28 VDC -5,5 dBm 0,25 mW 0,25 VDC -6,0 dBm 0,22 mW 0,22 VDC -6,5 dBm 0,20 mW 0,20 VDC -7,0 dBm 0,18 mW 0,18 VDC -7,5 dBm 0,16 mW 0,16 VDC -8,0 dBm Tabela 9 – Relação mW / Vdc / dBm Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 19 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.7 Diodos emissores Diodos laser são semicondutores em que a luz é gerada por uma corrente eléctrica. Diodos emissores são selecionados de acordo com o comprimento de onda central (ou pico), largura espectral de comprimento de onda, e a potência de saída. Comprimento de onda central O comprimento de onda central é no qual a fonte emite o máximo de energia. Ela deve refletir as especificações de ensaio de comprimento de onda, por exemplo, 850, 1300, 1310, 1550, e 1625 nm. O comprimento de onda central é geralmente especificado com uma margem de erro que varia entre ± 30 a ± 3 nm (para os lasers de temperatura controlados específicos). Largura espectral A luz é emitida num intervalo de comprimentos de onda centrada em torno do comprimento de onda central. Este intervalo é chamado de largura espectral da fonte. Potência de saída Para melhores resultados, a potência da fonte é acoplada na fibra. O requisito chave é que a potência de saída da fonte tem de ser forte o suficiente para fornecer energia para o detector na extremidade de recepção. Os dois principais tipos de diodos emissores de luz utilizados são díodos emissores de luz (LED) e os diodos de laser. 2.7.1. Diodo Emissor de Luz (LED) Um díodo emissor de luz (LED) é um dispositivo semicondutor que emite um espectro de luz estreito. Este efeito é uma forma de electroluminescência. Em geral, os LEDs são menos potentes do que os lasers, mas são muito mais barato. LEDs são usados principalmente em aplicações multimodo (850 e 1300 nm). 2.7.2. Diodos Laser Um laser (amplificação de luz por emissão estimulada de radiação) é uma fonte óptica que emite fótons em um feixe coerente. A luz do laser é constituída por um único comprimento de onda emitido em um feixe estreito. Laser Fabry Perot O laser de Fabry Perot (FP) é o tipo mais comum de diodo laser utilizado no projeto OTDR. É eficaz em termos de custos e pode oferecer um nível de potência de saída alta. É usado principalmente em Monomodo em aplicações de OTDR em comprimentos de onda de 1310, 1550 e 1625 nm. Lasers FP emitem luz a um número de comprimentos de onda discretos, proporcionando uma largura espectral entre 5 e 8 nm. Figura 25 - Laser Fabry Perot Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 20 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Figura 26 - Distributed Feedback Laser Distributed Feedback Laser Um Distributed Feedback Laser (DFB) é muito mais preciso do que um simples laser FP, mas a sua capacidade de entrega de potência de saída é muito menor. Lasers FP emitem uma grande quantidade de harmônicos em uma faixa de comprimento de onda de 5 e 8 nm. Lasers DFB, por outro lado, seleciona apenas um comprimento de onda principal dentro do espectro do Laser FP, proporcionando uma largura espectral estreita menor que 0,1 nm. Basicamente, um Laser DFB funciona de forma semelhante a um laser FP, exceto que ele contém uma grade Bragg dentro da sua cavidade entre os dois espelhos de extremidade. Características LEDs Lasers LEDs Lasers Potência de saída Linearmente proporcional à unidade atual Proporcional à corrente acima do limiar Corrente Condução de corrente: 50 a 100 mA (pico) Corrente de limiar: 5 a 40 mA Potência de acoplamento Moderado Alta Velocidade Lenta Rápida Padrão de saída Superior Inferior Largura de banda Moderado Alta Comprimentos de onda disponíveis 0,66-1,65 mm 0,78-1,65 mm Largura espectral Mais ampla (40-190 nm FWMH) Estreito (0,00001-10 nm FWHM) O tipo de fibra Multimodo Monomodo e multimodo Facilidade de uso Mais fácil Mais difícil Vida Útil Mais Longa Longa Custo Baixo Alto Tabela 10 - Comprando LEDs e lasers Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 21 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Equação 10 - Comprimento de Onda 𝑪𝒐𝒎𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑶𝒏𝒅𝒂 (𝜼𝒎) = 𝑽𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒂 𝑳𝒖𝒛 ( 𝒎 𝒔 ) 𝑭𝒓𝒆𝒒𝒖ê𝒏𝒄𝒊𝒂 (𝑻𝑯𝒛) => 𝝀 = 𝒄 𝒇 2.8 Amplificadores Amplificadores ópticos (EDFA – Erbium-Doped Fiber Amplifier) utilizam fibras dopadas com érbio para amplificar a luz na região de 1550 nm quando bombeado por uma fonte de luz externa (um laser a 980 nm ou a 1480 nm). O sinal a ser amplificado é um laser bomba são multiplexadas na fibra dopada, e o sinal é amplificado através da interação com os íons de dopagem de érbio (𝐸𝑟+3). Figura 27- Principio do EDFA 2.9 Comprimento de onda (λ) A Energia Eletromagnética pode se apresentar das formas mais diversas. A luz é uma delas. A Luz é constituída por fótons, que viajam a uma velocidade de 2,997925 𝑥 108 𝑚/𝑠 (metros por segundo) no vácuo absoluto, Define-se como Comprimento de Onda (lambda - λ), cuja unidade, será definida em nm o produto da Velocidade (𝐶𝑣á𝑐𝑢𝑜) pelo inverso da Frequência (𝑓) cuja unidade, será definida como THz, segundo a equação: 2.10 Curva característica da Fibra Optica A Curva Característica de uma Fibra Óptica é obtida através do levantamento dos valores dos Coeficientes de Atenuação (α - alfa) desta Fibra em função da Frequência de Operação ou, mais comumente, do Comprimento de Onda (λ), como é ilustrado na figura. A Curva Característica de uma Fibra Óptica do tipo Monomodo, onde os Comprimentos de Onda λ1 (1310 nm) e λ2 (1550 nm) se encontram em Regiões que apresentam Coeficientes de Atenuação com valores baixos. Essa é a condição necessária para uma boa propagação de Luz na Fibra. Encontramos também o comprimento de onda λ3 (1384 nm), que apresenta um Pico de Forte Atenuação nesse tipo de Fibra. Esta Atenuação ou Perda Óptica é devida à Absorções Extrínsecas dos materiais empregados na fabricação da fibra, onde estão presentes, de forma indesejável, Íons Oxidrila (OH +). Embora chamado por muitos de Atenuação por Pico de Água (em Inglês: Water Peak Attenuation, abreviado como WPA), esta denominação é incorreta, pois são os Íons Oxidrila que provocam esta Atenuação e não a Água. Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 22 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Portanto, as denominações corretas que deveriam ser empregadas são: Atenuação (ou Perda de Luz) por Absorções Extrínsecas dos Materiais, Atenuação pelos Íons Oxidrila (OH +) ou simplesmente Atenuação por Íons Oxidrila, ou ainda Atenuação por Pico OH (ou Pico de Oxidrila). Figura 28 - Curva Característica Para mais detalhes, verificar as publicações relativas a Fibras Ópticas, emitidas pela ITU-T, responsável por padronização e recomendações, na área de Telecomunicações, abaixo citadas: G.650 Definition and test methods the relevant parameters of single-mode fibres. G.651 Characteristics of a 50/125 µm multimode graded index optical fiber cable. G.652 Characteristics of a single-mode optical fiber cable. G.653 Characteristics of a dispersion shifted single-mode optical fiber cable. G.654 Characteristics of a cut-off dispersion shifted single-mode optical fiber cable. G.655 Characteristics of a non-zero dispersion shifted single-mode optical fiber cable. E, ou também as publicações da IEC e do BELLCORE. 2.11 WDM A tecnologia WDM (Wavelength Division Multiplexing, ou Multiplexação por Divisão de Comprimentos de Onda), é simplesmente a combinação de múltiplos Sinais Ópticos, com diferentes Comprimentos de Onda (Cores), devidamente espaçados entre si e que são injetados e se propagam em uma mesma Fibra Óptica. Desta forma, com a técnica WDM podemos transmitir vários Comprimentos de Onda de forma simultânea nas regiões denominadas Bandas ou Janelas onde a Fibra Óptica apresenta menor Atenuação, conforme mostra a Figura. Figura 29 - Princípio de funcionamento do WDM Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 23 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Para possibilitar a inserção destes vários LASER's, utiliza-se um dispositivo óptico passivo, chamado de Multiplexador Óptico (Mux). Inicialmente, devido à falta de tecnologia existente naquela época para as Fibras Ópticas, para os Dispositivos Ópticos e para os LASER's, os Sistemas WDM funcionavam no entorno de 850 nm, na chamada 1ª Janela, utilizado Fibras Ópticas Multimodo. Nessa época os valores dos Coeficientes de Atenuação no entorno da Janela de 850 nm, eram na faixa de -2,0 a -2,5 dB/km. Posteriormente, com a disponibilidade das Fibras Ópticas Monomodo, os Sistemas WDM passaram operar no entorno de 1310 nm, região esta chamada de 2ª Janela. Porém, como podemos ver na Figura, os Coeficientes de Atenuação que se encontrava em 1310 nm, era da ordem de 0,3 a 0,4 dB/km, ao passo que os Coeficientes de Atenuação em 1550 nm eram de aproximadamente de 0,17 a 0,25 dB/km, ou seja, praticamente a metade. Figura 30 - Atenuações em 1310 nm e 1550 nm A redução dos Coeficientes de Atenuação implica em várias vantagens, como por exemplo, a de que com menores potências podemos atingir distâncias mais longas. Sendo assim, houve um esforço no intuito de desenvolver Sistemas WDM que operassem no entorno de 1550 nm, região esta, chamada de 3ª Janela , ou Banda C, que ocupa a Região do Espectro compreendida entre 1530 nm á 1565 nm. Figura 31 - Banda C ou 3ª Janela Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 24 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.11.1. DWDM Em 1990 surgiu a segunda geração experimental de Sistemas WDM, que já operavam na Região de 1550 nm e possibilitavam Transmissão Unidirecional de 4 até de 8 Canais ou Comprimentos de Onda, com amplo espaçamento entre eles. Com a evolução das tecnologias, este espaçamento foi sendo reduzido de 1000 GHz para 600 GHz, 400 GHz, 200 GHz e 100 GHz. Sistemas WDM com espaçamentos inferiores à 100 GHz são considerados como Sistemas DWDM (Dense Wavelenght Division Multiplex). A ITU -T, para possibilitar a padronização entre equipamentos de diferentes fabricantes definiu para a Banda C, Frequências Centrais para Espaçamentos de 100 GHz e 50 GHz iniciando em 1528,77 nm e terminando em 1560,61 nm (Vide Tabela A.1, do Anexo A, da Recomendação ITU-T G.692: Optical interfaces for multichannel systems with optical amplifiers). Para mais detalhes veja a Recomendação ITU-T G.694.1: Spectral grids for WDM applications: DWDM frequency grid. Para um melhor aproveitamento, da Região do Espectro que apresentava baixos coeficientes de Atenuação, foi criada a Banda L ou 4º Janela, como mostra na figura. Figura 32 - Banda C e banda L Posteriormente a ITU-T, normatizou, para permitir não só um padrão, mas principalmente para assegurar interconexões com equipamentos de diferentes fabricantes, um grid baseado em uma Frequência de referência estabelecida em 193,1 THz, com espaçamentos de 100 GHz, 50 GHz, 25 GHz e 12,5 GHz que se estendia até o fim da 4ª Janela ou Banda L, em 1624,89 GHz. Um grande avanço, que contribuiu para o aumento da relação custo / benefício, foi a introdução de Fibras Ópticas, com uma nova tecnologia que não apresentava o indesejável fenômeno da Atenuação por Íons Oxidrila, como ilustrado na figura. Posteriormente a ITU-T, normatizou, para permitir não só um padrão, mas principalmente para assegurar interconexões com equipamentos de diferentes fabricantes, um grid baseado em uma Frequência de referência estabelecida em 193,1 THz, com espaçamentos de 100 GHz, 50 GHz, 25 GHz e 12,5 GHz que se estendia até o fim da 4ª Janela ou Banda L, em 1624,89 GHz. Um grande avanço, que contribuiu para o aumento da relação custo / benefício, foi a introdução de Fibras Ópticas, com uma nova tecnologia que não apresentava o indesejável fenômeno da Atenuação por Íons Oxidrila, como ilustrado na figura. Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 25 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico –Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto Figura 33 - Comparação entre a fibra Monomodo Convencional (preto) e sem atenuação (amarelo) O ITU-T normatizou uma divisão em Bandas para todo o Espectro Fotônico, e que se encontra na tabela apresentada abaixo: Banda Significado Espectro optico Largura de Banda O Original 1.260 a 1.360 nm 100 nm S Short 1.360 a 1.460 nm 100 nm E Expanded 1.460 a 1.530 nm 70 nm C Conventional 1.530 a 1.565 nm 35 nm L Long 1.565 a 1.625 nm 60 nm U Ultra Long 1.635 a 1.675 nm 50 nm Tabela 11 - Bandas do Espectro Fotônico A figura nos mostra todo o potencial das novas Fibras Ópticas que não têm os picos de atenuação por Ions Oxidrila. A limitação da utilização de apenas uma ou duas Bandas, geralmente a Banda C e ou a Banda L, não mais existem. Este avanço permitiu que fosse possível o aproveitamento máximo da faixa de transmissão disponível na curva destas Novas Fibras Ópticas. Portanto, podemos ampliar os Sistemas DWDM não só em número de canais e Taxa de Transmissão, mas também no numero de Bandas. Figura 34 - Alocação das Bandas na curva característica das Fibras Monomodo Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 26 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto ITU-T Grid Channels (100 GHz Spacing) Channel Frequency (THz) Wavelength (nm) Channel Frequency (THz) Wavelength (nm) Ch 1 190,100 THz 1.577,025 nm Ch 38 193,800 THz 1.546,917 nm Ch 2 190,200 THz 1.576,196 nm Ch 39 193,900 THz 1.546,119 nm Ch 3 190,300 THz 1.575,368 nm Ch 40 194,000 THz 1.545,322 nm Ch 4 190,400 THz 1.574,540 nm Ch 41 194,100 THz 1.544,526 nm Ch 5 190,500 THz 1.573,714 nm Ch 42 194,200 THz 1.543,730 nm Ch 6 190,600 THz 1.572,888 nm Ch 43 194,300 THz 1.542,936 nm Ch 7 190,700 THz 1.572,063 nm Ch 44 194,400 THz 1.542,142 nm Ch 8 190,800 THz 1.571,239 nm Ch 45 194,500 THz 1.541,349 nm Ch 9 190,900 THz 1.570,416 nm Ch 46 194,600 THz 1.540,557 nm Ch 10 191,000 THz 1.569,594 nm Ch 47 194,700 THz 1.539,766 nm Ch 11 191,100 THz 1.568,773 nm Ch 48 194,800 THz 1.538,976 nm Ch 12 191,200 THz 1.567,952 nm Ch 49 194,900 THz 1.538,186 nm Ch 13 191,300 THz 1.567,133 nm Ch 50 195,000 THz 1.537,397 nm Ch 14 191,400 THz 1.566,314 nm Ch 51 195,100 THz 1.536,609 nm Ch 15 191,500 THz 1.565,496 nm Ch 52 195,200 THz 1.535,822 nm Ch 16 191,600 THz 1.564,679 nm Ch 53 195,300 THz 1.535,036 nm Ch 17 191,700 THz 1.563,863 nm Ch 54 195,400 THz 1.534,250 nm Ch 18 191,800 THz 1.563,047 nm Ch 55 195,500 THz 1.533,465 nm Ch 19 191,900 THz 1.562,233 nm Ch 56 195,600 THz 1.532,681 nm Ch 20 192,000 THz 1.561,419 nm Ch 57 195,700 THz 1.531,898 nm Ch 21 192,100 THz 1.560,606 nm Ch 58 195,800 THz 1.531,116 nm Ch 22 192,200 THz 1.559,794 nm Ch 59 195,900 THz 1.530,334 nm Ch 23 192,300 THz 1.558,983 nm Ch 60 196,000 THz 1.529,553 nm Ch 24 192,400 THz 1.558,173 nm Ch 61 196,100 THz 1.528,773 nm Ch 25 192,500 THz 1.557,363 nm Ch 62 196,200 THz 1.527,994 nm Ch 26 192,600 THz 1.556,555 nm Ch 63 196,300 THz 1.527,216 nm Ch 27 192,700 THz 1.555,747 nm Ch 64 196,400 THz 1.526,438 nm Ch 28 192,800 THz 1.554,940 nm Ch 65 196,500 THz 1.525,661 nm Ch 29 192,900 THz 1.554,134 nm Ch 66 196,600 THz 1.524,885 nm Ch 30 193,000 THz 1.553,329 nm Ch 67 196,700 THz 1.524,110 nm Ch 31 193,100 THz 1.552,524 nm Ch 68 196,800 THz 1.523,336 nm Ch 32 193,200 THz 1.551,721 nm Ch 69 196,900 THz 1.522,562 nm Ch 33 193,300 THz 1.550,918 nm Ch 70 197,000 THz 1.521,789 nm Ch 34 193,400 THz 1.550,116 nm Ch 71 197,100 THz 1.521,017 nm Ch 35 193,500 THz 1.549,315 nm Ch 72 197,200 THz 1.520,246 nm Ch 36 193,600 THz 1.548,515 nm Ch 73 197,300 THz 1.519,475 nm Ch 37 193,700 THz 1.547,715 nm Tabela 12 – Canais ITU-T DWDM para espaçamento de 100 GHz Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 27 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.11.2. CWDM Esta característica também favorece um novo tipo de equipamento WDM, chamado de CWDM, que é de baixo custo e de fácil fabricação, indicado preferencialmente para uso em Redes Metropolitanas e de Acesso. A tecnologia CWDM apresenta um grande espaçamento entre canais, de 20 nm, no espectro que vai de 1270 nm á 1610 nm, permitindo atualmente até 18 canais. Para mais detalhes veja a Recomendação ITU-T G.694.2: Spectral grids for WDM applications: CWDM wavelength grid. Deve-se atentar para não confundir esta tecnologia CWDM com a tecnologia denominada WWDM (Wide Wavelength Division Multiplexing), que é implementada através de dispositivos passivos que utilizam dois Canais, com Comprimentos de Onda em 1310 nm e 1550nm, que possibilitam a duplicação da transmissão de dois sinais ópticos em uma única Fibra ou até quatro sinais ópticos em um par de Fibras. Estes equipamentos são chamados comercialmente de duplicadores ou quadruplicadores, são extremamente simples, de custo muito baixo e, geralmente, são usados em Redes de Acesso, quando da falta de Fibras nos Cabos Ópticos dessas Redes. Ao utilizar estes dispositivos deve-se levar em conta dois aspectos fundamentais. O primeiro é que estes equipamentos somente permitem ampliação de um número muito reduzido de canais. O segundo é que como são passivos, estes dispositivos, introduzem atenuações adicionais, indesejáveis, que podem inviabilizar uma interconexão, caso a atenuação deste enlace já esteja no limite ou próxima dele. Em outras palavras, a utilização destes equipamentos, limita a distância de um enlace, pois inevitavelmente introduz atenuações que podem inviabilizar ou ainda tornar extremamente crítico o enlace original, que se encontrava funcionando normalmente. Comprimento de onda central Nominal (nm) para espaçamentos de 20 nm (G.694.2) 1271 1291 1311 1331 1351 1371 1391 1411 1431 1451 1471 1491 1511 1531 1551 1571 1591 1611 Tabela 13 - Canais ITU-T CWDM Departamento Referência Página Gerencia de Redes HFC 28 de 258 Titulo Data de Emissão Revisão Manual Técnico – Redes Opticas 19/01/2015 01 Elaboração: Aprovação: Gerencia de Redes HFC Darlan de Almeida Porto 2.11.3. CWDM vs DWDM O CWDM pode em princípio combinar os recursos básicos do DWDM, mas a uma capacidade inferior e a um custo mais baixo. O CWDM permite que as operadoras respondam com flexibilidade a diferentes necessidades de clientes em regiões metropolitanas onde a fibra pode ser premium. No entanto, ele não está realmente em concorrência com o DWDM, pois ambos atendem a funções distintas que dependem muito de requisitos e circunstâncias específicas da operadora. O ponto e finalidade do CWDM é comunicação a curta distância. Ele usa frequências de intervalo amplo e transmite comprimentos de ondas distantes uns dos outros. O espaçamento de canal padronizado permite a variação de comprimento de onda, pois os lasers se aquecem e esfriam durante a operação. Por concepção, o equipamento de CWDM é compacto e econômico, em comparação ao DWDM. O DWDM foi desenvolvido para transmissão a longa distância, sendo os comprimentos de onda rigidamente empacotados juntos. Os fornecedores descobriram várias técnicas para oferecer 32, 64 ou 128 comprimentos de onda em uma fibra. Quando acionados por amplificadores de fibra dopada a érbio (EDFAs), um tipo de aprimorador de desempenho para comunicações de alta velocidade, esses sistemas podem funcionar por milhares de quilômetros. Canais
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