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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE FÍSICA COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA LICENCIATURA PLENA Av. Fernando Correa da Costa, S/N, Coxipó, Cuiabá – MT CEP 78060900 (65) 3615 8731 coordenacao@fisica.ufmt.br Disciplina : Física II Aula: 03, 04 Equilíbrio e Elasticidade 4 Alguns exemplos de equilíbrio estático Exemplo 1 Partindo de um ponto de origem adequado, calcule as forças de equilibrio indicadas nas balanças do sistema ao lado. Solução: Utilzando as duas condições fundamentais de equilíbrio estático, temos: Equilíbrio das forças Como não há forças horizontais, temos: A segunda condição fornece a equação necessária para resulver o sistema de duas incógnitas: Equilíbrio dos torques 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE FÍSICA COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA LICENCIATURA PLENA Av. Fernando Correa da Costa, S/N, Coxipó, Cuiabá – MT CEP 78060900 (65) 3615 8731 coordenacao@fisica.ufmt.br Disciplina : Física II Tópico: Equilíbrio e Elasticidade Ou: Com um sistema de duas equações, é possível calcular as duas forças que atuam sobre as balanças. 5 Estruturas Indeterminadas. Em muitas situações, a quantidade de incógnitas envolvidas é maior que o número possível de equações (no caso do plano xy, limitamse a 3). Sistemas assim são insolúveis, e as estruturas são portanto indeterminadas. Imaginando uma mesa com quatro pernas levemente desiguais, teremos um sistema instável (pelo menos uma das pernas não terá apoio). Na prática essas situações não consideram as deformações das estruturas, que de algum modo podem levar o sistema ao equilíbrio. 6 Elasticidade. Os sólidos são formados por átomos ligados de forma periódica numa rede tridimensional. Essas ligações intermoleculares não são rígidas, mas elásticas, cujo um modelo muito próximo é o sistema massamola. Para cada sólido, cada tipo de estrutura cristalina, há um parâmetro de elasticidade (em geral esse parâmetro não é isotrópico, ou seja, não é uniforme em todas as direções). Para fins práticos vamos considerar o Módulo de Elasticidade como uma grandeza escalar, mas a teoria de 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE FÍSICA COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA LICENCIATURA PLENA Av. Fernando Correa da Costa, S/N, Coxipó, Cuiabá – MT CEP 78060900 (65) 3615 8731 coordenacao@fisica.ufmt.br Disciplina : Física II Tópico: Equilíbrio e Elasticidade sólidos nos diz que essa primeira aproximação não é válida para grande parte dos sistemas reais. O gráfico mostra uma curva típica de deformação em função da tensão aplicada sobre um material (tipica de ligas e metais como o ferro, alumínio, cobre, ouro, etc.) A tensão tem natureza semelhante à pressão uniaxial, atuando no eixo normal a área da seção transversal do sólido., e pode ser definida nesta nossa aproximação como: No mesmo gráfico há uma região de comportamento linear da elasticidade. Assim, a relação entre tenão e deformção é: Onde E é o módulo de elasticidade ou Módulo de Young. é a deformação, definido por: Logo: Devido a nossa aproximação sobre a natureza da tensão, podemos separar o fenômeno do estresse mecânico e considerar as forças de corte ou cisalhamento, pertencentes ao plano da área transversal do sólido. Então da mesma forma, temos: Onde G é o módulo de cisalhamento. Por fim, quando há pressão isostática (compressão hodráulica), temse: Onde B é o módulo de Bulk (módulo de elasticidade volumétrica). 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE FÍSICA COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA LICENCIATURA PLENA Av. Fernando Correa da Costa, S/N, Coxipó, Cuiabá – MT CEP 78060900 (65) 3615 8731 coordenacao@fisica.ufmt.br Disciplina : Física II Tópico: Equilíbrio e Elasticidade Fig 2. Tensão (a) e Cisalhamento (b) Exercícios: 4
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