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Curso Exame Físico do RN

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Prévia do material em texto

Profa. Dra. Maria de Jesus 
C. S. Harada
jjharada@uol.com.br
 CURSO DE ATUALIZAÇÃO - ELLUSAÚDE
Anamnese
 IDENTIFICAÇÃO DO RN
 RN ( mãe), cor, sexo, procedência, instrução, estado civil, residência
 ANTECEDENTES FAMILIARES
 Doenças genéticas e infecto-contagiosas ativas.
 MÃE
 Condições de saúde da mãe (diabetes, doenças infecciosas, hipertensão arterial,
nefropatias, cardiopatias, distúrbios metabólicos, neurológicos e uso de droga).
 ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS
 Nº de gestações e abortos, tipo de parto, nº de natimortos e nascidos 
vivos com peso < 2.500g.
 Em caso de óbito após o nascimento, quando e o diagnóstico provável.
Anamnese
 SALA DE PARTO
 Recém-nascido
 Sexo, Apgar de 1º e 5º minutos. 
 Reanimação
 Eliminação de mecônio ou urina 
 Malformações congênitas
 Colocação de nitrato de prata 1%: sim ou não.
 Cordão Umbilical
 Ligadura precoce: praticada imediatamente; tardia: após um 
minuto ou quando cessarem os batimentos.
 Número de artérias e anomalias (hemangiomas, nó verdadeiro, 
circular).
 Líquido Amniótico
Anamnese
 Trabalho de Parto
 ASPECTOS GERAIS
 Ocorrências
 Alterações da FC
 Tipo de medicação administrada;
 Eliminação de mecônio, 
 Tipo de parto: espontâneo, operatório e 
outros. 
 Apresentação (cefálica, pélvica, pelvi-
podálica, córmica e face).
 Data e hora do nascimento. Nível de 
atenção: primária, secundária e 
terciária. 
 Gestação Atual
 Duração da gestação em semanas. 
 Início e término de consultas de pré-
natal
 Vacina anti-tetânica,
 Grupo sangüíneo ABO, fator Rh, 
sensibilização pelo fator Rh, 
sorologias, fumo e número de cigarros 
por dia.
 Ocorrências durante a gestação: 
 gravidez múltipla, hipertensão 
prévia, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, 
cardiopatia, diabetes, ITU, 
parasitoses, ameaça de parto 
prematuro, hemorragia, anemia.
Índice de Apgar
Avaliar o ajuste imediato do recém-nascido à vida extra-uterina.
SINAL 0 1 2
Freqüência cardíaca ausente Lenta <100 > 100
Esforço Respiratório ausente Irregular, lento Bom, choro 
forte
Tonus muscular flácido Alguma flexão 
dos membros
Bem flexionado
Irritabilidade Reflexa Sem resposta caretas Choro, espirro
Coloração Azulada, pálida Corpo róseo, 
membros 
azulados
Completamente 
róseo
 Fase de instabilidade durante as primeiras 6 a 8 horas de vida, pelas
quais todos os RN passam a despeito da IG ou tipo de parto.
 A iniciação imediata da respiração e as alterações nos padrões
respiratórios são essenciais para a vida extra-uterina.
 Após o nascimento, em torno de 24 horas, os sistemas renal,
gastrintestinal, hematológico, metabólico, e neurológico do RN devem
funcionar de acordo com as necessidades de crescimento e
manutenção da vida extra-uterina.
Período de Transição
 O 1º período de reatividade
 respiração em torno de 80/min
 podem ocorrer batimentos da asa do nariz
transitório, retrações e chiados
 A FC pode chegar 180bpm.
Após estas respostas iniciais o RN se acalma, relaxa, e 
dorme; este primeiro sono ocorre nas primeiras duas horas 
pós-nascimento e dura de poucos minutos a várias horas.
Transição à vida extra-uterina
 O 2º período de 
reatividade
 começa quando o RN 
desperta
 caracterizada pela hiper-
responsividade a 
estímulo, alterações na 
coloração da pele de 
rósea a discretamente 
cianótica, e freqüência 
cardíaca acelerada.
O muco na cavidade oral pode 
acarretar agravos.
Sono 
 Após período de 
reatividade o bebê 
pode dormir de 2 a 4 
horas;
 Na primeira semana 
a expectativa é de 
20 horas de sono 
por dia;
 Acorda de 2 a 3 
vezes por noite.
 Efeitos da privação do sono 
 irritabilidade
 ansiedade
 exaustão física e fadiga
 interrupção das funções 
metabólicas
 Intervenções
 promover pelo menos 2 horas de 
sono ininterrupto
 promover ambiente propício
O que observar, e como realizar?
 Temperatura 
 Despir apenas a área a ser 
examinada
 Céfalo-caudal
 Observe atitude da criança 
 Procedimentos que requerem 
tranqüilidade (ausculta dos 
pulmões, coração e abdome)
 Por último- procedimentos 
estressantes (reflexos)
 Medir PC, PT, PA
 Ser rápido
 Conforte a criança
IMPORTANTE
 Lavar as mãos antes e depois
 Anotar data e hora do exame
 Ambiente adequado: local 
fechado, temperatura ambiental 
26o C
 RN despido
Mensurações Gerais
 Temperatura axilar –
 Tº central corporal geralmente é de 36,5º a 37,5ºC. 
 Freqüência cardíaca –
 em torno de 120 a 140 batimentos/min
 arritmias e sopros podem aparecer nos 1os dias
 Pressão arterial –
 média de 65/45 com 1 a 3 dias de idade ( MMII e MMSS deverão ser 
iguais).
Rn a termo: EXAME FÍSICO GERAL
 Sinais Vitais
 F.R.: 30 a 40 mrm (após transição)
observar dificuldade respiratória, gemido, tiragem 
esternal ou diafragmática
 F.C.: 120 a 140 bpm (após transição)
Rn a termo: EXAME FÍSICO GERAL
 Estatura Média 
 50 cm (sexo masculino)
 49 cm (sexo feminino)
 Peso ao nascer: variável com a idade gestacional 
(2.500 - 4000 gramas)
 3245 gramas meninas
 3401 gramas meninos
Rn a termo: CHORO
 Raro em repouso 
 Choro sonoro, timbre variável
 Grito monótono: lesão grave???
 Icterícia ???
Rn a termo: POSTURA
 Posição Dorsal: 
 Cabeça voltada aos lados
 MMSS fletidos
 Mãos cerradas
 MMII semifletidos
 Postura normal: 24 a 60 horas do nascimento
 Hipotonia: lesão neurológica central, 
 Sindrome Down, 
 Werdnig Hoffmann
Rn a termo: ATIVIDADE ESPONTÂNEA
 Variável. Maior atividade quando a termo
 MMII são irregulares
 MMSS simétricos
 Mãos cerradas
 MMII semifletidos
 Sono: 20 horas / dia na 1a semana
Características físicas
AIG
PIG GIG
 RN acima do percentil 
90- cresceu em uma 
velocidade aumentada 
durante a vida fetal.
 RN - apropriado p/ a IG
(entre percentis 10 e 90).
 RN abaixo do percentil 10-
cresceu em uma velocidade 
diminuída durante a vida fetal
ASPECTO GERAL
 Primeira observação: importante
 cor da pele
 postura
 atividade espontânea
 tono muscular
 tipo respiratório
 fácies
 32 a 35 cm ( 2cm maior que tórax) 
Levemente aumentada em relação 
ao corpo
 2/3 do corpo
 pequena
 pequena ++
 grande 
 microcefalia (congênita) 
 anencefalia 
 macrocefalia (hidrocefalia)
TAMANHO DA CABEÇA
Cabeça
 Anterior 
 Forma diamante
 2 X 3 X 5cm
 coronal, frontal e sagital
FONTANELAS – aberta-12-18 m
 Posterior
 aberta até 2-3 m
 forma triangular
 1 X 1 X 1cm
 sagital e lamdoidal
 Moldagem: distorção dura 5 - 7 
dias
 Ausência de áreas moles 
suturas
COURO CABELUDO
 Herniação prematuridade.
 Passagem tecido cerebral
 fechamento prematuro suturas 
sobrepostas
 edema localizado
 encefalocele 
 distúrbio genético
 pelo canal parto
 Cefalematoma. Bossa 
serosangüinolenta
Cabeça e pescoço
 Fechamento prematuro
 Abaulada
 Deprimida
 Desenvolvimento cerebral pobre
 Pressão intracraniana aumentada
 Desidratação 
Cabeça e pescoço
 Até 10 graus
INCLINAÇÃO CEFÁLICA
 maior que 10 graus  hipotonia, prematuridade
DISTRIBUIÇÃO E TEXTURA CABELO
 cabelo fino ou lanugem  prematuridade
 Distribuído sobre topo da cabeça
 Fios de cabelos simples e identificáveis
Rn a termo: FACE
 Icterícia: ao 3o dia vida
 estrabismo: freqüente até 6o mês de vida
 olhos fechados maior parte do tempo
 características anatômicas:IMPORTANTES
 Simétricos: alinhados com orelhas, face e linha média nariz
 Espaços: ± 2,5 cm 
 Eslcera, conjuntiva e córnea clara
 Retina intacta
 Reação pupilar bilateral
 Ducto lacrimal palpável
 Sem obliqüidade ocular
OLHOS E PÁLPEBRAS
Reflexo vermelho 
 Sala escurecida 
 Oftalmoscópio direto a uma 
distância de 50 cm; 
 Iluminar os olhos da 
criança com a luz do 
oftalmoscópio em direção à 
pupila; 
 Olhar pelo orifício existente 
na cabeça do 
oftalmoscópio; 
 Observar um brilho através 
da pupila, que normalmente 
é laranja avermelhado; 
 Encaminhar a um 
oftalmologista, os casos de 
reflexo vermelho duvidosos 
ou ausentes. 
NARIZ
 Localizado linha média
 Tamanho adequado face
 Narinas patentes
 Reflexo espirro positivo
NARIZ
 localização fora da linha média
 afilado
 alargado ou bulboso
 narinas não patentes
 ponte nasal achatada
 ausência narinas
 malformação congênita (sín. Apert)
 síndrome Treacher Collins
 trissomia 13 
 obstrução nasal, atresia coanal
 síndrome congênita 
 malformação congênita (fissura labial)
 S. APERT  S. Treach Collins
 Trissomia 13
 Atresia coanal
ORELHAS
 Simétricas: (tamanho forma e 
colocação). Alinhadas
 Pavilhão curvado, cartilagem, 
rechaço
 Reflexo susto positivo 
 Exame otoscópico: Luz visível, 
membrana timpânica íntegra
 implante baixo, oblíquas
 pavilhão dobrado ou achatado
 reflexo susto mínimo
 membrana timpanica azul, ou 
abaulado
 síndrome congênita (sínd. Down)
 prematuridade 
 surdez
 hemorragia ou infecção
BOCA
 Simétricas: (tamanho adequado). Linha média rosto
 Lábios rosados, úmido
 queda lateral ao choro
 características de pássaro
 grande +++
 pequena
 fissuras lábio superior
 paralisia 7o nervo craniano
 síndrome alcoólica fetal
 distúrbio metabólico (hipotireoidismo)
 síndrome Down
 lábio leporino
MUCOSA ORAL
 Úmidas e róseas
 Salivação moderada
 secas, escuras, cianóticas
 salivação excessiva
 desidratação, má oxigenação
 fístula traqueoesofágica ou 
atresia de esôfago
PALATO
 Intacto, sem arcos ou fissuras
 Pérolas de Epstein
 arco acentuado
 fissura linha média
 síndrome Turner
 fissura palatina
LÍNGUA
 Tamanho adequado
 Localização (linha média)
 Projeção externa ao toque
 grande (macroglossia)
 pequena (microglossia)
 lateralizada
 não se projeta ao toque
 hipotireoidismo
 síndrome congênita 
 lesão nervo craniano
 frênulo curto
ÚVULA
 Localização: linha média
 Eleva-se com o choro
 não se eleva com o choro  disfunção neurológica
QUEIXO
 Tamanho adequado
 Retração leve
 retração ++ (micrognatia)  síndrome Pierre Robin 
Cabeça e pescoço - REFLEXOS ORAIS
 Reflexos presente: deglutição, procura e vômitos
 Reflexo vômito ausente
 Reflexo sucção e procura 
ausente
 disfunção neurológica
 prematuridade, disfunção neurológica
PESCOÇO
 Simétrico
 Curto, sem membranas natatórias
 Mobilidade ampla. Tonicidade assimétrico e forte
 Tireóide localizada
 Pulsos presentes e bilaterais
 Assimetria
 Curto
 Tonicidade assimétrica forte
 Tireóide aumentada
 Pulsos fracos
 posição fetal incomum
 síndrome Down
 prematuridade
 bócio
 malformação cardíaca
CLAVÍCULAS
 Simétricas, indolores, sem massas
 Assimetria, dor  fratura clavicular, distócia ombro, 
dano plexo braquial
PERÍMETRO TORÁCICO
 30 a 33 cm
 menor que 30 cm
 forma de barril (> 33 cm)
 prematuridade, PIG
 problema respiratório, GIG
Rn a termo: Tórax
EXCURSÃO TORÁCICA
 Idêntica bilateralmente
 desigual  lesão nervo frênico
COSTELAS
 simétricas, flexíveis, sem massas, sem crepitação
 assimetria
 massas, crepitações
 lesão parto, síndrome congênita
 fratura, enfisema subcutâneo
MAMAS
 1 cm tecido mamário
 Aréolas em relevo
 Alinhamento horizontal
 Hipertrofia mamária. Secreção branca
 menor que 1 cm
 aréolas achatadas
 mamilos desalinhados
 secreção purulenta
 prematuridade
 prematuridade
 malformação interna
 mastite
CARDIOVASCULAR
 A FC varia entre 120 a 160 BPM e 100 dormindo.
 A presença de sopros em recém-nascidos é 
comum nos primeiros dias e podem desaparecer 
em alguns dias. Se o sopro persistir por algumas 
semanas é provável que seja manifestação de 
malformação congênita cardíaca. 
Adaptação 
Cardiovascular
 As falhas de fechamento resultam em defeitos cardíacos congênitos
 CIA, CIV, PCA, TF
 Em condições como choro ou grandes esforços pode haver inversão de
shunt causando cianose transitória.
 A circulação periférica é lenta, causando acrocianose, e é mais suscetível
a alterações ambientais
 Volume sangüíneo em torno de 80ml/kg
 A palpação dos pulsos femorais é obrigatória. 
Adaptação Cardiovascular
 Deslocamentos na pressão no coração e nos
vasos importantes, e ainda de fechamentos
funcionais de shunts fetais (forame oval, canal
arterial).
 O fator mais importante que controla o
fechamento do canal é a concentração
aumentada de O2 no sangue.
 Fatores secundários - queda nas prostaglandinas
endógenas e na acidose.
 O forame oval se fecha funcionalmente logo após
ao nascimento.
 O canal arterial é fechado por volta do 4 dia, o
fechamento anatômico requer um tempo maior.
Adaptação Cardiovascular
PREMATURO
• RN com < de 1500g
• Situações que 
aumentam a resistência 
pulmonar ou diminuem a 
resistência vascular –
promovem shunt através 
do forame oval e ducto 
arterioso.
PULMÕES
 A respiração é abdominal, quando 
predominantemente torácica e com retração indica 
dificuldade respiratória.
 A FR média é de 40 movimentos no RN de termo e 
de 60 no pré-termo. 
 Sua persistência obrigará a verificar a ausência de 
patologias pulmonares, bem como diminuição global 
e assimetria do murmúrio vesicular.
Adaptação respiratória
 Alteração fisiológica importante
 As primeiras respirações são desencadeadas:
 Fatores físicos: o esforço para expandir os pulmões
 Fatores sensoriais: temperatura, ruído, luz, som.
 Fatores químicos: alterações sangüíneas (redução do
nível de O2, aumento de CO2 e redução do pH) como
resultado da asfixia transitória durante o parto.
Adaptação respiratória
 A freqüência respiratória varia de 30 a 60 mr/min
 O muco na cavidade oral pode acarretar tosse, engasgo
especialmente durante as primeiras 12 a 18 horas.
 Os RNs respiram pelas narinas
 a resposta reflexa à obstrução nasal é abrir a boca para
manter a via aérea pérvia;
 pode não estar presente em alguns RNs, após 3 semanas
nascimento.
RN- NORMAL
 Funções prejudicadas numa relação direta com a prematuridade
 Desenvolvimento incompleto dos alvéolos 
 Camada muscular das arteríolas se desenvolve tardiamente na 
gestação
 Deficiência de surfactante
 Imaturidade do centro respiratório.
 Desenvolvimento incompleto espaços aéreos terminais
 Imaturidade estrutural da caixa torácica
RN- PREMATURO
Adaptação respiratória
 Lisa, aveludada.
 Descamação superficial de mãos e pés
 Vérnix caseoso: proteção mecânica contra o liquido amniótico
 Mongólica
 petéquias
 equimoses
 milium sebáceo
 Eritema 
 descamação fisiológica
 pele marmórea
 lanugem 
Manchas: 
Pele
 Coloração
 Os RN de cor branca são rosados e os de cor preta tendem para o 
avermelhado.
 Palidez
 Sugere geralmente a existência de anemiae/ou vasoconstrição periférica. O 
aparecimento de palidez em um hemicorpo e vermelhidão no lado oposto, 
sugere alteração vasomotora e é conhecido como fenômeno de arlequim.
 Cianose
 Generalizada: geralmente causada por problemas cardio-respiratórios.
 Localizada: acrocianose - pode ser originada por relativa hipotermia; a 
periumbilical pode ter significado importante, sobretudo associado a uma 
palidez (por exemplo infecção).
 Icterícia
 A cor amarelada da pele e mucosas pode ser considerada anormal e deverá 
ser esclarecida a sua causa de acordo com os seguintes fatores:
Início antes das 24 horas ou depois de 7 dias;
Duração: > que 1 sem em RN de termo e 2 sem. no prematuro. 
Pele
 Milium Sebáceo
 Consiste em pequenos pontos branco-amarelados
localizados principalmente em asas de nariz.
 Hemangioma Capilar
 São freqüentes, principalmente na fronte, nuca e pálpebra superior. 
Desaparecem em alguns meses.
 Edema
 Descrever a intensidade e a localização. Geralmente desaparece em 24 a 48 
horas, podendo ser moderado, mole, localizado em face ao nível dos olhos e 
no dorso de mãos e membros inferiores.
 Outras Alterações
 Hematomas, petéquias e equimoses podem ser encontradas no polo de 
apresentação. Quando localizadas na face têm aspecto de cianose localizada 
e é chamada máscara cianótica. Desaparece espontaneamente.
 Presença de bolhas localizadas em regiões palmo-plantares ou generalizadas 
devem ser investigadas.
FORMA
 simétrico, arredondado
 assimetria
 escafóide
 distendido
 quadrante superior esquerdo 
distendido
 massa abdominal
 hernia diafragmática
 obstrução, distúrbio renal, ascite, 
edema por malformação congênita 
renal ou cardíaca, prematuridade
 estenose pilórica, obstrução duodenal 
ou jejunal
MÚSCULOS ABDOMINAIS
 Fortes
 Sem ondas peristálticas
 ondas peristálticas visíveis
 fracos
 malformação visível sobre a bexiga
 obstrução intestinal
 síndrome prune-belly
 extrofia de bexiga
 síndrome prune-belly
CORDÃO UMBILICAL REMANESCENTE
 Branco – azulado. Gelatinoso. Queda em 1 a 2 semanas
 3 vasos ( 2 artérias e 1 veia)
 2 vasos
 grosso
 pequeno
 manchado com mecônio
 massa presente (protusão)
 hérnia (não localizada)
 anomalia renal
 GIG
 PIG, desnutrição
 sofrimento fetal
 onfalocele
 gastrosquise 
PALPAÇÃO ABDOMINAL
 abdome flácido
 pequena separação entre os retos abdominais
 abdome tenso, rígido, doloroso
 presença massa
 separação grande retos 
abdominais
 deformidade intestinal, obstrução
 malformação trato urinário/renal
 prematuridade
AUSCULTA ABDOMINAL
 2 a 4 ruídos intestinais / minuto
 Ausência de sopro
 ausência de ruídos
 mais de 5 sons/minuto
 sopro sobre a aorta 
 sopro sobre os rins
 obstrução intestinal
 obstrução ou hipermotilidade
 malformação arteriovenosa
 estenose da artéria renal
RINS
 Em região lombar 
 E mais alto que D 
 4 a 5 cm de comprimento
 aumentados
 ausência de ambos os rins
 rim policístico
 sindrome de Potter
PERCUSSÃO ABDOMINAL
 Timpania sobre todas as áreas
 Timpania sobre a bolha gástrica
 timpania aumentada
 aumento áreas de macicez
 ausência de timpania sobre a 
bolha gástrica
 aumento de fluído ou ar
 massa em órgão
 atresia de esôfago, malformação 
gástrica
FÍGADO
 Firme
 Borda aguda palpável durante inspiração
 duro
 borda palpável mais de 1 cm
 lesão, distúrbio cardiopulmonar
 insuficiência cardíaca, SDRA
BAÇO
 Palpável 1cm 
 ausente / impalpável
 aumentado
 malformação cardíaca
 eritroblastose fetal (ABO)
BEXIGA
 Sem distensão
 distendida  obstrução do trato urinário
VIRILHA
 Lisa, sem massas
 presença de massa  hérnia inguinal
Dorso
 Reta, sem desvios
 Sem aumento ou dor
COLUNA VERTEBRAL
NÁDEGAS
 Dobra mediana simétrica
 curvada
 massa, saliência, dor
 saco hernial
 desalinhamento vertebral
 fratura, espinha bífida, 
 meningomielocele
 dobra assimétrica  displasia congênita de quadril
Ânus e Genitália
ÂNUS
 Patente. Localização linha média
 Contração anal presente
PERÍNEO
 Liso
 não patente
 desvio anterior ou posterior
 ausência contração 
 ânus imperfurado
 malformação anal
 lesão neurológica
 escavado / abertura extra  malformação genital / urinária / 
fístula urinária
Ânus e Genitália
GENITÁLIA FEMININA
 Feminina.
 Clitóris aumentado
 Grandes lábios maiores que pequenos lábios
 Pequenos lábios formados
 Meato uretral anterior ao orifício vaginal
 Vagina patente
 genitália ambígua
 vagina coberta por hímen
 grandes lábios menores que 
pequenos lábios
 trissomia 18 
 malformação vaginal
 prematuridade
Genitália feminina
Pré-termo Normal
 lábios e clítoris geralmente edemaciados
 meato ureteral atrás do clítoris
 vérnix caseoso entre os lábios
 micção dentro de 24 horas
 pseudomenstruação
 lábios infundidos
 ausência de abertura vaginal
 saída de mecônio (vaginal)
 massas nos lábios
 ausência de micção
 genitália ambígua
GENITÁLIA MASCULINA
 Pênis: reto, 3 a 4,5 cm comprimento
 Meato urinário: linha média, ponta glande
 Jato urinário reto ao pênis
 Testículos: completos, rugoso, pigmentação escura, descidos 
 meato desposicionado
 jato urinário torto
 testículos azulado, escavado, 
 escroto aumentado
 testículos não palpável
 hipospádia / epispádia
 fístula urinária
 torção testicular
 hidrocele
 prematuridade
Genitália masculina
Pré-termo Normal
Genitália masculina: abertura uretral na extremidade do pênis, 
testículos palpáveis, escroto usualmente grande, pendente e pregueado,
esmégma,micção dentro de 24 horas
Observar: abertura ureteral coberta pelo prepúcio
incapacidade de retrair o prepúcio
pérolas epiteliais (lesões pequenas, firmes e esbranquiçadas do prepúcio)
hipospadias/epispadias 
Hérnia inguinal
Hidrocele
Braços
 Comprimento adequado para o corpo. Iguais. Retos
 Úmero, rádio, ulna simétricos. Sem massas
 encurtado, assimétrico
 ossos assimétricos/ ausente
 massa em ossos 
 diabetes materno / uso drogas pela mãe / 
síndrome congênita
 síndrome da trombocitopenia. Ausência 
rádio
 fratura
Braços- AMPLITUDE DE MOVIMENTO
 Completa
 limitada
 flexão limitada
 flexão ombros limitada
 movimento clavicular limitado
 motilidade cotovelo limitada
 trauma de parto
 prematuridade
 distócia, lesão plexo braquial
 osteogênese imperfeita, lesão clavicular
 trauma parto
MÃOS E PUNHOS
 Mãos retas, sem pregas simiescas 
 10 dedos igualmente espaçados
 Unhas além do leito ungueal. Leito ungueal rosado
 Ossos iguais bilateralmente
 Apreensão palmar forte
 mão virada para fora / prega simiesca
 mais de 10 dedos/ dedos colados
 unhas curtas / ausência unhas
 ossos desiguais
 apreensão fraca
 ausência rádio / sind. Down
 trissomia 13 / sind. congênita
 sind. alcoólica / ausência rádio
 fratura ou síndrome congênita
 prematuridade
Braços - PULSOS
 Pulso braquial e radial fortes e 
 Iguais bilateralmente, iguais aos femorais
 pulso braquial ou radial fraco, 
ausente ou desigual bilateralmente
 má perfusão periférica ou 
malformação congênita
Pernas 
 Tamanho adequado corpo, retas
 Fíbula, tíbia e fêmur simétricos
 comprimento desproporcional
 ossos ausentes ou assimétricos movimento limitado quadril
 displasia congênita do quadril
 fratura ou ausência osso
 displasia congênita quadril
Pernas - PULSOS FEMORAIS
 Fortes e regulares bilateralmente
 fraco ou ausente (bilateralmente)
 saltitante
 coarctação de aorta
 ducto arterial permanente
Pernas - PÉS
 Retos
 Dobras plantares cobrindo planta dos pés
 Ossos presentes
 10 dedos, sem membranas
 virado para fora / dentro
 edema podal
 poucas dobras plantares
 ossos ausentes
 mais de 10 dedos
 ausência fíbula / tíbia. Pé chato
 má perfusão / síndrome Turner 
 prematuridade
 fratura ou ausência de osso
 trissomia 13
Luxação Congênita do Quadril
Diagnóstico Precoce
Manobra de Ortolani
Detecta o quadril 
luxado
Luxação Congênita do Quadril
Manobra de Barlow
Detecta o quadril 
luxável
(teste provocativo)
Luxação Congênita do Quadril
• Recém-nascido apresenta contratura 
fisiológica em flexão do quadril de 15o a 20o
• O diagnóstico é essencialmente clínico no RN
• A criança deve estar tranqüila no momento do 
exame
 Visão
 Audição
 Olfato
 Paladar
 Tato
Visão
 Ao nascer o olho está estruturalmente incompleto
 As pupilas reagem à luz
 O reflexo de piscar é responsivo ao estímulo mínimo
 As glândulas lacrimais começam a funcionar por volta da 2-4 semana.
 O RN foca um objeto luminoso ou em movimento a distância focal de 20
cm do campo visual
 O RN demonstra preferências visuais por coloração mediana (amarelo,
verde, rosa), em relação a brilhante (vermelho, laranja, azul)
 Objetos grandes de complexidade média
 Ao nascer percebem sensação tátil em qualquer parte 
do corpo
 Face (boca), mãos, regiões plantares dos pés são 
mais sensíveis
 O tato e os movimentos são essenciais para o 
crescimento e desenvolvimento
 Massagens (toque) provocam resposta tranqüilizadora 
no lactente.
Tato
Paladar
 O RN tem a capacidade de diferenciar 
paladares
 Vários tipos de soluções provocam 
reflexos gusto-faciais
 Doce - sucção ávida, satisfação
 Azeda - fechamento dos lábios
 Amargo - expressão raivosa
Olfato
 Olfato
 Reage a odores fortes (álcool, vinagre) virando cabeça para o 
lado
 Os RNs são capazes de diferenciar o leite materno de sua 
mãe.
 Acredita-se que os odores influenciam o processo de vínculo e 
aleitamento materno bem sucedido. 
Audição
 Audição
 Provavelmente possui acuidade auditiva = ao adulto
 Reage a um som alto (90 decibéis) com reflexo de 
estremecimento
 Sensibilidade precoce aos sons de voz humana
 Podem por volta de 2 semanas parar de chorar quando 
escutam vozes humanas
 O processo mastóideo e a parte óssea do canal externo ainda 
não se desenvolveram, acarretando risco de lesão da 
membrana timpânica e nervo facial.
Não realizar nas 1as horas de vida
Avaliar vitalidade RN
 Maturidade
 Repercussões tardias de sofrimento perinatal
Realizar exame até 48 horas de vida
 Não realizar: 
RN com fome
Após ter mamado
Relaxamento absoluto
EXAME NEUROLÓGICO
 Observar tremores
 Benignos (metabólicos)
 Graves (encefalopatia isquêmica, dependência 
drogas, problemas metabólicos)
 Convulsões
 Alterações metabólicas (Ca, Na, glicemia) 
 Alterações SNC (HIC, hipóxia, infecção)
 Dependência Narcóticos 
 Reações automáticas desencadeadas por 
estímulos que impressionam receptores,
 Dependem das necessidades biológicas 
do momento da vida
 Característicos nos 1os meses de vida (olhos de boneca, sucção, 
preensão palmo plantar, Babinski, Moro, Marcha, Galant)
 Persistem por toda a vida (pupilar, piscar, vômitos)
Reflexos
Olhos
Reflexo corneal ou 
piscadela
Olhos de boneca
Pisca ao aparecimento de uma luz ou aproximação de 
um objeto - persiste
Contrai-se quando uma luz intensa brilha, à medida 
que a cabeça é lentamente – persiste
Movimentada da direita para a esquerda, o olho 
inclina-se para trás e não se ajusta imediatamente à 
nova posição da cabeça - desaparece
Boca e faringe
Sucção
Vômito
Busca
Bocejo
Tosse 
Fortes em resposta a estímulos- 3m
Estimulação da faringe posterior pelo alimento, pela 
sucção ou pela passagem de um tubo faz com que 
engasgue – persiste
Tocar ou encostar na bochecha, faz com que vire a 
cabeça – até 12 meses
Resposta espontânea ao Oxigênio diminuído pelo 
aumento da quantidade de ar inspirado- toda a vida.
Irritação das mucosas da laringe - persiste
Sucção
 Neonato segurado de modo 
que a sola dos pés toque uma 
superfície rígida, ocorre flexão e 
extensão recíprocas da perna 
simulando deambulação 
 3-4 semanas
Marcha reflexa
 Mudança súbita no equilíbrio 
provoca extensão e abdução dos 
membros e abertura dos dedos em 
leque e o neonato pode chorar-
 3-4 meses.
 Moro 
Reflexos 
• Reflexo de preensão: 
tocar as palmas das mãos 
ou as regiões plantares dos 
pés próximo à base dos 
dedos – flexão e preensão.
Reflexos 
Reflexo extensão cutâneo plantar.
(Babinski): até 12 meses
risca-se a parte externa da região plantar
do pé para cima a partir do calcanhar, atrás
do arco do pé, o primeiro pododáctilo exibe
dorsiflexão e os outros dedos se
hiperestendem.

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