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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO- ESTADO DE SÃO PAULO
Processo nº ___________.
ZÍLIO, estado civil_______, profissão_______, portador da cédula de identidade RG nº ________ , inscrito no CPF sob o nº _______, residente e domiciliado na rua ________, bairro _____, cidade de São Paulo, endereço eletrônico ________, neste ato representado por seu advogado que esta subscreve, com escritório na rua _________, nº _______, endereço eletrônico ______, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 525 do Código de Processo Civil e mais disposições aplicáveis à espécie, apresentar a presente
IMPUGNAÇÃO
em face de DEUSTÊMIO ______, estado civil______, profissão_____, portador da cédula de identidade RG nº ________, inscrito no CPF sob o nº ______, residente e domiciliado na rua ________, nº _______, bairro ______, cidade _____, CEP ______ pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. 
I - DOS FATOS
O impugnado, de posse de uma sentença condenatória, deu início à fase de cumprimento de sentença em face de o impugnante. 
O Impugnado de forma equivocada ajuizou a Ação de Execução na Justiça Estadual, além de penhorar bem de terceiro, tendo em vista que o automóvel objeto da penhora é de propriedade da empresa em que o Impugnante trabalha, estando na sua posse para exercício da profissão, conforme documentação anexa aos autos. 
É de se destacar portanto que:
I- o bem penhorado não é de propriedade do impugnante e 
II- os cálculos elaborados pelo impugnado não estão de acordo com o disposto na sentença.
É a síntese do necessário.
II - DOS FUNDAMENTOS
I- DA PRELIMINAR DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DE JUÍZO 
 	A priori, no caso em comento, há que se observar que a presente demanda foi proposta em foro absolutamente incompetente, pois a competência para julgar a matéria agitada nesta demanda é da Justiça Federal, conforme preceitua o art. 109, inciso X, da CRFB/88. 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
A Justiça Estadual é absolutamente incompetente, em razão da matéria, para processar e julgar a presente ação.
Pois a execução fora fundada em sentença estrangeira homologada pelo STJ, sendo a Justiça Federal o juízo competente para julgar a Ação de Execução baseada e título judicial de sentença estrangeira, devendo ser remetido os autos ao juízo correto. Oportuno destacar o artigo 525,VI, do CPC. 
Art. 525Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
VI – incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
Diante do acima exposto, requer seja determinado a remessa dos autos ao juízo competente.
III – DOS DIREITOS 
I- DOS ARGUMENTOS QUE DEVEM LEVAR AO PROVIMENTO DESTA IMPUGNAÇÃO
1- DO EXCESSO DA EXECUÇÃO
Destaca-se, que no presente caso, há ocorrência de excesso de execução, pois na fase de cumprimento de sentença está sendo processada por valor diverso daquele constante no título art. 525, V e § 4.º CPC. Desta forma, os cálculos elaborados pelo EXEQUENTE estão em desconformidade com o disposto na sentença estrangeira homologada. 
Assim, portamos da planilha em anexo, o valor do debito, é de R$ _______ e não R$ _______, como intenta o EXEQUENTE. A planilha atualizada e de acordo com o valor em que o EXECUTADO fora condenado está anexada aos autos. Conforme disposto no art. 525, § 4.º do CPC. 
Art. 525.Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação
V – excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
§ 4º Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.
Destarte, a fase de cumprimento de sentença deve prosseguir com base no valor aqui indicado conforme planilha em anexo.
2- DA NULIDADE DE PENHORA: CONSTRIÇÃO JUDICIAL DE BEM DE TERCEIRO E NÃO DO DEVEDOR
 	Consoante se depreende do auto de penhora em anexo, houve a constrição veículo, contudo, nos termos do documento ora anexado, percebe-se claramente que tal bem NÃO É DE PROPRIEDADE do IMPUGNANTE.
O veículo, como facilmente se percebe do certificado de registro, é de propriedade da empresa, da qual o IMPUGNANTE é empregado.
O veículo está na posse do impugnante é apenas para o exercício de sua profissão.
 Assim, considerando que houve penhora de bem de terceiro, é indubitável que a mesma é INDEVIDA, devendo ser prontamente CANCELADA.
II - DA CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO À PRESENTE IMPUGNAÇÃO
Esta impugnação deve ser recebida no efeito suspensivo, tendo em vista a presença de todos os requisitos necessários para isso.
Nos termos do CPC, art. 525 §6º e 7º, dois são os requisitos para que seja atribuído efeito suspensivo à impugnação: 
I- relevância dos argumentos e 
II- grave dano no prosseguimento da execução.
 Art. 525Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 6º A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
§ 7º A concessão de efeito suspensivo a que se refere o § 6º não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens.
A documentação anexa demonstra cabalmente que o veículo não é de propriedade do devedor e que os cálculos do credor estão equivocados. Assim, está claramente presente a relevância dos argumentos.
De seu turno, a penhora de bem de terceiro, empregador do impugnante, acarreta a existência de grave dano se prosseguir a execução. Afinal, o impugnante é depositário judicial do bem e pode, a qualquer momento, ter de devolver o bem a seu empregador - o que lhe pode causar uma situação de risco, já que não mais terá a guarda do bem depositado.
Outrossim, há risco de dano pelo simples fato desta fase de cumprimento de sentença prosseguir por um valor superior ao devido, já que o nome do impugnado é colocado como devedor de quantia superior à efetivamente devida.
IV – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se e pede-se:
a)- O acolhimento da incompetência absoluta de juízo, remetendo -se os autos à Justiça Federal.
b) liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo a esta impugnação;
c) a intimação do impugnado, na pessoa de seu procurador, para que, querendo, apresente resposta a esta impugnação no prazo de 15 dias;
d) o levantamento da penhora realizada, tendo em vista ser o bem constrito de propriedade de terceiro;
e) a procedência desta impugnação, reconhecendo-se como correto o valor apontado pelo impugnante e não aquele cobrado pelo impugnado (excesso de execução);
f) a condenação do impugnado ao pagamento de custas, honorários de sucumbências e demais despesas.
V- DAS PROVAS 
O Impugnante demonstra os fatos alegados através de prova documental em anexo. 
Termos em que,
Pede deferimento.Local ____,Data______
________________
Advogado
OAB nº _____

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