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Epidemiologia Professor Diogo Nery Maciel Principais Indicadores de Saúde Medidas da Saúde Coletiva Principais Indicadores de Saúde: Indicadores positivos e negativos. “positivos”, bem-estar, qualidade de vida. “negativos”, mortalidade e morbidade Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. p R I C I P A I S I N D I C A D O R E S D E S A Ú D E Principais Indicadores de Saúde: MORTALIDADE Historicamente, o primeiro indicador em avaliações de saúde coletiva, e ainda hoje o mais empregado. Isto pode ser explicado pelas facilidades operacionais: a morte é objetivamente definida, ao contrário da doença. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. p R I C I P A I S I N D I C A D O R E S D E S A Ú D E Limitações do uso da mortalidade como indicador As estatísticas de mortalidade exprimem uma história muito incompleta da doença e de seus fatores determinantes. Os danos que raramente levam ao óbito praticamente não estão representados nas estatísticas de mortalidade. As mudanças nas taxas de mortalidade, com o passar do tempo, são, em geral, de pequena amplitude, o que as torna pouco úteis para a avaliação de curto prazo Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. p R I C I P A I S I N D I C A D O R E S D E S A Ú D E Principais Indicadores de Saúde: MORBIDADE * O conhecimento do perfil de morbidade da população é essencial para o pessoal de saúde. As estatísticas que expressam a situação da doença na população têm múltipla utilização: elas permitem inferir o risco de adoecer a que as pessoas estão sujeitas, bem como constituem indicações a serem utilizadas na preparação das investigações dos seus fatores determinantes e na escolha das ações saneadoras adequadas. * As medidas de morbidade, comparadas às de mortalidade, são mais sensíveis para expressar mudanças de curto prazo. p R I C I P A I S I N D I C A D O R E S D E S A Ú D E Medidas da Saúde Coletiva: VALORES RELATIVOS. Os dados colhidos diretamente de fontes de informação, ou gerados através de observações controladas, são dados não-trabalhados e tomam a designação de valores absolutos. Os valores absolutos, quando relacionados à variável independente, passam a ser denominados de freqüência absoluta. As novas variáveis dependentes não são mais frequências absolutas e passam a ser coeficientes e índices. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A VALORES RELATIVOS. Coeficiente são as relações entre o número de eventos reais e os que podem acontecer. os coeficientes são, portanto, medidas de risco e probabilidade. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A Obs.: No cálculo dos coeficientes, deve-se ter o cuidado de excluir no denominador as pessoas não expostas ao risco. VALORES RELATIVOS. Índices são as relações entre frequências atribuídas as mesmas unidades. Os índices são geralmente apresentados sob a forma de porcentagem. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A COEFICIENTE DE MORTALIDADE São definidos como quocientes entre as frequências absolutas de óbitos e o número dos expostos ao risco de morrer. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL . M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL . M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSA. . M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. COEFICIENTE DE LETALIDADE Entende-se por letalidade o maior ou menor poder que tem uma doença em provocar a morte. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. MORBIDADE Consultam-se os coeficientes de morbidade discriminados em coeficientes de incidência e de prevalência. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A PREVALÊNCIA É um termo que descrevea força com que subsistem as doenças nas coletividades. A prevalência instantânea, pontual ou momentânea é medida pela frequência da doença ou pelo seu coeficiente em um ponto definido no tempo, seja o dia, a semana, o mês ou ano. Assim, o coeficiente de prevalência instantânea mede a proporção de uma população que a um determinado instante apresenta a doença. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A PREVALÊNCIA A prevalência que abrange um lapso de tempo mais ou menos longo e que não concentra a informação em um dado ponto desse intervalo pode ser denominada prevalência lápsica ou por período. Assim, esta prevalência mede a proporção da população que apresenta a doença num lapso de tempo, incluindo os casos de cura, óbito e emigração. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A PREVALÊNCIA M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. INCIDÊNCIA Em epidemiologia traduz a ideia de intensidade com que acontece a morbidade em uma população. A incidência de doenças é medida, a grosso modo, pela frequência absoluta de casos novos relacionados à unidade de intervalo de tempo, dia, semana, mês ou ano. A expressão 3 casos novos por dia ou 300 por ano são relações que expressam a incidência, ou seja, a intensidade com que estão surgindo casos novos, seja por dia, seja por ano. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A INCIDÊNCIA M E D I D A S D A S A Ú D E C O L E T I V A Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Mauricio Gomes Pereira. In: Epidemiologia Teoria e Prática, 5ª ed – 2001. OBRIGADO
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