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Resumo av1 PSICOLOGIA DA PESSOA COM NECESSIDADES ESPECIAIS

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Resumo av1 – PSICOLOGIA DA PESSOA COM NECESSIDADES ESPECIAIS
AULA 1 – A pessoa com deficiência 
SÉCULO XIX – os portadores de deficiência, impossibilitados de trabalhar, causavam ônus e prejuízos aos seus acompanhantes, não fazendo parte da produção e sustento do grupo.
SÉCULO XX – tentativas de inclusão ou mesmo de um despertar das capacidades sufocadas nos deficientes.
Lei 8.213 – exige que as empresas mantenham um número x de funcionários deficientes trabalhando.
Grécia Antiga – as pessoas fora do padrão de beleza eram, normalmente, direcionadas para a guerra.
Idade Média – deficientes eram pecadores e endemoniados. O oculto e desconhecido eram tratados de forma mágica, com fórmulas não convencionais (tortura, fogueira, etc). 
Renascimento – início do conhecimento científico; isolamento das pessoas com deficiência ou doenças mentais.
Início do século XVI – modelo mais próximo de ciência; inicio do conhecimento das possíveis causas de deficiência.
AULA 2 – Concepção qualitativa x concepção quantitativa – O normal e o patológico
QUALITATIVA – entende-os como constituindo categorias de classes separadas e, em muitos aspectos, distintos das pessoas.
QUANTITATIVA – constitui apenas diferenças de grau, e não de espécie.
A discussão entre quantitatividade e qualitatividade gera novos modelos e ainda novas técnicas de abordagem.
Autossuficiência, integridade e caráter representam uma pessoa, seja especial ou não.
Separação entre doença física e mental.
AULA 3 – Os principais tipos de deficiência: conceitos, causas e categorias
A concepção de “deficiência” surgiu no século XX, carregando a ideia de inatividade, fugindo da normalidade, ou seja, de uma média estatística.
Discurso normatizador = colocar o deficiente o mais próximo possível da eficiência, da reabilitação, buscando trazê-lo para a “nossa” visão de mundo.
Deficiência não é doença, se refere a um déficit seja cognitivo, motor, etc.
A OMS classifica as deficiências, procurando diminuir o preconceito.
Em 1989, a OMS elabora a CIDID = Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens.
Em 1997, surgem novos títulos e conceituações, como a CIDDM – 2 = Classificação Internacional das Deficiências, Atividades e Participação: um manual da dimensão das incapacidades e da saúde.
Define deficiência como “perda ou anormalidade de uma parte do corpo ou função corporal, incluindo funções mentais”.
TIPOS DE CAUSALIDADES PARA AS DEFICIÊNCIAS (MOMENTOS):
Causas pré-natais = interferência do desenvolvimento da criança na gestação, como doenças infectocontagiosas, raio-x, doença da mãe, etc.
Causas perinatais = interferência/ações que ocorrem durante o parto ou imediatamente após.
Causas pós-natais = problemas que afetam a criança após o nascimento.
OUTRAS CAUSAS:
Dificuldades sociais que facilitam o surgimento.
Dificuldades de higiene.
Dificuldades de acesso à rede de atenção básica/saúde.
É necessário ressaltar a necessidade da atenção primária e secundária na minimização dos problemas e redução aos danos:
AT. PRIMÁRIA = atuação junto à vacinação, gestação (evitando deficiência motora, mental, etc).
AT. SECUNDÁRIA = minimizar as consequências de deficiência, quando está já existe.
AULA 4 – Desvio intelectual, deficiência mental e altas habilidades
O termo “excepcional”, permeado até próximo aos anos 70, impedia o pleno desenvolvimento das políticas de atenção às pessoas com necessidades especiais.
Em 1973, a Associação Americana de Deficiência Mental começa a pontuar a questão da deficiência intelectual.
ANOS 1980: MUDANÇA CULTURAL
1981 – Declarado o Ano Internacional da Pessoa com Deficiência pela ONU
1982 – Programa mundial de ação para pessoas com deficiência
As características de desvio e deficiência não são diferenciadas, o que difere é a forma de entendimento, atenção, receptividade e cuidados.
Em 1992, junto com o DSM IV, conceitua-se Deficiência Mental como “uma redução intelectual inferior à média”.
O que mais impede o desenvolvimento pleno das pessoas é o preconceito, gerado pela falta de esclarecimento do assunto.
A deficiência mental não é um traço absoluto, mas uma categoria especial, podendo se apresentar por aspectos sociais, formação, educação e escolarização dos sujeitos.
ALGUNS TIPOS DE DFICIÊNCIAS MENTAIS:
SÍNDROME DE EDWARDS 
Descrita por John H. Edwards.
Atraso mental, do crescimento e malformação grave do coração.
Crânio excessivamente alongado na região occiptal, pavilhão das orelhas com poucos sulcos, boca pequena, pescoço curto.
PARALISIA CEREBRAL 
Lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.
Acontece durante a gestação, no parto ou após o nascimento.
SÍNDROME DE ALGELMAN
Descrita por Dr. Harry Angelman, em 1965.
Distúrbio genético-neurológico.
Atraso no desenvolvimento intelectual, dificuldade na fala, convulsões, distúrbios do sono, movimentos desconexos e sorriso frequente.
SÍNDROME DE PRADER-WILL
Distinção do cromossomo parental devido ao imprinting.
Possui uma síndrome irmã – Síndrome de Angelman.
Caracterizada por polifagia, pequena estatura e dificuldades de aprendizado.
SÍNDROME DE DOWN
Combinação de diferenças maiores e menores na estatura corporal.
Associada a algumas dificuldades cognitivas e desenvolvimento físico e aparência facial.
Geralmente identificada no nascimento.
AUTISMO
Disfunção global do desenvolvimento
Afeta capacidade de comunicação, socialização e comportamento – segundo as “normas” sociais.
Para prevenção do atraso mental, postula-se atenção primária, secundária e terciária:
AT. PRIMÁRIA = implantação de medidas da gestação ao parto.
AT SECUNDÁRIA = minimização de problemas apresentados.
AT. TERCIÁRIA = reabilitação e busca de melhorias.
Deficiência mental é diferente de altas habilidades.
CONCEITUAÇÕES DE ALTAS HABILIDADES:
INTELECTUAL = flexibilidade, independência, fluência de pensamento, produção intelectual, julgamento crítico, habilidade para resolver problemas.
SOCIAL = capacidade de liderança, sensibilidade interpessoal, atitude cooperativa, sociabilidade expressiva, poder de persuasão, etc.
ACADÊMICO = atenção, concentração, memória, interesse e motivação.
CRIATIVO = encontrar soluções diferentes, inovadoras, facilidade de autoexpressão, fluência, originalidade e flexibilidade.
PSICOMOTOR = habilidade e interesse por atividades físicas e psicomotoras, agilidade, força e resistência.
TALENTO ESPECIAL = artes plásticas, música, literatura, teatro, revelando alto desempenho.
AULA 5 – Desvios sensoriais e motores
As nossas sensações são interpretadas de forma cognitiva.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Grau de perda da audição, medido audiometricamente em termos de decibéis.
A perda auditiva refere-se ao déficit no melhor ouvido, na gama de frequência da fala.
Audiômetro = mede a intensidade sonora.
O problema de surdez pode ser de ordem clínica, emocional ou consequência de uma desordem psiquiátrica.
A vida social do surdo é igual a de pessoas sem problemas auditivos, mas a aceitação ou não da deficiência pode implicar em dificuldade de relação.
LIBRAS = a língua de sinais é uma língua espacial-visual e existem muitas formas criativas de explorá-la (configuração de mãos, movimentos, expressões faciais, gramaticais, localizações, sinalização, etc).
DEFICIÊNCIA VISUAL
Pode ter várias causas: doenças infectocontagiosas da mãe, infecções no próprio sujeito, acidentes, temores, doenças hereditárias, etc.
Na área da educação, a deficiência visual se divide em:
Portadores de cegueira
Portadores de visão subnormal (diminuída)
Definição de definição visual = acuidade visual de 6/60 ou menos no melhor olho com a correção apropriada, ou uma limitação tal nos campos de visão que o maior diâmetro do campo visual subentende uma distância angular não superior a 20 graus.
DEFICIÊNCIAS NEUROMOTORAS
São as pessoas que tem todas as variedades e graus de dificuldade de movimento físico (locomoção, coordenação e fala).Acontecem por algum estado lesional, seja por falta de oxigênio, infecções ou lesões ocorridas.

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