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Caso concreto 07 Aplicação Prática Teórica 1- Vimos como a lei nº 11.698/2008 representa uma nova compreensão do modelo de família. Com base no que foi apresentado neste capítulo, analise as afirmações abaixo: I - Por ocasião de um divórcio, quando não houver acordo, a guarda deverá ser atribuída à mã e. II - A guarda compartilhada implica na responsabilização conjunta e no exercício de direitos e deveres por parte de ambos os genitores. III - Caso se verifique que os pais não apresentam condições de exercer a guarda do filho, o juiz poderá deferi-la a uma outra pessoa, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. IV- A manutenção da presença contínua de ambos os genitores não é importante para a criança. V- Diferenças quanto à forma de educar podem justificar que um dos genitores perca o direito de participar da educação dos filhos. Estão corretas as afirmativas: a. I e II b. II e III c. III e IV d. IV e V e. I e V Resposta b 2. Considerando os princípios norteadores do Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmações abaixo: I - O princípio do Melhor Interesse da Criança indica que é obrigação dos operadores do Direito verificar as medidas mais adequadas para favorecer o desenvolvimento da criança em questão. II - A convivência familiar é entendida como um direito fundamental da infância, mas a filiação socioafetiva é menos valorizada do que a filiação biológica. III - Crianças e adolescentes são sujeitos de direitos. IV - Crianças e adolescentes são objetos de intervenção e de tutela. V - Os pais têm o direito de cometer atos violentos em relação à criança e ao adolescente, se sua intenção é educá-la. Estão corretas as afirmativas: a. I e II b. II e III c. I e III d. I e V e. II e V Resposta C 3- Disputa de guarda de filho - O casal está em processo de divórcio, o pai objetiva a guarda compartilhada da filha de seis anos, a mãe não aceita a proposta, não perdoa o ex-cônjuge por ter sido trocada por outra mulher. A filha passou a ser o alvo da disputa e o conflito é intenso, o personagem mais prejudicado na disputa do ex-casal é sem dúvida a filha. QUESTIONA-SE: A- No caso em questão não havendo consenso entre os pais pode o Poder Judiciário obrigá -los a compartilhar a guarda da filha? Resposta: A guarda compartilhada é obrigatória, mas comporta exceções e não deve ser fruto de imposição do juízo, mas uma decorrência de acordo entre as partes. Logo, se a genitora não concorda com a guarda compartilhada, não se deve alterar a situação atual, pois, tal situação iria de encontro ao princípio do melhor interesse da criança. Se a guarda compartilhada for imposta, certamente servirá para acirrar velhas disputas, repercutindo este ambiente de brigas e desentendimentos de modo negativo, causando enormes danos à saúde psicológica do filho, comprometendo seriamente a estrutura emocional da infante, em total contrariedade à lei B- O casal buscou auxílio terapêutico e assim pôde mudar a antiga orientação aceitaram a mediação, e como resultado, construíram um Acordo que foi levado à homologação judicial. Pacificado o convívio entre os pais, a guarda está sendo exercida por ambos. Quais os ganhos decorrentes desse Acordo? Resposta :O amadurecimento dos pais indica que a qualidade de vida da criança é o que importa, os pais é quem têm que garantir uma vida saudável, livre de conflitos para que a filha se desenvolva emocional e psicologicamente e possa conviver com ambos e consiga estabelecer vínculos afetivos sólidos com outras pessoas. A obrigação dos pais é dividir a responsabilidade passando valores e conceitos e dando toda base que uma criança necessita para crescer.
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