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DIREITO PENAL I.docx semana 15

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DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título
SEMANA 15
Descrição
Caso concreto
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às
questões formuladas:
Ana Maria colocou um par de botas no sapateiro para consertar. Na ocasião, ela recebeu um comprovante da entrega das botas, contendo o preço, o prazo de entrega e uma observação em caixa alta e negrito, na qual constava que a mercadoria seria vendida para saldar a dívida do conserto, caso não viesse a ser retirada no prazo de três meses. Ana Maria, por esquecimento, não retornou para saldar o conserto e retirar suas botas. Transcorridos os três meses, suas botas foram vendidas pelo sapateiro. Revoltada com a
venda de suas botas procurou um amigo advogado que a informou que o sapateiro havia cometido o delito de furto. (Questão de Concurso Público -MODIFICADA).
A partir dos estudos realizados sobre a Teoria do Erro segundo a teoria finalista da conduta, responda às questões formuladas:
a) Diferencie erro de tipo e erro de proibição. Responda de forma objetiva e
fundamentada. No erro de tipo o agente não sabe o que faz, já no erro de proibição o agente sabe o que faz, mas acredita não ser contra 
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada pelo sapateiro? Responda de forma objetiva e fundamentada. Pode-se alegar erro de proibição, uma vez que o sapateiro sabe o que faz, mas pensa que não viola a lei.
Questão objetiva.
Analise as seguintes situações:
I. Quando, por erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, levando-se em consideração as qualidades da vítima que almejava. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do concurso formal.
II. Há representação equivocada da realidade, pois o agente acredita tratar-se a vítima de outra pessoa. Trata-se de vício de elemento psicológico da ação. Não isenta de pena e se consideram as condições ou qualidades da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
III. Trata-se de desvio do crime, ou seja, do objeto jurídico do delito. O agente,
objetivando um determinado resultado, termina atingindo resultado diverso do
pretendido. O agente responde pelo resultado diverso do pretendido somente por culpa, se for previsto como delito culposo. Quando o agente alcançar o resultado almejado e também resultado diverso do pretendido, responderá pela regra do concurso formal.
Tais ocorrências configuram, respectivamente:
a) error in persona; aberratio ictus; aberratio criminis.
b) aberratio ictus; aberratio criminis; error in persona.
c) aberratio ictus; error in persona; aberratio criminis.
d) aberratio criminis; error in persona; aberratio ictus.

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