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1) O instituto da súmula vinculante aos poucos vai tendo suas características cristalizadas a partir da interpretação dos seus contornos constitucionais pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Considerando a importância assumida pelo instituto, determinada associação de classe procura seu advogado e solicita esclarecimentos a respeito dos legitimados a requerer a edição da súmula vinculante, dos seus efeitos e do órgão que pode editá-la.
Com base no fragmento acima, assinale a opção que se apresenta em consonância com os delineamentos desse instituto.
D) A vinculação sumular incide sobre a administração pública direta e indireta e os demais órgãos do Poder Judiciário, não podendo, porém, atingir o Poder Legislativo.
Caso concreto: João das Neves, revoltado com a situação política do Brasil, adentrou em uma audiência pública que estava sendo realizada pela Câmara dos Deputados e atirou 5 vezes na direção da mesa diretora da casa. Sendo certo que João não tinha treinamento com armas de fogo, os 5 tiros atingiram apenas as paredes do plenário.
Com base nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
Considerando que João foi denunciado por tentativa de homicídio, a quem compete o processo e julgamento?
O processo, bem como o julgamento será de competência do Tribunal do Juri
b) Caso João seja condenado, poderia ele recorrer? Para qual órgão do poder judiciário. Ele poderá recorrer ao TRF.
2) Assinale a opção correta no que se refere ao regime da repartição constitucional de competências entre os órgãos da função jurisdicional.
d) Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal
3) Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional?
(c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação.
(OAB – XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir.
a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais?
Materialmente Constitucionais: São Supremas, como, por exemplo, as normas que apenas falam da Estrutura dos Poderes.
Formalmente Constitucionais: São de Caráter Constitucional, pois possuem o respectivo processo legislativo.
Desta forma, também é suprema, ainda que se trate de uma norma que tem como utilidade a imposição da localização onde deve se situar o Colégio Pedro II.
“A Constituição somente pode ser alterada por Emenda Constitucional ou por tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos (Art. 5º § 3º, CRFB).”
b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória?
O entendimento da AGU está errado, pois não pode ser alterado por medida provisória. “Pressupostos de Medida Provisória caput do art. 62, CRFB – Relevância e Urgência da Medida Provisória por força de Lei.” “Art. 167, §3º CRFB – Imprevisibilidade de Urgência também é pressuposto em caso Específico.”
4) (OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei visando determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para que toda a população brasileira seja vacinada contra determinada doença causadora de pandemia transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto, preocupado com o fato de que os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria a futura lei, isso em razão de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, determinando, igualmente, a majoração da remuneração dos servidores públicos federais da área de saúde pública. Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente da República. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa coreta.
D) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, na parte que majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa nessa matéria é privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze dias úteis. “SÚMULA VINCULANTE 10 E ART. 97, CRFB.”
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta?
O judiciário poderá intervir através do Controle preventivo, pois ofende os direitos individuais (art. 60 §4º, IV). No entanto, o Supremo deverá ser provocado por um parlamentar que não queira participar de um processo legislativo viciado, através de Mandado de segurança, sendo impetrado em face à mesa que colocara ao projeto em votação (MS 23047/DF).
5) A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto.
De acordo com o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível.
D) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. “SÚMULA VINCULANTE 10 E ART. 97, CRFB”
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação?
O MPF tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos individuais homogêneos, desde que esteja figurado Interesse Social Relevante, sendo realizada a discussão incidental de inconstitucionalidade pela via do controle difuso. “COMO APRECIAÇÃO DO ENTENDIMENTO DO STF, PODE SER OBSERVADO O RE 472489.”
Ainda sobre o casoem tela, podemos ressaltar como fundamento o que preceitua a CF, em seu art. 5º XXXIV, b, que garante ao segurado a obtenção de certidões perante as repartições públicas, com a finalidade precípua de defesa de seus direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal.
Não é Lícito ao INSS a restrição ao cidadão de obtenção de certidão parcial de tempo de serviço/ contribuição, baseada em norma regulamentar que impõe óbice ao exercício de um direito constitucionalmente assegurado. Ademais, não existe no ordenamento pátrio lei em sentido estrito que impeça o segurado de obter mencionada certidão.
6) Anulada
7) Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que:
A) atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da ação. “TAL SITUAÇÃO SE DÁ QUANDO É O PGR, NÃO O AGU.
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts. 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia civil.
Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou-se pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação, responda, justificadamente:
Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado?
Sim, eventualmente poderia. No entendimento mais restrito, a AGU funciona como curadora da lei, e segundo entendimento mais recente, a AGU poderia deixar de proceder a defesa, opinando pela procedência da ADI, desde que este seja mais favorável e União, ou seja, a AGU está ali para defender a União e não o ato normativo.
8) Sustentando que os Estados do Sul e do Sudeste têm 57,7% da população do País, mas somente 45% de representantes no Poder Legislativo federal, circunstância que fere o princípio da isonomia e a cláusula "voto com valor igual para todos", partidos políticos do bloco de oposição, todos com representação no Congresso Nacional, ajuizaram, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade a fim de obter provimento judicial declaratório da inconstitucionalidade da expressão "para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados" e da palavra "quatro", constantes dos §§ 1o e 2º do art. 45 da Constituição Federal. Referida ação
e) não pode ser admitida, pois a rigidez constitucional não se coaduna com o estabelecimento de hierarquia entre normas postas pelo Poder Constituinte originário.
Sob o argumento de subrepresentação das regiões mais populosas do país, bem como de desigualdade entre os Estados-membros da Federação e, até mesmo, discriminação ente eles, o governador de um determinado Estado propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a expressão "para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados", constante do Art. 45, § 1º, da CRFB/88, dispositivo nela inserido desde a sua promulgação. Além desse problema, o mesmo governador fez uma outra consulta ao seu corpo jurídico para saber sobre a possibilidade de não aplicar determinada emenda constitucional que, no seu entender, não era benéfica ao seu Estado, isso apesar de o Supremo Tribunal Federal já ter reconhecido a sua compatibilidade com a CRFB/88. Nesse particular, um de seus assessores sugeriu a adoção da tese de que a norma constitucional originária é hierarquicamente superior, ao menos no plano axiológico, à norma constitucional derivada. Diante de tais fatos, responda, justificadamente, aos itens a seguir.
A) Cabe ADI contra o Art. 45, § 1º, da CRFB/88, norma constitucional que existe desde a promulgação da Constituição da República, em 1988?
Não. A jurisprudência consolidada do STF não admite o recebimento de ADI contra norma constitucional Originária, por impossibilidade jurídica do pedido, tendo em vista que se trata de norma formulada pelo Constituinte Originário, que é soberano, ilimitado, incondicionado e inaugural, ou seja, não haveria limites para tal poder originário.
B) A emenda constitucional pode deixar de ser aplicada com base na tese sugerida pelo assessor do Governador?
Não. O sistema constitucional brasileiro não admite hierarquias de normas constitucionais. Portanto, as emendas constitucionais que modifiquem as normas constitucionais originárias, desde que observados os requisitos constitucionais, não ocupam um plano inferior na hierarquia constitucional. 
9) Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter retroativo. “MODULAÇÃO TEMPORAL DOS EFEITOS (Cautelar = Ex Nunc/Mérito = Ex tunc).”
O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos itens a seguir.
A) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique.
Sim. A norma do caso em tela é formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela Câmara Municipal, conforme determina o Art. 29, V, CF. Além disso, também há inconstitucionalidade material na respectiva lei municipal, pois o vício de iniciativa ofende, em consequência, o princípio da separação dos poderes, previsto no art. 2º da CF. Por outro lado, em relação ao valor fixado, não há vício de inconstitucionalidade, pois está de acordo com o art. 37, XI da CF, que limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional.
B) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique.
Não está correto, pois deveria ter sido feito por ADI Municipal c/c a Constituição Estadual 125 §2º CF.
10) Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais
a)A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF.
Emenda à Constituição insere novo direito na Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda assim, alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a que fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente (o Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de usufruir do direito constitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado de Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal medida poderia acarretar, Mário consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida foi a de que, no seu caso específico, a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução concretista individual iria satisfazer plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda fundamentadamente aos itens a seguir.
A) Assiste razão ao(a) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual?
A TEORIA CONCRETISTA INDIVIDUAL é uma das posições reconhecidas pelo STF como possível de ser adotada nas situações em que é dado provimento ao Mandado de Injunção. Segundo esseentendimento, diante da lacuna, o poder Judiciário deve criar a regulamentação p/ o caso específico, ou seja, a decisão teria efeito inter partes. Como se vê, o órgão judicante, ao dar provimento ao Mandado de Injunção, estabeleceria a regulamentação da lei para que Mário, e somente ele, pudesse usufruir do direito constitucional garantido.
B) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria?
Segundo o art. 125, I, alínea H da CF, compete ao STJ processar e julgar o Mandado de Injunção quanto à regulamentação de norma regulamentadora for atribuição de órgão da administração pública federal, sendo, portanto, o STJ o ótgão judicial competente para processar e julgar o ação de Mário.
O Caso "Marbury contra Madison" foi decidido em 1803 pela Suprema Corte dos Estados Unidos, sendo considerado a principal referência para o controle de constitucionalidade difuso exercido pelo Poder Judiciário.
Nesse julgado firmou-se a regra da supremacia da Constituição, cabendo ao Judiciário afastar como nulas (void) leis que contrariam a Constituição. Isso permitiu a chamada "Judicial Review", a possibilidade de o Judiciário rever mesmo leis federais que contrariam a Constituição. Com isso a separação de poderes foi redefinida, aumentando a importância do Judiciário.
Na eleição presidencial dos EUA de 1800, Thomas Jefferson derrotou John Adams. Após a derrota, John Adams resolveu nomear vários juízes em cargos federais, para manter certo controle sobre o Estado. Entre eles se encontrava William Marbury, nomeado Juiz de Paz. O secretário de justiça de John Adams, John Marshall, devido ao curto espaço de tempo, não entregou o diploma de nomeação a Marbury. Nota-se que Adams nomeou seu secretário de Justiça como futuro Presidente da Suprema Corte.
Já com Jefferson presidente, o novo secretário de justiça - James Madison- se negou, a pedido de Jefferson, a intitular Marbury.
Marbury apresentou um writ of mandamus perante a Suprema Corte Norte-Americana exigindo a entrega do diploma. O processo foi relatado pelo Presidente da Suprema Corte, Juiz John Marshall, em 1803 e concluiu que a lei federal que dava competência originária à Suprema Corte para emitir mandamus em tais casos contrariava a Constituição Federal que só lhe reconhecia competência de apelação nos casos não indicados por ela mesma como de competência originária. Como a lei que dava competência a Suprema Corte era inconstitucional, não cabia à Suprema Corte decidir o pedido do mandamus.
A decisão tem muitas falhas, por exemplo:
*O Juiz John Marshall, que decidiu o julgado, tinha atuado como Secretário de John Adams e assinou a nomeação de Marbury.
*Marshall podia adotar várias soluções mais plausíveis, mas fez um raciocínio complexo no intuito de contrariar o Poder Executivo e confirmar o poder dos Tribunais em deixarem de aplicar leis federais inconstitucionais.
Por ser a primeira decisão de um Tribunal a proclamar a competência de afastar leis inconstitucionais mesmo sem previsão constitucional nesse sentido, o caso é mundialmente célebre e sempre estudado nos cursos de direito constitucional.

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