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petição cobrança indevida

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SÃO LUÍS-MA
ANNA PAULA DE CASTRO MARQUES, brasileira, menor impúbere (doc. 01), portadora do RG n: 050887642013-5 e registrada no CPF sob o n: 072828283-69, neste representada por sua genitora NAYANA KARINE DE SOUSA CASTRO, brasileira, solteira, servidora pública municipal, portadora do RG n: 1.646.630 e do CPF n: 810.116.603-34 (doc. 02), residente e domiciliada nesta cidade, na rua 46, quadra 17, casa 02, Conjunto Alameda dos Sonhos I, Bairro São Cristóvão, (doc. 03), CEP: 65055-464, por intermédio de seu Advogado e Procurador conforme procuração em anexo (doc. 04), vem perante V. Exa. propor a seguinte: 
AÇÃO DE ALIMENTOS
Em face de GILSON MARQUES SAMPAIO, brasileiro, solteiro, porteiro, residente e domiciliado na cidade de Teresina – Pi, na quadra 134, casa 08, Conjunto Parque Piauí, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DA JUSTIÇA GRATUITA
A requerente pleiteia os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, tendo em vista não poder arcar com as despesas processuais sem prejuízo próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência anexada (doc. 05), sob égide no Novo Código de Processo Civil, art. 98 e seguintes e pelo artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal. Desse modo, a requerente faz jus à concessão da gratuidade da justiça. Insta ressaltar que entender de outra forma seria impedir os mais humildes de ter acesso à justiça, garantia maior dos cidadãos no Estado Democrático de Direito.
DOS FATOS
Conforme faz prova no RG em anexo, a requerente é filha legitima do requerido, fruto de relacionamento amoroso entre o requerido e sua genitora, que viveram legalmente casados por algum tempo em suas vidas.
Desde a separação dos seus genitores a menor esta sob os cuidados de sua genitora, que possui guarda unilateral de fato.
Atualmente a genitora é servidora pública do município de São José de Ribamar e vem enfrentando muitas dificuldades para arcar sozinha com as necessidades básicas da menor, assim como manter o mesmo padrão de vida de sua filha desde a separação do casal.
O requerido, após a separação, abandonou a ex-companheira e principalmente a filha, as quais passaram a residir em casa alugada, tornando inviável, após algum tempo, o cumprimento das responsabilidades e o pagamento do referido aluguel. Hoje, genitora e requerente residem de favor na casa de um irmão da genitora.
A Criação e as despesas da requerente não devem recair somente sobre a responsabilidade de sua genitora, que são muitas e notórias, como por exemplo: alimentação, vestuário, moradia, assistência médica e odontológica, educação, dentre outras.
O Requerido exerce a função de porteiro, percebendo cerca de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), todavia, quando procurado pela representante legal da requerente, este se negou a prestar auxilio superior a R$ 100,00 (cem reais), valor este insuficiente, não restando alternativa se não a propositura da presente ação. 
A requerente já possui guarda unilateral, sendo assim, deseja que a guarda continue com a genitora da menor, com direito de visita livre para o genitor, se assim o mesmo desejar.
Diante dos fatos expostos, surgiu à necessidade de ingressar com a presente demanda para regularizar a guarda definitiva da menor, bem como regulamentar as visitas do genitor e fixar um valor mensal a título de pensão alimentícia em favor da menor.
DO DIREITO
A lei 5.478/68 dispõe sobre a prestação de alimentos, regulando esta.
A lei 5.478/68 dispõe em seu art. 4º:
“art 4º - ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.”
A lei 5.478/68 dispõe em seu art. 21º:
“art 21º - Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho ou ascendente invalido ou valetudinário, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar sem justa causa de socorrer descendente gravemente enfermo.
Pena: Detenção de 01 (um) ano a 04 (quatro) anos e multa.
Paragrafo Único: Nas mesmas penas incidem quem, sendo solvente, frusta ou ilide, de qualquer, modo, inclusive abandono injustificável, de emprego ou função, o pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada.
A requerente encontra amparo legal no artigo 1695 do Código Civil que diz:
“Art. 1695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, a própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no necessário ao seu sustento.”
O art. 1696 do Código Civil diz que:
“art. 1696 – O direito a prestação de alimentos é reciproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.”
Ademais, o dever de prestação de alimentos está previsto expressamente na Constituição Federal, em seu artigo 229, sendo dever dos pais satisfazer as necessidades vitais do autor, vez que este não pode provê-las por si.
Art. 229 da Constituição Federal diz:
“Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”.
DO PEDIDO
Por último, como se não obteve êxito em todas as tentativas para uma saída satisfatória, não restou a requerente outra alternativa se não a propositura da presente ação de alimentos, para que seu genitor, ora requerido, seja compelido a contribuir com o necessário para que a requerente possa viver com, um mínimo de dignidade, e para tanto requer:
- Designação de audiência previa de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do Novo Código de Processo Civil.
- A Citação do requerido, acima descrito, para que compareça a audiência a ser designada por Vossa Excelência, sob pena de confissão quanto à matéria de fato, podendo contestar dentro do prazo legal sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia, nos moldes do art. 344 do NCPC.
- O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica da palavra, não podendo arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família.
- O arbitramento de alimentos provisórios, em R$ 281,00 (duzentos e oitenta e um reais), equivalente a 30% do salário mínimo, a ser depositado na conta poupança da Caixa Econômica Federal, Agência: 1987, OP: 013, Conta: 10.197-6, em nome de NAYANA KARINE SOUSA CASTRO.
- A intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito.
- A procedência da presente ação, condenando-se o requerido na prestação de alimentos definitivos, na proporção de R$ 281,00 (duzentos e oitenta e um reais) equivalente a 30% do salário mínimo, a ser depositado na conta poupança da Caixa Econômica Federal, Agência: 1987, OP: 013, Conta: 10.197-6, em nome de NAYANA KARINE SOUSA CASTRO.
- Seja deferida a guarda definitiva da menor a sua genitora e regulamentada o direito de visita livre para o genitor.
	Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, que ficam desde já requeridos, ainda que não especificados.
	Atribui-se à causa o valor de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), para fins de alçada, nos moldes do art. 292, III do NCPC. 
Termos em que,
Pede Deferimento.
São Luís-MA, 19 de outubro de 2017
Karlos Alberto Sousa Castro
Advogado – OAB/MA
Francilene Batista Galvão Castro
Advogada – OAB/MA

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