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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade” venida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Noções de Primeiros Socorros “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Sumário Primeiros Socorros...................................................................................................01 Conceitos Aplicados aos Primeiros Socorros..........................................................01 Aspectos Legais do Socorro....................................................................................02 As Fases do Socorro................................................................................................04 Sinais Vitais e Sinais Diagnósticos.........................................................................08 Remoção do Acidentado.........................................................................................13 Hemorragias............................................................................................................17 Queimaduras...........................................................................................................20 Isolação...................................................................................................................23 Internação...............................................................................................................24 Desmaio..................................................................................................................24 Convulsões..............................................................................................................26 Estado de Choque...................................................................................................28 Ferimentos..............................................................................................................29 Fraturas – Luxações – Entorses..............................................................................32 Traumas de Crânio, Tórax e Coluna.......................................................................37 “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Envenenamentos....................................................................................................41 Acidentes Causados por Animais Peçonhentos.....................................................47 Oxigenoterapia.......................................................................................................52 Princípios da Reanimação......................................................................................53 Parada Respiratória................................................................................................54 Parada Cardíaca......................................................................................................58 Engasgamento.........................................................................................................62 Afogamento.............................................................................................................63 Parto de Emergência...............................................................................................65 Referências Bibliográficas e Agradecimentos........................................................69 “Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 1 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Primeiros Socorros Objetivos Conhecer os principais aspectos do comportamento e da conduta de um profissional de saúde que presta um atendimento de primeiros socorros. Conhecer os aspectos legais do socorro, conhecer as 4 fases do socorro e saber realizar um exame primário e um secundário. Introdução Toda pessoa que estiver realizando o atendimento de primeiros socorros deve, antes de tudo, atentar para a sua própria segurança. O impulso de ajudar a outras pessoas não justifica a tomada de atitudes inconseqüentes, que acabem transformando-o em mais uma vítima. A seriedade e o respeito são premissas básicas para um bom atendimento de primeiros socorros. Para tanto, evite que a vitima seja exposta desnecessariamente e mantenha o devido sigilo sobre as informações pessoais que ela lhe revele durante o atendimento. Conceitos Aplicados aos Primeiros Socorros Primeiros Socorros: são os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo estado físico coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter as suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba assistência médica especializada. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 2 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Triagem: processo de avaliação de paciente para determinar as prioridades de tratamento. Socorrista: atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, segundo a portaria n° 824 de 24 de junho de 1999. O socorrista possui um treinamento mais amplo e detalhado que uma pessoa prestadora de socorro. Urgência: O termo urgência quer dizer que as condições são graves, mas que geralmente não oferecem risco de morte; são de prioridade moderada. Emergência: O termo emergência identifica situações que necessitam de cuidados especializados imediatos, para evitar a morte de um individuo ou complicações graves. Acidente: fato do qual resultam pessoas feridas que necessitam de atendimento. Incidente: fato ou evento desastroso do qual não resulta pessoas mortas ou feridas, mas que pode oferecer risco futuro. Sinal: é a informação obtida a partir da observação da vítima. Sintoma: é a informação a partir de um relato da vítima. Aspectos Legais do Socorro Omissão de Socorro Segundo o artigo 135 do Código Penal, a omissão de socorro consiste em “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa invalida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública”. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 3 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Pena: detenção de 01 (um) a 06 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único: a pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em morte. Importante: o fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro. Direitos da Pessoa que Estiver Sendo Atendida O prestador de socorro deve ter em mente que a vítima possui o direito de recusa do atendimento. No caso de adultos, esse direito existe quando eles estiverem conscientes e com clareza depensamento. Isto pode ocorrer por diversos motivos, tais como crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for realizar o atendimento. Nestes casos, a vítima não pode ser forçada a receber os Primeiros Socorros, devendo assim certificar-se de que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima, enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo. Caso a vítima esteja impedida de falar em decorrência do acidente, como um trauma na boca, por exemplo, mas demonstre através de sinais que não aceita o atendimento, fazendo uma negativa com a cabeça ou empurrando a mão do prestador de socorro, deve-se proceder da seguinte maneira: � Não discuta com a vítima; � Não questione suas razões, principalmente se elas forem baseadas em crenças religiosas; � Não toque na vítima, isto poderá ser considerado como violação dos seus direitos; “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 4 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO � Converse com a vítima, informe a ela que você possui treinamento em Primeiros Socorros, que irá respeitar o direito dela de recusar o atendimento, mas que está pronto para auxiliá-la no que for necessário; � Arrole testemunhas de que o atendimento foi recusado por parte da vítima; � No caso de crianças, a recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, pela mãe ou pelo responsável legal. Se a criança é retirada do local do acidente antes da chegada do socorro especializado, o prestador de socorro deverá se possível, arrolar testemunhas que comprovem o fato. O consentimento para o atendimento de Primeiros Socorros pode ser formal, quando a vítima verbaliza ou sinaliza que concorda com o atendimento, após o prestador de socorro ter se identificado como tal e ter informado a vítima de que possui treinamento em Primeiros Socorros, ou implícito, quando a vítima esteja inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto de não poder verbalizar ou sinalizar consentimento com o atendimento. Neste caso, a legislação infere que a vítima daria o consentimento, caso tivesse condições de expressar o seu desejo de receber o atendimento de primeiros socorros. O consentimento implícito pode ser adotado também no caso de acidentes envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Do mesmo modo, a legislação infere que o consentimento seria dado pelos pais ou responsáveis, caso estivessem presentes no local. AS Fases do Socorro Avaliação do Ambiente A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos Primeiros Socorros. Se houver algum perigo em “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 5 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado. Nesta fase, verifica-se também a provável causa do acidente, o numero de vítimas e a gravidade das mesmas e todas as outras informações que possam ser úteis para a notificação do acidente. Proceda da seguinte forma: � Mantenha a vítima deitada, posição confortável, até certificar-se de que a lesão não tem gravidade; � Investigue particularmente a existência de hemorragia, envenenamento, parada respiratória, ferimentos, queimaduras e fraturas; � Dê prioridade ao atendimento aos casos de hemorragia abundante, inconsciência, parada cárdio respiratória, estado de choque e envenenamento, pois EXIGEM SOCORRO IMEDIATO; � Verifique se há lesão na cabeça, quando o acidentado estiver inconsciente ou semiconsciente. Havendo hemorragia por um ou ambos os ouvidos, ou pelo nariz, PENSE em fratura de crânio; � Não dê líquido a pessoas inconscientes; � Recolha, em caso de amputação, à parte seccionada, envolva-a em um pano limpo para entrega IMEDIATA ao médico; � Certifique-se de que qualquer providencia a ser tomada não venha a agravar o estado da vítima; � Chame o médico ou transporte à vítima, SE NECESSÁRIO. � Inspire confiança – EVITE O PÂNICO � Comunique a ocorrência à autoridade policial local. Forneça as seguintes informações: � Local, horário e condições em que a vítima foi encontrada; � Quais os Primeiros Socorros a ela prestados. Solicitação de Auxílio “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 6 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Solicite se possível à outra pessoa que peça auxílio chamando o socorro especializado comunicando a provável causa do acidente, o número de vítimas, a gravidade das mesmas e todas as outras informações que ele precisar. Estas informações você terá obtido anteriormente, durante a de avaliação do ambiente. Sinalização Efetuar sempre que necessário, a sinalização do local para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode ser feita com cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o local, na falta destes recursos, pode-se pedir para que uma pessoa fique sinalizando a certa distância. Atendimento Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o que fazer e o que não fazer. Manter o autocontrole é imprescindível nesta fase. Não minta para a vítima. Procure expressar segurança e confiança no que faz. No atendimento, a pessoa que estiver prestando os Primeiros Socorros deve realizar dois exames básicos: exame primário e exame secundário. Exame Primário: o exame primário consiste em verificar: � Consciência; � Respiração; � Pulso; � Se as vias aéreas estão desobstruídas. Este exame deve ser feito imediatamente. Se a vítima não estiver respirando, mas apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial conforme o procedimento. Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 7 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Exame Secundário:consiste na verificação de: � Nível de consciência; � Escala de Coma de Glasgow. Avaliar os 5 sinais vitais: � Pulso; � Respiração; � Pressão arterial (PA), quando possível; � Temperatura; � Dor. Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos: � Tamanho das pupilas (midriase: quando dilatadas; miose: quando contraídas); � Enchimento capilar (perfusão sanguínea das extremidades); � Cor da pele. Realizar o exame físico na vítima: � Pescoço; � Cabeça; � Tórax; � Abdome; � Pelve; � Membros inferiores; � Membros superiores; “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 8 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO � Dorso. O que o prestador de primeiros socorros deve observar ao avaliar o pulso e a respiração. Sinais Vitais e Sinais Diagnósticos Toda lesão ou doença tem formas peculiares de se manifestar e isso pode ajudá-lo no diagnóstico da vítima. Estes indícios são divididos em dois grupos: os sinais e os sintomas. Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes podem passar despercebidos, a menos que você examine a vítima cuidadosamente, da cabeça aospés (avaliação secundária). Os sinais são detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos (visão, tato, audição, olfato) durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem sangramento, edema, aumento de sensibilidade ou deformação; já os sinais de doenças que são mais comuns são pele pálida ou avermelhada, suor temperatura elevada e pulso rápido. Sintomas são sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever. Pode ser necessário que o socorrista faça perguntas para definir a presença ou ausência de sintomas. Pergunte à vítima consciente onde exatamente sente dor; examine a região indicada procurando descobrir possíveis lesões por trauma, mas lembre-se de que a dor intensa numa região pode mascarrar outra enfermidade mais séria embora menos dolorosa. Alem da dor, outros sinais que podem ajudá-lo no diagnóstico, incluem náuseas, vertigem, calor, frio, fraqueza e sensação de mal-estar. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 9 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Pulso: é uma onda de sangue gerada pelo batimento cardíaco e propagada ao longo das artérias. A freqüência comum do pulso em adultos é de 60 a 100 batimentos por minuto; a freqüência do pulso nas crianças em geral é superior a 80 batimentos por minuto. O pulso é palpável em qualquer área onde uma artéria passe sobre uma proeminência óssea ou se localize próxima à pele. As alterações na freqüência e volume do pulso representam dados importantes no socorro pré-hospitalar. Um pulso rápido, fraco, geralmente é resultado de um estado de choque por perda sanguínea. A ausência de pulso pode significar um vaso sanguíneo bloqueado ou lesado, ou que não há batimento cardíaco. Pulso Radial Pulso Carotídeo Respiração: a respiração normal é fácil, sem esforço e sem dor. A freqüência pode variar bastante. Um adulto respira normalmente entre 12 a 20 vezes por minuto. Respiração e ventilação significam a mesma coisa, ou seja, o ato de inspirar e expirar o ar. Ocasionalmente, podem-se fazer deduções a partir do odor da respiração, como por exemplo, a respiração de quem ingeriu bebida alcoólica. No estado de choque observam-se “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 10 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO respirações rápidas e superficiais. Uma respiração profunda, difícil e com esforço pode indicar uma obstrução nas vias aéreas, doença cardíaca ou pulmonar. Pressão arterial: é a pressão que o sangue circulante exerce sobre as paredes internas das artérias. Uma vez que na pessoa normal o sistema arterial é um sistema fechado, ligado a uma bomba e completamente cheia com sangue, as mudanças na pressão sanguínea indicam mudanças no volume do sangue, na capacidade dos vasos ou ainda, na capacidade do coração em funcionar como bomba. A pressão arterial é registrada em níveis sistólicos (alto) e diastólicos (baixo). A leitura da pressão é feita em milímetros (mm) de mercúrio (Hg). A pressão arterial é determinada por um aparelho conhecido como esfigmomanômetro, que é usado em conjunto com o estetoscópio. Esfigmomanômetro Estetoscópio A pressão arterial de um adulto é geralmente, de 120 x 80 mm Hg. A pressão arterial pode cair acentuadamente nos estados de choque, após uma hemorragia grave, após um infarto do miocárdio (IAM). Temperatura: a pele é responsável, em grande parte, pela regulação desta temperatura, irradiando o calor através dos vasos sanguíneos subcutâneos e evaporando água sob forma de suor. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 11 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO A temperatura normal do corpo é de 37°C. Uma pele fria e úmida é indicativo de uma resposta do sistema nervoso simpático a um traumatismo ou perda sanguínea (estado de choque). A exposição ao frio geralmente produz uma pele fria e seca. Uma pele quente e seca pode ser causada por febre, em uma doença, ou ser o resultado de uma exposição excessiva ao calor, como na insolação. Pupilas: as pupilas quando normais são do mesmo diâmetro e possuem contornos regulares; pupilas contraídas podem ser encontradas nas vitimas viciadas em drogas (chamada de miose). As pupilas indicam o estado de relaxamento ou inconsciência, geralmente tal dilatação ocorre rapidamente após uma parada cardíaca. As pupilas desiguais são geralmente encontradas nas vitimas com lesões de crânio ou acidente vascular cerebral. Na morte, as pupilas estão totalmente dilatadas e não respondem a luz. Midriase e Miose “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 12 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Coloração da pele: a cor da pele depende primeiramente da presença de sangue circulante nos vasos sanguíneos subcutâneos. Uma pele pálida, branca, indica circulação insuficiente e é vista nas vitimas em choque ou com infarto do miocárdio. Uma cor azulada (chamada de cianose) é observada na insuficiência cardíaca, na obstrução das vias aéreas, e também em alguns casos de envenenamento. Poderá haver uma cor vermelha em certos estágios do envenenamento por monóxido de carbono (CO2) e na insolação. Estado de consciência: normalmente, uma pessoa esta alerta, orientada e responde aos estímulos verbais e físicos. Qualquer alteração desde estado pode ser indicativo de doença ou trauma. O estado de consciência é provavelmente o sinal isolado mais seguro na avaliação do sistema nervoso de uma pessoa. Uma vítima poderá apresentar desde leve confusão mental por embriaguez, até coma profundo, como resultado de uma lesão craniana ou envenenamento. Capacidade de Movimentação: a incapacidade de uma pessoa consciente em se mover é conhecida como paralisia e pode ser o resultado de uma doença ou traumatismo. A incapacidade de mover os membros superiores e inferiores, após um acidente, pode ser o indicativo de uma lesão da medula espinhal, na altura do pescoço (coluna cervical). A incapacidade de movimentar somente os membros inferiores pode indicar uma lesão medular abaixo do pescoço. A paralisia de um lado do corpo, incluindo face, pode ocorrer como resultado de uma hemorragia ou coágulo intra-encefálico (Acidente Vascular Cerebral). Reação a Dor: a perda do movimento voluntário das extremidades, após uma lesão, geralmente é acompanhada também de perda da sensibilidade. Entretanto, ocasionalmente o “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 13 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO movimento é mantido, e a vítima se queixa apenas de perda da sensibilidade ou dormência nas extremidades. É extremamente importante que este fato seja reconhecido como um sinal de provável lesão da medula espinhal, de forma que a manipulação do acidentado não agrave o trauma inicial. Remoção do Acidentado A remoção da vítima do local do acidente para o hospital é tarefa que requer da pessoa prestadora de Primeiros Socorros o MAXIMO DE CUIDADO E CORRETO DESEMPENHO. Antes da Remoção:� TENTE controlar a hemorragia com compressão; � INICIE a respiração de socorro (em caso de parada respiratória); � EXECUTE a massagem cardíaca externa (quando a vítima estiver sem pulso); � IMOBILIZE as fraturas com talas próprias ou improvisadas; � EVITE o estado de choque, se NECESSÁRIO. Para o transporte da vítima podemos utilizar meios habitualmente empregados: maca ou padiola, ambulância, helicóptero ou de RECURSOS IMPROVISADOS: � Ajuda de pessoas; � Maca; � Cadeira; “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 14 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO � Tábua; � Cobertor; � Porta ou outro material disponível. Como proceder: Vítima consciente e podendo andar: Remova a vítima apoiando-a em seus ombros. Vítima consciente não podendo andar: Transporte à vítima utilizando os recursos aqui demonstrados, em casos de: � Fratura, luxações e entorses de pé. � Contusão, distensão muscular e ferimentos dos membros inferiores. � Picada de animais peçonhentos: cobra, escorpião e outros. Vítima inconsciente: Como levantar a vítima do chão SEM AUXÍLIO DE OUTRA PESSOA: “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 15 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Como levantar a vítima do chão COM A AJUDA DE UMA OU MAIS PESSOAS Vítima consciente ou inconsciente: Como remover a vítima, utilizando-se de cobertor ou material semelhante: “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 16 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Como Remover Vítima de Acidentados Suspeitos de Fraturas de Coluna e Pelve: � Utilize uma SUPERFÍCIE DURA - porta ou tábua (maca improvisada). � Solicite ajuda de pelo menos cinco pessoas para transferir o acidentado do local encontrado até a maca. � Movimente o acidentado COMO UM BLOCO, isto é, deslocando todo o corpo ao mesmo tempo, evitando mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, os braços e as pernas. Como Remover Acidentado Grave Não Suspeito de Fratura de Coluna Vertebral ou Pelve, Em Decúbito Dorsal: Utilize macas improvisadas como: portas, cobertores, cordas, roupas, etc.; “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 17 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO IMPORTANTE: 1. EVITE paradas e freadas BRUSCAS do veículo, durante o transporte; 2. PREVINA-SE contra o aparecimento de DANOS IRREPARÁVEIS ao acidentado, movendo-o o MENOS POSSÍVEL. 3. SOLICITE, sempre que possível, a ASSISTÊNCIA DE UM MÉDICO na remoção de acidentado grave. 4. NÃO INTERROMPA, em hipótese alguma, a RESPIRAÇÃO DE SOCORRO e a MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA ao transportar o acidentado. Hemorragias As hemorragias são divididas em duas classes: 1ª Classe: perda aproximadamente de até 15% da volemia; e 2ª Classe: perda de 15% a 30% da volemia. A hemorragia é definida como uma perda aguda de sangue circulante. Normalmente o volume de sangue correspondente a 7% do peso corporal no adulto. Por exemplo, um homem de 70 Kgs tem aproximadamente 5 litros de sangue. Na criança o volume é 8 a 9 % do peso corporal. Obs.: no obeso considera-se o peso ideal, cuidado para não evoluir para choque hemorrágico. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 18 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO As metas do tratamento de emergência são controlar o sangramento, manter um volume sanguíneo circulante adequado para a oxigenação circular e evitar o choque. As vitimas que sofrem de hemorragia estão em risco de parada cardíaca causada pela hipovolemia. AS HEMORRAGIAS PODEM SER INTERNAS OU EXTERNAS: HEMORRAGIA INTERNA: se a vítima não mostra sinais externos de sangramento mais existe bradicardia, pressão arterial decrescente, sede, apreensão, pele fria e úmida, ou enchimento capital retardado, suspeita-se de hemorragia interna. Suspeitar quando existe: � Acidente por desaceleração; � Ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no tórax e abdome; Sinais e sintomas: � Pulso rápido e fraco; � Palidez da pele e mucosas; � Sudorese profunda; � Pele fria e úmida; � Pressão arterial decrescente; � Sede. Seqüência no atendimento: � Deitar a Vítima; � Se não houver contra-indicação, elevar os membros inferiores; � Verificar V.R.C.N. (vias aéreas, respiração, circulação, sistema nervoso); � Transportar a vítima ao hospital. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 19 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO HEMORRAGIA EXTERNA: A hemorragia externa, visível ao exame primário do paciente, deve ser prontamente controlada pela pressão direta sobre o local do sangramento em ferimentos superficiais. Nos ferimentos profundos com hemorragia devemos tomar as seguintes medidas: Seqüência no atendimento: � Deitar a Vitima; � Cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo; � Pressionar o local com firmeza; � Se o ferimento for aos membros, elevar o membro ferido; � Caso não haja controle, pressionar diretamente as artérias que nutrem o membro afetado (axila no MS ou femural no MI) nos locais os quais elas se situam logo abaixo da pele; � Evitar o uso de torniquete, pois pode levar a amputação cirurgia do membro se não for afrouxado corretamente e no tempo certo; � Transportar a vitima para o hospital. HEMORRAGIA NASAL (Epistaxe): é causada pela ruptura dos vasos da mucosa nasal que pode ser produzida por traumatismos, hipertensão arterial, uso de anticoagulante, “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 20 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO fatores ambientais como excesso de sol, etc. acontece freqüentemente, porque o nariz é muito vascularizado. Nestes casos, devemos colocar a vitima com a cabeça inclinada para frente, deixando-a nesta posição por 5 minutos e fazendo compressão com os dedos nas narinas. Caso a hemorragia não cesse com esta manobra, o paciente deve ser conduzido a um hospital. Queimaduras A pele é a nossa barreira natural de proteção contra os mais variados agentes agressores, como microorganismos, agentes físicos e químicos. Além disso, a pele é o órgão mais extenso do corpo humano e é muito importante no controle da temperatura e retenção de líquidos. A definição de queimadura é bem ampla, porém, basicamente, é a lesão causada pela ação direta ou indireta produzida pelo calor no corpo ou pelo frio. A sua manifestação varia desde uma pequena bolha (flictena) até formas mais graves capazes de desencadearrespostas sistêmicas proporcionais à gravidade da lesão e sua respectiva extensão. AS QUEIMADURAS SÃO CLASSIFICADAS DE ACORDO COM: � A profundidade (graus); � A extensão (área corpórea atingida); De acordo com o agente causador, a queimadura pode ser: “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 21 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO 1. TÉRMICA (provocada por calor, líquidos quentes, objetos aquecidos, vapor); 2. QUÍMICA (provocada por ácidos e bases); 3. ELÉTRICA (quando provocada por raios e corrente elétricas); 4. POR RADIAÇÃO (quando provocada por radiação nuclear); Para se classificar a queimadura de acordo com a sua extensão existem vários métodos, porém seu aprendizado requer muita prática. Para o socorrista é suficiente observar que quanto maior a extensão da queimadura maior risco de vida vítima estará correndo. De acordo com a profundidade, as queimaduras podem ter a seguinte graduação: 1. PRIMEIRO GRAU: atinge somente a epiderme; a pele apresenta hiperemia; edema e há ardor no local; 2. SEGUNDO GRAU: Atinge a epiderme estendendo-se até a derme. A pele apresenta flictenas dor local intensa, hiperemia e edema (podem ser superficiais ou profundas); 3. TERCEIRO GRAU: Atinge epiderme, a derme e a hipoderme, e muitas vezes a bainha muscular. Por afetar os nervos, é menos dolorosas, porem muito graves pela dificuldade de regeneração do tecido lesado que apresenta deformidade, requerendo a realização de enxerto. OBS: a queimadura não é obrigatoriamente uniforme! Podem ocorrer nos diversos graus e ao mesmo tempo. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 22 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO De acordo com a extensão, a queimadura pode ser: 1. Área pequena: é quando atinge menos que 10% do corpo (menos áreas nobres, como rosto, a genitália e mucosas - esses casos são graves); 2. Área grande: é quando atinge mais de 10% do corpo. PRIMEIROS SOCORROS EM QUEIMADURAS: � Interrompa imediatamente o efeito do calor (utilize água fria, não use água gelada, ou utilize um lençol para apagar as chamas no corpo da vítima). � Em caso de acidentes com queimaduras promovidas por corrente elétrica, não toque na vítima até que se desligue a energia. Tome cuidado com os fios soltos e água no chão. Observe se há parada respiratória, em caso afirmativo proceda com a respiração de socorro. Transporte imediatamente à vítima para o hospital. � Faça a avaliação primária da vítima. Identifique qual o tipo, grau e extensão da queimadura. A queimadura é uma lesão estéril, por isso tenha cuidado ao manuseá-la e evite ao máximo contaminá-la. � Retire pulseiras, jóias, relógios, roupas que não estejam grudadas na pele da vítima. � Caso a queimadura seja de 1º grau, retire a pessoa do sol, utilize substâncias refrescantes como produtos para aliviar a dor e faça a administração por via oral de líquidos. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 23 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO � Caso a queimadura seja de 2º ou de 3º graus, lembre-se de cobrir a área queimada com gazes molhadas em soro fisiológico ou água limpa. � Mantenha o curativo molhado usando recipientes de soro ou água limpa até levar a vítima ao hospital. � NÃO fure as flictenas (bolhas)! � NÃO utilize manteiga, creme dental, gelo, óleo, banha, café na queimadura. � Remova a pessoa para o hospital caso a queimadura seja muito extensa, ou seja, de 2º ou 3º graus. Insolação É uma perturbação decorrente da exposição DIRETA e PROLONGADA do organismo aos raios solares. COMO SE MANIFESTA: � Pele quente e avermelhada. � Pulso rápido e forte. � Dor de cabeça acentuada. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 24 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO � Sede intensa. � Temperatura do corpo elevada. � Dificuldade respiratória. � Inconsciência. COMO PROCEDER:Remova a vítima para um lugar fresco e arejado, afrouxe as vestes da vítima. Mantenha o acidentado em repouso e recostado, aplique compressas geladas ou banho frio se possível. Procure o hospital mais próximo. Intermação Perturbação do organismo causada por excessivo calor em locais úmido e não arejados. COMO SE MANIFESTA: 1. Dor de cabeça e náuseas. 2. Palidez acentuada. 3. Sudorese (transpiração excessiva). 4. Pulso rápido e fraco. 5. Temperatura corporal elevada. 6. Câimbra no abdome ou nas pernas. 7. Inconsciência. COMO PROCEDER:Remova a vítima para um lugar fresco e arejado, afrouxe as vestes da vítima. Mantenha o acidentado deitado com a cabeça mais baixa que o resto do corpo. Desmaio “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 25 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO O desmaio consiste na perda transitória da consciência e da força muscular, fazendo com que o paciente caia no chão. Pode ser causado por vários fatores, como a subnutrição, o cansaço, excesso de sol, stress. Pode ser precipitado por nervosismo, angústia e emoções fortes, além de ser intercorrência de muitas outras doenças. IDENTIFICAÇÃO: � Tontura; � Sensação de mal-estar; � Pele fria, pálida e úmida; � Suor frio; � Perda da consciência. TRATAMENTO:Diante de um indivíduo que sofreu desmaio, devemos proceder da seguinte maneira: � Arejar o ambiente; � Afrouxar as roupas da vítima; � Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas elevadas; � Não permitir aglomeração no local para não prejudicar a vítima. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 26 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Convulsões A convulsão pode ser conceituada como uma contração violenta, ou uma série de contrações dos músculos voluntários, com ou sem perda da consciência por parte da vítima. Pode ser causada por um TCE (Traumatismo Crânio Encefálico); porém, há outros fatores como hiperpirexia, distúrbios metabólicos, intoxicações exógenas, processos infecciosos do SNC, epilepsias e tumores cerebrais, entre outros. Os sinais e os sintomas da convulsão são em geral a perda do equilíbrio, a inconsciência, a palidez, a cianose dos lábios e a presença de espasmos incontroláveis que sacodem o corpo da vítima. A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central que se caracteriza em sua fase mais grave, por crises de convulsão. As vítimas que sofrem convulsões ou ataques epilépticos podem apresentar perda de equilíbrio, queda abrupta, inconsciência, contração de toda a musculatura corporal, aumento da atividade glandular com abundante salivação, vômitos, e em alguns casos, micção e evacuação involuntárias. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 27 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Ao atender uma vítima em crise convulsiva, o socorrista deverá afastar os objetos próximos para que ela não se machuque (batendo contra eles). Não impeça os movimentos convulsivos, apenas posicione-se de joelhos atrás da cabeça da vítima e proteja, afim de evitar traumatismos. Posicione a vítima lateralmente para que ela não aspire vômitos e outras secreções para os pulmões. Quando os espasmos desaparecerem, acomode a vítima confortavelmente e certifique- se de que ela está respirando (ver, ouvir e sentir). Depois a encaminhe para receber assistência médica qualificada. Basicamente, podemos dizer que o tratamento deste tipo de vítimas resume-se em proteger a vítima durante a crise e encaminhá-la para atendimento especializado quando a consciência for recuperada. Durante a crise, não use de força para conter a vítima, nem ponha nada em sua boca. O socorrista deve prevenir a convulsão febril em crianças, promovendo banhos de imersão a uma temperatura igual a do corpo. É recomendável manter compressas frias na região frontal da cabeça. A criança deverá ser mantida neste banho até a temperatura baixar a níveis próximos do normal. A criança deverá vestir roupas leves e ser mantida em local arejado e sem correntes de ar. Uma vez ministrados esses cuidados, encaminhe-a para receber assistência qualificada para detectar e tratar a causa da febre. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 28 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Estado de Choque O choque é um estado grave em que ocorre diminuição do volume de sangue para os tecidos resultando em perfusão inadequada com redução do oxigênio celular, ocasionando prejuízos para as funções vitais. É o conjunto de manifestações que resultam de um desequilíbrio entre o volume de sangue circulante e a capacidade do sistema vascular, causados geralmente por: choque elétrico, hemorragia aguda, queimadura extensa, ferimento grave, envenenamento, exposição a extremos de calor e frio, fratura, emoção violenta, distúrbios circulatórios, dor aguda e infecção grave. TIPOS DE ESTADO DE CHOQUE: � Choque Cardiogênico:Incapacidade do coração de bombear sangue para o resto do corpo. Possui as seguintes causas: infarto agudo do miocárdio, arritmias, cardiopatias; � Choque Neurogênico:Dilatação dos vasos sangüíneos em função de uma lesão medular. Geralmente é provocado por traumatismos que afetam a coluna cervical; � Choque Séptico:Ocorre devido à incapacidade do organismo em reagir a uma infecção provocada por bactérias ou vírus que penetram na corrente sangüínea liberando grande quantidade de toxinas; � Choque Hipovolêmico:Diminuição do volume sangüíneo. Possui as seguintes causas: � Perdas sangüíneas - hemorragias internas e externas. � Perdas de plasma - queimaduras e peritonites. � Perdas de fluídos e eletrólitos - vômitos e diarréias. � Choque Anafilático:Decorrente de severa reação alérgica. Ocorrem as seguintes reações: � Pele: urticária, edema e cianose dos lábios; � Sistema respiratório: dificuldade de respirar e edema da árvore respiratória; “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 29 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO � Sistema circulatório: dilatação dos vasos sangüíneos, queda da pressão arterial, pulso fino e fraco, palidez. COMO SE MANIFESTA:A pele fica fria e pegajosa, aumenta a sudorese (transpiração abundante) na testa e nas palmas das mãos, a face fica pálida com expressão de sofrimento. A pessoa tem uma sensação de frio, chegando às vezes a ter tremores. A pessoa pode sentir náuseas e vômitos, a ventilação fica curta, rápida e irregular. Perturbação visual com dilatação da pupila, perda do brilho dos olhos, o pulso fica fraco e rápido e a pessoa pode ficar parcialmente ou totalmente inconsciente. COMO PROCEDER:Realize uma rápida inspeção na vítima, combata, evite ou contorne a causa do estado de choque, se possível. Mantenha a vítima deitada e em repouso, controle toda e qualquer hemorragia externa, verifique se as vias aéreas estão permeáveis, retire da boca, se necessário secreção, dentadura ou qualquer outro objeto. Execute a massagem cardíaca externa associada à respiração de socorro boca – a - boca, se a vítima apresentar ausência de pulso, dilatação das pupilas e parada respiratória. Afrouxe a vestimenta da vítima, vire a cabeça da vítima para o lado caso ocorra vômito. Eleve os membros inferiores cerca de 30 cm, exceto nos casos de choque cardiogênicos (infarto agudo do miocárdio, arritmias e cardiopatias) pela dificuldade de trabalho do coração. Procure aquecer a vítima. Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o hospital mais próximo. Ferimentos “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 30 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Qualquer rompimento anormal da pele ou superfície do corpo é chamado de ferimento. A maioria dessas lesões compromete os tecidos moles, a pele e os músculos. As feridas podem ser abertas ou fechadas. A ferida aberta é aquela na qual existe uma perda de continuidade da superfície cutânea. Na ferida fechada, a lesão do tecido mole ocorre abaixo da pele, porém não existe perda da continuidade na superfície. Todos os ferimentos logo que ocorrem, causam dor, produzem sangramentos e podem causar infecções. As roupas sobre um ferimento deverão ser sempre removidas para que o socorrista possa melhor visualizar a área lesada. Remova-as com um mínimo de movimento. É melhor cortá-las do que tentar removê-las inteira, porque a mobilização poderá ser muito dolorosa e causar lesão e contaminação dos tecidos. O socorrista não deverá tocar no ferimento, caso a ferida estiver suja, ou ainda, se for provocada por um objeto sujo, deverá ser limpa com o uso de água e sabão. Diminua a probabilidade de contaminação de uma ferida, utilizando materiais limpos e esterilizados para fazer o curativo inicial. Todos os ferimentos devem ser cobertos por uma compressa (curativo universal), preparada com um pedaço de pano bem limpo ou gaze esterilizada. Esta compressa dever ser posicionada sobre a ferida e fixada firmemente com uma atadura ou bandagem. Antes de utilizar uma bandagem, o socorrista deverá proteger o ferimento com compressas limpas e de tamanho adequado. Deixe sempre as extremidades descobertas para observar a circulação e evite o uso de bandagens muito apertadas que dificultam a circulação sangüínea, ou ainda, as muito frouxas, pois soltam. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 31 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO . Não devemos remover corpos estranhos (facas, lascas de madeira, pedaços de vidro ou ferragens) que estejam fixados em ferimentos. As tentativas de remoção do corpo estranho (objeto empalado) podem causar hemorragia grave ou lesar ainda mais nervos e músculos próximos a ele. Controle as hemorragias por compressão e use curativos volumosos para estabilizar o objeto cravado. Aplique ataduras ao redor do objeto, a fim de estabilizá-lo e manter a compressão, enquanto a vítima é transportada para o hospital, onde o objeto será removido.Se o ferimento provocar uma ferida aberta no tórax da vítima (ferida aspirante) e, for possível perceber o ar entrando e saindo pelo orifício, o socorrista deverá imediatamente providenciar seu tamponamento, para tal, deverá usar simplesmente a mão (protegida por uma luva descartável) sobre a ferida ou fazer um curativo oclusivo com material plástico ou papel alumínio (curativo de três pontas). Após fechar o ferimento no tórax, conduza a vítima com urgência para um hospital. Se o ferimento for na região abdominal da vítima e houver a saída de órgãos (evisceração abdominal), o socorrista deverá cobrir as vísceras com um curativo úmido e não tentar recolocá-las para dentro do abdome. Fixe o curativo com esparadrapo ou uma atadura não muito apertada. Em seguida, transporte à vítima para um hospital. Não dê alimentos ou líquidos para a vítima. Em alguns casos, partes do corpo da vítima poderão ser parcialmente ou completamente amputadas. Às vezes, é possível, por meio de técnicas microcirúrgicas, o “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 32 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO reimplante de partes amputadas. Quanto mais cedo à vítima, junto com sua parte amputada, chegar ao hospital, melhor. Conduza a parte amputada protegida dentro de um saco plástico com gelo moído. O frio ajudará a preservar o membro. Não deixe a parte amputada entrar em contato direto com o gelo. Não lave a parte amputada e não ponha algodão em nenhuma superfície em carne viva. Em casos de esmagamento (normalmente encontrados nos acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, desabamentos e colapsos estruturais), se a vítima ficar presa por qualquer período de tempo, duas complicações muito sérias poderão ocorrer. Primeiro, a compressão prolongada poderá causar grandes danos nos tecidos (especialmente nos músculos). Logo que essa pressão deixa de ser exercida, a vítima poderá desenvolver um estado de choque, à medida que o fluido dos tecidos vá penetrando na área lesada. Em segundo lugar, as substâncias tóxicas que se acumularam nos músculos são liberadas e entram na circulação, podendo causar um colapso nos rins (processo grave que poderá ser fatal). O tratamento merecido por uma vítima com parte do corpo esmagado é o seguinte: 1. Evite puxar a vítima tentando liberá-la. Solicite socorro especializado para proceder ao resgate (emergência fone 193); 2. Controle qualquer sangramento externo; 3. Imobilize qualquer suspeita de fratura; 4. Trate o estado de choque e promova suporte emocional à vítima; 5. Conduza a vítima com urgência para um hospital. Fraturas – Luxações – Entorses O esqueleto humano é a estrutura de sustentação do corpo sobre o qual se apóiam todos os tecidos. Para que possamos nos mover, o esqueleto se articula em vários “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 33 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO lugares e os músculos que envolvem os ossos fazem com que estes se movam. Esses movimentos são controlados pela vontade e coordenados por nervos específicos. Existem diferentes formas de lesões nessas estruturas. Os ossos podem quebrar-se (fratura), desencaixar-se em alguma articulação (luxação) ou ambos. Os músculos e os tendões que os ligam aos ossos podem também ser distendidos ou rompidos. FRATURAS: Podemos definir uma fratura como sendo a perda, total ou parcial, da continuidade de um osso. A fratura pode ser simples (fechada) ou exposta (aberta). Na fratura simples não há o rompimento da pele sobre a lesão e nas expostas sim, isto é, o osso fraturado fica exposto ao meio ambiente, possibilitando sangramentos e um aumento do risco de infecção. Fratura exposta No caso de fraturas, a vítima geralmente irá queixar-se de dor no local da lesão. O socorrista poderá identificar também, deformidades, edemas, hematomas, exposições ósseas, palidez ou cianose das extremidades e ainda, redução de temperatura no membro fraturado. A imobilização provisória é o socorro mais indicado no tratamento de fraturas ou suspeitas de fraturas. Quando executada de forma adequada, a imobilização alivia a dor, diminui a lesão tecidual, o sangramento e a possibilidade de contaminação de uma ferida “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 34 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO aberta. As roupas da vítima devem ser removidas para que o socorrista possa visualizar o local da lesão e poder avaliá-lo mais corretamente. As extremidades devem ser “alinhadas”, sem, no entanto, tentar reduzir as fraturas expostas. Realize as imobilizações com o auxílio de talas rígidas de papelão ou madeira, ou ainda, com outros materiais improvisados, tais como: pedaços de madeira, réguas, etc. Nas fraturas expostas, antes de imobilizar o osso fraturado, o socorrista deverá cobrir o ferimento com um pano bem limpo ou com gaze estéril. Isto diminuirá a possibilidade de contaminação e controlará as hemorragias que poderão ocorrer na lesão. É importante que nas fraturas com deformidade em articulações (ombros, joelhos, etc.), o socorrista imobilize o membro na posição em que ele for encontrado, sem mobilizá-lo. A auto-imobilização é uma técnica muito simples, que consiste em fixar o membro inferior fraturado ao membro sadio, ou o membro superior fraturado ao tórax da vítima. É uma conduta bem aceita em situações que requeiram improvisação. Esta técnica é também muito utilizada no atendimento de fraturas nos dedos da mão. Na dúvida, imobilize e trate a vítima como portadora de fratura até que se prove o contrário. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 35 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Nas fraturas associadas com sangramentos significativos, o socorrista deverá estar preparado para atender também o choque hipovolêmico (já estudado anteriormente). LUXAÇÕES: A luxação é uma lesão onde às extremidades ósseas que formam uma articulação ficam deslocadas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si. O desencaixe de um osso da articulação (luxação) pode ser causado por uma pressão intensa, que deixará o osso numa posição anormal, ou também por uma violenta contração muscular. Com isto, poderá haver uma ruptura dos ligamentos. Os sinais e sintomas mais comuns de uma luxação são: dor intensa, deformidade grosseira no local da lesão e a impossibilidade de movimentação. Em caso de luxação, o socorrista deverá proceder como se fosse um caso de fratura, imobilizando a região lesada, sem o uso de tração. No entanto, devemos sempre lembrar que é bastante difícil distinguir a luxação de uma fratura. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 36 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Luxação do joelho ENTORSES: Entorse pode ser definida como uma separação momentânea das superfícies ósseas, ao nível da articulação. A lesão provocada pela deformação brusca, geralmente produz o estiramento dos ligamentos na articulação ou perto dela. Os músculos e os tendões podem ser estiradosem excesso e rompidos por movimentos repentinos e violentos. Uma lesão muscular poderá ocorrer por três motivos distintos: distensão, ruptura ou contusão profunda. A entorse manifesta-se por um dor de grande intensidade, acompanhada de inchaço e equimose no local da articulação. O socorrista deve evitar a movimentação da área lesionada, pois o tratamento da entorse, também consiste em imobilização e posterior encaminhamento para avaliação médica. Em resumo, o objetivo básico da imobilização provisória consiste em prevenir a movimentação dos fragmentos ósseos fraturados ou luxados. A imobilização diminui a dor e pode ajudar a prevenir também uma futura lesão de músculos, nervos, vasos sangüíneo, ou ainda, da pele em decorrência da movimentação dos fragmentos ósseos. Se a lesão for recente, esfrie a área aplicando uma bolsa de gelo ou compressa fria, pois isso reduzirá o inchaço, o hematoma e a dor. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 37 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Entorse do Tornozelo TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO: Se o membro fraturado estiver dobrado, o socorrista não poderá imobilizá-lo adequadamente. Deverá então, com muito cuidado, aplicar uma tração manual para endireitá-lo, o que impedirá a pressão sobre os músculos, reduzindo a dor e o sangramento que estejam ocorrendo no local da lesão. A tração deverá ser aplicada com firmeza observando o alinhamento do osso até que o membro fique totalmente imobilizado. Se o socorrista puxar em linha reta, não causará nenhuma lesão. No entanto, recomenda-se não insistir na manobra caso a vítima informar que a dor está ficando muito forte. Traumas de Crânio, Tórax e Coluna As lesões da cabeça incluem o traumatismo do couro cabeludo, do crânio e do cérebro. Acidentes com batidas fortes na cabeça são geralmente acompanhadas de hemorragias no cérebro, as quais, se não corrigidas de forma urgente, podem causar lesões graves e até a morte. O traumatismo crânio-encefálico (TCE) afeta todos os sistemas do organismo e seus sinais e sintomas mais comuns são: os sangramentos pelo nariz, boca e ouvidos, a perda da consciência, anormalidade no diâmetro das pupilas (pupilas desiguais), convulsões, equimoses ao redor dos olhos e atrás dos ouvidos, deformidades no crânio, alterações do “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 38 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO ritmo respiratório ou até a parada da respiração, entre outros. Ao atender uma vítima com suspeita de TCE, o socorrista deverá presumir que ela possua também uma lesão na coluna cervical, até se prove o contrário. O transporte da vítima deverá ser realizado numa maca rígida, com a cabeça e o pescoço mantidos em alinhamento com o eixo do corpo. Deveremos também imobilizar a cabeça e o pescoço com um equipamento denominado colar de imobilização cervical. Os cuidados emergenciais necessários para atendimento de uma vítima com lesões cranianas ou encefálicas são os seguintes: 1. Mantenha as vias respiratórias sempre permeáveis (abertas); 2. Controle as hemorragias externas por compressão; 3. Avalie as lesões associadas na coluna cervical; 4. Imobilize e transporte para um hospital com constante observação dos sinais vitais. Durante o transporte para o hospital, posicione a vítima de TCE deitada com a cabeça levemente elevada (quando a lesão é isolada). Se houver lesão associada na coluna cervical, mantenha-a deitada na maca rígida e eleve o cabeceira da maca, sem movimentar a região do pescoço. Se a vítima apresentar hemorragia, deverá ser transportada em decúbito lateral, ou seja, deitada sobre a lateral do corpo (para evitar a aspiração de vômito ou a obstrução das vias aéreas com sangue). Existe também o grave problema das lesões na coluna, muito comuns nos acidentes por desaceleração. Estas vítimas, se atendidas de forma inadequada ou por pessoa leiga que não possua os conhecimentos das técnicas de socorro e imobilização, poderão ter suas lesões agravadas ou o comprometimento neurológico definitivo da região atingida. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 39 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO O tratamento imediato, logo após o acidente é essencial porque a manipulação imprópria pode causar dano maior e perda da função neurológica. Qualquer vítima de acidente de trânsito, queda de nível ou qualquer outro traumatismo na região craniana ou cervical, deverá ser considerada portadora de uma lesão na coluna vertebral, até que tal possibilidade seja afastada. Os sinais e sintomas mais comuns de lesão na coluna incluem: dor regional, a incapacidade de movimentar-se, a perda da sensibilidade tátil nos membros superiores e inferiores, a sensação de formigamento nos membros, deformidade na coluna, entre outros. Vítimas conscientes devem ser orientadas para não movimentarem a cabeça. Antes de remover a vítima, o socorrista deverá imobilizar a coluna usando um colar cervical e uma tábua de suporte (maca rígida). Pelo menos três socorristas devem cuidadosamente posicionar a vítima na maca rígida, usando a técnica do rolamento em monobloco. Um socorrista (líder) deve assumir o controle da cabeça da vítima para evitar movimentos de flexão, rotação ou extensão, para tal, devem posicionar as mãos em ambos os lados da cabeça da vítima, mantendo constante alinhamento e leve tração. As vitimas sentadas devem ser removidas com o uso de macas rígidas curtas, da forma que segue: � Imobilize a cabeça da vítima com as mãos, alinhando-a em posição vertical (tira de tração); � Um segundo socorrista aplica o colar cervical; � Posicione a maca rígida curta (imobilizando a coluna vertebral) movimentando a vítima o mínimo possível; � Fixe a vítima com os tirantes e ataduras; � Remova a vítima girando-a e deitando-a sobre a maca rígida longa. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 40 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Em acidentes motociclísticos, a pessoa que presta o socorro devera remover o capacete da vítima com muito cuidado, para não converter uma contusão cervical (no pescoço) em lesão da medula. O capacete deve ser rompido com o auxilio de dois socorristas, a menos que haja dificuldade na remoção, aumentando a dor (vítima consciente) ou esmagamento do capacete. Em tais casos, o socorrista deve imobilizar a vítima na tabua de suporte com o capacete no lugar. Enquanto o socorrista (líder) remove o capacete, um segundo imobiliza a cabeça e o pescoço, mantendo-os alinhados. Os traumatismos de tórax caracterizam-se pelos seguintes sinais e sintomas: � Dor regional, � Aumento de sensibilidade na região lesada, � Dor que se agrava pela respiração, � Respiração superficial (encurtamento ou dificuldade de respirar), � Eliminação de sangue com tosse, � Cianose nos lábios, pontas dos dedos e unhas, � Posturas características (vítima inclinada sobre o lado da lesão, com a mão ou o braço sobre a região lesada, e imóvel), � Sinais de choque (pulso rápido e PA baixa). Nas fraturas de costelas, caracterizadas por uma dor intensa, o socorrista deverá providenciar o atendimento pré-hospitalar imobilizando o braço da vítima sobre a fatura,usando para tal uma bandagem triangular como tipóia e outra para fixar o braço sobre o tórax. Quando duas ou mais costelas estão quebradas em dois pontos poderá ocorrer o que denominamos de respiração paradoxal. Essa lesão especifica denomina-se de tórax instável ou tórax em báscula. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 41 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO O tratamento pré-hospitalar consiste em estabilizar o segmento instável (em báscula) que se move paradoxalmente durante as respirações. O socorrista deverá usar uma almofada pequena ou toalhas dobradas presas com fitas adesivas largas. O tórax não deve se totalmente enfaixado. Transportar a vítima deitada sobre a lesão. Se possível, o socorrista deverá ministrar oxigênio suplementar à vítima. Alguns traumatismos na região da caixa torácica acabam provocando lesões internas nos pulmões e no coração (pneumotórax, hemotórax, etc.). O ar que escapa do pulmão perfurado e as hemorragias de dentro do tórax podem resultar colapsos pulmonares. O sangue envolvendo a cavidade do pericárdio pode também resultar numa perigosa compressão do coração. Todas estas lesões são emergências serias que requerem pronta intervenção medica. O socorrista poderá identificá-las pelos seguintes sinais e sintomas: � Desvio de traquéia, � Aumento do volume das veias do pescoço, � Cianose e sinais de choque � Enfisema subcutâneo (coleção de ar abaixo da pele) Nesses casos o socorro consistirá simplesmente na condução urgente da vítima para que a mesma possa receber atendimento médico adequado. Envenenamento “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 42 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Medicamentos, plantas, produtos químicos e substâncias corrosivas são os principais causadores de envenenamentos ou intoxicação, especificamente em crianças. Os sinais e sintomas mais comuns são queimaduras nos lábios e na boca, hálito com cheiro da substância ingerida, vômitos, alteração da pulsação, perda de consciência, convulsões e, eventualmente, parada Cardio respiratória. SUBSTÂNCIAS TÓXICAS: A lista de substâncias que pode provocar envenenamento é extensa, e muitos produtos tóxicos ficam logo ali, ao alcance da mão: na prateleira do banheiro, na geladeira, no jardim. Os acidentes são muito comuns, mas, em sua maioria, poderiam ser facilmente evitados. Alguns cuidados podem evitar acidentes por envenenamento como: � Não deixe os produtos tóxicos à vista de crianças. Eles devem estar em locais altos e trancados à chave. � Não tomar remédio na frente de crianças nem incentivá-las a aceitar o medicamento argumentando que seu sabor é bom. � Não guarde nenhum produto químico fora da embalagem original, para evitar confusão. Imagine o estrago que pode causar uma pessoa com sede ao lado de uma garrafa de refrigerante cheia de alvejante. Além disso, caso haja um acidente, a embalagem original aonde vem escrita sua fórmula pode ser de grande ajuda. Pelo mesmo motivo, evite usar produtos clandestinos. Veja, a seguir, lista de algumas substâncias tóxicas que podem causar muito mal quando ingeridas. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 43 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Ácidos e bases: � Ácido muriático; � Água sanitária; � Alvejante; � Amoníaco; � Cal virgem; � Clareador de pêlos; � Detergente em grânulos (usado em lava-louças); � Descolorante; � Desinfetante; � Limpador de fogão; � Limpador de metal; � Removedor de calos e verrugas; � Removedor de ferrugem; � Soda cáustica; � Tablete de Clinitest (usado por diabéticos para medir glicose na urina); � Tintura e alisante de cabelo. Derivados de petróleo: � Aguarrás; � Álcool combustível; � Inseticida solúvel em solvente orgânico; � Diluente de tinta; � Fluido de isqueiro; � Gasolina; � Naftalina líquida; � Polidor e cera de assoalho ou mobília; � Polidor de metal solúvel em solvente orgânico; “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 44 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO � Querosene; � Removedor de cera (usado em limpeza de casa); � Removedor de esmalte; � Removedor de tinta; � Solvente "Thinner"; � Tinta solúvel em solvente Plantas: � Arruda; � Avelós; � Cambará; � Chapéu de Napoleão; � Confrei; � Coroa de Cristo; � Comigo Ninguém Pode; � Costela de Adão; � Espirradeira; � Giesta; � Inhame Bravo; � Jibóia; � Mandioca � Brava; � Pinhão Paraguaio; � Saia branca; � Taioba. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 45 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Outras substâncias comuns: � Água oxigenada; � Álcool (usado em limpeza de casa); � Anticongelante (polietileno glicol); � Bebidas alcoólicas (principalmente junto com outras substâncias); � Bituca de cigarro; � Caixa de palito de fósforo; � Detergente comum; � Desodorante; � Drogas se uso abusivo (maconha, cocaína, crack...); � Esmalte; � Inseticidas em geral; � Medicamento; � Naftalina em bolinhas; � Perfume; � Pilhas e baterias; � Purpurina; � Raticida (em especial os clandestinos); � Repelente de inseto Envenenamento por Ingestão O que não fazer: � Se a vítima estiver inconsciente, não provoque vômitos. Ao contrario do que o senso comum manda não se deve induzir o vômito na pessoa intoxicada. O vômito pode causar um desgaste desnecessário no trato digestivo da vítima e não ira resolver o problema. � Não induza o vômito se a substância ingerida for corrosiva e derivada de petróleo, vomitar vai piorar, e muito, a situação. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 46 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO � Se, no entanto, acontecerem vômitos involuntários, cuide para que a vítima use um balde, para que o material possa ser abalizado pelos médicos. � Outro mito muito difundido: beber leite, também não é aconselhado. Leite, água, azeite ou qualquer outro liquido pode fazer muito mal. A regra é simples: a vítima NÃO DEVE BEBER NADA, no máximo, pode fazer um bochecho para a boca. O que Fazer: � Em caso de envenenamento por ingestão, a primeira coisa que se deve fazer é tentar descobrir a substância ingerida, porque o tratamento varia caso a caso. � Se a vítima apresentar convulsões, não tente imobilizá-la nem segurar sua língua. Apenas garanta que ela não vai esbarrar em algo e se machucar ainda mais. � Caso haja uma parada respiratória, apresse a ida ao hospital. Infelizmente, nos casos de intoxicação, fazer respiração boca -a - boca não vai adiantar. � Deite a vítima de lado, com a cabeça apoiada sobre o braço, para evitar que ela se sufoque com vômitos involuntários. Se a pessoa estiver com frio, agasalhe-a. �Preste muita atenção em cada reação, pois suas descrições vão ser essenciais na hora do atendimento médico. Observe se a vítima está fria ou quente, se saliva, vomita, parece confusa ou sonolenta. Esteja atento aos detalhes. � Se você conseguir, leve junto com o paciente o produto que causou o envenenamento. Vale a embalagem, o resto do veneno ou, em caso de plantas, um ramo que possa ser facilmente reconhecido. � Se não houver sinal da substância ingerida, mas a vítima tiver vomitado, pode-se levar o próprio vômito para ser analisado. Esse procedimento também o útil no caso de ingestão de comprimidos, mesmo que você já esteja levando a embalagem. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 47 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Acidentes Causados por Animais Peçonhentos A trajetória histórica A preocupação com o envenenamento por picada de cobra é muito antiga. Em 1880 surgiram os primeiros trabalhos científicos relacionados ao ofidismo. Com as descobertas dos soros antidiftéricos e antitetânicos por volta de 1896, o cientista Albert Calmette, do Instituto Pasteur, em Paris, estudava a possibilidade de se descobrir um medicamento eficaz contra os venenos ofídicos e direcionou as pesquisas para a imunológica. Concluiu que com o veneno das serpentes, imunizando animais de laboratório, poderia ser obtido um soro capaz de neutralizar completamente os efeitos nocivos das peçonhas tanto in vitro como in vivo, firmando os princípios básicos da soroterapia antiofídica. Nessa época, Vital Brazil também preocupado com o problema do ofidismo no Brasil criou os soros específicos para nossas espécies venenosas, na então fazenda Butantã. A partir de 1901, com a produção de soro eqüino contra o veneno das serpentes brasileiras, Vital Brazil passou a distribuir, junto com o soro, o Boletim de Acidente Ofídico. Com a notificação em cada município dos óbitos por acidente ofídico, traçou o perfil das pessoas acidentadas, a área do corpo acometida e o tipo de serpente envolvida nesses acidentes. Os acidentes causados por animais peçonhentos são mais graves nas crianças e adultos maiores de 50 anos, merecendo especial atenção na rigorosa observação de quaisquer sinais ou sintomas indicativos de necessidade da intervenção imediata. Panorama atual dos acidentes com animais “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 48 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO A época de calor e chuvas é a mais propícia para a ocorrência dos acidentes, pois é quando os animais estão em maior atividade coincidindo com o período de plantio e colheita agrícola. Na Região Norte é mais freqüente nos três primeiros meses do ano. No Nordeste, o pico coincide com meses de abril a junho. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, os meses de dezembro a março concentram a grande maioria dos casos, enquanto que no inverno o número de acidentes diminui bastante. Essas ocorrências de acidentes devem ser notificadas. No Brasil existem pelo menos quatro sistemas de informação que tratam do registro de acidentes por animais peçonhentos: Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), Sistema de Internação Hospitalar (SIH-SUS) e o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Os acidentes considerados de importância em saúde pública, pelo seu alto risco e freqüência de acontecimentos são associados às picadas por serpentes, aranhas e escorpiões. Veja os quadros abaixo: Tipos de serpentes mais conhecidas, sintomatologia após a picada e formas de tratamento. Tipos de Serpentes / Sintomatologia Tratamento Bothrops, jararaca, jararacuçu, urutu, cotiara, caiçaca. O veneno tem ação proteolítica e na coagulação sanguínea. Sintomatologia: dor e inchaço no local da picada, com manchas arroxeadas e sangramento pelos orifícios da picada, sangramentos em gengivas, pele e urina. Risco de complicação: infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal. Soro antibotrópico Soro antibotrópico-laquético Crotalus, cascavel. O veneno tem ação proteolítica, neurotóxica e na coagulação sanguínea. Soro anticrotálico “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 49 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Sintomatologia: o local da picada não apresenta lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento; dificuldade em manter os olhos abertos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla são as manifestações características, acompanhadas por dores musculares generalizadas e urina escura (cor de coca-cola). Lachesis, surucucu. O veneno tem ação proteolítica, neurotóxica e na coagulação. Sintomatologia: dor e inchaço, às vezes, com manchas arroxeadas e sangramento pelos orifícios da picada, sangramentos em gengivas, pele e urina. Pode apresentar vômitos, diarreia e queda da pressão arterial. Soro antilaquético Soro antibotrópico-laquético Micrurus, coral verdadeira. O veneno tem ação neurotóxica. Sintomatologia: não apresenta alteração importante no local da picada, mas pode desencadear: visão borrada ou dupla, pálpebras caídas (ptose) e face com expressão sonolenta. Soro antilaquético Aranhas Tratamento Marrom, O veneno tem ação proteolítica. Sintomatologia: a picada é pouco dolorosa e cerca de 12 horas após pode surgir dor local, inchaço, mal-estar geral, náuseas e febre. A lesão endurecida e escura pode evoluir para ferida com gangrena e necrose de difícil cicatrização. Raramente pode provocar escurecimento da urina. Soro antiloxoscélico Armadeira; O veneno tem ação neurotóxica. Soro antiaracnídico “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade" 50 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Sintomatologia: dor imediata e intensa, com poucos sinais visíveis no local da picada. Raramente as crianças podem apresentar agitação, náuseas, vômitos e diminuição da pressão sanguínea. Anestésico tipo lidocaína Viúva negra Sintomatologia: dor na região da picada, contrações nos músculos, sudorese e alteração circulatória (na pressão sanguínea e nos batimentos cardíacos). Anestésico tipo lidocaína Escorpiões Tratamento Preto e Amarelo Sintomatologia: dor no local da picada, de início imediato e intensidade variável, com boa evolução na maioria dos casos. Crianças podem apresentar manifestações graves como náuseas e vômitos, alteração da pressão sanguínea, agitação e falta de ar. Soro antiescorpiônico ou o Soro antiaracnídico (polivalente) Anestésico tipo lidocaína Não há um tempo limite para tratar uma pessoa picada por animal peçonhento, mas ela deve ser levada logo ao serviço de saúde para avaliação. No entanto, o tempo é um fator determinante para a boa evolução dos casos, pois em acidentes ofídicos, entre seis e 12 horas após a picada, aumentam os riscos de complicações. 1. Após o acidente, os procedimentos gerais recomendados pelo Instituto Butantã são: 2. Lave o local da picada de preferência com água e sabão. “ "Tradição em formar Profissionais com Qualidade"
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