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MORTE CEREBRAL

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MORTE CEREBRAL
O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958 e,
CONSIDERANDO que a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a retirada de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, determina em seu artigo 3º que compete ao Conselho Federal de Medicina definir os critérios para diagnóstico de morte encefálica;
CONSIDERANDO que a parada total e irreversível das funções encefálicas equivale à morte, conforme critérios já bem estabelecidos pela comunidade científica mundial;
CONSIDERANDO o ônus psicológico e material causado pelo prolongamento do uso de recursos extraordinários para o suporte de funções vegetativas em pacientes com parada total e irreversível da atividade encefálica;
CONSIDERANDO a necessidade de judiciosa indicação para interrupção do emprego desses recursos;
CONSIDERANDO a necessidade da adoção de critérios para constatar, de modo indiscutível, a ocorrência de morte;
CONSIDERANDO que ainda não há consenso sobre a aplicabilidade desses critérios em crianças menores de 7 dias e prematuros,
RESOLVE:
Art. 1º. A morte encefálica será caracterizada através da realização de exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias.
Art. 2º. Os dados clínicos e complementares observados quando da caracterização da morte encefálica deverão ser registrados no "termo de declaração de morte encefálica" anexo a esta Resolução.
Parágrafo único. As instituições hospitalares poderão fazer acréscimos ao presente termo, que deverão ser aprovados pelos Conselhos Regionais de Medicina da sua jurisdição, sendo vedada a supressão de qualquer de seus itens.
Art. 3º. A morte encefálica deverá ser consequência de processo irreversível e de causa conhecida.
Art. 4º. Os parâmetros clínicos a serem observados para constatação de morte encefálica são: coma aperceptivo com ausência de atividade motora supra-espinal e apnéia.
Art. 5º. Os intervalos mínimos entre as duas avaliações clínicas necessárias para a caracterização da morte encefálica serão definidos por faixa etária, conforme abaixo especificado:
a) de 7 dias a 2 meses incompletos - 48 horas
b) de 2 meses a 1 ano incompleto - 24 horas
c) de 1 ano a 2 anos incompletos - 12 horas
d) acima de 2 anos - 6 horas
Art. 6º. Os exames complementares a serem observados para constatação de morte encefálica deverão demonstrar de forma inequívoca:
a) ausência de atividade elétrica cerebral ou,
b) ausência de atividade metabólica cerebral ou,
c) ausência de perfusão sangüínea cerebral.
Art. 7º. Os exames complementares serão utilizados por faixa etária, conforme abaixo especificado:
a) acima de 2 anos - um dos exames citados no Art. 6º, alíneas "a", "b" e "c";
b) de 1 a 2 anos incompletos: um dos exames citados no Art. 6º , alíneas "a", "b" e "c". Quando optar-se por eletroencefalograma, serão necessários 2 exames com intervalo de 12 horas entre um e outro;
c) de 2 meses a 1 ano incompleto - 2 eletroencefalogramas com intervalo de 24 horas entre um e outro;
d) de 7 dias a 2 meses incompletos - 2 eletroencefalogramas com intervalo de 48 horas entre um e outro.
Art. 8º. O Termo de Declaração de Morte Encefálica, devidamente preenchido e assinado, e os exames complementares utilizados para diagnóstico da morte encefálica deverão ser arquivados no próprio prontuário do paciente.
Art. 9º. Constatada e documentada a morte encefálica, deverá o Diretor-Clínico da instituição hospitalar, ou quem for delegado, comunicar tal fato aos responsáveis legais do paciente, se houver, e à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos a que estiver vinculada a unidade hospitalar onde o mesmo se encontrava internado.
Art. 10. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação e revoga a Resolução CFM nº 1.346/91.
ABORTO
O Conselho Federal de Medicina (CFM) defenderá que as mulheres tenham autonomia para interromper a gravidez até o terceiro mês de gestação. Na avaliação do Conselho, a criminalização do aborto previsto no Código Penal de 1940 e que vêm sendo respeitado pelas entidades médicas, são incoerentes com compromissos humanísticos e humanitários. O conselho, formado por 27 conselhos regionais (CRMs), somando 400 mil médicos, ouviram representantes de diversos segmentos, incluindo grupos religiosos, para analisar os aspectos éticos, bioéticos, de saúde pública; sociais; e jurídicos que envolvem o aborto no Brasil.
Para a advogada Leila Linhares Barsted, membro do IBDFAM, o posicionamento dos médicos perante os malefícios do aborto ilegal no Brasil é muito positivo. Leila explica que a autorização do aborto é um anseio dos movimentos de mulheres que chegaram a apresentar um projeto de lei que autorizasse o aborto até o terceiro mês de gestação. A legislação do Brasil é uma das mais severas do mundo com relação ao aborto, surgindo a necessidade de flexibilização do Código Penal. Trata-se de uma questão social, já que morrem muitas mulheres em decorrência do auto - aborto e está ligada também a autonomia da mulher com relação ao próprio corpo. Só a mulher é presa mesmo que a gestação seja fruto de uma relação a dois, completa.
De acordo com a pesquisa do CFM, o abortamento é uma importante causa de mortalidade materna no país, sendo evitável em 92% dos casos. Além disso, as complicações causadas por este tipo de procedimento realizado de forma insegura representam a terceira causa de ocupação dos leitos obstétricos no Brasil. Em 2001, houve 243 mil internações na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) por curetagens pós-abortamento. Elas são ainda maiores devido à dificuldade de acesso à assistência adequada, especialmente da parcela menos favorecida da população. Na avaliação dos conselhos, esse aspecto agrega a dimensão social ao problema, que lança no limbo um segmento importante de mulheres que acabam perdendo a vida ou comprometendo sua saúde por conta de práticas sem o menor cuidado.
Leila explica que não se sabe com certeza o número de mulheres que são atendidas em hospitais públicos por causa de complicações do auto - aborto, mas é possível presumir. Quando a mulher faz o auto - aborto e sofre alguma hemorragia, segundo a advogada, ela busca atendimento em hospital público. Apesar do motivo da hemorragia ficar em sigilo, o tempo de internação de uma mulher que faz auto - aborto é maior do que a que sofre um aborto espontâneo.
Daí se tem a dimensão do problema. É preciso que a mulher tenha conhecimento e acesso aos métodos contraceptivos adequados a sua situação e que tenha o direito de interromper a gestação quando não tem condições de saúde, econômicas ou psicológicas de levar adiante. Nesse momento, deve prevalecer a vontade da mulher. Existe ainda a questão do dogma religioso. Quem é religioso não vai fazer o aborto, mas eles não podem impedir que pessoas não religiosas façam, completa.
REFORMA DO CÓDIGO PENAL
Este tema está sendo tratado no âmbito da Reforma do Código PenalBrasileiro (PLS 236/2012), atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Pelo entendimento dos conselhos, com a aprovação dos pontos propostos pela Reforma do Código Penal não haverá a chamada descriminalização do aborto. O que serão criadas são causas excludentes de ilicitude, ou seja, somente nas situações previstas no projeto em tramitação no Congresso a interrupção da gestação não configurará crime. Atos praticados fora desse escopo deverão ser penalizados.
De acordo com o CFM, a ilicitude da interrupção da gestação deverá ser afastada em uma das seguintes situações: a) quando houver risco à vida ou à saúde da gestante; b) se a gravidez resultar de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida; c) se for comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestadopor dois médicos; e d) se por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação.
BIOÉTICA
BIOÉTICA - DEFINIÇÃO, CONCEITO, SIGNIFICADO, O QUE É BIOÉTICA
Definição de bioética
1. Conceito de bioética
Ele é conhecido com o nome de Bioética ao ramo da ética que lida com a promulgação dos princípios que devem ser observados na condução de um indivíduo no campo da medicina. Embora, não só reduz a Bioética, ou limites de entender em relação ao campo da medicina, mas também tende a entender, também, os problemas morais que surgem no curso da vida diária, ampliando seu objeto de estudo e atenção para outras questões como o tratamento correto e adequado para os animais e o ambientepor exemplo.
Embora sejam questões sobre o que o homem tem bastante investigados durante sua história, a Bioética é uma disciplina relativamente nova e seu nome é devido ao oncologista norte-americano Van Rensselaer Potter, que é usada pela primeira vez em 1970, em um artigo publicado na revista da Universidade de Wisconsin.
Bioética é suportada por quatro princípios: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça.
A autonomia basicamente significa respeita todas as pessoas, garantindo a autonomia necessária para garantir que eles agem de si mesmo, ou seja, como proprietários de suas próprias decisões, mesmo no caso de pessoas doentes. Sempre agir com autonomia implica responsabilidade e é um direito inalienável, como eu disse, mesmo na doença. No âmbito médico, em seguida, o profissional médico, sempre deve respeitar os valores e preferências do paciente porque é sua saúde.
O princípio da beneficência diz ao médico a obrigação de agir sempre em benefício dos outros, que assume imediatamente tornar-se tal. A caridade implica promover o melhor interesse do paciente, mas sem levar em conta sua opinião, pois claro, não tem o conhecimento necessário para resolver a sua situação como se o médico faz.
Por outro lado o princípio da nonmaleficence de moda intencionalmente se abster de tomar ações que podem causar danos ou prejudicar a outros. Pode ocorrer em algumas circunstâncias incorridas na busca de uma solução para o paciente em dano, neste caso, em seguida, há um desejo de prejudicar, tópico vai passar, evitando danos desnecessários aos outros. Isso envolverá o médico demonstrar formação técnica e teórica, até à data, pesquisa sobre tratamentos, procedimentos e novas terapias, entre outras questões.
E finalmente o princípio da Justiça que envolverá igualmente fornecer a todos desta forma reduzir as desigualdades social, económica, cultural, ideológico, entre outros. Embora não deva ser assim, é bem conhecido, que às vezes, o sistema de saúde em alguns lugares do mundo favorece a atenção de alguns e retira outros apenas por uma situação social ou económica, entre as mais recorrentes, então, isso é o que você apontou para este princípio de Justiça.
Os principais temas em que significa bioética será a transplantação de órgãos, eutanásia, assistência reprodução, aborto, fertilização vitro, manipulação genética, os problemas ecológicos do meio ambiente e a biosfera.
2. Definição de bioética
É referido com a Bioética termo ao ramo da ética que é dedicado para a realização dos princípios da conduta humana da vida, em outras palavras, menos romântica, Bioética examina os avanços éticos e métodos, medicina e biologia.
Mas a Bioética não está limitada ao campo biológico e médico, mas que, em seu campo de ação e estudo também inclui todas as questões morais acerca da vida em geral e, em seguida, concentrando-se também as questões relacionadas com o ambiente e a defesa dos animais.
Enquanto pode-se dizer que as preocupações que ocupam a ética não são novas e que, por um longo, longo tempo homem é tem-los a resolvê-los, como disciplina é relativamente nova e a designação como tal é porque o oncologista Van Rensselaer Potter, que o nomeou pela primeira vez em um artigo publicado em 1970 na revista da Universidade de Wisconsin.
Então, basicamente, Bioética será responsável pelo entendimento sobre todas as questões que possam surgir nas relações entre nutrição, direito, política, medicina, filosofia, Sociologia, Antropologia e teologia e o critério ético fundamental que vereador da disciplina será primeiramente respeitarem o ser humano e seus direitos inalienáveis. 
Enquanto isso, a Bioética é governada por quatro princípios: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça.
Autonomia é esse início que garanta a todos os povos, mesmo aqueles que estão doentes, as necessárias condições para que eles podem atuar de forma independente, exceto em casos extremos, como sendo de pacientes em estado vegetativo ou com danos cerebrais irreversíveis. 
Por outro lado, o princípio da beneficência, assume a obrigação de agir sempre em benefício de outro, promover seus legítimos interesses e suprimindo todos os preconceitos que possam surgir.
O princípio da não-maleficência, como nos antecipa seu nome, diz que ele terá de abster-se intencionalmente desenvolver ações que certamente podem prejudicar ou prejudicar outros. Isso é mais como uma obrigação que deve ser observada sim ou sim todos os profissionais da área médicas, porque com uma prática rigorosa e actualizada e a correspondente formação teórica, o médico pode resolver, coerente e eficiente, todas as situações que ele.
E o princípio da Justiça, como é fácil supor, propõe o corte das situações de desigualdade de qualquer natureza, cultural, social e econômica. Embora, por vezes, este princípio é muito difícil realização em cem por cento, pelo menos, o que é aspirado é reduzir, tanto quanto possível, a desigualdade que geralmente ocorre em contextos médicos.
Alguns dos temas em que entende que a bioética são: drogas, eutanásia, aborto induzido, clonagem de seres humanos, direitos dos animais, genética, inseminação artificial, SIDA, transplante e suicídio.
3 Significado da bioética
Bioética é esse compromisso moral e todos os ética e humana presente em biologia. Bioética tem o impacto necessário no ambiente, na ação do homem sobre a terra, os animais e vegetais. Inicialmente, o termo "Ética médica" foi com muita popularidade no ramo, mas sabe-se que biologia e ciências médicas têm transcendido através de sua própria história para outra áreas em que se relacionam com a vida diretamente. Desta forma, desenvolve a Bioética, um princípio moral que visa preservar a vida do ecossistema, de uma olhada muito genérico.
Campanhas de conscientização são emanadas dos princípios da bioética, vamos tomar o exemplo a seguir, América Latina é uma importante pulmão vegetal em termos globais, no entanto, esta floresta fértil foi confirmada o tempo todo com o surgimento de cidades, a mineração e a desflorestação. A consciência de que foi tomada na sociedade através dos princípios da bioética tem permitido uma incrível conservação das florestas como a Amazônia. Bioética é um ato de gratidão que o ser humano pode ter com a natureza. Planos e programas de preservação ambiental do mundo, atendendo também as massas desprotegidas da população e pobreza extrema foram desenvolvidos em conjunto com as organizações de proteção de fauna e flora.
Preservar a vida acima de qualquer má intenção é um dos princípios da bioética, no entanto, estudiosos no campo têm sido dedicados para sintetizar a tese da bioética em 4 pontos principais, o primeiro deles é a autonomia, um paciente de uma doença rodeiam características muito particulares em torno de seus costumes e religiões que praticamcuidado com ações em situações de troca de opiniões entre médicos e pacientes deve ser desta forma. A segunda é que cada um que deve ter a obrigação de agir para o benefício de tudo e todos, sempre buscar o que é a melhor escolha que irá beneficiar. "Primum non naceré" é o terceiro princípio, baseado na não-ação que prejudica alguém, as chances de que isso acontece por negligência são muito elevado, baseado principalmente sobre o poder do guincho ao estudo dos problemas e que estuda-lo. Finalmente a justiça, é issotalvez, que inclui mais características e atitudes, igualdade de género, a correspondência em direitos para todos, a concessão de títulos de cada cultura e ainda mais, o defensor do povo e do material e os bens naturais de cada pessoa
EUTANÁSIA
No Brasil, a eutanásia é caracterizada como homicídio, mesmo em se tratando na eliminação de um sofrimento constante de um paciente terminal.
A eutanásia acontece quando um indivíduo decide interromper a própria vida por se encontrar em situação de intenso sofrimento oriundo de uma doença incurável. A abreviação da vida do paciente é feita de maneira controlada e é assistida por um especialista.
No Brasil, a eutanásia é caracterizada como homicídio, mesmo em se tratando na eliminação de um sofrimento constante de um paciente terminal.
Tipos de Eutanásia
A eutanásia pode ser de dois grupos:
Eutanásia ativa: processo em que há a participação de um terceiro. Neste caso, a eutanásia é planejada, discutida e negociada entre o paciente e a pessoa que realizará o procedimento (o especialista).
Eutanásia passiva (ou ortotanásia): a ortotanásia consiste na não realização dos procedimentos de ressuscitação ou quaisquer outros artifícios (medicamentos, por exemplo) para prolongar a vida do enfermo.
Neste caso, o uso de aparelhos e medicamentos não atuariam como cura para a doença e teriam apenas a função de adiar o momento derradeiro e, consequentemente, o sofrimento do paciente.
Tal processo de prolongamento da vida e do sofrimento do paciente também é chamado de distanásia.
A distanásia é considerada uma atitude inútil apenas com o intuito de tentar melhorar um paciente em condição terminal a todo custo, mesmo isso lhe causando sofrimento extremo e não apresentar nenhuma possibilidade de melhora.
A legislação brasileira
Eutanásia
Se a doença ou mal que acomete o paciente for curável, o ato de abreviar sua vida não será considerado como eutanásia, mas como homicídio, conforme descrito no artigo 121 do decreto lei 2838/40 do Código Penal.
Sendo assim, não há a eutanásia em si não está prevista na legislação brasileira.
Entretanto, o homicídio privilegiado poderá ser aplicado na diminuição da pena, conforme disposto no parágrafo 1º do mesmo artigo 121 do Código Penal. Para que isso aconteça, o enfermo deve estar em forte sofrimento, ser portador de doença ou mal incurável ou em estado terminal.
Já o artigo 122 do Código Penal prevê o auxílio ao suicídio, uma vez que o paciente peça ajuda para cessar sua própria vida. Essa conduta poderá ser classificada como atípica, ou seja, não punida.
Ortotanásia
Na ortotanásia, entende-se que o enfermo já se encontra em um processo natural de morte. O especialista, neste caso, se certifica que a morte culminará naturalmente e que nenhum prolongamento desnecessário será realizado.
Sendo assim, a ortotanásia é considerada conduta atípica de acordo com o Código Penal, já que não causa a morte de uma pessoa.
O médico, portanto, pode agir de maneira a amenizar o sofrimento do doente terminal, mesmo que isso leve o paciente a óbito.
Ainda hoje a eutanásia gera debates, pois há vários lados a serem analisados, inclusive o do próprio paciente.
Fonte: BlogExamedaOAB

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