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TCC Bruna Yslania defesa presencial

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38
FACULDADE PITÁGORAS-UNIDADE II
 BRUNA CARLA FRANÇA FIGUEIREDO
YSLAINA NASCIMENTO DOS SANTOS
DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO PARA ATENDER UMA DEMANDA DOMICILAR 
 
Belo Horizonte 
2017
 BRUNA CARLA FRANÇA FIGUEIREDO
YSLAINA NASCIMENTO DOS SANTOS
DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO PARA ATENDER UMA DEMANDA DOMICILAR 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras unidade II, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Mecânica
Orientador: Professor: Alfred Gimpel 
BELO HORIZONTE
2017
 BRUNA CARLA FRANÇA FIGUEIREDO
YSLAINA NASCIMENTO DOS SANTOS
DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO PARA ATENDER UMA DEMANDA DOMICILAR 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras unidade II, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Mecânica.
Aprovado em: / /2017
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª) 
Prof(ª) 
Prof(ª) 
Dedico este trabalho...
A minha família e as pessoas que de maneira direta ou indireta me auxiliaram nesta caminhada.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente á Deus, a minha família, que me compreenderam nos momentos difíceis e me deram motivos para não desanimar diante das adversidades, professores e colegas que me permitiram compartilhar a problemática do curso e incentivar a novas buscas. 
RESUMO
O presente trabalho apresenta uma tecnologia usada comumente no Brasil atualmente. É aceitável dizer que há uma deficiência de fornecimento de energia principalmente na região norte e parte do nordeste. Tendo em vista que nos dias atuais existem variados tipos de coletores fotovoltaicos o que se pode demonstrar ao longo desta pesquisa é a viabilidade do sistema, ou seja, o tempo previsto de retorno de investimento em função do consumo residencial de uma família de classe média. Este trabalho visa apresentar também de maneira mais contemporânea possível a tecnologia de geração conectada á rede da operadora de energia elétrica com o intuito de fornecer todo o excedente produzido, através de instrumentos fornecidos pela própria operadora e assim verificar um balanço energético mensal de fácil visualização na fatura mensal do morador. 
Palavras-chave: Palavra 1; Coletores fotovoltaicos; Palavra 2; Consumo de energia em residências; Palavra 3; Energia solar; Palavra 4; capacidade de geração de energia em residências; Palavra 5; Retorno financeiro para sistema fotovoltaico. 
ABSTRACT
	
	
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
CC 	 Corrente Contínua 
CA		Corrente Alternada 
FV 		Foto Voltaico
CAE Capacidade de Armazenamento de energia
W Watt
KW/h Kilowat por hora
Wp Potência de pico
KWh Energia liberada ou consumida
V Tensão
I Corrente
A Ampér 
Ah Ampér por hora
 
 SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	10
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA	15
1.1.1. OBJETIVOS DO TRABALHO	16
1.1.2 OBJETIVO GERAL	16
1.1.3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS	17
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	18
3. METODOLOGIA	22
3.1. CONSUMO DOS EQUIPAMENTOS	24
3.2. POTENCIA REQUERIDA 	26
3.3.1 DIMENSIONAMENTO DO NÚMERO DE BATERIAS 	28
3.4. ORÇAMENTO DE MATERIAIS	29
3.4.1. CUSTO MÃO DE OBRA 	30
3.4.2. ORÇANDO AQUECEDOR SOLAR 	31
3.4.3.VALOR CONSUMO ENERGIA ELÉTRICA 	32
4.CÁLCULO RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO	33
5. RESULTADO E DISCUSSÃO 	34
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS 	35
7. REFERÊNCIAS 	36
 
	
 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como abordagem um levantamento bibliográfico para sistemas fotovoltaico de baixo custo mais usado para geração de energia elétrica, fazer um dimensionamento simplificado da quantidade de coletores em função do consumo diário e da irradiação solar e das condições locais da residência. 
O sistema fotovoltaico é altamente eficiente no fornecimento de energia para residências. No exemplo estudado aqui há um caso em que a edificação tem todos os requisitos para instalação do sistema, ou seja, não necessita de aumento de coletores em função de sombreamento ou outros entraves, como espaço para coletores e construção inadequada do telhado. A célula fotovoltaica será instalada conforme esquema abaixo:
Figura1- Desenho esquemático instalação de coletor
 
Fonte: Fonte: http://www.osol.com.br/dimensionamento-de-sistema-solar 
Toda a logística para compra e instalação também está bem ao alcance do consumidor de classe média, como será demonstrado ao longo deste trabalho. Há também que se observar uma redução de custo e um maior estímulo para implantar o sistema, pois, com o recente racionamento pelo qual passou o país e hoje está sobre Brasília tendo em vista a má distribuição dos índices pluviométricos em detrimento das mudanças climáticas, como apontado por especialistas. 
As condições climáticas atuais pelas quais passa o planeta e a importância da energia na vida das pessoas e uma discussão á respeito dos impactos sofridos pela natureza são progressivos. De acordo com Gore, estudo publicado em 2012 as conseqüências destes impactos são as mudanças climáticas. 
Energia fotovoltaica é definida como a conversão direta da radiação solar em eletricidade. De acordo com IMHOFF, 2007. Este processo ocorre por meio de uma célula fotovoltaica por um fenômeno físico chamado efeito fotoelétrico. Normalmente esses coletores são construídos de silício, as placas formam um diodo com dois pólos um chamado N e outro chamado P.
 Figura2-Modelo de diodo 
 Fonte: HECKTHEUER, 2001.
O silício é um material abundante na terra, mas, para ser usado no sistema o material passa por um processo chamado de dopagem onde cada parte sofre um excesso de cargas opostas, positivas e negativas por isso as siglas N e P da figura acima. 
A importância do estudo da localização da residência em função da região geográfica e da posição onde a residência foi construída e até se há sombreamento de alguma natureza, como arvores e edificações no entorno da residência.
 
Figura3-Mapa da irradiação solar do Brasil
 
Fonte: http://www.osol.com.br/dimensionamento-de-sistema-solar
Cada região do país e do mundo em função da posição geográfica influencia na quantidade de insolação na superfície da terra como mostra o mapa da distribuição solar do Brasil. À posição do coletor, ou seja, para onde o coletor deve ser apontado é relevante, para que se tenha uma máxima absorção da irradiação pelas placas. A inclinação dos coletores também é importantíssima para maximizar a produção de energia, em Belo Horizonte, local onde o projeto está sendo idealizado o projeto à inclinação do coletor é de 15º e a irradiação para efeito de calculo é de 6 horas. Isso porque o período de maior incidência está entre 9 horas da manhã e 15 horas, de acordo coma área amarela do mapa acima. Os coletores serão instalados voltados para o norte: 
 Figura4-Apontamento e modelo instalado
 
 Fonte: http://www.osol.com.br/dimensionamento-de-sistema-solar
PROBLEMA DE PESQUISA
Porque adotar um sistema fotovoltaico?
 
OBJETIVOS
1.1.1. OBJETIVO GERAL
Dimensionar um sistema de energia solar fotovoltaico para reduzir os custos com a energia elétrica com retorno financeiro á longo prazo. Realizar o dimensionamento de maneira técnica com menor custo possível e com o maior rendimento, usando materiais e métodos contemporâneos. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Determinar o número de equipamentos que devem ser acionados pelosistema fotovoltaico;
Determinar e Somar a carga total consumida pelos equipamentos e utensílios que dependem de energia para funcionar dentro da residência; 
Dimensionar a quantidade de coletores para garantir o abastecimento de energia de forma autônoma, para extinguir o uso dos recursos fornecidos pela operadora de energia antes de depois do período de insolação;
Dimensionar o inversor de freqüência para a carga produzida pelo sistema e conjunto de armazenamento;
Calcular o tempo de retorno do investimento no sistema tendo em vista o custo global incluindo implantação, materiais e mão de obra. 
36
2	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para alcançar o objetivo proposto neste trabalho é necessário apresentar e descrever as características da residência onde o sistema será implantado, vislumbrar as condições de instalação e detectar possíveis desafios e resolve-los ao longo do projeto. 
 A quantidade de coletores fotovoltaicos deve ser dimensionada á partir da capacidade física de absorção da radiação solar de acordo com o tipo de material que o coletor foi concebido. (ALVES, J. 2011) 
Os coletores podem ser construídos de variados materiais por questão de simplicidade e de custo, uma vez que a residência aqui citada é de classe média, será usada a célula de silício e suas ligas, linha impermeável de Cadmo e selênio. Essas células são de custo relativamente acessível com rendimento considerável. 
Ainda de acordo com ALVES, J. A distribuição da energia solar no Brasil é muito privilegiada de maneira que não se fazem necessárias ligas especiais de alto custo como adotada em países europeus, logo o silício é suficiente como parte construtora e geradora de energia para um projeto domiciliar. 
O levantamento do local onde a residência se encontra é decisivo e altamente influenciável no custo do projeto isto por que de acordo com CEPEL, 2013. O sistema deve ser implantado considerando que os coletores devem estar direcionados para o lado norte magnético da terra, sul verdadeiro. Logo a verificação da inclinação do telhado, parte arquitetônica da residência torna-se altamente importante para vislumbrar um apontamento ideal para alocar os coletores. Há casos em que o numero de coletores devem ser aumentados em 30% ou mais dependendo da situação da residência em função de sua localização ou sombreamento. 
Ainda de acordo com CEPEL, 2013. A pesquisa sobre o local de instalação no que tange a inclinação dos coletores para Belo Horizonte é de 15º, em razão da posição geográfica da cidade ou azimute ou meridiano em que se encontra, logo há casos extremos em que há um sensor que acompanha a movimentação solar potencializando o sistema, mas, conforme dito anteriormente não é viável para este projeto em função do custo.
De acordo com a companhia energética de Minas Gerais é possível em comum acordo com o proprietário da residência a instalação de um sistema medidor de duas vias. Onde na falta de energia para suprir a residência a fornecedora envia e mantém o abastecimento e quando há um excedente produtivo a companhia absorve e faz um balanceamento entre o que foi produzido e o fornecido, faz o abatimento na própria fatura do proprietário, podendo até zerar o pagamento mensal (CEMIG, 2017)
O intuito aqui é fornecer a Cemig á partir do momento em que as cargas das baterias dimensionadas estejam completas, isto porque á partir das 18h00min horas a energia sofre um sobre preço e o perfil da residência em questão durante o pico máximo da insolação tem o menor consumo registrado pela operadora, logo a energia será armazenada para abastecer a residência também por um período sem radiação solar e o uso da energia mais cara será em casos extremos onde o consumo residencial extrapolar o dimensionado em projeto. 
O sistema fotovoltaico tem um aproveitamento de 30% aproximadamente. Para projetar o sistema é necessário obter o somatório do consumo diário residencial, ou seja, pelo menos 18 horas para uma produção solar com período de irradiação de 12 horas. 
O sol libera a cada hora uma potencia de 400 Wp por coletor, porém a absorção gira em torno de 330 W.p(watt pico) por hora. Com isto pode se quantificar a potência produzida total por dia. O ideal é que ela seja superior a requerida pelo consumo da residência, sendo somadas todas as cargas consumidas diariamente em observância que um coeficiente de segurança de 20% é aconselhável. Alem da perda no coletor é crucial a observância do cabeamento de distribuição da energia, bitola da fiação. Da instalação do conversor de corrente, sendo que a corrente produzida pelo sistema é continua e a corrente dos equipamentos é alternada. Para dimensionar o conversor a regra é bastante clara, o equipamento deve ser capaz de liberar uma corrente maior do que a requerida ou da produzida, sempre o maior valor. (EBERHARDI, D. 2012) 
 O desafio é dimensionar um sistema eficiente que seja capaz de abastecer a residência e ter um valor residual considerável para abastecer as baterias e em contra partida um repasse a fornecedora de energia. Para isto o ideal é equacionar o carregamento das baterias nos momentos em que o consumo é o menor do dia. De acordo com CEMIG, 2017. O Consumo caiu consideravelmente devido a crise financeira que o país enfrenta. Porém considerando anos anteriores verifica-se um consumo bastante alto entre ás 18 horas até as 22 horas, ou seja, para o correto dimensionamento deve se observar a pior situação para evitar um percalço e no momento de maior uso da energia não ocorrer falha do sistema, ou simplesmente pagar mais caro. Para adotar um conversor adequado é imprescindível a observância de vários critérios inclusive evitar desperdícios ou uso desnecessário da energia.
De acordo com GORE, A. 2010. O uso exacerbado da energia e o colapso sofrido pela escassez dos recursos hídricos estão intimamente ligados, tendo em vista que a variabilidade dos índices de chuva foi aumentada nos últimos anos é o resultado do uso indiscriminado da energia. 
Por si só observa-se que o sistema alternativo de qualquer natureza que seja capaz de sustentar as residências auxilia no desmatamento e por conseqüência diminui os impactos causados na construção de novas usinas uma vez que a economia está em franca recuperação. 
Este fator também deve ser considerado no dimensionamento uma vez que quanto maior o poder aquisitivo maior o consumo de energia, ou seja, as pessoas se preocupam cada vez menos com o desperdício. 
Então se for considerado um consumo sem esta variável o sistema pode se tornar obsoleto em pouco tempo, sendo possível calcular a depreciação do conjunto gerador de energia. A parte que sofre desgaste é o coletor e por motivos evidentes ele está em contato direto com o efeito foto elétrico que causa a movimentação de elétrons e gera a energia, mas que por outro lado causa uma oxidação das partes, ou seja, uma perda de massa a cada dia de exposição ao sol, conforme relata ALVES, J. 2011.
De acordo com AMARAL; GONÇALVES; TOLEDO, 2016. O custo com a energia no Brasil é alto se comparado a outros países como Estados unidos. O que favorece é a grande capacidade produtiva do sistema hidrelétrico, o problema é que nos últimos anos com a redução do índice pluviométrico na região das usinas produtoras o custo tem aumentado consideravelmente se comparado ao preço da usina termoelétrica. A produção da energia eólica em pequena escala hoje é possível, mas, não tem eficiência suficiente e nem mesma autonomia do fotovoltaico. Há uma possibilidade de uso concomitante de sistema de aquecimento para os chuveiros para baratear o custo de implantação dos coletores fotovoltaicos, isto se a residência estiver munida de tubulações apropriadas para este fim e ainda com os sistemas misturadores nos locais de consumo, caso contrário o custo com a instalação se torna inviável e trabalhoso. Assim com um investimento pequeno pode se evitar o uso de energia da operadora para atender os chuveiros e até torneiras de cozinha ou ondehá uso de água quente.
 Para cada banho de chuveiro elétrico uma pessoa gasta em media 0,6 kWh de energia. Sendo que a média consumida de energia de uma família de quatro pessoas está na faixa de 8 KW/dia em média (Fatura mensal da CEMIG). Logo á água quente usada diariamente significa 30% de toda energia consumida todos os dias, por isso o uso aquecedor solar é uma boa saída complementar a energia fotovoltaica uma vez que de lâmpadas tipo LED, são largamente usadas nos dias atuais tem seu consumo reduzido com um rendimento considerado sustentável. O equipamento com maior consumo de energia de acordo com a CEMIG, 2017, São fornos elétricos e micro ondas, junto com chuveiro e geladeiras. 
 
 
3. METODOLOGIA
Este trabalho é uma pesquisa para implantação de um sistema de produção de energia fotovoltaico em uma área residencial de Belo Horizonte. Tem como base literatura técnica sobre o assunto.
Primeiramente será realizado um levantamento para determinar o número de equipamentos elétricos usados na residência e obter a energia total consumida durante todo o dia. 
Coletar dados como a localização e a posição arquitetônica da residência, tipo de cobertura se há prédios altos ou árvores que provoquem sombreamento por sobre o telhado. A quantidade de pessoas que residem no local, comportamento dos indivíduos. 
Dimensionar o controlador de cargas observando a maior carga, verificar entre a carga produzida e a requerida. 
Logo após deve-se determinar a corrente do inversor de freqüência e a capacidade das baterias para suprir a demanda de energia.
Determinar o calibre dos condutores em função da fonte geradora para evitar dissipação de energia e conseqüente perda ao longo do sistema ou sobrecarga no condutor. 
Após todas as determinações de localização e energia fazer uma cotação, três orçamentos de material e mão de obra.
Depois verificar a possibilidade de instalação concomitante de aquecedor solar convencional para dar apoio ao sistema e reduzir o número de placas fotovoltaicas. 
Em seguida, de posse do número de coletores, capacidade do inversor, controlador de cargas e das baterias, custo da mão de obra, será feita a instalação do sistema. 
Calcular o tempo de retorno do investimento através do valor economizado com a conta de energia, tendo em vista o custo anual e a depreciação do sistema e as manutenções preventivas
Tabela1- Levantamento dos equipamentos 
	Lâmpadas
	14
	Forno elétrico
	1
	Micro ondas
	1
	Computador
	1
	TV
	3
	Fogão
	1
	Chuveiro
	3
	Ar condicionado
	2
	Freezer
	1
	Geladeira
	1
	Fonte: Própria
3.1	CONSUMO EM HORAS DOS EQUIPAMENTOS 
 
Chuveiro consome 6000 W/h 
 Computador 18 W/h 
Geladeira consome 50 W/h 
 Televisor 23 W/h
 Lâmpadas de LED 8,5 W/h 
 Ar condicionado 55,5 W/h 
Freezer 80 W/h 
 Fogão 3 W/h 
Micro ondas 45 W/h 
Forno elétrico 40 W/h 
 Tabela 2- cálculo potencia total 
	Potência (KW) 
	Valor Unitário 
	Total consumido (KW)
	 6,0
	 3,0
	18
	0, 018
	1,0
	0, 018
	0, 0085
	14
	0, 119
	0, 555
	2,0
	1,11
	0, 0080
	1,0
	0, 0080
	0, 003
	1,0
	0, 03
	0, 045
	1,0
	0, 045
	0, 040
	1,0
	0, 040
	0, 023
	3,0
	0, 069
	0,05
	1,0
	0,05
	
	
	Total: 1.302 KW/h
 Fonte: Selo Procel
Considerando um período de consumo entre manhã e noite, para efeito de cálculo 11 horas de consumo. 
11h x 1, 302 KW/h (vide tabela)
Obtém-se: 14, 322 KW/dia
Observando que a insolação de pico em Belo Horizonte para uma produção efetiva é de 6 horas. Logo a potência requerida pelo coletor será:
 
3.2	Potência requerida, consumida na residência; 
Obtém-se: 14,322 KW.
Como cada coletor comercial produz em média 330wp x 6 horas de pico 
Obtém-se um total de 1980 W por coletor por dia, logo; 1,98 kWh de energia por dia. 
Logo o número de coletores em função do consumo será:
 Número de coletores = 
Obtém-se: 7,2. Serão adotados 8 coletores.
3.3	DIMENSIONAMENTO DO CONTROLADOR DE CORRENTE
Adota-se o maior valor de potência, neste caso a potência produzida pelo coletor será maior do que a requerida pela residência, assim: 
1,98 x 8= 15,84kW
Como a potencia é a variação da tensão em função da corrente obtém-se então:
P= VI; Logo a Corrente necessária será:
 I= , Sendo:
P= Potência
V= Tensão
I= Corrente 
Sabendo que a tensão usual é de 127 V, na residência. Obtém-se então:
I= , Logo, a corrente de saída do controlador será de: 12,472 A 
O inversor usado é calibrado para trabalhar com a 60 Hz, que é a freqüência padrão dos utensílios domésticos usados na maioria das residências do Brasil. 
Os condutores são selecionados em função da potencia total dos coletores, neste caso a potência está próxima de 1.5000 W. O condutor indicado é de 16 mm.
3.3.1.	CÁLCULO DO NÚMERO DE BATERIAS 
Tensão das baterias, 24 v
A corrente de entrada na bateria será em função da saída do coletor:
 I= , Onde: 
P é a potencia do coletor: 330 W.
I, é a corrente da bateria em Ampér por hora 
A razão Potencia do coletor pela tensão da bateria, obtém-se: 13,75 A.
A bateria será solicitada das 18 horas até as 23 h, portanto cinco horas de consumo. Logo; Se o consumo da residência em 11 horas é de 14,322 W/dia. Em cinco horas o consumo será de 6.510 W.
Se cada coletor Produz 330 Wh de energia, ele irá produzir em cinco horas de pico: 
x 330= 1650 W; 
O número de coletores para alimentar a residência neste período será a razão do 
consumo da residência no período pela produção do coletor:
 N ; Obtém-se: 4 coletores, para suprir a demanda. 
A corrente total produzida pelos coletores será de:
 (A) x 5 h= 68,7 A. Logo: 68,70 x 4 coletores, obtém-se: 275 Ah
Cada bateria tem uma capacidade de carga de 100 Ah, então:
Baterias , Obtêm-se: 3 baterias.
3.4	ORÇAMENTO DOS MATERIAIS 
O custo médio do sistema usando coletor de silício variou entre:
Orçamento R$ 33.000,00
Orçamento R$ 30.000,00
Orçamento R$ 34.500,00
Custo médio: R$32.500,00
 (Fonte: mercado mineiro) 
3.4.1	CUSTO DA MÃO DE OBRA: 
Orçamento R$7.000,00
Orçamento R$6.500,00
Orçamento R$6.000,00
Custo Médio: R$6.500,00
Custo médio total, material e mão de obra: R$39.000,00
 (Fonte: Mercado mineiro)
3.4.2	ORÇANDO AQUECEDOR SOLAR
Considerando um aquecedor solar para redução do consumo com água quente:
Sistema para abastecer a casa seria um boiler de 600L.
Preço de mercado do sistema: 
Orçamento 5.980,00
Orçamento 5.720,00
Orçamento 5.585,00
Valor Médio: 5.761,67
 - Garantia de 5 anos.
 (Fonte: Mercado mineiro.)
3.4.3	VALOR DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DA RESIDÊNCIA
Tabela 3- Valor de consumo mensal
	Janeiro 
	372,56
	Fevereiro 
	356,84
	Março 
	366,58
	Abril 
	390,76
	Maio
	399,56
	Junho
	410,23
	Julho
	366,72
	Agosto 
	358,98
	Setembro
	376,92
	Outubro 
	399,56
	Novembro 
	378,96
	Dezembro 
	473,86
Fonte: própria
Total consumido por ano: R$4.651,53
 
CÁLCULO DA RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO EM ANOS
Custo do sistema considerando o valor médio investido: 
R$39.000,00
Custo com energia elétrica, valor anual: 
R$4.651,53
Logo o tempo de recuperação do investimento será: 
 R= 8, 384 anos.
Tempo exato: 8 anos, 4 meses e 18 dias.
 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
Porque instalar um sistema fotovoltaico residencial? 
É viável um sistema misto, fotovoltaico e aquecedor solar? 
Quais os desafios da implantação do projeto?A decisão de usar o sistema fotovoltaico foi acertada, devido aos muitos períodos de crise e variados sobre preços impostos pelo governo em função de taxas pelo uso de termoelétricas este sistema tem um custo inicial alto, porém conforme descrito pelo cálculo de viabilidade, em oito anos ocorre retorno, e a garantia do sistema é de 20 anos.
Não é viável instalação concomitante, ou sistema híbrido, isto porque a residência não possui tubulações exclusivas para água quente e o custo da obra somado ao custo do aquecedor solar seria muito dispendioso, inviabilizando o sistema. 
O maior desafio de implantação foi cotar todos os itens e encontrar literatura sobe o assunto, isto porque o Brasil importa esta tecnologia, ou seja, não tem fábricas dentro do território nacional. Porém de acordo com informações de venda e consumo destes produtos no site mercado mineiro e experiências anteriores contadas na literatura disponível auxiliou na escolha do coletor mais barato e que seria capaz de atender a demanda da residência, silício aqui adotado. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo apresentado neste trabalho assim como o dimensionamento do sistema de produção de energia fotovoltaico e seus benefícios demonstra a importância das novas tecnologias para o desenvolvimento sustentável com ações relativamente simples. Demonstra a viabilidade do projeto com uma linguagem simples e expressiva. O que se pode considerar é que a economia gerada com o sistema é considerável, isto porque se observar o tempo de retorno do investimento no projeto apesar de ser longo, oito anos, a garantia do sistema é de vinte anos. Logo, antes de trocar os coletores haverá um espaço de doze anos para usufruir o sistema sem nenhum tipo de manutenção. Não há vantagem neste projeto especificamente do uso concomitante de sistema solar para água quente. Apesar de expressivo o consumo dos chuveiros e o impacto no consumo de energia, o custo com materiais e mão de obra seria alto, inviabilizando o projeto. Vale ressaltar que a tecnologia está avançando dia á dia, logo a possibilidade de sistemas mistos com menores custos de implantação surgirá, o que deve ser fruto de um estudo mais profundo em um próximo trabalho. 
REFERÊNCIAS 
ALVES, J. Estudos foto físicos e fotovoltaicos de sistemas polímero-fulereno uso produção de energia, São Paulo, 2014.
AMARAL; GONÇALVES; TOLEDO, Comparação do custo entre energia solar fotovoltaica e fontes convencionais, RJ, 2016.
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (Brasil) (ANEEL). Selo procel, programa brasileiro de energ.elétrica: BIG. Disponível em:
<www.aneel.gov.br/15.htm>. Acesso em: 10 abril 2017. 
CEMIG - COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Alternativas Energéticas: uma visão Cemig. Belo Horizonte: CEMIG, 2016. Disponível em: <www.cemig.com.br>. Acesso em: 10 de abril, 2017.
CEPEL – CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA. As energias solar e eólica no Brasil.2013. Disponível em: <http://cresesb.cepel.br/download/casasolar/casasolar2017.pdf>. Acesso em: 22 de Abril. 2017.
COLLE, Sérgio (Coord.). Atlas de irradiação solar do Brasil: 1ª versão para irradiação global derivada de satélite e validada na superfície. Brasília: INMET, 2016. 57 p.
COPETTI, J; MACAGNAN, M. Baterias em sistemas solares fotovoltaicos. Abens-Associação Brasileira de Energia Solar. Belo Horizonte, 22, abr. 2017.10f.
EBERHARDT, D. Desenvolvimento de um Sistema Completo para Caracterização de Células Solares. Dissertação de Mestrado apresentada à Escola de Engenharia da Pontifícia universidade católica de Minas gerais. 2012
em: 13 abril. 2017.
 
GORE A. Nossa escolha: Um plano para solucionar a crise climática. Our choice: A plan to solve the climate crisis. Barueri, SP: Manole, 2010.
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 ANEXO

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