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CIÊNCIA POLÍTIC RESUMO AV2

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CIÊNCIA POLÍTICA
FORMAÇÃO DA SOCIEDADE 
TEORIA NATURALISTA 
O homem se juntou a sociedade por uma necessidade natural 
 
TEORIA CONTRATUALISTA 
O homem se reuniu em sociedade porque pensou que havia uma vantagem em se reunir 
 
1º JOHN LOCKE 
. O homem é bom 
. Estado de natureza o homem pode tudo e é sujeito de direito 
. Sem lei escrita temos um homem sujeitos naturais . Essencial ter liberdade 
* Não adianta ter vida sem liberdade 
* O Estado tem que ser mudado garantindo o direito do homem titular 
John Locke era inglês, vivia numa sociedade em que se acostumara com escravos. Observava que o escravo 
era um ser humano igual a ele, porem desprovidos de liberdade, logo observou que liberdade era o bem mais precioso do homem, pois sem ela, ele se tornava semelhante a um animal. A liberdade garantia ao ser humano o exercício de todos os outros direitos 
 
2º THOMAS HOBBES 
. Importante e Contemporâneo 
. Não concordava com John, dizia que o homem era mau por natureza, origem, cada individuo está em guerra com os outros indivíduos, todos contra t odos. “ Homem e lobo do Homem “ . O homem se uniu a sociedade pra ter paz, com essa construção ele é sujeito de direito . A sociedade traz segurança, através da paz. 
. Cada individuo largaria /doaria uma parcela de poder com essa parcela criaria um mostro imaginário ( LEVIATÂ ) , e obedeceria em troca desta paz 
. O ser imaginário , Leviatâ , sobrevivia dos humanos , ele era o Estado . 
 
3º ROSSEU 
. Falava em contrato Social, um acordo entre os indivíduos 
. A natureza fez o ser humano diferente, se reúne a sociedade de forma voluntária, para tentar se igualar, porém o que iguala é a lei . 
Clero = igreja católica romana 
- Neste momento tinha 3 conjuntos de lei : nobreza , padre e povo 
- Porem Rosseu dizia que estava errado . Está situação só individualizava mais a sociedade. O objetivo do homem era entrar na sociedade para se igualar 
- Sociedade quer garantir a igualdade aplicando a mesma lei a todos 
- Ideia de Rosseu junto com Montechie vão ser traduzidas em lei e vão ser pulo para dar origem a Revolução Francesa 
- Homem cidadão participando de uma sociedade construída 
 
LEGITIMIDADE 
A Sociedade voluntariamente obedece a esse ser imaginário , Estado comando de poder 
 
1ª HANS KELSEN ( LEGAL ) 
. Fala da lei 
. O ordenamento jurídico impõe condutas , um fundamento que se chama legitimidade legal , que é quando 
a sociedade obedece voluntariamente , pois o povo quer que a lei seja cumprida . 
 
2º KARL MARX ( FORÇA ) 
.Tudo era de todos , até que houvesse uma Revolução dividindo tudo . cada um com sua parte 
 . Força de trabalho , retira os redentores ( poderosos )do meio de produção , com objetivo de enriquecer 
todos do meio ativo , não dó o redentor . 
. Cada individuo trabalha pelo bem de todos 
 
3º MARX WEBER 
DOMINAÇÃO: para Weber, concorda com Kelsen, somente o Estado pode fazer o uso legítimo da força. No seu atuar o Estado exerce dominação, ou seja, a possibilidade de um indivíduo se submeter a uma ordem que promovem todas as medidas conducentes ao objetivo de defesa externa e paz interna dos Estados confederados. No que diz respeito aos objetivos comuns, delegam a maior competência ao supra governo. Ex.: a Suíça foi uma das mais antigas Confederações, sendo hoje uma federação. Da mesma forma ocorreu com os Estados Unidos da América do Norte e Alemanha que são hoje Estados Federados, mostrando a tendência das Confederações evoluírem para Federação ou se dissolverem. 
FORMAS DE DOMINAÇÃO: 
 
FORÇA: ( Marx) legitimando o exercício de poder . [O poder da policia], exerce a fiscalização realizada pelo Estado. Força para impor/obrigar uma determinada conduta. Um monopólio, modo de transferência de poder para o Estado. 
 
TRADICIONAL: (Kelsen) por esta forma de dominação o indivíduo se submete a ordem de outro tendo em vista tradições, costumes e culturas que foram assimiladas ao longo do tempo. (exemplo: patriarcalismo) 
 
CARISMÁTICA: qualidade nata, não desenvolve, já nasce com a pessoa. A sociedade olha para o detentor do poder e acredita que ele é verdadeiro (podendo ser ou não). N ão é simpatia é um poder de convencimento que nasce com a pessoa 
 
ELEMENTOS DO ESTADO 
POVO – nacionais (natos, naturalizados), o povo é elemento constitutivo (orgânico) do Estado, consubstanciado na sociedade com vínculo jurídico com o Estado e entre si. Como elemento constitutivo do Estado, o povo é sujeito de poder público
. impõe um dever , uma ação ou não ação 
. uma relação de subordinação 
 
No âmbito internacional vai haver uma limitação , aprovados em um acordo 
 
GOVERNO – é a forma organizada do poder soberano dentro de um território 
 TRIPARTIÇÃO DE PODERES DE MONTERQUIEU 
. Uma forma de poder do Estado exercido por três formas diferentes em função do bem comum 
 
OBS : Cada um tem o seu quadro próprio para se tornar independentes e julgar quando for necessário l . (sem medo de demissões ) 
EX : Administrar um quadro próprio para poder entrar contra o executivo caso precise . 
POPULAÇÃO – Expressão numérica, demográfica, ou econômica que abrange o número de pessoas que vivem no território de um Estado ou mesmo que se achem nele temporariamente. Não necessita de uma vinculação jurídica especial para que alguém se inclua numa população. Assim, a expressão não tem sentido jurídico e não pode ser usada como sinônimo de povo. 
NAÇÃO – Identidade cultural : pessoas podendo conter estrangeiros, Expressão utilizada durante a Revolução Francesa (século XVIII), para traduzir o povo como unidade homogênea, servindo para externar tudo quanto se referisse ao povo. Nesse sentido, se falava em governo da nação ou soberania nacional. 
TERRIRÓRIO – É o aspecto físico, terra, ar e agua. É elemento constitutivo material do Estado, ao passo que, sem ele, não existe Estado. Surgiu da necessidade de se delimitar um determinado espaço, para que se evitasse o surgimento de conflitos e para que se especificasse a atuação espacial do poder soberano. 
1 – Não existe Estado sem território. Perdendo seu território, o Estado desaparece, ressalvados os casos de perda temporária ou parcial; 2 – o território estabelece a delimitação da ação soberana do Estado; 3 – sendo o âmbito da ação soberana, o território é objeto de direito do Estado, tendo este com aquele uma relação, 
inclusive, de domínio. 
CONTINUIDADE TERRITORIAL – a terra , ar e agua tinha que ser do Estado 
DESCONTINUIDADE TERRITORIAL – Reconhece a soberania de outros países amigos 
SOLO E SUBSOLO (DOMÍNIO TERRESTRE) - Compreende o solo e subsolo da área geográfica incluída nas fronteiras do Estado. 
 
ESPAÇO AÉREO (DOMÍNIO AÉREO) - a coluna de ar situada acima do solo do Estado é área de soberania do Estado, incluindo a situada acima do mar territorial. Cada Estado é soberano sobre seu espaço aéreo, mas existem acordos determinando que os Estados permitam o tráfego de aeronaves doutros Estados em seu espaço aéreo. 
 
MAR INTERNO (DOMÍNIO MARÍTIMO) – águas internas do Estado 
MAR TERRITORIAL (DOMÍNIO MARÍTIMO) - é a faixa de mar que se estende da costa de um território até certa distância da mesma. O estado exerce sobre o mar territorial sua soberania. 
FRONTEIRAS – linhas horizontais. 
DOMÍNIO TERRESTRE – linhas imaginárias demarcadas por mera descrição geográfica ou por meio de marcas. As demarcações, ato de assinalar a linha de fronteiras, seguem e resultam, geralmente, de acontecimentos históricos ou de acordos mútuos (tratados); 
DOMÍNIO AÉREO – limitado em sua extensão ao domínio territorial; 
DOMÍNIO MARÍTIMO – 12 milhas da costa, com uma zona de proteção de 12 milhas adicionais e de 
exploração comercial de 200 milhas, conforme Convenção das Nações Unidas sobre Direito de Mar de 1982. 
 
PODER SOBERANO 
. Impõe a população o dever de retirar do seu bolso e dar o governo em força de tributos
FINALIDADE SOCIAL 
Forma de como o governoé exercido visando o Bem do povo ( bem comum ) 
BEM COMUM 
. O homem deixou de ser isolado e passou a ser sociedade . 
. O governo vai alcançar o bem comum permitindo que cada individuo identifique o 
seu potencial 
. Oferecendo o povo oportunidades de desenvolver 
. Uma sociedade com justiça , igualdade e liberdade , promover o bem de todos . 
3- Do surgimento do Estado e o contratualismo 
• Formação Originária: agrupamentos humanos que não possuem nenhum outro Estado. 
• Formação derivada: são estados que surgem com base em outros preexistentes. Por união 
(Ioguslávia, Checoslováquia, Reino Unido, URSS); 
Por fracionamento (Bósnia, Sérvia, Montenegro, Eslováquia). 
Estado: É a organização político-jurídica de uma sociedade para realizar o bem 
público/comum, com governo próprio e território determinado. 
Formação do Estado – Existem duas teorias sobre a formação originária do Estado: 
Formação natural, que afirma que o Estado se formou naturalmente e não por ato voluntário; 
Formação contratual, afirmando que um acordo de vontades de alguns homens ou de todos que levou à criação do Estado. 
5 - Elementos constitutivos do Estado: Povo + Território + Soberania + Finalidade 
Formas de Governo antigas (Aristóteles): 
Puras – monarquia, aristocracia e democracia 
Impuras – Tirania, oligarquia e demagogia 
 
Formas de Governo antigas (Platão): 
Governo de um só – Monarquia 
Governo do grupo – República, Aristocracia e Democracia 
 
Formas de Governo atuais: 
Monarquia: Hereditariedade, Vitaliciedade, Irresponsabilidade política do chefe de Estado (Rei), ou seja, não deve explicações ao povo ou qualquer órgão sobre os motivos pelos quais adotou certa orientação política. 
- Monarquia Absolutista: poder ilimitado, poder incontestável do Rei, origem divina, poder soberano do rei, soberania teocrática. 
- Monarquia Parlamentarista: Chefe de Estado é o Rei; Chefe de Governo é o primeiro 
ministro (chefe do Executivo). 
 
República: Eletividade (eleito pelo povo) e temporariedade (por prazo determinado) 
- República Parlamentarista: responsabilidade política do chefe de governo, que vem a ser o Primeiro Ministro. 
- República Presidencialista: Irresponsabilidade política do chefe de governo. 
 
 Aristóteles e as espécies de governo: 
A classificação mais antiga das formas de governo que se conhece é a de Aristóteles, baseada no número de governantes. Foi o primeiro a falar em separação de poderes. Distingue ele três espécies de governo: 
A monarquia, quando é um só indivíduo quem governa em prol do bem geral; A aristocracia, que é o governo exercido por um grupo de minoria privilegiada da nobreza em benefício da sociedade; A democracia quando o poder é exercido pelo povo com o objetivo do bem comum. 
Cada uma destas formas de governo, segundo Aristóteles, pode sofrer uma degeneração, 
quando quem governa deixa de se orientar pelo interesse geral e passa a decidir segundo 
conveniências particulares. Assim, as formas puras de governo são substituídas por forma 
impuras: A monarquia degenera em tirania (um só quem governa em proveito próprio); 
A aristocracia degenera em oligarquia (governo exercido por um grupo de minoria privilegiada da nobreza em benefício próprio); A democracia degenera em demagogia (o governo nas mãos da multidão revoltada ou esta domina diretamente os governantes, implantando um regime de violência e de opressão). 
Maquiavel: Sustentava a existência de ciclos de governo, ou seja, o ponto de partida é um estado anárquico, inicio da vida humana em sociedade. Para se defenderem melhor os homens escolheram o mais robusto e valoroso, nomeando-o chefe e obedecendo-o. Não dando certo, mudaram as características para o mais justo e sensato, tendo esta monarquia eletiva se tornado hereditária, sendo que algum tempo depois os herdeiros começaram a degenerar, surgindo a tirania. Para coibir seus males, os que tinham mais riquezas organizaram conspirações e se apoderaram do governo, instaurando a aristocracia, orientada no bem comum. Contudo, os descendentes dos governantes aristocratas, despreocupados com o bem comum, passaram a utilizar o governo em proveito próprio convertendo a aristocracia em oligarquia. O povo não suportando mais esta situação destituiu os oligarcas e resolveu governar a si mesmo, surgindo o governo popular ou a democracia. Mas o próprio povo sofreu um processo de degeneração e cada um passou a utilizar em proveito pessoal à condição de participante no governo, gerando a anarquia e voltando-se ao estágio inicial e recomeçando-se o ciclo que já foi cumprido várias vezes na vida de todos os povos. Assim, a única maneira de se quebrar o ciclo, segundo Maquiavel, seria a conjugação da monarquia, da aristocracia e da democracia em um só governo. 
 
Montesquieu: apontou três espécies de governo: o governo republicano, o monárquico e o despótico, tendo grande influência prática. Para ele, o governo republicano é aquele que o povo, como um todo, ou somente uma parcela do povo possui poder soberano; a monarquia é aquela em que um só governa, mas de acordo com leis fixas e estabelecidas; e no governo despótico, uma só pessoa governa sem obedecer a leis e regras, realiza tudo por sua vontade e seus caprichos. 
 
A tripartição das funções (ou separação dos poderes) já havia sido estudada por Aristóteles, em sua obra ‘Política’, através da qual vislumbrava a existência de três funções distintas exercidas pelo poder soberano (Legislativo, Executivo, Judiciário). Montesquieu, partindo deste pressuposto, aperfeiçoou a teoria de Aristóteles em “O Espírito das Leis” e contribuiu com o denominado SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS, em que um poder controla o outro e em que cada órgão exerce as suas competências. Na atualidade não se pode admitir a divisão rígida, uma vez que os órgãos são obrigados a realizar atividades atípicas. A tripartição, portanto, é a técnica pela qual o poder é contido pelo próprio poder, um sistema de freios e contrapesos (...), uma garantia do povo contra o arbítrio e o despotismo”. 
A Constituição brasileira adotou o sistema de freios e contrapesos como pode ser visto, por exemplo, no art. 84 do texto fundamental, onde permite ao Chefe do Executivo elaborar Decretos. Invadindo, desta forma, a competência do Poder Legislativo, sem violá-la, uma vez que há previsão legal.O Sistema de Freios e Contrapesos (check and balance) garante que nenhum dos 3 poderes da união seja mais forte que o outro. E que mesmo a independência de cada um seja constitucional, pois a própria constituição determina pequenas, mas importantes intervenções de um sobre os outros. Por exemplo, nomeação de cargos no Judiciário por indicação do executivo e ainda com autorização do legislativo. Direito a veto ou sanção do chefe de estado sofre o legislativo (embora seja direito do legislativo derrubá-lo) e assim por diante. Isso faz com que cada um seja independente do outro, mas que todos tenham a mesmo objetivo comum. O bem do Estado. Isso permite a harmonia e o equilíbrio. 
 
John Locke sistematizou os poderes em quatro funções: 
Função Executiva – compete ao Rei 
Função Federativa – declarar guerra ou celebrar a paz. 
Função legislativa – compete ao parlamento 
Função prerrogativa – O Rei tem a competência de promover o bem. 
 
6- Sistemas de Governo: 
 
A) Parlamentarismo: Origem Inglaterra (Séc. 18). 
- Sistema de governo em que há um chefe de Estado que representa o Estado sem 
responsabilidade política (rei ou presidente da república) e um chefe de governo (1º ministro) que governa o Estado. 
- O sistema parlamentarista se adapta às formas de governo da monarquia e república. 
- Chefe de Estado é a rainha, rei ou presidente. Atribuições do chefe de Estado: representar internacionalmente o país perante a comunidade internacional, receber outros chefes de Estado e servir de vínculo moral aos seus súditos. 
- Chefe de Governo é o Chefe do executivo, que é o Primeiro Ministro (atribuições fiscalizadas pelo parlamento.)- Responsabilidade política. 
- Dissolução do parlamento pela Rainha (em momento de crise pode indicar o Primeiro 
Ministro e convocar imediatamente novas eleições). 
- Interdependência entre os poderes Legislativo e Executivo. 
- No parlamentarismo o povo vota indiretamente no poder executivo (Primeiro ministro) ao votar no partido, que assim elege o Primeiro Ministro e seu gabinete. 
- Baseia-se na existência de partidos fortemente organizados. 
- Colegialidade do órgão governamental. 
- Responsabilidade política do Ministério perante o Parlamento. 
- Responsabilidade política do Parlamento perante o Corpo Eleitoral. 
 
B) Presidencialismo: Origem EUA (1787 – 1ª Constituição moderna) 
- Presidente é o chefe de Estado e Chefe de Governo. 
- Chefe do Executivo é unipessoal (decisões de uma só pessoa) 
- Presidente é eleito pelo povo 
- Mandato por prazo determinado 
- Presidente tem poder de vetar projeto de lei 
- Impeachment (Art. 85 da CR Brasil): crime de responsabilidade. Hipóteses: improbridade administrativa, interferência nos poderes Executivo, Legislativo e MP, desobedecer às leis e decisões judiciais e leis (Art. 86). Quem autoriza o processo é a Câmara dos deputados (2/3), quem processa e julga é o senado federal (2/3) e a sanção administrativa implica perda do cargo e inabilitação de função pública por 8 anos. 
 
7 - DISTINÇÃO ENTRE O CHEFE DE ESTADO E CHEFE DE GOVERNO: 
Chefia do Estado - Nas Monarquias, exercido pelo rei, e nas Repúblicas pelo presidente. É a atribuição constitucional para representar interna e internacionalmente o Estado. É uma atribuição legitimada pelo voto quando for República, para permitir o exercício de funções e competências. Como não participava das decisões políticas, é politicamente irresponsável. 
Chefia de Governo - É exercida pelo 1º ministro com sustentação política do parlamento. O 1º ministro representa a maioria e é escolhido pelo presidente ou rei, devendo obter a aprovação do parlamento. O governo terá um conjunto de ministros que formarão um gabinete de ministros. O 1º ministro tem funções políticas e seu poder só tem legitimidade enquanto tiver maioria parlamentar. 
8 - Formas de Estado:
ESTADO PERFEITO – É o Estado que reúne os três elementos constitutivos – povo, território e governo – cada um na sua integridade, devendo o elemento governo ser soberano irrestritamente. 
ESTADO IMPERFEITO – É o Estado que, embora possuindo os três elementos constitutivos, sofre restrição em algum deles, principalmente sobre o governo. O Estado imperfeito pode ter a administração própria, mas não é Estado na exata acepção do termo enquanto estiver sujeito à influência tutelar de uma potência estrangeira. Não sendo soberano, não é uma pessoa jurídica de direito público internacional (Estado soberano). ex: Protetorados de Mônaco (França), San Marino (Itália) e Andorra (Espanha) 
ESTADO SIMPLES OU UNITÁRIO - É aquele no qual há um único poder soberano sobre um único povo e determinado território. O governo único tem plena jurisdição nacional, sem divisões internas que não sejam simplesmente de ordem administrativa. Ex.: França. 
ESTADO COMPOSTO – É a união de dois ou mais Estados, apresentando duas esferas distintas de poder governamental, e obedecendo a um regime jurídico especial, sempre com a predominância do governo da União como sujeito de direito público internacional. É uma pluralidade de Estados, perante o direito público interno, mas no exterior se projeta como uma unidade. São tipos de Estados compostos: 
a) União Pessoal – É uma forma própria da monarquia que ocorre quando dois ou mais Estados são submetidos ao governo de um só monarca. Resulta este fato em regra do direito de sucessão hereditária, pois, um mesmo Príncipe, descendente de duas ou mais dinastias, poderá herdar duas ou mais coroas. Pode também resultar de eleição ou acordo internacional. Na união pessoal os Estados conservam a autonomia interna e internacional. 
Ligam-se apenas pela pessoa física do soberano. É transitória, sem utilidade política para os Estados associados. Ex.: Espanha e Portugal, sob Felipe da Áustria. 
(b) União Real – É uma forma própria da monarquia que consiste na união de dois ou mais Estados, conservando cada um a sua autonomia administrativa, a sua existência própria, mas formando uma só pessoa jurídica de direito público internacional sob o mesmo soberano. As leis de sucessão são unificadas de modo que somente uma dinastia reine. Ex.: Escócia, Irlanda e Inglaterra até 1707; Suécia e Noruega; Áustria e Hungria. 
c) União Incorporada – É a união de dois ou mais Estados distintos para a formação de uma nova unidade. Neste caso os Estados se extinguem de fato e de direito por serem 
completamente absorvidos pela nova entidade resultante da incorporação. Os Estados que se incorporaram têm apenas a designação virtual de Estado. A Grã-Bretanha é exemplo clássico de união incorporada. Os reinos da Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte, formaram união pessoal, depois união real, vindo posteriormente a se fundiram formando um único Estado com a denominação de Grã-Bretanha. 
d) CONFEDERAÇÃO – É a união contratual de Estados independentes que se ligam para fins de defesa externa e paz interna. Na união confederativa os Estados confederados não sofrem qualquer restrição à sua soberania interna, nem perdem a personalidade jurídica de direito público internacional. Destes Estados soberanos, unidos pelos laços da união contratual, surge a confederação como entidade supraestatal, com suas instituições e autoridades constituídas que promovem todas as medidas conducentes ao objetivo de defesa externa e paz interna dos Estados confederados. No que diz respeito aos objetivos comuns, delegam a maior competência ao supra governo. Ex.: a Suíça foi uma das mais antigas Confederações, sendo hoje uma federação. Da mesma forma ocorreu com os Estados Unidos da América do Norte e Alemanha que são hoje Estados Federados, mostrando a tendência das Confederações evoluírem para Federação ou se dissolverem
e) FEDERAÇÃO - É aquele Estado formado pela união de vários Estados, que perdem a soberania em favor do poder central da União Federal, que possui soberania e personalidade jurídica de Direito Público Internacional. São Estados Federais: Brasil, Estados Unidos da América do Norte, México, Argentina e Venezuela. O que caracteriza o Estado Federal é justamente o fato de, sobre o mesmo território e sobre as mesmas pessoas, se exercer, harmônica e simultaneamente, a ação pública de dois governos distintos: o federal e o estadual. 
9- Características da Confederação: 
- Base jurídica é um tratado internacional 
- Cada cidadão mantém a nacionalidade do seu país de origem 
- Os Estados são soberanos 
- Existe direito de secessão (separação) 
Estado federal: descentralização nos âmbitos político e administrativo. 
- Base jurídica é a Constituição 
- Não existe direito de secessão: uma vez feita a adesão os Estados não podem Se retirar da federação 
- Cada esfera de poder tem renda própria 
- Os cidadãos que aderem à federação adquirem uma nova nacionalidade 
- Composição bicameral do Poder Legislativo: No Brasil o Congresso nacional é f ormado pela Câmara dos Deputados (representa vontade do povo) + Senado Federal (representa a vontade do estado membro). 
- Esferas de poder: Federal e Estadual. No Brasil temos também a esfera municipal (não existe hierarquia entre as leis) 
- Sistema judiciário com ampla competência, tendo na sua cúpula um Supremo Tribunal 
Federal, que é órgão de equilíbrio federativo e de segurança de ordem constitucional; 
- Apenas o poder central ou União detém a soberania. 
Democracia: teve origem na Grécia antiga, onde foi denominada como uma força de exercer os diretos humanos, junto com a Filosofia, em que esta seria para a reflexão do homem sobre seus atos e existência no mundo. Tais conceitos teriam a função de livrar o mundo de preconceitos e limitações injustas. A concepção moderna de democracia surgiu a partir do séculoXVIII, com as lutas contra o absolutismo, sobretudo através da afirmação dos direitos naturais da pessoa humana. Daí a grande influência dos jusnaturalistas, como Locke e Rousseau. As revoluções burguesas que derrubaram as monarquias absolutistas são a Revolução Americana de 1776 e Revolução Francesa de 1789. 
10 - DEMOCRACIA DIRETA, SEMIDIRETA E REPRESENTATIVA (INDIRETA) 
1) Democracia Direta: supõe o exercício do poder político pelo povo, reunido em assembleia plenária da coletividade. Na democracia direta o povo exerce por si as decisões políticas. Ex: Suíça. 
2) Democracia Indireta: povo participa indiretamente por intermédio das eleições de seus representantes no legislativo. Na democracia representativa o povo concede um mandato político a alguns cidadãos para, na condição de representantes, externarem a vontade popular e tomarem decisões em seu nome, como se o próprio povo estivesse governando, sendo o mandato político uma das mais importantes expressões da conjugação do político e do jurídico. 
3) Democracia Semidireta: o povo exerce o seu poder de modo indireto através de seus 
representantes eleitos pelo voto. Caracteriza-se pela coexistência de mecanismos da 
democracia indireta com outros da democracia direta, como é o caso do Referendum, 
Plebiscito, Iniciativa Popular (presentes na Constituição Brasileira de 1988 nos art. 14), Veto Popular e o Recall. 
a) Referendum – É uma consulta à opinião pública para a introdução de uma emenda 
constitucional ou mesmo de uma lei ordinária, quando esta afeta um interesse público 
relevante. Ex: desarmamento (2005). 
b) Plebiscito – Consiste numa consulta prévia à opinião popular para se adotar ou não 
determinadas providências legislativas. Ex: criação de municípios. 
c) Iniciativa Popular – Consiste em facultar ao povo a iniciativa de propor um projeto de lei, conforme art. 60, § 2º CF/1988. Ex: Ficha Limpa. 
Veto Popular – Consiste em dar aos eleitores um prazo, após a aprovação de um projeto pelo Legislativo, para que requeiram a aprovação popular da lei. A lei não entra em vigor antes de decorrido esse prazo e, desde que haja a solicitação por um certo número de eleitores, ela continuará suspensa até as próximas eleições, quando então o eleitorado decidirá se ela deve ser posta em vigor ou não. 
Recall – É uma instituição norte-americana que tem aplicação para revogar a eleição de um legislador ou funcionário eletivo, ou, para reformar decisão judicial sobre constitucionalidade de lei. 
 
11 - Princípios do Estado democrático: Igualdade de direitos, Garantia de liberdades, soberania popular. 
 
Nazismo – surgiu na Alemanha, com o duplo objetivo de combater o liberalismo democrático decadente e de reagir contra a infiltração comunista. Duas outras finalidades integravam o programa de ação do Partido Nacional Socialistas: desvencilhar a Alemanha das cláusulas asfixiantes do Tratado de Versalhes e impor a supremacia da raça ariana. Desenvolveu-se o nazismo à sombra das instituições democráticas, sob a égide da Constituição de Weimar, ascendendo ao poder através das eleições de maio de 1933. A república alemã de Weimar era excessivamente liberal, o que propiciou o rápido desenvolvimento de um partido declaradamente subversivo, totalitarista e revestido de caráter militar. Aliás, a corrente nazista exaltava as tradições e reunia os expoentes do antigo militarismo prussiano. 
Fascismo: movimento político totalitário e totalizante, caracterizado por ser uma saída do capital nacional ao crescimento das reivindicações comunistas, pela prática econômica 
coorporativa, por uma afirmação de uma identidade nacional italiana e pela expansão colonial. 
Este movimento apresenta duas tendências ideológicas: uma revolucionária, que possui traços da cultura e das estéticas do século XIX (de D`Annunzio ao futurismo) e fundamenta-se sobre os mitos do progresso e do desenvolvimento pela indústria e pela técnica. E outra conservadora, que objetiva ser uma saída liberal autoritária para o restabelecimento da ordem social fraturada e contensão das classes populares. 
 
Elementos-chave do nazismo: anti-parlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo, a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político. O fascismo tinha como principais características: o 
totalitarismo, a liderança carismática, o corporativismo, o nacionalismo, o militarismo, o expansionismo e o companheirismo entre os fascistas. 
 
Resistência não-violenta (ou ação não-violenta) é a prática de exercer uma força para atingir uma meta sócio-política através de um protesto simbólico, de não cooperação econômica ou política, desobediência civil e outros métodos, sem o uso da violência. 
 
Estado liberal: substitui o Estado absolutista e tem força após a revolução francesa. Extremo individualismo, ideia de que todos têm as mesas oportunidades para atingir o bem comum , não intervém no mercado econômico, livre iniciativa é ilimitada. 
 
 Estado Social: nasce a partir da decadência do estado social. O país intervém na economia com a finalidade de regulamentá-la tentando minimizar as desigualdades sociais. No Brasil existem dois capítulos na CR/88 que são: ordem econômica e ordem social. 
 
 
 
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