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CASOS CONCRETOS

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CASO CONCRETO 1
Em reportagem constante em , o filósofo francês Francis Wolff, um ardoroso defensor da democracia, afirmou que um de seus alvos no estudo da política é exatamente o apolitismo. 
Em sua opinião, o desinteresse dos cidadãos pela política ameaça a democracia, ao fomentar entre outros males a ação do que chama de políticos profissionais. Livre de cobranças, esse grupo teria o hábito de aprovar ou impor medidas descoladas das verdadeiras necessidades e desejos dos cidadãos. Por isso, para o filósofo, o apolitismo, seria a recusa dos cidadãos, explícita ou implícita, em participar da vida da comunidade política e das escolhas que essa comunidade faz, ou seja, seria o desinteresse pela coisa pública. 
Diante do texto acima e, responda:
a) A verdadeira concepção de política se coaduna com o desinteresse da coisa pública pela cidadania? 
Não. Política são práticas que buscam o bem comum e a liberdade dos cidadãos e se a população não se interessa pela politica, o real objetivo não pode ser alcançado.
Política pode ser ainda a orientação ou a atitude de um governo em relação a certos assuntos e problemas de interesse público.
b) Estaria correta a afirmação do filósofo Francis Wolff quando afirma que "o desinteresse dos cidadãos pela política ameaça a democracia"? Justifique sua resposta. 
Sim, democracia é a voz do povo, se os cidadãos não tiverem esse interesse pela política não vai existir democracia. Estado Democrático de Direito pressupões que todos devem participar; o desinteresse leva a não participação dos cidadãos. Tendo a renúncia de uma das mais importantes garantias constitucionais que é o direito ao voto.
Democracia é a voz do povo, se os cidadaos nao tiver esse interesse pela politica não vai existir
democracia
CASO CONCRETO 2
Sabe-se que um discurso político pode ser convincente quando fundado em raciocínio claro, baseando-se sobre as faculdades intelectuais e estando voltado para o estabelecimento de verdade. Neste caso, obtém-se a persuasão através de argumentos que levam o auditório a acreditar que a perspectiva do orador é correta. Neste sentido, responda:
a) Em uma democracia, pode haver outros elementos discursivos que influenciem no processo de convencimento do auditório?
Sim, a racionalidade do discurso, a emoção, os gestos e a credibilidade ajudam no processo de convencimento do auditório.
b) Observando a charge acima, poderia a mesma produzir algum sentido na discussão sobre os limites do discurso político? Explique.
A charge abaixo traz a discussão um dos elementos do discurso político que é a emoção, ou pathos, o orador deve ser capaz de produzir um discurso que empolgue, impressione e mobilize os sentimentos e emoções dos seus ouvintes. Assim como, o orador, para obter plena capacidade persuasiva precisa equilibrar seus argumentos com o logos (convicção), pathos (emoção) e ethos (virtudes de seu caráter). Os cidadãos, para fazer bom uso de seu direito de eleger os representantes também devem escolher seus candidatos não apenas com base na emoção, ou em seu discurso e propostas, mas devem analisar e pesquisar sobre a sua conduta.
A relação entre os elementos emoção e razão, indicando o limite da razão.
CASO CONCRETO 3
Como vimos, em Hobbes, o contrato social faz com que os indivíduos abdiquem de sua infinita liberdade e a entreguem a um soberano, que deve garantir suas vidas e uma ordem social segura. Com este acordo, segundo Hobbes, está criada a sociedade e também o Estado. Neste sentido, pergunta-se:
a) Quais as finalidades do Estado em Hobbes? 
Para Hobbes o Estado tem a função de conter, de monitorar o homem, já que para o autor a natureza do ser humano é perversa. 
Representar os cidadãos, assegurar a ordem e o estado ser a única fonte de lei.
b) Analisando a situação expressa na charge abaixo - corriqueira nas grandes cidades brasileiras –, o que supostamente poderia ser dito por Hobbes a partir dos termos pactuados no Contrato Social?
Para Hobbes o Estado deveria monitorar constantemente os seus cidadãos, pois “o homem é o lobo do homem”. O autor já dizia que o Estado deve ser como o Leviatã - forte, atemorizante, para que os que estão sob sua égide adotem determinados proceder impostos aquela sociedade. Também defendia Hobbes que quando o Estado se afasta, os indivíduos praticam atos que normalmente não praticariam sob olhar estatal. Por isso, Hobbes defendia que o Estado deve ser onipresente
A obrigação do Estado é manter a paz, se o Estado não garante a paz, o pacto pode ser rompido, com o surgimento de um novo contrato.
CASO CONCRETO 4
Como foi dito, o contratualismo é um rótulo teórico que guarda concepções bastante
diferenciadas de organização do poder estatal. Nas várias visões contratualistas, embora a soberania seja percebida como um conceito central para justificar a forma de organização do Estado, os diversos filósofos a enxergaram de forma diversa uns dos outros. Então, tendo por pressuposto a questão da soberania nos três filósofos contratualistas clássicos (Hobbes, Locke e Rousseau), responda:
a)Na charge acima, a que tipo de soberania seria possível dizer que a Graúna (o pássaro, personagem do cartunista Henfil) está referenciando, aquela pensada no contratualismo hobbesiano ou aquela pensada no contratualismo Rousseau? Justifique.
O pássaro está referenciando o contratualismo de Rousseau, já que o autor defendia a democracia, considera que o povo tem a soberania, como aqueles que escolhem as leis e ao mesmo tempo que as obedecem e o personagem da charge brinca conjugando o verbo poder
b) O exercício da soberania popular no contratualismo lockeano se dá na mesma forma
que no contratualismo rousseauniano? Justifique.
Não, pois Rousseau entendia da renúncia de cada um à sua vontade particular nasce a vontade geral, que é nada mais nada menos do que a vontade do corpo social unido por um interesse comum, inalienável e indivisível( não admite o sistema representativo, defendendo uma democracia direta). Já Locke entendia como soberania popular o conjunto de indivíduos que preferiram a vida civil a condição natural, aceitando abrir mão do seu direito a uma organização estatal. No entanto, o indivíduo não aliena todos os seus direitos, pois, ao confiar o cuidado da sua salvaguarda as leis, cede tão somente o seu direito de punir
Não. Para Rousseau a soberania acontece de forma direta, um pacto formado por cidadãos livre que renunciam a sua vontade individual para garantir a realização da vontade geral, enquanto que para Locke o homem é lobo do homem, mas em função de necessidade de existir uma instância acima do julgamento parcial de cada cidadão, de acordo com seus interesses.
Não, no Lockeano o exercício do poder é do povo, o titular é o povo, mas é representado pelo parlamento, já no Rosseanismo, o titular é o próprio povo, sem representação
CASO CONCRETO 5
Foi noticiado na imprensa a ocorrência de um assassinato no interior de navio mercante com bandeira da Nauru (pequena ilha no Pacífico Sul, com território inferior a 22 km quadrados) a 10 milhas marítimas de distância da linha de base do território brasileiro. A fim de realizar a entrega de produtos extraídos na ilha e comercializados para o exterior, o referido navio dirigia-se a uma plataforma da Petrobrás situada a 15 milhas marítimas de distância da costa brasileira, que explora petróleo a uma profundidade de 6 mil metros
(pré-sal). Na reportagem, o jornalista afirmou que as autoridades brasileiras seriam competentes para investigar e julgar o crime já que o mesmo teria ocorrido dentro de seu território (o chamado mar territorial). Além disso, informou a reportagem, que a pequena extensão territorial de Nauru era fator impeditivo para que se reconhecesse a mesma como um Estado detentor de soberania. Analisando as informações acima, responda:
a) procedemargumentos apresentados pelo jornalista para sustentar a competência das autoridades brasileiras no que se refere à investigação e julgamento do crime?
Em relação a competêmcia das autoridades brasileiras em investigar sim, pois de acordo com o Código Penal brasileiro compete as autoridades brasileiras as investigações e julgamento aos crimes praticados a bordo de embarcações estrangeiras de propriedade privada, que se encontrem em mar territorial. Caso a embarcação não fosse privada, seria aplicada a lei da bandeira do navio.
Sim, por se tratar de navio mercante, mesmo que de outra nacionalidade, estava em zona de (MT) Mar Territorial, ou s eja, dentro da área d e plena soberania brasileira e nes te caso de acordo com o Código Penal Brasileiro em seu Art. 5º,§ 2º; é aplicável à lei brasileira crimes praticados em embarcações estrangeiras de propriedade privada, sem prejuízo a tratados, convenções e regras internacionais, no entanto está equivocado quanto a extensão do território ser um fator impeditivo para o reconhecimento da soberania de um Estado.
b) Estaria o Brasil autorizado a explorar atividade econômica fora de seu mar territorial sem a permissão da comunidade internacional?
Se estiver dentro da ZEE (Zona Economica Exclusiva), o Brasil pode explorar sem autorização. No caso em tela, 15 milhas está dentro da ZEE (Mar territorial e zona contigua)
 
CASO CONCRETO 6
No quadro acima, observamos que dentro do território do Estado espanhol, surgem dois territórios cujos habitantes se reconhecem como catalães e bascos. Neste sentido, de acordo com os seus estudos, responda:
a) É possível existir mais de uma nação dentro de um único Estado?
Sim, pode existir diversas nações dentro de um mesmo Estado. Nação são indivíduos ligados/ relacionados por uma questão cultural.
A nação representa uma coletividade real que se sente unida pela origem comum, pelos laços linguísticos, culturais ou espirituais, pelos interesses comuns, por ideais e aspirações comuns. Assim, nação pode ser entendida como grupos constituídos por pessoas que não necessitam ocupar um mesmo espaço físico para compartilhar dos mesmos valores axiológicos e da vontade de comungar um mesmo destino. 
b) Todas as nações são necessariamente reconhecidas como Estados nacionais? 
Não. Porque a nação possui vínculo cultural, não sendo necessário um território pré-definido, que é
 típico de um Estado
Não. Porque a nação possui vínculo cultural, não sendo necessário um território pré-definido, que é
 típico de um Estado
Não. Porque a nação possui vínculo cultural, não sendo necessário um território pré-definido, que é
 típico de um Estado
Não. Porque a nação possui vínculo cultural, não sendo necessário um território pré-definido, que é
 típico de um Estado
Não, Por que nação possui vinculo cultural, não sendo necessário um território pré-definido, que é típico de um Estado. Por isso pode existir uma única nação espalhada por diversos Estados diferentes.
c) Neste momento da história, são os catalães e os basco parte integrante do povo espanhol em seu sentido jurídico-político?
Sim, pois possuem vínculo jurídico. Apesar dos movimentos separatistas cientistas políticos consideram que a tendência é que eles não consigam suas independências durante os próximos anos, em face do forte apoio que o Estado Espanhol possui por parte da União Europeia e da ONU

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