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Direito do Trabalho Victor Stuchi Aula 2 Empregado e Empregador Terceirização Contrato de Trabalho.

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Matéria: Direito do Trabalho – Professor: Victor Stuchi 
 
 
 
DISCIPLINA: Direito do Trabalho 
PROFESSOR: Victor Stuchi 
MATÉRIA: Empregado e Empregador, Terceirização, Contrato de Trabalho. 
 
Indicações de bibliográficas: 
 CLT 
 
Leis e artigos importantes: 
 Art. 7.º CF/88; 
 Art. 2.º CLT; 
 Art. 3.º CLT; 
 Art. 428 CLT; 
 Art. 442 CLT; 
 Art. 443 CLT; 
 Art. 445 CLT; 
 Art. 451 CLT; 
 Art. 452 CLT; 
 Art. 479 CLT; 
 Art. 480 CLT; 
 Art. 481 CLT; 
 Súmula 331 TST; 
 Art. 1.º LC 150/15; 
 Lei. 11.788/08. 
 
Palavras-chave: 
 Empregado, urbano, rural, doméstico, aprendiz, terceirização, tomadora, trabalhador, 
prestadora, autônomo, eventual, avulso, estagiário, contrato de trabalho, trabalho ilícito, 
trabalho ilegal, forma prescrita ou não defesa em lei. 
 
 
 
TEMA: EMPREGADO E EMPREGADOR, TERCEIRIZAÇÃO, CONTRATO DE TRABALHO. 
 
PROFESSOR: VICTOR STUCHI 
 

 Espécies de Empregados: 
 
 Empregado Urbano; 
 Empregado Rural; 
 Empregado Doméstico; 
 E ainda podemos citar o “Aprendiz”. 
 
 
 
 
Matéria: Direito do Trabalho – Professor: Victor Stuchi 
 
Empregado Urbano 
 
 
Empregado Rural 
 
Empregado Doméstico 
CF, 7.º, caput e incisos. 
 
CF, 7.º, caput e incisos. CF, 7.º, §único 
CLT, 3.º e 2.º, parte final. 
 
Lei. 5.889/73 LC 150/15 
1 pessoa física; 
2 não eventual/habitual; 
3 subordinado; 
4 salário; 
5 pessoalmente. 
 
1 pessoa física; 
2 não eventual/habitual; 
3 Subordinado; 
4 salário; 
5 pessoalmente; 
6 zona rural ou prédio 
rustico-atividade 
agropecuária. 
 
1 pessoa física; 
2 contínua + de 2 x ou a 
partir de 3 x; 
3 subordinado; 
4 salário; 
5 pessoalmente; 
6 no âmbito residencial ou 
familiar; 
7 atividade não lucrativa. 
 
 
 
 Empregado Urbano: é a pessoa física que presta serviço, pessoalmente, de natureza não 
eventual, ou seja, com habitualidade, sob subordinação e recebe salário como pagamento. 
 
Art. 7º CF/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social. 
 
Art. 3º CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de 
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
 
 
 Empregado Rural - Regulamentado pela Lei 5889/73 - é a pessoal física que, em 
propriedade rural (situado na zona rural do Município) ou prédio rústico (propriedade 
urbana destinada à atividade agropecuária), presta serviços contínuos ao empregador 
rural, sob subordinação dos mesmos e mediante o pagamento de salário. 
 
Art. 7º CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos 
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros 
direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas 
necessidades vitais básicas e as de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos 
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
 VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
 
 
Matéria: Direito do Trabalho – Professor: Victor Stuchi 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos 
termos da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo 
ou convenção coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à 
do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e 
vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos 
de idade em creches e pré-escolas; 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contrato de trabalho; 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão 
por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e 
de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a 
partir de 14 (quatorze) anos; 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso. 
 
 
Matéria: Direito do Trabalho – Professor: Victor Stuchi 
Parágrafo único. - São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos 
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, 
XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a 
simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, 
decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, 
IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. 
 
 Empregado Doméstico - é a pessoa física que presta, pessoalmente, serviços de 
natureza contínuas ao empregador, três vezes por semana, e de finalidade não lucrativa à 
pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, sob subordinação e mediante o 
pagamento de salário. 
 
Ex: arrumadeira, babá, motorista particular.Art. 1º LC 150/15 - Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta 
serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à 
pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, 
aplica-se o disposto nesta Lei. 

 Aprendiz - (art. 428 e seguintes CLT) - É aquele jovem com idade entre 14 e 24 anos, 
salvo portador de deficiência. É celebrado um contrato especial de aprendizagem assinado 
pelo jovem e a prestadora de serviço. Tem carteira de trabalho assinada, necessário está 
matriculado e frequentando instituição de ensino e inscrito num programa de 
aprendizagem. 
 
 Prazo de contrato determinado - 2 anos, salvo portador de deficiência. 
Jornada de trabalho é de 6 horas por dia, pode ser excedida até 8 horas desde que o 
programa compreende aprendizagem teórica e o aprendiz já tenha completado o ensino 
fundamental. 
 
 Remuneração - salário mínimo hora, salvo condições mais favoráveis. FGTS é de 25%. 
 
Art. 428 - Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito 
e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 
14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem 
formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, 
moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a 
essa formação. 
§1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído 
o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de 
entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. 
§2º Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo 
hora. 
§3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, 
exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. 
§4º A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por 
atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade 
progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. 
§5º A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores 
de deficiência. 
 
 
Matéria: Direito do Trabalho – Professor: Victor Stuchi 
§6º Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz 
com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas 
com a profissionalização. 
§7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do 
disposto no §1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à 
escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental. 
§8º Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do contrato 
de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa de 
aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica. 
 Empregador – (art. 2.º CLT) – É o ente, com ou sem personalidade jurídica, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviços do empregado. 
 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os 
riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. 
 
§1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os 
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras 
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 
§2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade 
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo 
grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos 
da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das 
subordinadas. 
 
 Poder de Direção – Consiste no poder que tem o empregador de exigir do empregado 
obediência às suas determinações em relação à organização de suas atividades, controle e 
administração destas, de acordo com a lei e com os fins do empreendimento, podem ser: 
 
1) Organização; 
 Internet / e-mail 
2) Fiscalização câmeras 
revista CLT 373-A, VI 
 
3) Sanção / punição - suspensão - (art. 474 CLT); 
 - justa causa – (art. 482 CLT). 


 Terceirização – súmula 331 TST; 
 
1) É a contratação de mão de obra por empresa interposta é ilegal – gera vínculo de 
emprego. 
 Tomadora 
 
 CC 
 
 
 
 Prestadora CLT Trabalhador 
 
 
 
Matéria: Direito do Trabalho – Professor: Victor Stuchi 
2) Na administração pública não haverá vínculo, conforme (art. 37, II CF/88); 
 
3) Nos serviços de limpeza e demais atividades meio, pode terceirizar desde que não haja 
pessoalidade e subordinação. 
 
4) Responsabilidade subsidiária do tomador pelo inadimplemento do prestador; 
 
5) Na administração pública a responsabilidade subsidiária não surge pelo mero 
inadimplemento. É necessário demonstrar a culpa da administração em: 
In eligendo; 
In vigilando. 
 
Súmula 331 TST 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo 
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário. 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo 
de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional. 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância e 
de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio 
do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a 
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde 
que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem 
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta 
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666, de 21.06.1993, especialmente na 
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço 
como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das 
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas 
decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral. 
 
Contrato de Trabalho (Art. 442 e seguintes CLT) - Contrato de trabalho é um acordo 
tácito ou expresso, verbal ou por escrito, por prazo indeterminado ou determinado, 
correspondente uma relação de emprego.Contrato de trabalho é um negócio jurídico, tem 
requisitos de validade previsto no (art. 104 CC). 
 
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à 
relação de emprego. 
 
Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não 
existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores 
de serviços daquela. 
 
Art. 442-A - Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego 
comprovação de experiênciaprévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de 
atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria: Direito do Trabalho – Professor: Victor Stuchi 
Art. 104 CC - A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
 III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
 
 Requisitos de validade: 
1) Capacidade do agente - (art. 3.º e 4.º do CC); faixa etária, (art, 7.º, XXXIII CF/88); 
 
Art. 3.º - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil 
os menores de 16 (dezesseis) anos. 
 
Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade; 
IV - os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 
 
Art. 7º XXXIII CF - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de 
aprendiz, a partir de quatorze anos; 
 
 18 anos – capacidade plena – Pode ser empregado; 
 
 16 anos – capacidade relativa – pode ser empregado, salvo: noturno, insalubre ou 
perigosa; 
 
 14 anos – somente na condição de aprendiz. 
 Até 24 anos, salvo portador de deficiência. 
 
 
Obs: O aprendiz tem um contrato especial por escrito que tem prazo de validade, a 
especialidade desse contrato envolve a participação de um outro agente, por exemplo o 
programa de aprendizagem. 
A jornada de trabalho de aprendiz é de no máximo 6 horas, mas pode chegar às 8 horas se 
estas 2 horas a mais fizerem parte do programa de aprendizagem. 
O aprendiz ganha o salário mínimo hora ou condição mais favorável. 
A alíquota do aprendiz é de 2% e do empregado é de 8%, (art. 15 da Lei. 8.036/90); 
 
 Estagiário - (Lei 11.788/08) – se destina a realizar um ato educacional supervisionado, 
com finalidade de desenvolver questões teóricas na prática. São 2 tipos de estágio: 
 
 Estágio obrigatório - definido pela instituição de educação. 
 
 Estágio facultativo - possibilidade de realizar como quiser desde que assine o termo de 
compromisso de estágio, assinado pelo estagiário, unidade concedente e a instituição de 
ensino. 
Obs: Bolsa auxílio - estagio obrigatório a bolsa a auxílio é facultativo, já no estágio 
facultativo a bolsa auxílio é obrigatório. 
 
 
 
Matéria: Direito do Trabalho – Professor: Victor Stuchi 
Art. 12 da Lei 11.788/08 - O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de 
contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem 
como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 
 
§1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, 
entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. 
§2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime 
Geral de Previdência Social. 
 
Art. 11 da Lei 11.788/08 - A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá 
exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. 
 
Art. 10 da Lei 11.788/08 - A jornada de atividade em estágio será definida de comum 
acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu 
representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as 
atividades escolares e não ultrapassar: 
 
I - 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação 
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação 
de jovens e adultos; 
II - 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino 
superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
§1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não 
estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas 
semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição 
de ensino. 
§2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, 
nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, 
segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do 
estudante. 
 
2) Licitude do objeto – o objeto do contrato precisa ser lícito; 
 
 Trabalho ilícito - totalmente proibido por lei. O efeito do contrato é nulo. Ex tunc. 
 
 Trabalho ilegal ou proibido - é aquele que a uma limitação imposta pela lei. O efeito 
do contrato é anulável. Ex nunc. 
3) Forma do contrato - prescrita ou não defesa em lei. 
 
 Forma prescrita – é aquela forma prevista, delimitada; 
 
 Prescrita ou não defesa em lei – é proibido, alguma forma em que a lei proíba.

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