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Lobectomia

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LOBECTOMIA
Fundação Presidente Antônio Carlos - FUPAC 
Campos II - Ubá
Curso de Fisioterapia 
Jéssica Massardi e Ranielle Reis
Supervisora: Thais Lima
 NOVEMBRO/2017
Fundação Presidente Antônio Carlos - FUPAC 
Campos II – Ubá - Curso de Fisioterapia
LOBECTOMIA
INTRODUÇÃO 
 A lobectomia é um procedimento cirúrgico de retirada de apenas um lobo pulmonar.
 Ela é indicada quando a pessoa possui uma área do pulmão acometida por alguma doença.
Jéssica Massardi e Ranielle Reis
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INTRODUÇÃO 
 Para esse estudo, encontramos artigos onde realizaram o procedimento de lobectomia em doenças como:
 Pneumonia necrosante;
 Malformações pulmonares congênitas;
 Câncer de pulmão;
 Enfisema pulmonar. 
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METODOLOGIA 
ARTIGO:
Lobectomia por carcinoma brônquico: análise das co-morbidades e seu impacto na morbimortalidade pós-operatória
 
Jéssica Massardi e Ranielle Reis
Supervisora: Thais Lima
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METODOLOGIA
INTRODUÇÃO
 Os fatores que interferem na incidência de complicações pós-operatórias são: doença cardiovascular preexistente, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e tratamento neoadjuvantes prévio, entre outros.
 Este estudo é uma análise retrospectiva de pacientes submetidos à lobectomia por câncer de pulmão, com ênfase nas doenças associadas mais prevalentes neste grupo, bem como nas complicações e o seu impacto na mortalidade pós-operatória.
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METODOLOGIA 
MÉTODOS
 Características da Amostra: 
	Foram revistos os prontuários dos pacientes submetidos à lobectomia por carcinoma brônquico, entre janeiro de 1998 e dezembro de 2004.
 
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Incluídas as ressecções de apenas um lobo do parênquima pulmonar.
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METODOLOGIA 
MÉTODOS
 Os pacientes foram operados pela mesma equipe, com técnicas cirúrgica e anestésica semelhantes. 
 Analisaram-se as co-morbidades categorizando-se os pacientes nas escalas:
 
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METODOLOGIA
RESULTADOS
 Dentre as 493 lobectomias por carcinoma brônquico realizadas, 305 pacientes preencheram os critérios de inclusão.
 Houve predomínio do sexo masculino (68,5%) e a idade média foi de 63,7 ± 9,7 anos. 
 A história de tabagismo ocorreu em 90% dos pacientes.
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METODOLOGIA
RESULTADOS
 A lobectomia mais realizada foi a superior direita (34%), seguida da superior esquerda (31%), inferior direita (16%), inferior esquerda (14%) e lobectomia média (5%). 
 Complicações pós-operatórias ocorreram em 44% dos pacientes, sendo:
 Cirúrgicas 79 pacientes 25,9%;
 Respiratórias 24,9% atelectasia;
 Cardiovasculares fibrilação atrial.
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METODOLOGIA
RESULTADOS
 A mortalidade operatória (30 dias) foi de 2,9% e a mortalidade hospitalar global de 3,9%. 
 A análise uni variada mostrou que sexo, idade, tabagismo e diabetes apresentaram impacto significativo na incidência de complicações.
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COMPLICAÇÕES
 Nos artigos encontrados, foi visto de maneira geral, as seguintes complicações após a realização de lobectomia:
 Pneumonia;
 Atelectasia;
 Empiema pleural;
 Sepse;
 Coágulo retido;
 Pneumatocele;
 Flebite e empiema em MSE.
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DISCUSSÃO
 O estudo realizado por Costa Junior et al, analisou o tratamento operatório de 60 pacientes com malformações pulmonares, sendo que em 58% desses casos foi realizado lobectomia. Puderam constatar que esses pacientes apresentavam sintomas como tosse, dispneia ou desconforto torácico. 
 No estudo de Westphal et al foram tratadas 103 crianças com pneumonia necrosante, sendo que 20 delas foram submetidas à ressecção pulmonar e em 12 casos foi realizado lobectomia. Todos os pacientes apresentavam tosse produtiva, febre, sinais de desconforto respiratório e áreas de consolidação pulmonar.
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DISCUSSÃO
 Pilla et al, viram no relato de caso de uma paciente sobre blastoma pulmonar tratado por lobectomia, que a mesma apresentava hemoptise não maciça, palidez, sem linfonodos palpáveis e ausculta pulmonar diminuída. 
 O estudo de Schneider et al relata que em 199 indivíduos com carcinoma brônquico, 59 casos foram tratados com lobectomia e em 52 foi realizado lobectomia com ressecção da parede de artéria ou de brônquio.
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DISCUSSÃO
 O trabalho de Lima et al avaliou a influência do dreno pleural sobre a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, da intensidade da dor e da capacidade vital de 13 pacientes submetidos à ressecção pulmonar e chegaram a conclusão que a presença do dreno é um importante fator associado à presença de dor e à limitação funcional em pacientes submetidos à ressecção pulmonar.
 Amorim et al avaliaram a espirometria no pré e pós-operatório de 20 doentes com sequela de tuberculose, submetidos à lobectomia e concluíram que após seis meses de pós operatório não ocorreu recuperação dos parâmetros espirométricos quando comparados ao pré-operatório. 
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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
 A fisioterapia respiratória é de fundamental importância na redução do risco de complicações pulmonares pré-operatórias. 
 Pode ser iniciada antes da cirurgia e mantida durante toda a internação hospitalar como forma de maximizar a função pulmonar e minimizar os sintomas respiratórios. 
 O treino da musculatura respiratória no pré-operatório é capaz de reduzir a incidência de atelectasias e aumentarem até 10% a média da pressão inspiratória máxima no pós-operatório.
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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
 As estratégias passíveis de serem aplicadas pelos fisioterapeutas
são variadas e incluem: inspirômetro de incentivo, exercícios de respiração profunda sustentada, tosse assistida, drenagem postural, vibração, percussão e o uso de ventilação não invasiva intermitente (CPAP ou BiPAP).
 Meta análise evidenciou redução de 50% de complicações pré-operatórias com o uso de inspirômetro de incentivo, exercícios de respiração profunda, mas, até o momento, não há evidências de superioridade de uma estratégia sobre as demais.
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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
 Um estudo relatou que a anestesia provoca comprometimento respiratório, seja o paciente mantido em ventilação espontânea ou mecânica. Esse comprometimento impede a adequação da ventilação alveolar e da perfusão e, consequentemente, da oxigenação arterial.
 A cabeceira em inclinação de 30° não só ajuda a prevenir a obstrução das vias aéreas em pacientes em ventilação espontânea, mas como também comprovadamente reduz a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica. 
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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
 Um estudo demonstrou o papel da fisioterapia respiratória e motora, em 16 sessões, no pós operatório de lobectomia no LSD de um paciente com 58 anos.
 Avaliação
 Plano de tratamento
 Objetivos: 
 Melhorar higiene brônquica;
 Alongar e relaxar os músculos acessórios;
 Estimular o uso do diafrágma.
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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
 Alongamento da musculatura cervical e peitorais de 30 a 40 segundos em cada músculo no início da sessão.
 Para higiene brônquica foram realizados vibrocompressão, aceleração do fluxo aéreo (AFE), EPAP caseiro e estímulo à tosse.
 Ao final das sessões era realizado exercícios de expiração até o volume residual associado a frenolabial.
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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
 Os exercícios de reeducação diafragmática envolvem o re-treinamento de padrões respiratórios adequados. Isso é importante para o bem estar geral do paciente, fazendo com que o oxigênio chegue aos tecidos e elimine o gás carbônico de forma eficaz. 
A base fundamental da educação diafragmática é a integração ou reintegração sensorial dos movimentos realizados na fase da respiração. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 Costa Junior AS, Perfeito JAJ, Forte V. Tratamento operatório de 60 pacientes com malformações pulmonares: o que aprendemos?. J Bras Pneumol. 2008; 34(9): 661-666.
 Westphal FL, Lima LC, Netto JCL, Tavares E, Andrade EO, Silva MS. Tratamento cirúrgico de crianças com pneumonia necrosante. J Bras Pneumol. 2010; 36(6): 716-723.
 Costa LHD, Faresin SM, Falcão LFR. Avaliação pré-operatória do paciente pneumopata. Rev Bras Anestesiol. 2014; 64(1): 22-34.
 Pilla ES, Sanchez P, Mãdke GR, Camargo S, Camargo JJP. Blastoma pulmonar: tratamento cirúrgico por lobectomia superior direita e broncoplastia. J Bras Pneumol. 2006; 32(1): 75-77.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 Sanchez PG, Vendrame GS, Mãdke GR, Pilla ES, Camargo JJP, Andrade CF et al. Lobectomia por carcinoma brônquica: análise das co-morbidades e seu impacto na mortalidades pós-operatória. J Bras Pneumol. 2006; 32(6): 495-504.
 Schneider A, Kriese PR, Costa LAL, Refosco TJ, Buzzatti C. Estudo comparativo entre lobectomia e segmentectomia estendida para o tratamento do carcinoma brônquico não de pequenas células em estágios iniciais. Jor Bras de Pneumol. 30(5) – Set/Out 2004.
 Lima VP, Bonfim D, Risso TT, Paisani DM, Chiavegato LD et al. Influência do dreno pleural sobre a dor, capacidade vital e teste de caminhada de seis minutos em pacientes submetidos à ressecção pulmonar. J Bras Pneumol. 2008; 34(12):1003-1007.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 Amorim E, Saad Junior R, Stirbulov R. Avaliação espirométrica de doentes com sequela de tuberculose submetidos à lobectomia. Rev. Col. Bras. Cir. 2013;40(2):117-120.
 Portal Educação: Atuação fisioterapêutica em lobectomia pulmonar de lobo superior direito.
 Central da Fisioterapia: Fisioterapia – Tratamento Lobectomia.
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