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CONCEPÇÃO DE HOMEM NA PSICOLOGIA SÓCIO HISTÓRICA

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CONCEPÇÃO DE HOMEM NA PSICOLOGIA SÓCIO HISTÓRICA
PsICOLOGIA – compreender o indivíduo em sua singularidade, internalizando e expressando sua condição histórica e social, sua ideologia e relações vividas. 
Explicar a subjetividade na visão sócio histórica- análise das categorias do fenômeno psicológico- consciência, atividade e linguagem. 
“ A humanidade necessária para que o homem se torne humano está na cultura, nas coisas construídas pelo homem que se objetivaram na cultura, nas relações sociais, nos outros, nas formas de vida, no meio, que é um meio humano, porque construído pela atividade humana, pelo trabalho. O homem ao construir seus registros ( psicológicos) , o faz na relação com o mundo, objetivando sua subjetividade e subjetivando sua objetividade. O psicológico não se constitui , não no homem, mas na relação do homem com o mundo sociocultural. “ ( p 96) 
Contribuições de Vygotsky-possibilitar a descrição e explicação das funções psicológicas superiores ( pensamento, consciência e vontade), a Psicologia deveria Tb guiar-se pelo princípio da gênese social da consciência. 
Gênese da consciência- é necessário analisar os processos de internalização da linguagem- compreender a atividade como algo significado, atividade de transformação mediada e instrumental do meio, chega-se a palavra como uma unidade de análise. 
A atividade da consciência não é apenas cognitiva e intelectual- tem uma dimensão emocional – a consciência se constitui num trabalho de interpretação da vida, de nós mesmos, da relação com o mundo, através do pensar, do sentir e sonhar. Assim o pensamento será sempre emocionado, a linguagem será emocionada. 
Funções psicológicas como toda produção cultural e social, são produto da atividade humana. 
Avanço com relação a visão de Luria e Leontiev- o sujeito não se constitui a partir de fenômenos internos nem se reduz a mero reflexo passivo do meio, como afirmava o Leontiev, que o definia como mero reflexo passivo do meio. 
Visão mais criativa e ativa – visão mais complexa do REFLEXO – busca de significados que não são observados diretamente. 
Consciência deve ser vista como um sistema integrado, numa processualidade permanente, determinada pelas condições sociais e históricas, que num processo de conversão se transformam em produções simbólicas, em construções singulares.
Vygotsky – avança ao superar uma visão de consciência como um sistema de transmissão de reflexos, mas ao definir a natureza dessa transmissão como instrumental , mediadora, significativa e interativa. Implica-se uma idéia ativa de reflexo do real, que se realiza através do trabalho da consciência. O homem se forma, constituindo a sua consciência, e através da mediação dos signos, incorpora-se à comunidade, internalizando o social. 
Vygotsky- as funções psicológicas superiores são produto do meio sócio cultural, em que vivem imersos os homens- a natureza psicológica dos homens representa o agregado de relações sociais internalizadas que se tornaram, para o individuo, funções e formas de sua estrutura. Enfatiza-se a origem social da linguagem e do pensamento.
QUESTÃO DA LINGUAGEM - produzida social e historicamente, é o instrumento fundamental nesse processo de constituição do sujeito- os signos entendidos como instrumentos convencionais de natureza social, são os meios de contato do indivíduo com o mundo exterior e também consigo mesmo e com a própria consciência. 
Uma palavra é um microcosmo da consciência e espaço privilegiado da ideologia ( Bakhtin)
Pensamento e linguagem – unidade da vida psíquica
A atividade humana não é internalizada em si, mas é uma atividade significada, como um processo social, mediatizada semioticamente. – o signo seria tudo aquilo que possui um significado e se remete a algo situado fora de si mesmo , é móvel, vivo, plurivalente, onde se confrontam valores sociais contraditórios. 
O homem ao internalizar uma atividade, não o faz apenas apenas como reflexo puro, mas como uma atividade com significado, como um processo social, que é mediatizado semioticamente ao ser internalizado.
A constituição do sujeito é vista como resultado de um processo de conversão do social no individual – sem que indivíduo e sociedade mantenham entre si uma relação isomórfica. 
CONVERSÃO – se refere a um processo semiótico- descobrir assumir uma significação nova das coisas – transformar materialidades concretas em produções simbólicas, como é próprio da atividade humana. 
A linguagem é o instrumento fundamental no processo de mediação das relações sociais, no qual o homem se individualiza, se humaniza, apreende e materializa o mundo das significações que é construído no processo social e histórico.
SENTIDO E SIGNIFICADO
Significado = construção social, de origem convencional, relativamente estável – o homem ao nascer encontra um sistema de significações , elaborado historicamente. 
Sentido – se constitui no confronto entre as significações sociais vigentes e a vivência pessoal, é mais complexo e amplo que o significado. 
Ex sentidos subjetivos construídos pelo sujeito na dialética do social e a história: desta forma os significados produzidos historicamente pelo grupo social adquirem no âmbito individual, um sentido pessoal, ou seja, a palavra se relaciona com a realidade, com a própria vida e com os motivos de cada indivíduo. 
A CONSCIÊNCIA COMO TEM SIDO EVIDENCIADA É TENCIONADA POR PRODUTOS HISTÓRICOS E PELA SUBJETIVIDADE DOS SUJEITOS, É SOCIAL, É IDEOLÓGICA, INTERSUBJETIVA E PARTICULAR.

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