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O OBJETIVO RESSOCIALIZADOR NA VISÃO DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA O objetivo proposto pelo discurso oficial é que a prisão é uma instituição com o escopo de ressocialização do individuo em meio a sociedade, entretanto, na visão da criminologia critica não existe a possibilidade de ressoalizar o individuo em meio a sociedade capitalista. Para a síntese de tais argumentos foram utilizados os seguintes argumentos. Primeiramente é tomada a posição histórica, na qual segundo a criminologia critica é o que determina a verdadeira função, sendo que a prisão é uma ferramenta de controle e manutenção do sistema e que a instituição carcerária é um instrumento do qual vem se assegurar a desigualdade social. Ainda nessa linha de raciocínio o sistema carcerário atua como responsável pela manutenção do sistema social e da marginalização, facilitando o controle da estrutura vertical, impedindo à integração das classes baixas, desse modo restando lhes beirar a marginalização. No sistema penal o mesmo processo de etiquetamento e estigmatização da pessoa que é encontrado no sistema escolar é encontrado, sendo este individuo é condenado tornando para este impossível sua reabilitação. Criando uma parede, do mesmo modo como a cortina de ferro estipulada no inicio da guerra fria, na qual impede a concreta solidariedade dos chamados delinquentes com demais pessoas, desintegrando os socialmente frágeis. Desse modo o que consta não um modelo de reincorporação do individuo ao meio, mas sim, uma relação de exclusão social prisão sociedade. Assim dito a lógica na qual é construído o modelo capitalista é antagônico ao processo de ressocialização. Além do mais, qualquer intervenção que se realize não afetará de modo construtivo o sistema repressor carcerário. Com isso a criminologia critica não objetiva o desaparecimento do aparato de controle, mas sim democratizá-lo. Alessandro Baratta ainda vem acrescentar alguma soluções para o problema de delinquência, como: um política de reforma sociais que propiciem a igualdade social, oferecendo alternativas mais humanas, além da superação das relações de produção. Ainda aquele propõe uma nova orientação dos mecanismos de criminalização, e como também uma discussão massiva sobre a questão criminal. Mas a idéia mais marcante é a abolição das instituição carcerária, e substituição por meios alternativos de autogestão da sociedade.
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